04 junho, 2008

PERGUNTA Nº106

Uma das passagens neo-testamentárias que me têm impressionado é aquela que fala de uma tempestade no Mar da Galileia, em que os discípulos estavam aflitos enquanto Jesus, descansado, dormia no barco. Que mensagem pretendia Jesus fazer passar neste momento particularmente difícil? Será normal uma pessoa dormir durante as tempestades? O profeta Jonas terá procedido correctamente ao dormir no barco durante a tempestade? E, quanto a Jesus, não Se preocupava Ele com a tempestade nem com a aflição dos discípulos?

RESPOSTA:
Jesus Cristo possuía, na terra, duas naturezas: A Divina e a humana. Como Deus, Ele não Se afligia nem Se preocupava com as tempestades. Como homem, Ele precisava de descansar e dormir. Portanto, não haveria qualquer inconveniente no facto de aproveitar a travessia marítima para repousar, e até dormir, ainda que, porventura, se levantasse alguma tempestade!
O Senhor Jesus Cristo possuía, de facto, duas naturezas quando esteve à face da Terra. Como Deus, sempre existiu, não tem princípio nem fim e é o Criador de todas as coisas e pessoas. Como homem teve o Seu nascimento em Belém. A Virgem Maria não é mãe de Deus, ma sim de Jesus na Sua vertente humana. Deus não tem mãe; aliás, foi Ele que criou todas as mães!
Todos os humanos necessitam de alimentar-se, descansar e dormir. Jesus Cristo não era excepção, uma vez que Ele sujeitou-Se a tudo o que é próprio dos mortais. E se todos os mortais aproveitam as viagens para descansar, ler, estudar ou fazer outras coisas, é lógico que Jesus aproveitasse esse tempo, porque Ele trabalhava intensamente.
Nos evangelhos nós vemos que o Senhor Jesus aproveitava as refeições para evangelizar, as pessoas individualmente para testemunhar, as multidões para pregar e as viagens para descansar e esclarecer determinados aspectos importantes. Não andarei longe da verdade se disser que a vida de Jesus à face da Terra estava aproveitada e cronometrada não só ao minuto mas até ao segundo!
Em três anos e meio de Ministério, Jesus fez o que os seres humanos não conseguem em décadas. Apesar de não haver rádio, televisão nem jornais e de as comunicações serem morosas, a passagem de Jesus por este mundo causou um impacto enorme! O Mestre tinha pouco tempo para ministrar todos os Seus ensinamentos e daí que fosse obrigado a aproveitar todos os momentos. Aqui, nesta passagem, aproveitou para descansar e para dar uma enorme lição aos discípulos, tanto no que se refere à fé que devemos ter, mas também para esclarecer acerca da Pessoa grandiosa que Ele era e é.
Na transmissão da Sua mensagem, Jesus Cristo aproveitava todos os audio-visuais existentes. E quando não os havia, fabricava-os. Aproveitou a agricultura, o templo que Lhe mostraram, os enfermos que Lhe apareceram pelo caminho, a fome dos Seus seguidores, etc.. E tudo isso para exemplificar o aproveitamento que se deve fazer das coisas e situações e esclarecer acerca da Sua Pessoa Divina e Salvadora.
Jesus aproveitou a travessia marítima para descansar. Ainda hoje, apesar de as viagens fazerem-se com maior rapidez, há quem descanse e durma a bordo dos barcos e aviões. É verdade que alguns passageiros não dormem por outras razões, incluindo a observação da paisagem ou por medo do que possa acontecer durante a travessia. Jesus Cristo não estava nessas condições ou situações; Ele conhecia a paisagem e não tinha receio do que pudesse surgir. Ele é o Senhor de tudo! Logo poderia dormir sossegado!
A tempestade surgiu. Agora perguntamos nós, uns aos outros, o que é que Jesus deveria fazer? Se Ele se mostrasse muito aflito ou preocupado, isso não corresponderia à verdade e não ajudaria os discípulos. Aliás, não fazia sentido que o Emanuel (Deus connosco) Se preocupasse com uma tempestade!
Terão os discípulos ficado admirados por Jesus continuar a dormir? Certamente que sim! Porém, também ficariam admirados se vissem Jesus preocupado. Afinal, que segurança poderia Jesus transmitir? Teriam os discípulos razão para acordar o Mestre? Por aqui se vê que Jesus atende aos nossos pedidos e clamores. A Natureza não despertou o Divino Mestre, mas os humanos, sim, com os seus pedidos.
Em cada situação há sempre, pelo menos, duas leituras. Os discípulos teriam razão para se admirarem de Jesus dormir naquelas circunstâncias. Porém, Jesus também teria razão para se admirar da falta de fé deles. E depois, os discípulos que já se tinham admirado por Jesus dormir na tempestade, admiraram-se ainda mais quando Ele ordenou que a tempestade cessasse e houve bonança imediata.
Se era importante Jesus intervir logo no início da tempestade, não menos importante seria aguardar pelo momento oportuno a fim de mostrar o Seu poder. Ora, como o mais importante é apenas o que perdura, então foi melhor assim como Jesus fez. Para mim foi muito mais importante a informação que Jesus deu se Si mesmo do que o susto dos discípulos diante da perspectiva de caírem à água e morrerem afogados!
Tanta gente a sacrificar-se para obter informações. Sim, arrisca-se a vida, às vezes, para obter informações que nem têm assim tanta importância. Jornalistas que morreram na Segunda Guerra Mundial, no Vietname e outros conflitos, incluindo Timor, tanto na altura da invasão pela Indonésia, como durante a ocupação. Um deles até morreu em Díli já depois da “INTERFET” estar no terreno. Tudo isto para obter informações de que tipo?
As pessoas sacrificam-se para ganhar a vida, profissionalmente, e para obter informações sobre guerra, tráfico de drogas e outros crimes. Porém, para obter a informação de que Jesus é o Filho de Deus, e que veio salvar os pecadores, não valeria a pena o risco de naufrágio? E é verdade que, com Jesus nada está perdido; nem a salvação, nem a vida física, nem o barco, nem coisa alguma! Vale a pena confiar n’Ele!
Somente o Filho de Deus poderia dormir sossegado durante uma tempestade. Excluo, naturalmente, os anormais e os que estão confusos a fugir de algo mais poderoso, como foi o caso do profeta Jonas que fugia de Deus!
Certamente que só Deus é mais poderoso do que as tempestades. Jesus Cristo é o Filho de Deus que veio buscar e salvar o que se havia perdido. Só Ele poderá dar-nos confiança nas tempestades da vida. Jesus é maior e mais poderoso do que nós podemos imaginar. Os discípulos perguntaram: “Mas Quem é Este que até o vento e o mar Lhe obedecem?”
Quem tem poder para acalmar uma tempestade também poderá fazer tudo, incluindo ressuscitar mortos. Jesus fez isso; ressuscitou os mortos e por fim ressuscitou Ele próprio! Confiemos em Jesus e entreguemo-nos nas Suas benditas mãos. Ele não Se assusta com as tempestades, mas preocupa-se connosco. Não Se interessa pelos ruídos do vento e do mar, mas ouve os nossos rogos. E agora, na Eternidade, Jesus não necessita de dormir. Ele está vivo e acordado todo o tempo e tem todo o poder para nos socorrer!
PERGUNTA Nº106
Uma das passagens neo-testamentárias que me têm impressionado é aquela que fala de uma tempestade no Mar da Galileia, em que os discípulos estavam aflitos enquanto Jesus, descansado, dormia no barco. Que mensagem pretendia Jesus fazer passar neste momento particularmente difícil? Será normal uma pessoa dormir durante as tempestades? O profeta Jonas terá procedido correctamente ao dormir no barco durante a tempestade? E, quanto a Jesus, não Se preocupava Ele com a tempestade nem com a aflição dos discípulos?

RESPOSTA:
Jesus Cristo possuía, na terra, duas naturezas: A Divina e a humana. Como Deus, Ele não Se afligia nem Se preocupava com as tempestades. Como homem, Ele precisava de descansar e dormir. Portanto, não haveria qualquer inconveniente no facto de aproveitar a travessia marítima para repousar, e até dormir, ainda que, porventura, se levantasse alguma tempestade!
O Senhor Jesus Cristo possuía, de facto, duas naturezas quando esteve à face da Terra. Como Deus, sempre existiu, não tem princípio nem fim e é o Criador de todas as coisas e pessoas. Como homem teve o Seu nascimento em Belém. A Virgem Maria não é mãe de Deus, ma sim de Jesus na Sua vertente humana. Deus não tem mãe; aliás, foi Ele que criou todas as mães!
Todos os humanos necessitam de alimentar-se, descansar e dormir. Jesus Cristo não era excepção, uma vez que Ele sujeitou-Se a tudo o que é próprio dos mortais. E se todos os mortais aproveitam as viagens para descansar, ler, estudar ou fazer outras coisas, é lógico que Jesus aproveitasse esse tempo, porque Ele trabalhava intensamente.
Nos evangelhos nós vemos que o Senhor Jesus aproveitava as refeições para evangelizar, as pessoas individualmente para testemunhar, as multidões para pregar e as viagens para descansar e esclarecer determinados aspectos importantes. Não andarei longe da verdade se disser que a vida de Jesus à face da Terra estava aproveitada e cronometrada não só ao minuto mas até ao segundo!
Em três anos e meio de Ministério, Jesus fez o que os seres humanos não conseguem em décadas. Apesar de não haver rádio, televisão nem jornais e de as comunicações serem morosas, a passagem de Jesus por este mundo causou um impacto enorme! O Mestre tinha pouco tempo para ministrar todos os Seus ensinamentos e daí que fosse obrigado a aproveitar todos os momentos. Aqui, nesta passagem, aproveitou para descansar e para dar uma enorme lição aos discípulos, tanto no que se refere à fé que devemos ter, mas também para esclarecer acerca da Pessoa grandiosa que Ele era e é.
Na transmissão da Sua mensagem, Jesus Cristo aproveitava todos os audio-visuais existentes. E quando não os havia, fabricava-os. Aproveitou a agricultura, o templo que Lhe mostraram, os enfermos que Lhe apareceram pelo caminho, a fome dos Seus seguidores, etc.. E tudo isso para exemplificar o aproveitamento que se deve fazer das coisas e situações e esclarecer acerca da Sua Pessoa Divina e Salvadora.
Jesus aproveitou a travessia marítima para descansar. Ainda hoje, apesar de as viagens fazerem-se com maior rapidez, há quem descanse e durma a bordo dos barcos e aviões. É verdade que alguns passageiros não dormem por outras razões, incluindo a observação da paisagem ou por medo do que possa acontecer durante a travessia. Jesus Cristo não estava nessas condições ou situações; Ele conhecia a paisagem e não tinha receio do que pudesse surgir. Ele é o Senhor de tudo! Logo poderia dormir sossegado!
A tempestade surgiu. Agora perguntamos nós, uns aos outros, o que é que Jesus deveria fazer? Se Ele se mostrasse muito aflito ou preocupado, isso não corresponderia à verdade e não ajudaria os discípulos. Aliás, não fazia sentido que o Emanuel (Deus connosco) Se preocupasse com uma tempestade!
Terão os discípulos ficado admirados por Jesus continuar a dormir? Certamente que sim! Porém, também ficariam admirados se vissem Jesus preocupado. Afinal, que segurança poderia Jesus transmitir? Teriam os discípulos razão para acordar o Mestre? Por aqui se vê que Jesus atende aos nossos pedidos e clamores. A Natureza não despertou o Divino Mestre, mas os humanos, sim, com os seus pedidos.
Em cada situação há sempre, pelo menos, duas leituras. Os discípulos teriam razão para se admirarem de Jesus dormir naquelas circunstâncias. Porém, Jesus também teria razão para se admirar da falta de fé deles. E depois, os discípulos que já se tinham admirado por Jesus dormir na tempestade, admiraram-se ainda mais quando Ele ordenou que a tempestade cessasse e houve bonança imediata.
Se era importante Jesus intervir logo no início da tempestade, não menos importante seria aguardar pelo momento oportuno a fim de mostrar o Seu poder. Ora, como o mais importante é apenas o que perdura, então foi melhor assim como Jesus fez. Para mim foi muito mais importante a informação que Jesus deu se Si mesmo do que o susto dos discípulos diante da perspectiva de caírem à água e morrerem afogados!
Tanta gente a sacrificar-se para obter informações. Sim, arrisca-se a vida, às vezes, para obter informações que nem têm assim tanta importância. Jornalistas que morreram na Segunda Guerra Mundial, no Vietname e outros conflitos, incluindo Timor, tanto na altura da invasão pela Indonésia, como durante a ocupação. Um deles até morreu em Díli já depois da “INTERFET” estar no terreno. Tudo isto para obter informações de que tipo?
As pessoas sacrificam-se para ganhar a vida, profissionalmente, e para obter informações sobre guerra, tráfico de drogas e outros crimes. Porém, para obter a informação de que Jesus é o Filho de Deus, e que veio salvar os pecadores, não valeria a pena o risco de naufrágio? E é verdade que, com Jesus nada está perdido; nem a salvação, nem a vida física, nem o barco, nem coisa alguma! Vale a pena confiar n’Ele!
Somente o Filho de Deus poderia dormir sossegado durante uma tempestade. Excluo, naturalmente, os anormais e os que estão confusos a fugir de algo mais poderoso, como foi o caso do profeta Jonas que fugia de Deus!
Certamente que só Deus é mais poderoso do que as tempestades. Jesus Cristo é o Filho de Deus que veio buscar e salvar o que se havia perdido. Só Ele poderá dar-nos confiança nas tempestades da vida. Jesus é maior e mais poderoso do que nós podemos imaginar. Os discípulos perguntaram: “Mas Quem é Este que até o vento e o mar Lhe obedecem?”
Quem tem poder para acalmar uma tempestade também poderá fazer tudo, incluindo ressuscitar mortos. Jesus fez isso; ressuscitou os mortos e por fim ressuscitou Ele próprio! Confiemos em Jesus e entreguemo-nos nas Suas benditas mãos. Ele não Se assusta com as tempestades, mas preocupa-se connosco. Não Se interessa pelos ruídos do vento e do mar, mas ouve os nossos rogos. E agora, na Eternidade, Jesus não necessita de dormir. Ele está vivo e acordado todo o tempo e tem todo o poder para nos socorrer!
Autor do Artigo;
Agostinho Soares

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