06 junho, 2008

vida

Gênesis 2:8,9
8 ¶ E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. 9 Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Salmo 36 : 9
9 Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz.

João 1:4
4 A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.

João 17:3
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Efésios 2:4–6
4 ¶ Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, 6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;

Colossenses 3:1–4
1 ¶ Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. 2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; 3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. 4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.

1João 5 :11–12
11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. 12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.

João 11:25–26
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?

João 10:10
10 O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.

João 14:6
6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Apocalipse 22 :1–2
1 ¶ Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.

Apocalipse 21:6
6 Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.

Vamos orar
Senhor, nos prostramos diante de, Ti Senhor. A Tua palavra, realmente, é fonte de Vida. Tu és a nossa Vida. Senhor, nós Te damos graça porque podemos, nesta noite, ter uma cópia da Tua palavra em nossas mãos. Senhor Te damos graça porque Tu tens nos revelado por meio dela, e temos visto nela a Pessoa do nosso amado Senhor. É o que Te pedimos nessa noite: que o Senhor possa falar aos nossos corações esse assunto que realmente é vital, para que realmente Senhor, o Senhor venha nos ganhar, no nome do Senhor Jesus, amém, Senhor.

O tema dessa noite, é Vida. E eu tenho que confessar para os irmãos que é com grade temor e tremor que estou aqui tocando neste que talvez seja o assunto mais fundamental de toda a eternidade.
Quando lemos a palavra de Deus vemos que realmente a Vida está em todo lugar. Mas infelizmente, não apenas a Vida. Como lemos em Gênesis, vemos que no princípio Deus criou os céus e a terra. Tudo era perfeito, maravilhoso. Tudo era conforme Deus havia previamente estabelecido pela sua Palavra e aquelas coisas foram criadas, mas como nós vimos na terça feira anterior, alguma coisa terrível aconteceu e aquilo que Deus tinha criado foi de, maneira catastrófica, corrompida pelo pecado. Não apenas o pecado de Adão, mas o pecado que estava no coração daquele anjo que caiu. Então, por meio do pecado, vimos que entrou a morte, e se nós considerarmos a questão da Vida, vemos que a Vida é a própria natureza de Deus, como nós acabamos de ler. Deus, em Si mesmo, é a Vida. Tudo o que Deus toca com o seu dedo, produz vida. Tudo que vem de Deus, tudo o que vem Dele, é Vida. Em Deus não há morte, mas tudo o que está em Deus é vida.
Quando começamos a ver o que é que aconteceu nesse universo, começamos a perceber, então, que o grande conflito é exatamente contra a Vida. Se o Senhor nos permitir realmente perceber isso, iremos ganhar alguma coisa fundamental no tocante ao propósito eterno de Deus. Sem dúvida, quando lemos a palavra de Deus e vemos a obra maravilhosa do nosso Senhor Jesus Cristo no Calvário, e quando Ele exclama que “está consumado”, está terminado, tudo está completo, vemos que sem dúvida ganhamos ali a redenção, fomos salvos pela graça. Graças ao Senhor por isso. Mas naquele momento, muito mais estava sendo alcançado, muito além da nossa salvação — que para nós é muito preciosa —, o Senhor Jesus estava trazendo de volta a autoridade de Deus aquilo que fora tocado pela morte. Então, se consideramos o propósito eterno de Deus, veremos que há uma controvérsia, uma questão central neste universo.
Em Isaías é mencionada a Controvérsia (em algumas traduções a palavra é causa) de Sião. Sião é para o nosso Senhor é a Sua possessão, aquela coisa preciosa. Vemos que muitas vezes a palavra de Deus se refere a Sião como Sua noiva. Não estamos falando da Igreja especificamente, mas estamos falando da “sombra” (tipo) da Igreja no Antigo Testamento. Deus tem em Seu coração alguma coisa muito especial a respeito de Sião. Tanto é que quando vemos a conclusão em Apocalipse, vemos a Jerusalém que desce do céu. Sião está no coração de Deus, mas não apenas o “local” Sião, e sim a própria Vida de Sião. Vamos ler em Isaías, cap. 34, e seria muito precioso se pudéssemos enxergar que esse é o ponto crucial de tudo aquilo que vemos nesse universo. O Versículo 8 diz o seguinte:

8 Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela causa de Sião. (ou pela controvérsia de Sião).

Quando consideramos essa palavra que o Senhor disse, o que está podemos ver que aqui toca exatamente a própria vida de Sião. Irmãos e irmãs, não existe nada mais sério do que a questão da Vida. Sabemos que o homem tenta, com o seu próprio esforço, organizar as mais diversas coisas, mas a organização, nunca traz a vida. O homem nunca vai conseguir isso por meio da organização. Aliás as tentativas que o inimigo de Deus sempre faz é de enganar dizendo que podemos obter a Vida por meio da organização. Não conseguimos obter vida assim. Mas o mais maravilhoso é que a própria Vida traz em si mesma essa grande maravilha da organização. Se considerarmos desde o animal mais simples até o homem, vemos que a Vida produziu, naturalmente, essa organização.
Então, o princípio básico, a origem de tudo, está na vida e não o contrário. Por que? Porque a própria origem tem que estar em Deus. Começamos a perceber que no tocante àquilo que se refere a nós como indivíduos, como no tocante àquilo que se refere a nós corporativamente, a origem de todas as coisas tem de ser na Vida. Se não originarem na vida, essas coisas não têm validade. Mais sério ainda, porque fora do nosso Deus, fora do Senhor Jesus, não há vida. Então irmãos, quando nós consideramos a nossa situação individual, lemos no versículo que antes “estávamos mortos nos nossos delitos e pecados”, o próprio pecado que veio por meio de Adão, nos alcançou e se transformou em morte para nós, porque todos pecaram e essa é a conseqüência do pecado: a morte. Morte é exatamente aquilo que se opõe à Vida. Se lermos a palavra de Deus, e esse da Vida é um assunto muito precioso e muito profundo. Portanto, nosso desejo é focalizar nesse ponto essencial.
Se observarmos como tudo começou, talvez em relação a essa terra, vemos no segundo versículo de Gênesis, que o Espírito de Deus pairava sobre a face do abismo. Tudo estava debaixo da morte, só havia morte ali por causa do que acontecera. Após o “toque” da própria presença de Deus, a Vida começa a surgir. E então é Vida, e mais Vida e mais Vida. Vida começa a surgir, começa a brotar. Essa é a natureza de Deus.
Mas imediatamente após essa “explosão”de vida o que acontece? O inimigo de Deus vem e imediatamente e começa a atacar essa vida. Vemos então (todos nós lembramos como que isso aconteceu lá no jardim do Éden) como Eva pecou, como Adão pecou, e como por meio desse homem o pecado entrou no mundo. Logo em seguida, o que é que vemos de novo? Caim se levanta contra o seu irmão Abel e tira-lhe a vida e vemos nesse episódio, mais uma vez, como a vida é preciosa para Deus. Como que instantaneamente Deus surge na cena, volta-se para Caim e diz: “Caim. Onde está o teu irmão? Pois o sangue dele está clamando a Mim.” Não temos tempo de entrar na questão do sangue, mas observe como a vida é algo que Deus olha com muito carinho, com muito cuidado porque é a Sua própria natureza. Se você olhar a situação a de Noé, um pouco mais para a frente, se você olhar como a iniqüidade produzida pelo pecado chegou a tal ponto, Deus salva aquela família de Noé. Deus, de forma maravilhosa, salva pela arca a vida daqueles oito. Um tipo que sabemos, é do próprio Senhor Jesus, e assim a Vida é trazida.
Se prosseguirmos um pouco mais, veremos a história de Abraão. Vemos no cap. 15 de Gênesis como que Abraão passou por uma noite de pavor porque algo estava para acontecer. Abrão acabara de receber a promessa do seu filho. Aquela promessa do Descendente de Abraão era tão grandiosa, mas antes que ele pudesse vê-la, foi como se operasse morte nele. Ele passa por aquela noite de pavor. Vemos o mesmo princípio operando na história de Ester, naquele complô de Hamã de matar, de retirar a vida da descendência de Abraão.
Vemos em toda a palavra de Deus que existe esse ataque contínuo e constante, contra a Vida, contra aquilo que é do Senhor. E essa é a maneira como que o inimigo de Deus procura operar e que ele opera hoje. O ataque dele é contra a Vida. Não é contra posição, não é contra conhecimento, mas é contra algo muito mais fundamental — a Vida. Se tivermos essa percepção, então veremos claramente que o que ocorre hoje no meio dos filhos de Deus nada mais é do que um ataque aberto, cruel, contra a Vida. Se consideramos a própria vida do Senhor Jesus, existem muitas situações de ataque contra Sua vida (não temos tempo de olhar os versículos agora, mas seria importante anotar para ser lido depois). Os irmãos devem se lembrar que quando o Senhor Jesus nasceu, os magos naturalmente acharam que o Rei que nascera estaria no palácio, e por isso foram até Herodes. Porém viram que o Rei não estava ali. Então, eles inquiriram para saber onde estaria o Rei. Observe que diante daquilo que aconteceu, imediatamente, a decisão do rei foi a de matar. E se você ler Mateus 2:13, claramente o propósito era de matar o Senhor:

13 ¶ Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

Então, o intento era de atacar a vida do nosso Senhor — dAquele que é o autor da Vida, como lemos em Atos. Esse ataque começou desde o princípio. Satanás não perde tempo. Nós podemos perder. Mas Satanás não. O tempo inteiro, o ataque é contra a Vida. Na Sua tentação:

Lucas 4: 1 ¶ Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto,...

Em outro episódio:

Lucas 4: 29 E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo.

Aqui é quando o Senhor Jesus está em sua cidade – Nazaré – e eles então tentam empurrar o Senhor Jesus precipício abaixo, mas o Senhor Jesus simplesmente passa no meio deles. São intenções, reais de tirar a vida do nosso Senhor Jesus. Lembramos, também, da tempestade. O Senhor Jesus dormia tranqüilo no barco, durante aquela tempestade que se levanta. O Senhor Jesus, com a Sua Palavra, acalma a tempestade. São tentativas de tirar a vida do Senhor. Mas o próprio Senhor falou que ninguém tira a Sua vida, Ele mesmo a dá, porque Ele é a vida, Ele é o autor da vida.
Prosseguindo podemos observar, agora a história da Igreja, o mesmo ataque contra a vida acontecendo. Estevão, logo no princípio da Igreja, morre apedrejado. Não muito tempo depois, Tiago é morto ao fio da espada. Tentaram o mesmo quase que imediatamente contra Pedro e os outros apóstolos. Sabemos que todos eles sofreram grande perseguição e morreram de maneira terrível. O Apóstolo João teve uma vida mais longa que os demais, morrendo ao final do primeiro século. Nenhuma dessas tentativas conseguiu extinguir a Vida, que agora habitava em milhares de cristãos. Vemos ao longo de toda a história, até os nossos dias, que o cerne de tudo é a Vida, e Satanás, sabe muito bem disso. Então no nosso relacionamento, no nosso caminhar com o Senhor, a questão está nesse ponto particular: é contra a Vida que Satanás se levanta.
Todas as coisas que acontecem no nosso meio, tem que ser originadas dessa Vida. Se há algum serviço, tem que vir dessa Vida; se há algum consolo, tem que vir dessa vida; se há alguma admoestação, tem que vir dessa Vida. Não pode haver outra origem, porque se houver irmãos, não vem do Senhor. Os irmãos estão percebendo quão sério que é? E o intuito de Satanás é o de atacar exatamente esse ponto. Se vemos muitas situações tristes na história da igreja, veremos que o ataque direto foi sempre dessa forma, o inimigo sempre tentando substituir a Vida por alguma coisa a mais.
É muito importante ver na história da Igreja, quando o Senhor levanta irmãos e irmãs no tocante a alguma verdade, não é a verdade em si, mas a vida por trás daquela verdade. Lembramos como o Senhor se revelou a Lutero no tocante à salvação pela graça. Lutero lutou por aquilo. Não foi o conhecimento mental que ele possuía, mas foi a vida. Quanto aos anabatistas, eles foram perseguidos pelos próprios irmãos, por crerem na verdade do batismo. Eles foram afogados pelos próprios irmãos. Foi simplesmente um conhecimento mental que os fez estarem dispostos a morrerem afogados? Não, irmãos! O que sustenta tudo toda vez que Deus levanta um reavivamento, podem estar certos, é originado uma fonte só, e essa fonte é a Vida. Nem há outra, porque essa é a base de operação do nosso Deus. Não há nenhuma outra base de operação.
E se nós que vivemos nos dias de hoje, temos visto a situação que a Igreja se encontra. Infelizmente hoje, vemos a Igreja como se fosse uma cidade sem muro, onde o inimigo pode entrar de maneira livre. Sim, por um lado, temos que entender que ela tem que estar cercada, como cidade. Mas não é para que os habitantes, os irmãos, não entrem. É para que o inimigo não entre. Nós temos que ter muito cuidado com isso. Muitas vezes não compreendemos o porquê das coisas estarem acontecendo, pois não compreendemos esse ponto crucial, o ataque contra a manifestação da Vida. Somente assim entenderemos porque o Senhor, de maneira maravilhosa, coloca um apóstolo, o apóstolo João para nos ajudar.
Quando nós lembramos quando o Senhor chamou a Pedro, ele estava lançando as redes. Nós vimos como o senhor utilizou a Pedro, o apóstolo Pedro para trazer muitos para o Senhor. Mas João, quando foi chamado pelo Senhor, ele estava consertando as redes do barco. Vemos que João teve uma vida muito longa, e ele foi capaz de ver tudo aquilo que aconteceu à Igreja. Ele andou desde o princípio com o seu Senhor e viu quão rapidamente as coisas foram degenerando no meio daqueles que haviam crido. E João, com esse encargo diante do Senhor, escreve no final da sua vida o Evangelho e também as três cartas que em particular, essa primeira carta de João.
Essa primeira carta de João é muito preciosa, nesse aspecto específico da obra de recuperação, de restauração, que Deus continua realizando faz. Uma amado irmão diz de maneira muito maravilhosa: restauração não simplesmente trazer de volta alguma coisa. Não. Restauração é recuperar aquilo que Deus planejara originalmente. Não é simplesmente que alguma coisa estava numa posição antes, e foi deslocada para outra e agora vou colocar de volta ao lugar anterior. Não. Compreendemos que aquilo que Deus planejara precisa ser restaurado à sua posição plena. Se você então verificar na 1ª carta de João, cap. 1, versículo 5, até o cap. 2 versículo 28, esse trecho de 1ª João, vai nos mostrar que Deus é luz. Se andarmos na luz, como Ele está na luz. Então luz é a palavra chave dessa primeira parte de João. A segunda parte de João que vai de 2:29 até o 4:6, e nos fala do nosso Deus como justiça, como retidão. E a última parte dessa epístola, de 4:7 até 5:12, temos aquela revelação maravilhosa de que Deus é amor.
Portanto, precisamos reconhecer a vida – irmãos é fundamental que saibamos reconhecer a vida. Se não soubermos reconhecê-la, estaremos em grande dificuldade, quer seja individual, quer seja corporativamente. E como essa Vida se manifesta? Essa vida se manifesta, exatamente nessas três formas básicas que João traz na sua epístola. Luz, retidão ou justiça, e amor. Se o nosso coração, estiver em sintonia com o coração de Deus, estaremos ouvindo o palpitar do coração de Deus, como João ouviu o palpitar do coração do seu Senhor pois reclinara o seu rosto no peito do seu Senhor. Assim podemos perceber que o anseio dEle é pela vida. Portanto, como podemos prosseguir o nosso caminhar como cristãos, achando que nós não precisamos do perdão dos nossos pecados, que não precisamos nos chegar diante da luz de Deus para que os nosso pecados sejam expostos e assim nós nos curvemos diante do Senhor e peçamos a Ele para que nos perdoe os nossos pecados. Se não permitirmos que a luz de Deus brilhe nas nossas vidas, alguma coisa de muito estranho há com essa vida, e isso é verdadeiro para mim como indivíduo, e é verdadeiro corporativamente também. Se alguma coisa na assembléia, se por algum motivo a assembléia começa a prosseguir e acha que de alguma maneira não precisa mais da luz do Senhor, alguma coisa está de errado com essa vida. Se e no caminhar que de uma assembléia nunca venha tenha havido a necessidade de arrependimento diante do Senhor, alguma coisa está errado em relação à vida. Vemos que lá em Apocalipse, nas cartas às sete igrejas, que o nosso Senhor busca em cada uma delas apenas uma coisa que é a Sua própria vida, a Si mesmo. Algumas vezes Ele diz: “Olhe onde você caiu! Arrepende e retorna”. Se a luz não brilhar de maneira corporativa irmãos, veremos desvios como os que temos visto ao longo da história da Igreja. E quem somos nós para dizer que somos melhores? Nós dependemos da luz de Deus. Então, a luz de Deus é um dos sinais importantes para nós reconhecermos a presença da sua Vida.
O segundo ponto é que Deus é justiça, é retidão. Vemos que algo terrível ocorreu na igreja de Corinto. Eles estavam tolerando o pecado. Temos que trazer um equilíbrio aí também. Não significa que agora vamos tomar uma posição legalista, mas temos que compreender que o pecado não pode ser tolerado. Aquela assembléia estava tolerando pecados, algo muito sério. Então, de maneira individual, não podemos tolerar pecado nas nossas vidas. O nosso caminhar tem que ser reto diante de Deus. Da mesma maneira, corporativamente, isso tem que ser verdadeiro. De novo, não é para que nós saiamos por aí, como num tribunal, julgando e executando. Claro que não. Mas, de maneira muito clara, e com amor, devemos compreender situações que realmente não estão de acordo com a retidão que há em Deus.
Não menos importante, Deus é amor. 1 João 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Essa é a manifestação mais fundamental dessa vida. Ela se manifesta em amor. Se individualmente, esse amor está faltando, alguma coisa há de errado com essa vida. Alguma coisa está errada se corporativamente falta esse amor. Se existir alguma deficiência quanto ao amor, temos que observar o que é que está acontecendo com a Vida, porque é a Vida a única referência e o centro e a origem de todas as coisas para o nosso viver, tanto individual, quanto corporativo. Tudo tem que originar da vida. Se não originar dessa vida, irmãos, estamos correndo grande perigo. Muito perigo. Mas, graças a Deus que, quando lemos a palavra de Deus, se por um lado vemos os ataques contra essa vida, como ela fosse se perder, vemos que no final, que não é isso que aconteceu. A morte entrou de maneira terrível, mas a vitória sobre a morte foi alcançada plenamente na Cruz, pelo nosso Senhor Jesus – tragada foi a morte pela vitória. No final, graças a Deus, a Vida triunfa. É o que lemos em Apocalipse 22. No final o que é vemos? Jerusalém, desce do céu e ali naquela cidade, vemos o rio da água da vida, e vemos ali a própria Árvore da Vida, que é o nosso Senhor, Ele é a Vida. Então, por mais que o inimigo ache que tenha vencido essa batalha, graças a Deus, a Vida triunfa. Que ela realmente possa triunfar na em cada um de nós, tanto individualmente como também corporativamente.

Vamos orar

Senhor, nós clamamos a Ti Senhor, para que realmente o Senhor possa abrir os nossos olhos, para vermos quão fundamental é essa questão da Vida, Senhor. Que realmente o Senhor possa nos dirigir por meio dessa vida, que é a Tua vida. Que o inimigo seja colocado em vergonha. Clamamos a Ti para que o Senhor ganhe isso nós tanto individual, quanto corporativamente. Entregamos essas palavras nas tuas mãos para que o Teu Santo Espírito continue a falar a cada um de nós. Em nome do Senhor Jesus. Amém.

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