24 agosto, 2008

Resgatar as Raízes

A UNIVERSAL, IMUTÁVEL E ETERNA PALAVRA DE DEUS FACE AOS DESAFIOS ESPIRITUAIS E ÉTICOS DO SÉCULO XXI
A DÉCADA DE 50/60 FOI UM AUTÊNTICO AVIVAMENTO DE DEUS
Tenho perante mim o jornal "Mensageiro da Paz" número 1.471 de Dezembro de 2007. Na capa principal, leio: «Leitura de alguns trechos da Bíblia é proibida na Europa».
Continuo lendo e noto as palavras do pastor Luterano, sueco, Lars Ivar Roland Vingren, neto do missionário Gunnar Vigren, pioneiro no Brasil a partir de 1910, assim: «... apenas ler textos bíblicos como Romanos 1:26,27 é o suficiente para levar alguém à cadeia.» Isto na Suécia.
Lars Vingren, nasceu em 1949, em Taubaté (SP) Brasil. Foi missionário na Argentina entre os anos 1982 e 1990. Actualmente mora em Estocolmo, capital da Suécia. Foi ao Brasil a convite e patrocínio da CPAD, e deu uma larga entrevista ao jornal evangélico acima referido. Em síntese, com a devida vénia e agradecimento ao "MP", abordarei alguns respigos da referida entrevista. A páginas tantas Lars Vingren falou: «... Então, senti a necessidade de voltar às minhas raízes".
À pergunta se "Já há algum tipo de interferência na pregação do Evangelho na Suécia?" - o pastor Lars respondeu: «É difícil para muitos crentes. Já é proibido, na Suécia, abrir a Bíblia no culto para ler trechos como o primeiro capítulo da carta aos Romanos. E se você faz isso, no culto mesmo, sem ser permitido, vai sofrer multas, pode ser encarcerado, como foi o pastor Ake Green.»
A pouco e pouco surpreendia-me, não obstante ter sobre estes pontos focados algum conhecimento ligeiro.
Surge outra pergunta: «Como é pastorear na Europa actualmente?»
- «É bastante complicado devido à secularização... E também há falta de compromisso com Deus e de testemunho genuíno. Além disso temos pouco espaço, nos meios de comunicação, para os trabalhos que a igreja está a fazer.»
Mais adiante o entrevistado acrescentava: «Precisamos achegar-nos aos jovens, porque não podemos perdê-los. Infelizmente, não temos mais a Escola Dominical em boa parte das Igrejas na Suécia. Lá, acredita-se que ela não funciona mais, embora eu bem saiba que a Escola Dominical é fundamental.»
Lars Vingren disse que o Governo Sueco "vai seguramente aprovar leis que vão permitir o casamento entre homossexuais. Isso resulta num problema, sobretudo para as igrejas evangélicas, porque se não o fizermos, não vamos poder seguir com esse direito de celebrar casamentos. E em Igrejas como a Luterana, que abarca 80% da população, os bispos já aceitaram totalmente a aprovação do casamento homossexual. Pessoalmente, tenho muito problema com isso e não posso aceitar essa situação".
Da entrevista fico-me por aqui. Quedei-me pensativo e a meditar no acabava de ler. Sim, não vai tardar, e leis como as actuais na Suécia, e não só, e mais pesadas, talvez, em relação à fé cristã, chegarão a nós. Pensei, e penso nas minhas (nossas) raízes. Retrocedendo no tempo, encontrei-me na Escola Dominical, (aquela que, parece, a Suécia está a esquecer) na minha cidade, Évora, escutando Isabel Guerreiro, senhora de fino trato, sábia nas Sagradas Escrituras, e que com graça de Deus ensinava miúdos e graúdos. Nessa altura eu era, ainda, um petiz. Vejo-me pela mão da minha avó paterna, caminhando para o culto, à noite, três vezes por semana. Relembro, também, com a avó e o pai, rumo a Lisboa, para viver definitivamente. Estávamos em finais do ano 1948. Vi minha avó rejeitar uma casa boa para morarmos, porque era longe da Casa de Oração, e fomos viver numa parte de casa, porque ficava perto. A Igreja era o centro da nossa vida diária. Segui-lhe os passos, mais tarde e já homem, pela graça de Deus.
Cheguei a uma Igreja "viva". As conversões multiplicavam-se. A obra de Deus crescia, expandia--se para fora de Lisboa cidade. A mudança de Casa de Oração era iminente. E foi. A década de 50/60 foi um autêntico avivamento de Deus. Outra mudança de Casa de Oração. Conversões, curas físicas, endemoninhados libertos, baptismo no Espírito Santo, profecias, cânticos em língua estranha. Esgotaria as páginas deste "NA", no mínimo, para continuar. Mas que estou a fazer? A apologia do passado? Não! Estou a falar de "raízes". Não eram exclusivas minhas. Creio que os "Césares" estão de volta, noutro figurino, mas a atitude é a mesma: perseguir os cristãos. Não estão debruçados sobre as arenas, não têm animais ferozes enjaulados e esfaimados para trincarem e devorarem os verdadeiros seguidores de Cristo. Tais arenas são para turista ver, actualmente. Mas esses "Césares" são hoje simples referência histórica, no tempo, e a Igreja de Jesus Cristo está viva, aleluia: No livro de Actos pode ser ler . E chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir" (5:40).
Pensaram os algozes que calavam a boca deles, mas: "E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo." (Act. 5:42).
Que se cuidem, os que pensam proibir a pregação da Palavra de Deus. O Senhor disse: "passará o Céu e a Terra mas as minhas palavras não hão-de passar." Não há aqui nenhuma ameaça nossa, pois essas contas são dadas a Deus. Ele é o nosso Salvador e Protector. Numa análise simples - deixo aqui algumas notícias - penso que este assunto merece reflexão profunda e todos juntos devemos procurar "as nossas raízes", pois os dias que aí vêm não vão ser fáceis, mas Jesus prometeu estar connosco "até à consumação dos séculos".
Autor do Artigo;
Torcado Lopes

2 comentários:

Anónimo disse...

Irmão Pedro, entrei no seu blog, e gostei muito do conteúdo, tentei deixar comentário, mas não tive sucesso... mais esta ai meu email e vou continuar tentando deixar comentário, peço ate ajuda do irmão, para obter melhor sucesso

A paz do Senhor

Edson Dorna

Anónimo disse...

Paz do sr meu querido Irmão quero lhe disser muito obrigada pela sua visita se quiser deixar um comentário pode deixar a onde diz formulário e só seguir as instruções.
Que Deus o abençoe.