05 junho, 2008

O aniversario do Senhor

Boa noite a todos.
Sextas feiras, nós nos encontramos, cada dia em um lugar, itinerantemente, e hoje nós estamos aqui por um motivo muito especial, uma vez que o Senhor Jesus está aqui entre nós. Ele disse que sempre que dois ou três se reunissem em nome Dele, Ele estaria presente, e também, é claro, para comemorarmos o aniversário da nossa irmã Bárbara. Mas, sempre nas sextas, somos convidados, cada dia em um lugar, e nós sempre perguntamos qual que é a direção que Deus deu àqueles que tem nos recebido, nos convidado, e hoje, por causa desse dia especial, eles já me falaram antes alguma coisa, e eu então já queria proceder logo, a uma leitura da palavra de Deus no livro de Gênesis, no cap. 37.
6 Pois lhes disse: Rogo-vos, ouvi este sonho que tive: 7 Atávamos feixes no campo, e eis que o meu feixe se levantou e ficou em pé; e os vossos feixes o rodeavam e se inclinavam perante o meu. 9 Teve ainda outro sonho e o referiu a seus irmãos, dizendo: Sonhei também que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante mim.

E depois no cap. 40
1 ¶ Passadas estas coisas, aconteceu que o mordomo do rei do Egito e o padeiro ofenderam o seu senhor, o rei do Egito. 2 Indignou-se Faraó contra os seus dois oficiais, o copeiro-chefe e o padeiro-chefe. 3 E mandou detê-los na casa do comandante da guarda, no cárcere onde José estava preso. 4 O comandante da guarda pô-los a cargo de José, para que os servisse; e por algum tempo estiveram na prisão. 5 ¶ E ambos sonharam, cada um o seu sonho, na mesma noite; cada sonho com a sua própria significação, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que se achavam encarcerados. 6 Vindo José, pela manhã, viu-os, e eis que estavam turbados. 7 Então, perguntou aos oficiais de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa do seu senhor: Por que tendes, hoje, triste o semblante? 8 Eles responderam: Tivemos um sonho, e não há quem o possa interpretar. Disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho. 9 Então, o copeiro-chefe contou o seu sonho a José e lhe disse: Em meu sonho havia uma videira perante mim. 10 E, na videira, três ramos; ao brotar a vide, havia flores, e seus cachos produziam uvas maduras. 11 O copo de Faraó estava na minha mão; tomei as uvas, e as espremi no copo de Faraó, e o dei na própria mão de Faraó. 12 Então, lhe disse José: Esta é a sua interpretação: os três ramos são três dias; 13 dentro ainda de três dias, Faraó te reabilitará e te reintegrará no teu cargo, e tu lhe darás o copo na própria mão dele, segundo o costume antigo, quando lhe eras copeiro. 14 Porém lembra-te de mim, quando tudo te correr bem; e rogo-te que sejas bondoso para comigo, e faças menção de mim a Faraó, e me faças sair desta casa; 15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e, aqui, nada fiz, para que me pusessem nesta masmorra. 16 Vendo o padeiro-chefe que a interpretação era boa, disse a José: Eu também sonhei, e eis que três cestos de pão alvo me estavam sobre a cabeça; 17 e no cesto mais alto havia de todos os manjares de Faraó, arte de padeiro; e as aves os comiam do cesto na minha cabeça. 18 Então, lhe disse José: A interpretação é esta: os três cestos são três dias; 19 dentro ainda de três dias, Faraó te tirará fora a cabeça e te pendurará num madeiro, e as aves te comerão as carnes. 20 ¶ No terceiro dia, que era aniversário de nascimento de Faraó, deu este um banquete a todos os seus servos; e, no meio destes, reabilitou o copeiro-chefe e condenou o padeiro-chefe. 21 Ao copeiro-chefe reintegrou no seu cargo, no qual dava o copo na mão de Faraó; 22 mas ao padeiro-chefe enforcou, como José havia interpretado. 23 O copeiro-chefe, todavia, não se lembrou de José, porém dele se esqueceu. 1 ¶ Passados dois anos completos, Faraó teve um sonho. Parecia-lhe achar-se ele de pé junto ao Nilo. 2 Do rio subiam sete vacas formosas à vista e gordas e pastavam no carriçal. 3 Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras; e pararam junto às primeiras, na margem do rio. 4 As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó. 5 Tornando a dormir, sonhou outra vez. De uma só haste saíam sete espigas cheias e boas. 6 E após elas nasciam sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental. 7 As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó. Fora isto um sonho. 8 De manhã, achando-se ele de espírito perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios e lhes contou os sonhos; mas ninguém havia que lhos interpretasse. 9 ¶ Então, disse a Faraó o copeiro-chefe: Lembro-me hoje das minhas ofensas. 10 Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe, 11 tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, e cada sonho com a sua própria significação. 12 Achava-se conosco um jovem hebreu, servo do comandante da guarda; contamos-lhe os nossos sonhos, e ele no-los interpretou, a cada um segundo o seu sonho. 13 E como nos interpretou, assim mesmo se deu: eu fui restituído ao meu cargo, o outro foi enforcado. 14 Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó. 15 Este lhe disse: Tive um sonho, e não há quem o interprete. Ouvi dizer, porém, a teu respeito que, quando ouves um sonho, podes interpretá-lo. 16 Respondeu-lhe José: Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó. 17 ¶ Então, contou Faraó a José: No meu sonho, estava eu de pé na margem do Nilo, 18 e eis que subiam dele sete vacas gordas e formosas à vista e pastavam no carriçal. 19 Após estas subiam outras vacas, fracas, mui feias à vista e magras; nunca vi outras assim disformes, em toda a terra do Egito. 20 E as vacas magras e ruins comiam as primeiras sete gordas; 21 e, depois de as terem engolido, não davam aparência de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Então, acordei. 22 Depois, vi, em meu sonho, que sete espigas saíam da mesma haste, cheias e boas; 23 após elas nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental. 24 As sete espigas mirradas devoravam as sete espigas boas. Contei-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse.
Amém.
Vamos orar.
Senhor, nós oramos a Ti agora, pedindo a Tua benção, a revelação da tua palavra. Nós reconhecemos que só o Senhor pode dar sentido a cada momento, e por isso invocamos o teu nome agora, pedindo a Tua benção. Que o Senhor fale conosco nessa noite através da Tua palavra, que o Senhor nos abençoe aqui, com a Tua presença, com a Tua luz, e que o Senhor possa nos revelar porque todos esses sonhos aqui. Que o Senhor fale conosco. Em nome de Jesus que nós oramos. Amém.

Como falamos, nas sextas-feiras nós nos reunimos cada dia em um lugar, e de vez em quando ocorrem aniversários nas sextas, e na semana passada ocorreu e quatro irmãs nos convidaram. Já falei inclusive, para não me convidarem para falar em aniversário, porque aniversário, na Bíblia, é um perigo. Existem poucas passagens na Bíblia, que nós podemos usar para falar de aniversário. Uma delas foi essa aqui que nós lemos na semana passada, que foi o aniversário do faraó, lá no Egito. A outra passagem está no Novo Testamento, quando menciona o aniversário do rei Herodes. Esse aniversário do Herodes, foi uma festa muito complicada, porque no meio da festa mandaram decapitar o João Batista que estava na prisão, e a Bíblia só tem aniversários desse tipo assim.
É claro que nós ficamos procurando entender o porquê da Bíblia não frisar tanto os aniversários. Mas, de qualquer forma, hoje é um aniversário diferente, e eu li, na semana passada, sobre todos esses sonhos, mas vocês viram que eu comecei lendo, quando José ainda era bastante jovem, e teve dois sonhos. No primeiro ele viu que estava no campo com os onze irmãos dele, filhos de Jacó, e ele colhia molhos, e viu os onze molhos dos irmãos se dobrarem perante o molho que ele estava colhendo. E ele contou esses sonhos para os irmãos e estes ficaram furiosos, questionando porque eles se iriam dobrar para o seu molho? Depois foi outro sonho, e nesse segundo ele viu onze estrelas, o sol e a lua se dobrando perante ele. Ele viu alguma coisa aqui na terra, e depois viu alguma coisa lá no céu. Primeiro ele viu na terra onze molhos se dobrando perante o molho dele. E depois ele viu, no céu, onze estrelas, o sol e a lua. Quando ele contou para a família, até o pai dele, que era o Jacó, ficou indignado: “o que é que significa esses sonhos que você está tendo? Será que não apenas os seus irmãos vão Ter que se dobrar diante de você e até o seu pai e a sua mãe?” E eles ficaram pensando, mas Jacó guardou aqueles sonhos no seu coração. E alguns estudiosos da Bíblia consideram que quando José teve esses sonhos, ele deveria ter mais ou menos uns quinze anos. Não sei se a Bárbara teve algum sonho essa noite ou se vai ter algum hoje, mas Ele devia ter essa idade quando teve esses sonhos, e muitas coisas aconteceram por causa dessa inveja dos irmãos dele. O pai, por sua vez, tinha uma certa predileção por ele. José era filho de Raquel, a esposa que Jacó amava. Era prima dele e ele a amava muito. Ela custou a ter filhos e quando José nasceu, Jacó se apegou muito a ele e fez até uma roupa muito especial, colorida para o José e os irmãos ficaram morrendo de inveja dele.
Certa ocasião quando Jacó enviou José a ver como que os irmãos estavam cuidando do rebanho, os irmãos pegaram o José e o jogaram dentro de uma cisterna sem água e o deixaram lá. Depois refletiram melhor, o retiraram do poço e o venderam como escravo para uma caravana de ismaelitas que estavam indo para o Egito, e assim ele foi levado como escavo até lá. Lá, um oficial o comprou e foi trabalhar ali na casa do oficial, e tudo o que José fazia, Deus abençoava. Veja que José havia tido um sonho quando ele talvez tivesse seus quinze, e tudo o que ele fazia, Deus abençoava, mas parecia que o sonho não estava se concretizando. Ele começou administrar os bens da casa do oficial chamado Potifar, e Deus sempre abençoava a José no que fazia e esse oficial, viu que tudo que José fazia Deus abençoava, ele entregou tudo nas mãos do José. E quanto mais ele entregava, mais ele enriquecia e mais ele prosperava. Por fim, José obteve tanto sucesso que a própria esposa desse Potifar, começou a dar em cima dele, e ela sempre insistia para que ele ficasse com ela, e ele dizia que não podia, pois o senhor dele havia entregado tudo, mas que não poderia tocar nela. Mas um dia, ela aproveitou que não havia empregados na casa, ficando ela sozinha com ele, e foi e o agarrou, e ele saiu correndo e largou a capa na mão dela, e ela ficou brava dizendo que havia sido o contrário, que ele a havia dado em cima dela, e com isso foi parar na prisão, preso. E quando foi preso, tudo o que fazia na prisão, Deus abençoava. O carcereiro, chefe da prisão, colocou a prisão toda sob a administração dele. Foi aí que aconteceu aquele texto que eu li daqueles sonhos, que desembocam no aniversário do faraó, muitos anos depois. E quando José estava lá preso, aconteceu que dois oficiais do rei, se indispuseram contra ele e foram lançados na prisão. Um era o copeiro e o outro era um padeiro. Esses oficiais, eram bastante importante, porque os reis possuíam grande medo de serem envenenados, e aqueles que serviam o vinho ao rei, ou que colocavam o pão para ele comer, eram oficiais de grande confiança do rei, de posição importante. Mas de alguma forma, em uma situação qualquer, eles fizeram algo que desagradou ao rei, e foram presos. Quando eles foram presos, em uma certa noite, eles tiveram sonhos, dois sonhos. Tudo o que nós vemos aqui o número dois aparece. José teve dois sonhos, o copeiro e o padeiro, depois os dois do faraó, que nós falamos na semana passada sobre eles. Os sonhos do faraó são aqueles que primeiro as sete vacas saíam do rio, muito bonitas e depois sete vacas muito magras e muito feiosas, e essas feiosas, comiam as gordas. Explicando os sonhos, ele dizia que depois das feias comerem as gordas, elas continuaram tão feias iguais elas eram, não engordando com isso. Sonhou também com aquelas espigas bonitas e maravilhosas, e com as murchas, com as murchas comendo as outras e ficando tão murchas quanto estavam. Refletíamos sobre o qual o significado disso, mas hoje não vamos falar sobre os sonhos do faraó. Mas pensar nos sonhos do copeiro e do padeiro. São dois sonhos. De manhã, como José que dominava tudo ali na prisão, ele foi servir a comida para os dois oficiais e eles estavam muito tristes, preocupados, e José questionou aquela feição do semblante deles. Por que estão assim tão tristes hoje? Eles responderam que haviam tido um sonho e não sabiam qual o significado daqueles sonhos, e nós estamos tristes. José pediu que eles lhes contasse os sonhos. Gênesis 40:8 Eles responderam: Tivemos um sonho, e não há quem o possa interpretar. Disse-lhes José: Porventura, não pertencem a Deus as interpretações? Contai-me o sonho. Quem contou primeiro foi o copeiro-mor. 9 Então, o copeiro-chefe contou o seu sonho a José e lhe disse: Em meu sonho havia uma videira perante mim. Uma vide. A vide é aquela árvore, da qual Jesus disse que era a videira verdadeira. Em português é interessante essa palavra videira, a vide. Quando você fala em uma laranjeira, ela dá o quê? Ela dá laranja, uma bananeira dá uma banana. A videira dá o quê? Dá vida, não é? Mas na verdade você poderia pensar que dá vida, porque é isso que nós estamos querendo dizer. Havia aquela vide, e quando você vê quando Deus criou o homem, Deus colocou o homem em um lugar maravilhoso, chamado jardim do Éden. Éden significa um lugar de desfrute, de gozo, de alegria, e no meio desse jardim maravilhoso, que Deus tinha colocado de todo tipo de árvore frutífera, Deus colocou no meio do jardim, uma árvore, chamada Árvore da Vida, - não sei se era a videira - mas era a Árvore da Vida. Tinha vida naquela árvore, mas quando Jesus disse que Ele era a videira verdadeira, era porque tem vida Nele, e aqui o copeiro sonhou com aquela vide. Ele viu uma vide no sonho e nessa vide, ela possuía três sarmentos (ramos), e a vide começou a brotar, a produzir os brotinhos, as flores, os frutos e saíram as suas flores e começou a produzir cachos, cachos de uvas, com uvas maduras. Esse foi o sonho do copeiro. Ele viu aquela vide, e a viu brotando, produzindo as flores e depois os cachos, cachos cheios de uvas maduras, aquela vida plena. E o copeiro sonhou que ele apanhava aquelas uvas maravilhosas e espremia as uvas no copo e depois dava para o faraó. Ele estava querendo entender que sonho era aquele. Não conseguia entender. E o padeiro também teve um sonho, e o sonho do padeiro era o seguinte: 16 ............ Eu também sonhei, e eis que três cestos de pão alvo me estavam sobre a cabeça; Ele sonhou também, igualmente ao copeiro com três sarmentos, ele sonhou com três cestos de pães brancos estavam sobre a minha cabeça 17 e no cesto mais alto havia de todos os manjares de Faraó, arte de padeiro; e as aves os comiam do cesto na minha cabeça. Tudo aquilo que os padeiros sabem fazer estava lá naquele cesto. Eram também três cestos. No sonho do copeiro, ele apanhou as uvas boas e as espremeu no copo e deu para o faraó. O padeiro poderia ter sonhado que ele pegou aqueles pães deliciosos, os manjares maravilhosos, e colocado nos cestos e levado para o faraó. Mas ele não sonhou assim. 17.......... e as aves os comiam do cesto na minha cabeça. Tinha tudo de bom ali nos cestos, mas ele viu as aves comendo tudo. Esse foi o sonho dele.
José, que havia começado a sonhar quando tinha quinze anos, ele entendia de sonhos, porque ele sabia que só Deus pode dar a interpretação de um sonho. Desde os quinze anos que ele guardava um sonho no coração, e que ele queria entender o que aqueles sonhos significavam, o que representavam aqueles onze molhos que se dobraram diante do molho dele, ou aquelas onze estrelas com o sol e a lua se dobrando diante dele. Ele tinha um sonho no coração. E geralmente quando as pessoas tem quinze anos, elas tem muitos sonhos no coração, não é verdade? Não sei quantos aqui tem quinze anos, mas quando eu tinha meus quinze anos, eu possuía muitos sonhos no meu coração. Todos nós nessa idade, os possuímos, não é verdade? Até que esses sonhos possam ser entendidos e que nós possamos perceber qual que é o sentido de todos os sonhos que nós possuímos quando temos quinze anos, as vezes passa-se um bom tempo, e na verdade, o que aconteceu com José quando ele estava na prisão, ele tinha já vinte e oito anos. Então, já se haviam passado treze anos desde os sonhos. Ele estava naquela luta, e interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro. Falou com o copeiro que os três sarmentos, representam três dias. Em três dias o faraó vai te levantar e você vai servir o copo na mão dele de novo e depois falou com o padeiro que os três cestos na sua cabeça representam três dias também, mas que daqui três dias ele seria enforcado.
O que que foi que aconteceu três dias depois? Três dias depois era dia de aniversário, dia de festa. Era o aniversário do faraó, e aí diz aqui o que o faraó fez. 20 ¶ No terceiro dia, que era aniversário de nascimento de Faraó, deu este um banquete a todos os seus servos; e, no meio destes, reabilitou o copeiro-chefe e condenou o padeiro-chefe. Veja bem. Interessante como a Bíblia diz, que levantou as duas cabeças. Levantou a cabeça do copeiro e do padeiro. Levantou as duas, no meio dos seus servos. As duas cabeças foram levantadas. Eles foram tirados da prisão. Mas só que o copeiro foi restaurado ao seu cargo, e deu o copo na mão do faraó. Mas ao padeiro ele foi enforcado, como José havia interpretado.
Passaram-se dois anos inteiros. O que foi que aconteceu? Outro dia de aniversário, porque se isso aconteceu no dia de aniversário de faraó, e depois a bíblia diz que se passaram dois anos inteiros, significa que era outro dia de aniversário de faraó. E ele sonhou, e foi os sonhos que nós estudamos semana passada, aquele sonho daquelas sete vacas gordas e das espigas. Depois quando José interpretou os sonhos do faraó, nós não vamos olhar a interpretação deles de novo hoje, o que foi que ele falou? Esses dois sonhos são um só. Não foi o que ele falou? Essas sete vacas gordas, e as sete espigas boas representam os setes anos de fartura, de muita prosperidade, e as sete vacas magras e espigas ruins, representam sete anos de fome. Explicou tudo, e falou o que o faraó teria que fazer. Na semana passada, meditávamos sobre esses sonhos do faraó, e o porquê da bíblia não falar tanto de aniversário. Na verdade, quando olhamos aniversário, sempre olhamos o "mais um ano de vida". Na verdade, dependendo de como você está comemorando, pode se menos um. Por isso temos que entender esses sonhos todos que o faraó teve, que o José teve, que o copeiro teve, que o padeiro teve. Ele disse que era um sonho só e o do padeiro e o do copeiro ele interpretou. Quando ele era muito jovem ele tinha tido aquele sonho dos molhos aqui na terra, e das estrelas e o sol lá no céu. Mas na verdade, como que é que nós podemos comemorar um aniversário, sabendo o que é que significa isso? Como nós podemos? Como nós dissemos, quando Deus criou o homem, Deus o fez à sua imagem e semelhança, o colocou no jardim com aquela árvore da vida lá. Aquela árvore da vida é importante para comemorar aniversário. Ele falou que no meio do jardim tinha uma árvore da vida, como se fosse aquele bolo de aniversário ali naquela mesa, que chama a atenção. Do lado daquela árvore, tinha uma outra árvore que se chamava árvore do conhecimento do bem e do mal, e a questão toda desses dois, depende de como você vai fazer no dia do seu aniversário. Essa é que é a questão toda. Deus disse ao homem. De todas as árvores do jardim, você pode comer livremente, mas da outra, se você comer, você morrerá. Nós sabemos que o Adão, ele fez aquilo que Deus falou para ele não fazer. E aí é que entra a questão. O que é que adianta o Adão ficar comemorando aniversário agora? Deus falou que se ele comesse daquela árvore, ele morreria. Ele poderia comemorar um aniversário, dois, três, quinze anos, trinta, novecentos, mas um dia iria acabar. Um dia não iria ter mais aniversário, mas se ele comesse daquela árvore da vida, e foi o que Jesus falou - que se nós recebêssemos a vida que Deus tem para nós - porque quando Deus criou o homem e colocou a árvore da vida no jardim, é para que o homem tivesse dentro de si, a vida de Deus, a vida não criada, e essa vida é chamada de eterna, não acaba. Então, quando nós vamos comemorar a vida, e aniversário é uma comemoração de vida, que vida nós vamos comemorar? A vida que nós recebemos dos nossos pais apenas, ou a vida que Deus nos trouxe? Essa é a questão que nós precisamos entender nesses sonhos todos. Veja que ele havia sonhado com alguma coisa na terra e alguma coisa no céu. E veja que o copeiro, quando viu as aves comendo, não pode desfrutar daquela vida, mas ele morreu. E aquele que viu no céu, as estrelas, é alguma coisa que está lá no céu. Como é que nós podemos entender essas coisas todas?
Para que nós possamos comemorar aniversário de novo, teve alguém que desceu lá do céu, e quando Ele estava aqui na terra, vamos ler em Filipenses, e depois voltamos nos sonhos.
Filipenses 2 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Essa é a primeira parte. Agora há uma segunda
9 Pelo que (porque ele fez isso - saiu do céu, se esvaziou, e veio a esse mundo e morreu na cruz, diz assim) também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. Quando você vê aqueles sonhos todos, do copeiro, do padeiro, um viu aquela vide maravilhosa, e depois viu a uva sendo espremida. Quando você espreme a uva, sai a suco, a vida dela toda. E aquela vida é a que ele estava oferecendo agora. O padeiro, quando ele sonhou tinha aquele cesto cheio de pães. Como é que você faz um pão? Você faz um pão com trigo, mas esse trigo precisa ser amassado, moído. E no Evangelho de João, no cap 12, diz assim: João 12 24 Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. De alguma forma, quando Jesus desceu do céus, Ele falou que se o grão de trigo caindo na terra - e se Ele caiu na terra, é porque Ele veio do céu - se ele não morrer ele fica sozinho. Mas, se ele morrer ele vai dar muito fruto. Então veja que para que alguém possa pegar uma uva e espremer, é preciso que alguém tenha dado essa vida para nós, e foi depois que o Senhor foi pregado lá na cruz - se o grão de trigo caindo na terra não morrer - foi lá que o sangue dele derramou. Quando aquele soldado o furou com a lança, o sangue dele caiu na terra e João, que estava lá disse que viu o sangue saindo Dele. E aquele sangue representava aquele sangue, representava, de alguma forma, essa vida - a vida está no sangue - e o sangue de Jesus foi derramado. Quando você vê aquele copeiro pegando aquela uva maravilhosa, e derramando no copo, que vida é aquela que poderia fazer com que ele saísse da prisão, e fosse levantado? É interessante que a Bíblia diz que tanto a cabeça do padeiro, quanto a do copeiro foram levantadas. Só que o padeiro morreu, e o copeiro foi servir a faraó. Como que nós podemos entender todas essas coisas? Aquele que foi exaltado lá no céu, é o mesmo que desceu. Ele não considerou igual a Deus, coisa que se deveria aferrar. Ele se esvaziou e desceu até aqui. Então veja que aquele pão todo que estava ali disponível, Deus nos deu a sua vida para que possamos comer, mas aquele que não pegou aquela vida para dentro de si, como que vai acontecer? É igual a aquele padeiro, que viu o pão, mas as aves é que comiam do pão. E ele morreu. Mas, quem morreu mesmo, para que nós possamos comemorar os nossos aniversários, foi aquele grão de trigo que caindo na terra deu a sua vida, e quando ele deu a sua vida, nós podemos receber essa vida espremida no copo, porque quando você vê o sangue que Jesus derramou lá na cruz, então você entende como que um copeiro - nós que estamos em uma prisão - vamos poder estar na mesa do rei, como Jesus disse, quando ele pegou aquele cálice, na última noite que ele passou entre nós antes da sua crucificação, Ele disse: esse cálice é o cálice da nova aliança no meu sangue que é derramado por vós. Fazei isso em memória de mim. Então veja que como Adão não comeu daquela árvore que Deus havia dado para ele comer, para que ele tivesse dentro de si, a vida não criada de Deus, o Filho de Deus, desceu lá do céu, e trouxe essa vida para nós. Como é que nós recebemos essa vida hoje? Quando nós cremos. E é por isso que José disse que a interpretação do sonho é uma só. O Sonho é sempre um só, e quando você olha todas essas coisas, você vê que a vida que nós celebramos é a vida eterna de Deus e é por isso que Jesus disse a Nicodemos que nós temos que nascer de novo e aí sim, nós precisamos entender todos esses sonhos para saber como comemorar os nossos aniversários, porque se nós comemoramos somente com a vida que nós recebemos dos nossos pais, é como aquelas primeiras vacas gordas - são anos maravilhosos. Até os quinze anos então, são anos maravilhosos. Mas depois, vai mudando. Não é assim? A vida vai se desgastando, mas quando você recebe a vida de Deus, essa vida ela é eterna, e aí você percebe que você vai ser restaurado e aí você comemora o aniversário - é claro que também com a vida que recebemos dos nossos pais, com gratidão, lembrando o dia que nós nascemos - mas também tendo dentro de nós, a vida de Deus, a vida não criada de Deus, e é por isso que eles estavam muito tristes porque não sabiam, e quando faraó teve aquele sonho no dia do seu aniversário, ele chamou todos os sábios do Egito para que interpretassem aqueles sonhos. Eles não sabiam interpretar. Aí que o copeiro lembrou que havia um moço hebreu lá na prisão que entendia de sonhos. Tiraram José de lá, lhe fizeram a barba o levaram na presença do faraó, e aí se você ver a história, o José foi colocado como governador do Egito.
Aquele rapaz hebreu que sonhou aos quinze anos aqueles sonhos dos molhos, depois os sonhos das estrelas, do sol e a lua se dobrando ele passou pelo fundo do poço, mas ele tinha um sonho no seu coração e depois através de todas as circunstâncias, e com a sabedoria que Deus lhe deu para interpretar os sonhos, ele chegou ao governo da nação mais poderosa da terra. Ali, ele levou toda a sua família para lá. E nós sabemos que esse José na Bíblia é uma figura, um tipo - tudo o que tem no Antigo Testamento, é uma representação da pessoa do nosso Senhor - e quando você vê todas essas interpretações, você vê que esses sonhos todos nos mostram claramente como que nós podemos receber essa vida dentro de nós, porque se ele viu alguma coisa na terra e alguma coisa no céu, é porque a vida que está no céu, a vida de Deus, ela foi trazida para nós, quando o verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós. Por isso Ele disse que Ele se esvaziou a si mesmo, tomou a forma de homem - aquele grão de trigo - e ele se fez homem e quando ele se fez homem Ele morreu. Por que Ele morreu? Morreu para que nós não precisássemos morrer, não mais tenhamos que parar de comemorar aniversário, continuar comemorando. Quinze anos é só o começo, porque agora a vida é eterna. Ele veio, e quando Ele veio, foi obediente até a morte, e morte de cruz. Quando Ele morreu na cruz, a vida Dele foi derramada e aí, aquela uva é espremida. E quando isso acontece, ela vem para dentro do copo, e esses copos somos nós, e nós podemos receber essa vida de Deus. Quando nós recebemos essa vida de Deus, aí sim, os nossos aniversários passam a fazer sentido e é por isso que a Bíblia não frisa o dia natalício apenas das pessoas que só receberam a vida dos seus pais. A Bíblia sempre frisa a nova vida, a vida nova que Deus nos trouxe, e essa vida é a vida eterna, é a vida não criada, aí você vê que mesmo nos sonhos terríveis desses oficiais, você vê que um morreu enforcado. Mas quem morreu foi Jesus para que nós pudéssemos viver. Ao mesmo tempo o copeiro foi levantado. Mas como o sonho é um só, aquele mesmo que morreu foi exaltado soberanamente sobre todas as coisas e Ele está lá no céu, e por isso que diz lá que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu o nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus na terra e debaixo da terra e toda a língua confesse que Ele é o Senhor, para a glória de Deus. Então se nós hoje podemos, com alegria, celebrar a vida, é porque nós sabemos que esta vida que a Bárbara hoje comemora nos seus quinze anos, com todos os seus sonhos, é uma vida que hoje é eterna, porque ela não apenas recebeu a vida dos seus pais, mas ela também já entende o que é o apertar da uva dentro do copo, que é a vida de Deus dentro de nós. Aquilo que o Adão não fez lá, ela fez. Todos nós que cremos fizemos, e nós recebemos essa vida, e não são as aves que irão comer essas coisas. Somos nós mesmos, pois a festa é para nós. Jesus diz que o Reino de Deus, é semelhante a um rei que celebrou as bodas do seu filho e convidou a todos para irem à festa. E todos aqueles que crêem no Senhor, vão participar dessa festa. Jesus levantou o cálice e disse que aquilo era a nova aliança, ele disse: Mateus 26:29 E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. Esta é a vida que nós celebramos e por isso é um motivo de grande alegria quando nos lembramos do dia em que nascemos agora, sabendo que não apenas nascemos naquele dia, mas que nascemos de novo, e aí, todos aqueles sonhos começam a fazer sentido. Quando José sonhou com quinze anos, ele não entendeu bem como que aquilo iria se cumprir. Mas depois, mesmo através de todas as circunstâncias adversas que muitas vezes enfrentamos neste mundo, o propósito de Deus se cumpriu, porque a Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados segundo o seu propósito e aí nós vemos então que as promessas de Deus são maravilhosas, e que o que Deus tem preparado para aqueles que o amam - tem preparado para a Bárbara - é alguma coisa que nem olho viu, nem ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem. Então como José tinha interpretado, os sonhos são sempre um só. Tudo o que se refere à vida é canalizado para a vida de Deus. Se nós não conhecemos a interpretação desse sonho da vida, os nossos aniversários ficam sem graça e por isso precisamos entender o que é que significa a vida e então que o Espírito Santo possa revelar isso e que ninguém que está presente aqui, no seu próximo aniversário, porque o faraó demorou dois anos até poder entender, que não seja assim. Não espere os seus dois próximos aniversários. Que já no próximo, você já possa celebrar como a Bárbara está celebrando hoje, e que Deus também possa revelar a ela o significado de todos os seus sonhos, porque na verdade, todos eles, um dia você vai descobrir, que é apenas um só sonho. Apenas a vida de Deus, em Jesus Cristo, vai satisfazer você plenamente, como eu creio que já tem satisfeito em parte, e vai fazer você inteiramente feliz. Que Deus te abençoe mesmo, que você possa conhecê-lo cada vez mais, e que esse próprio aniversário seu que é a vida de Deus dentro de você, que possa ser como uma coisa que transborde e se derrame, e que muitos possam conhecer e entender o que significa celebrar aniversário com conhecimento da interpretação dos sonhos que José disse, e que a vida de Deus possa, realmente, ser celebrada em você e que Ele te abençoe muito. Amém?
Vamos orar por ela, agradecendo a Deus.

Senhor, nós te agradecemos pela vida da Bárbara, e pela tua vida espremida e derramada dentro dela. Nós te exaltamos Senhor, porque o Senhor a achou aqui nesse mundo, e porque o Senhor tem iluminado os olhos dela para te conhecer. Que o Senhor possa revelar para ela todos os sonhos desses quinze anos. Que o Senhor torne real na vida dela, cumprindo todas as suas promessas Senhor, que o Senhor a surpreenda. Nós entregamos a vida dela nas tuas mãos, te exaltando, te glorificando por essa celebração de vida, que é a tua vida. Nós reconhecemos que somos aqui o fruto do penoso trabalho da tua alma e nós te agradecemos porque podemos comemorar a vida agora sabendo que uma vida eterna que não acaba mais. Em nome de Jesus é que nós te agradecemos. Amém.

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