11 outubro, 2008

ÚLTIMA HORA

O hino que pretendo referenciar este mês, tem o nume 570 na "Harpa Cristã" e 256 no "Cânticos de Alegria". E* cântico é um convite, em princípio. Repare-se nestes verso "Meu amigo, hoje tu tens a escolha: vida ou morte, qual vai aceitar?"
Todo o hino vai na perspectiva da "última hora" como se intitula. Vale a pena, reverentemente, ser entoado, pois e também urna mensagem de cunho totalmente bíblico. Deixo-vos, a seguir, um pouco da sua história.
"O autor deste comovente comité, letra e música, João Diener. nasceu em 24 de Setembro João 1889, próximo da cidade de Moscovo, na Rússia. Sua família era evangélica, de origem Letâ. Chegou ao Brasil em Agosto de 1897, instalando-se no Estado de S. Paulo, onde trabalhou como operário numa fábrica de tecelagem. Este seu hino mais célebre, foi escrito em 1911, de uma forma inesperada.
Henriqueta Rosa Fernandes Braga, conta que João Diener estava a trabalhar na tecelagem e pensava na mensagem proferida pelo missionário pioneiro baptista
A- B. Deter no dia anterior. Seu trabalho tornou-se mecânico, enquanto aflorava em sua mente uma melodia nunca ouvida antes, mas muito clara. Repetiu a melodia várias vezes e, em sua casa, trabalhou a letra que surgira na fábrica. Durante um período de desemprego, Diener foi amparado pelo missionário Deter e sua família, morando com eles algum tempo. Ele pediu a Edith, filha de 13 anos do Missionário, que o auxiliasse ao piano, e na partitura, enquanto ele compunha, "voz por voz, a harmonia desta linda melodia. João Diener cantou-a pela primeira vez na "Igreja Baptista" do Alto da Serra, em S. Paulo.
O Pr. Francisco Cid. Missionário da Junta de Missões Mundiais (da Convenção Baptista Brasileira) na Argentina, escreve no 'Jornal Baptista' uma história comovente da influência mais dramática deste hino: 'Certo domingo à tarde, vagueava um homem nas mas da cidade de S. Paulo. Depois de haver bebido durante o dia. Recostou-se para dormir num dos bancos da Praça Princesa Isabel, a mesma onde fica a primeira Igreja Baptista. Passadas algumas horas, ele despertou, fá t noite. De longe vinha-lhe aos ouvidos o cântico de n hino! E era o seu hino!'
Lá na Igreja, o Pastor havia terminado a pregação e anunciou o hino no final do culto. O hino era; última hora". Este homem, separado da família e longe de Deus. ainda trôpego e um tanto ébrio, levanta -se daquele lugar frio e de abandono e marchou t direcção ao templo. Quando entrou, o Pr. Tertuliano Cerqueira aproximara-se da porta, e daquele homem desalinhado e com forte cheiro de bebida alcoólico que o cumprimentou e disse: 'Que mensagem de Deus tem este hino!' O pastor respondeu-lhe: *Eu sei que compositor foi alguém inspirado por Deus Diener disse-lhe, e mão: 'Eu escrevi e hino.
Em seguida, mostrou ao Pastor a i identificação. Depois, o Pr. Tertuliano levou Diener a sua casa. ouviu sua comovedora história e a manifestação daquele coração que naquela noite se havia arrependa João Diener reconstruiu o seu lar, que estava desejo reconciliando-se com sua mulher. Voltou a cantar o hino, tornou-se outra vez regente do Coro da Igreja ; foi fiel ao Senhor até à sua partida, no ano de 1963. E assim mesmo! Deus tem seus caminhos. Ele fala muitas maneiras. Deu a inspiração para João Deus compos este hino o qual serviu de veiculo para própria redenção."
Autor do Artigo;
Torcado Lopes

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