15 outubro, 2008

O UNIGÉNITO DO PAI CRIOU O UNIVERSO

E DEU A SUA VIDA PARA SALV. O HOMEM
A PALAVRA FILHO FALA DA COMUNHÃO E COMUNICAÇÃO PERFEITA DE CRISTO COM DEUS PAI.
Em "Novas de Alegria" de Setembro saiu a lume um artigo aonde se lê o próprio Deus (na pessoa do incriado Filho) fez-se homem a fim expiar os pecados do ser humano, o q poderá receber a vida eterna media o arrependimento dos seus pecados te em Cristo.
Nenhum anjo, por ser criatura, teria possibilidade salvar inúmeros perdidos, de redimir a raça humana desígnios de Deus só a encarnação, redentora e ressurreição da segunda Pessoa da Trindade consumaria a nossa salvação.
Pelo facto de havermos publicado ininterrupta mais de duas dezenas de artigos acerca dos anjos antes de se prosseguir a série de estudos anjos contamos escrever diversos texto» respeitante personalidade sublime do Criador dos seres angelicais nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
No número transacto demonstrámos â saciedade o Unigénito Filho de Deus é muitíssimo superior aos entes angélicos. Não obstante continuaremos a faz visto não poucos religiosos d3 Cristandade negaram de Cristo. Chamamos ã atenção estudiosos da Escritura Sagrada que as citações bíblia utilizadas pelo articulista são estriadas da versão ARC
(Almeida Revista e Corrigida).
A'BlBliA EM MINIATURA'E A DADIVA SALVADORA' DE DEUSA HUMANIDADE
No mês passado demos realce à deidade de Cristo Jesus e à Sua encarnação. De facto Ele encarnou, escreveu S. Paulo sob inspiração do Espírito Santo: sem dúvida alguma, grande é o mistério da pie Aquele que se manifestou em carne foi justificado espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido mundo e recebido acima, na glória." (1 Timóteo 3: A encarnação do Verbo nada tem a ver com o teologicamente espúrio da reencarnação, até porque Bíblia não apoia semelhante teoria. O apreciado teólogo |ohn Broadus opina a respeito da encarnação de Jesus Cristo: "A Encarnação quanto ã sua natureza, não é necessariamente misteriosa e impenetrável; mas como um tacto, é inexprimivelmente gloriosa e com a Expiação e a Intercessão, proporciona uma solução divinamente simples e bela do problema da salvação humana, de outro modo insolúvel. O mundo aceita e aproveita-se de muitas coisas de vital importância, ainda que haja questões a respeito das mesmas impossíveis de responder."1
Desenvolvamos agora a verdade contida no primeiro subtítulo deste artigo. O versículo 16 do terceiro capitulo do Evangelho segundo João costuma ser denominado a Bíblia em miniatura. Ai constam as seguintes palavras: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" Este verseto da Palavra do Senhor é conhecido como o coração da Bíblia, o cerne das Escrituras e o texto-àureo da Bíblia. O mesmo tem inspirado numerosíssimos sermões em todo o Mundo e a leitura de incontáveis livros em muitos idiomas.
Caso o escritor e cristão, o teólogo ou o ministro do Evangelho pretenda utilizar este texto, pequeno em tamanho (mas grande em conteúdo espiritual), para o analisar e aprofundar, encontrará nele um enorme filão. Sendo exegeta ou orador, poder- se-á considerar, por exemplo, o tema da salvação, da vida eterna, num esboço Ião simples como este: 1) A origem da salvação ("porque Deus amou"). 2} O objectivo da salvação ("o mundo"). 3) O plano da salvação ("de tal maneira que deu o seu Filho Unigénito"). 4) A amplitude da salvação ("para que todo aquele"). 5) A aplicação da salvação ("que n Ele cré1'). 6) O desígnio da salvação ("não pereça"). 7) O resultado da salvação ("mos tenha a vida eterna").
Na capa da nossa revista n° 91, de Julho de 1950, imprimiu-se o singelo texto intitulado "O Evangelho em Miniatura", a propósito da passagem bíblica de S. João 3:16: 'Deus amou - o maior sentimento: o mundo - o maior objecto: de tal maneira - a maior expressão; que deu - a maior acção; o seu Filho Unigénito - a maior dádiva; para que todo aquele - a maior oportunidade; que n' Ele - a maior atracção; crê - a maior simplicidade; não pereça - a maior promessa; mas - a maior diferença; tenha - a maior certeza; .; vida eterna - a maior possessão."
Charles Spurgeon, brilhante orador evangélico britânico do século 19, apelidado príncipe dos pregadores, fez o seguinte comentário, num dos seus livros e a João 3:16: "A estrela polar é. entre todas as outras estrelas, a mais útil ao marinheiro. Este versículo é a estrela polar que tem guiado mais almas â salvação do que qualquer outro das Escrituras. Como a Ursa Maior entre as constelações, assim è esta palavra entre as promessas. Várias palavras do versículo reluzem com um brilho especial. Nele temos o amor de Deus, e o acréscimo 'de tal maneira assinalando a sua grandeza ilimitada. Depois temos o dom de Deus em toda a Sua liberalidade e grandeza. Temos, também, o Filho de Deus, este dom de amor único e inapreciável que não se podia manifestar completamente, até o Filho Unigénito ser enviado do Céu para viver e morrer pelo homem. Estes três pontos estão cheios de luz."
Conclui Spurgeon a sua reflexão: "Em continuação temos a demanda simples de crer, que benignamente indica o caminho próprio da salvação para pessoas culpadas. Esta é sustentada por uma ampla descrição: 'todo aquele que crer'. Muitos têm achado lugar em 'todo aquele". Então temos a grande promessa que os crentes em Jesus não perecerão, mas terão a vida eterna. Isto anima todas as pessoas que se sentem a ponto de perecer, e que não se podem salvar a si mesmas. Creiamos no Senhor Jesus e teremos a Vida Etema.":
Com efeito. Deus amou tanto a criatura humana a ponto de dar o Seu único Filho, de modo a recebermos pela te a certeza da salvação que será desfrutada em plenitude após o falecimento. Afirma Russell Champlin: "Deus deu-nos o Seu próprio Filho. tanto para viver entre os homens, como para assumir a natureza deles, como para ser o primeiro no caminho e o próprio caminho para a vida eterna, como, finalmente, para ser a expiação pelo nosso pecado. Ele foi inteiramente dado, na vida e na morte, e também na Sua ressurreição, visando o beneficio do homem."
CRISTO JESUS: DUAS NATUREZAS NUMA SÔ PESSOA A Escritura revela que Jesus Cristo possui duas naturezas numa única pessoa: a natureza divina e a natureza humana perfeita, como aliás comprovámos biblicamente na exposição feita sobre o Anjo do Senhor (NA. de Julho/2007). Assim. Jesus, como Deus. tem Pai (Deus Pai), mas não Mãe . até porque Cristo Jesus é eterno. Jesus..como homem, teve mãe (durante a Sua vida na Terra), porém não teve pai: José era noivo de Maria quando Jesus foi concebido por um milagre divino . A Bíblia é dará: Jesus Cristo nasceu duma piedosa virgem mediante o poder do Espírito Santo (Mateus 1:18,29.23; Lucas 1:34.35).
O Novo Testamento designa a segunda Pessoa da Trindade pelas seguintes expressões: Verbo ou Palavra - Logos no grego (João 1:1.14); Unigénito do Pai (João 1:14): Filho unigénito (João 1:18; 3:16; 1 João 4.-9); Deus unigénito (João 1:18 - Versões ARA. NVI. etc): Unigénito Filho de Deus (João 3:18): Filho de Deus (João 1:34; 5:25; 11:4; Actos 8:37; 1 João 4:15; 5:12. 13, etc); Filho do Pai (2 João v. 3 - ARC, ARA, BJ. DB, etc. Filho (João 5:19-23; 8:35.36; 1 João 2:23.24; 5:12;
Concernente ao titulo Filho à e Deus. Aplicado não poucas vezes nas Escrituras ao Senhor Jesus, é de salientar que os redimidos ou salvos por Deus, os convertidos a Cristo, os "participantes da natureza divina" (2 Pedro 1:14). os adoptados espiritualmente filhos de Deus e tornados Seus herdeiros (Romanos 8:15-17: Apocalipse 21:7), são também filhos de Deus. Entenda-se. filhos de Deus com f minúsculo (João 1:12, 13; Romanos 8:14-17; 2 Coríntios 6:18; Gálatas 3:26; 4:4-7; 1 João 3:1). A expressão Filho de Deus, relativa a Cristo, um dos títulos da Sua divindade. Ele é Filho de Deus numa acepção inigualável.
A palavra Filho fala da comunhão e comunicação perfeita de Cristo com Deus Pai desde a eternidade; fala da Sua relação peculiar com o Pai, como segunda Pessoa da Trindade, como detentor de todos os atributos divinos. Os seres humanos que se convertem a Jesus são feitos filhos de E Deus num sentido muitíssimo diferente, permanecendo criaturas de Deus, ao contrário de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que é Filho de Deus em essência e natureza, e não por um acto criativo de Deus Pai. Cristo é o Unigénito, o Único Filho de Deus. Ele não é um Filho de Deus, mas o Filho de Deus. Jesus não é (ou foi) um arcanjo, porém Deus, o Criador dos anjos, da raça humana, do Universo.
O teólogo Benjamin Warfield escreve acerca do vocábulo Filho respeitante a Jesus Cristo: "Pode parecer muito natural ver. na designação 'Filho uma indicação da subordinação e derivação do Ser (_.)- O que está por detrás do conceito de 'filiação', na linguagem bíblica, é simplesmente 'semelhança'; o que o pai é, é-o também o filho. O uso enfático da expressão 'Filho' a uma das Pessoas da Trindade, portanto, afirma antes a Sua igualdade com o Pai, e não a Sua subordinação ao Pai (.~). A adição do adjectivo 'unigénito' (Jo 1:14; 3:16-18; 1 Jo 4:9) não acrescenta necessariamente outra ideia senão a de singularidade, ser único e de derivação (SI 22:20; 25:16; 35:17); e mesmo u frase como b Filho unigénito' (Jo 1:18) não pos necessariamente a ideia de derivação, mas apenas a uma consubstancialidade absolutamente única; e uma frase como 'o primogénito de todas a criação , (Cl 1:15) pode não trazer consigo a ideia principia existir, afirma apenas a prioridade de existência"4.
Do erudito cristão Champlin reproduzimos, ainda no termo deste artigo um oportuno comentário respeito da designação bíblica Filho unigénito: "I expressa a geração eterna do Logos, embora não faça qualquer ideia quanto ao princípio do tempo; antes seu filho único, entendemos a relação < é apresentada por essa circunstância. Escrituras ensinam-nos que Jesus Cristo Filho de Deus em sentido todo especial que nenhum outro ser pode participar; i tudo está envolto no próprio conceito Deus como trindade - Pai. Filho e Espírito Santo. Cristo não é Filho unigénito por motivo do! nascimento natural, porquanto tal relação antecedi esse acontecimento. E nem é Ele, meramente, filho adopção, como algo que tivesse tido lugar quando do baptismo ou ressurreição, porquanto essa posição 4 paralelo também antecede a esses eventos. Tal eterna, e é essencial ao conceito de Deus (_.)."* Após meditarmos em aspectos bíblicos da e essência da maravilhosa pessoa do Filho de finalizamos o artigo com as inspiradas e inspirada palavras do apóstolo das gentes, na versão Bíblia Jerusalém: Teiufe em vós o mesmo sentimento de Cri Jesus: Ele tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente Mas esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição serva, tomando a semelhança humana. E, achado figura de homem, humilhou-se e foi obediente at morte, e morte de cruz! Por isso Deus o sobre exaltou grandemente e o agraciou com o Some que ê só todo o nome, para que, ao nome de Jesus, se dol todo o joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a Terra e, para glória de Deus, o Pai, toda língua confesse: Jesus é o Senhor." (Filipenses 2:3-111
Autor do Artigo ;
Fernando Martincez

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