15 agosto, 2008

UM CORAÇÃO COMPANHEIRO

Andava-se à busca de um coração (físico), e nessa procura viajou-se de Honolulu até Los Angeles, Califórnia. Buscava-se um coração que fosse confinante ao de uma criança, adaptável ao seu próprio sangue.
A ATRACÇÃO FÍSICA, SÓ, NÃO É SUFICIENTE PARA ASSEGURAR LARGOS ANOS DE MATRIMÓNIO FELIZ.
A necessidade era urgente porque o seu coração já não funcionava normalmente. Tratava-se de Jason Pacheco, um menino de dois anos de idade. O pequeno sofria de um mal congénito. O seu coração morria dentro dele. E se não achasse outro para o transplante, certamente Jason faleceria.
Desde o primeiro transplante de coração algumas décadas atrás, a ciência dos transplantes progredira de forma assombrosa. Milhares de vidas têm sido resgatadas das garras da morte por causa de um transplante.
No caso de Jason, teria de ser mais ou menos da sua idade, isto é, de uns dois anos, e do mesmo tipo de sangue. A raça do doador e a cor da sua pele não importavam. O essencial é se possuía um coração compatível, um coração que se adaptasse ao corpo de Jason, e fosse implantado a tempo no seu peito. Desgraçadamente o menino não resistiu à espera.
Do mesmo modo que Jason (embora em sentido físico), todos necessitamos de um coração companheiro. Um coração que simpatize connosco, que tenha os nossos próprios sentimentos e ideais, e especialmente a mesma fé. Um coração não apenas compatível, porém que nos ame; que nos ame com um amor eterno.
Permita-me, jovem leitora, que me dirija especificamente a si. Talvez você esteja em busca dum coração. A primeira atracção ao sexo oposto é uma atracção física, e isto é normalíssimo. Mas nisso consiste precisamente o engano. É que a atracção física, só, não é suficiente para assegurar largos anos de matrimónio feliz.
Quando se case tenha por certo que há pelo menos três elementos necessários para um longo e ditoso matrimónio. Primeiro, não só ame o corpo do seu cônjuge, como também a sua alma, o seu coração, o seu ser interior. Essa classe de amor assegura a absoluta e eterna fidelidade. Segundo, aceite o casal tal qual é. Não trate de mudar o seu cônjuge. Ele (ou ela se o leitor for um jovem) será como é, por toda a vida.
Terceiro, renda-se de maneira absoluta (junto com o seu cônjuge) ao senhorio de Jesus Cristo. O egoísmo, que é o maior destruidor de casamentos, não prevalece quando Cristo é Senhor absoluto. Assegure o êxito do seu matrimónio, principiando com Cristo Jesus no seu coração. A motivação espiritual é a mais forte de todas!
Autor do Artigo,
Hermano Pablo

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