27 outubro, 2008

Conferencia.

Como Educar Filhos Heterossexuais.
RECLAMAMOS OS MESMOS DIREITOS E RESPEITO PARA COM A IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA NO QUE RESPEITA ÀS PRÁTICAS, CRENÇAS E DEFESAS DE UMA CONDUTA HETEROSSEXUAL E O DIREITO DE EXPRESSAR LIVREMENTE A NOSSA CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO HETEROSSEXUAL DOS NOSSOS FILHOS."
PROVOCA AGITAÇÃO EM ESPANHA
A conferência decorreu em Saragoça e foi apresentada pelo ministro evangélico Marcos Zapata , tendo provocado acesa polémica e reacções intempestivas, bem pouco tolerantes, por parte de algumas organizações e pessoas individuais que se consideraram atingidos, embora a conferência não tenha veiculado quaisquer insinuações que pudessem ser tidas por homofóbicas ou tendentes a promover a violência ou a intolerância.
O que aconteceu é que o conferencista assumiu e defendeu a liberdade que assiste aos pais e à família de prosseguir uma educação que valorize e dê visibilidade à heterossexualidade, com base no ensino bíblico, no plano criativo divino, na vivência entre mãe e pai, na informação e formação dos filhos. Com a defesa desta posição o conferencista certamente assumiu que a educação, a formação, o ambiente familiar, o relacionamento na família tem uma forte influência e pode ser determinante na orientação sexual do indivíduo.
As ondas de choque que a abordagem provocaram, levaram a que os organismos representativos da comunidade evangélica em Espanha se tenha unido numa defesa clara do direito que assiste a todos os cidadãos de exprimirem e defenderem as suas convicções, religiosas ou não, quaisquer que sejam.
Lê-se a determinado passo do comunicado que foi divulgado e que pode ser lido na íntegra no Portal Evangélico www.portalevangelico.pt noticia.?id=3416, assinada pela FEREDE: Federação das Entidades Evangélicas de Espanha, AEE: Aliança Evangélica Espanhola e CEG: Conselho Evangélico da Galiza.
"Declaramos o nosso respeito por qualquer pessoa que, em uso da sua liberdade de expressão defenda as suas práticas e crenças homossexuais, como também o pensamento em relação à educação dos filhos, por radicalmente opostos que sejam aos mantidos por este manifesto. Igualmente reprovamos qualquer manifestação de homofobia procedente do colectivo ou de uma pessoa. Mas com a mesma firmeza, e da mesma maneira, reclamamos os mesmos direitos e respeito para com a Igreja Cristã Evangélica, no que respeita às práticas, crenças e defesas de uma conduta heterossexual e o direito de expressar livremente a nossa concepção da educação heterossexual dos nossos filhos." E mais adiante acrescenta o comunicado: "Por isso reafirmamos o direito a: a) Proclamar, compartilhar e pregar toda a mensagem e o ensino do Evangelho, b) Fazê-lo livremente, sem impedimento e nos termos que a Bíblia define, c) Declarar como pecado diante de Deus, toda a conduta e procedimento das pessoas que transgrediram tanto os princípios morais como éticos e legais, d) Proclamar que o Evangelho inclui uma mensagem de esperança de restauração em Cristo em todas as áreas da vida. e) Poder exercer este direito, com todo o respeito, diante de todo aquele que livremente pretenda escutar-nos, sem por ele sermos tratados como retrógrados ou ser etiquetados com insultos tão fáceis e rentáveis como 'seitas perigosas' ou homófonos?'
Esta postura serve-nos de exemplo e prepara-nos para possíveis reacções entre portas, porque esta onda não conhece fronteiras. À semelhança dos nossos irmãos espanhóis precisamos saber manter a integridade do amor, da graça, da verdade e da santidade a que somos chamados em Jesus Cristo.
Autor do Artigo;
Samuel Pinheiro

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