17 junho, 2008

PERGUNTA Nº 105

Quando falo de Cristo e da salvação, várias pessoas asseveram que existem muitas religiões e cada uma com o seu credo. Inclusivamente, chegam a dizer-me: “Não pense que a sua religião é a verdadeira e que as outras são todas falsas! Não pense que é o único detentor da verdade!” Outros dizem que as religiões são boas porque não mandam fazer mal a ninguém e que a síntese de todas elas é que satisfaz completamente. Que devo dizer para os ajudar?



RESPOSTA

Muitas coisas podemos dizer. Uma delas é que as religiões constituem esforços dos homens para chegar a Deus, enquanto que o Cristianismo de Jesus (não adulterado) é o esforço de Deus para chegar aos homens e salvá-los da perdição eterna.

As religiões não mandam fazer mal, embora muitos o façam em nome das mesmas. Infelizmente, até patrocinam as paradoxalmente designadas “guerras santas” para matar aqueles “infiéis” que não aderem às suas doutrinas. Matam em nome de Deus, convencidos de que estão a prestar um enorme serviço ao Senhor Omnipotente.

A síntese de todas as religiões também nada resolve, nem satisfaz. Nunca se chega ao bom caminho anexando todas as más veredas. Além disso a luz não se mistura com as trevas e o caminho estreito e apertado, que conduz à vida, nada tem a ver com a espaçosa auto-estrada com diversas faixas de rodagem para as diferentes velocidades com que alguns viajam para o Inferno.

Muitas vezes as pessoas falam de cor, dizendo bem ou mal de aspectos que não conhecem. Poderíamos convidar essas pessoas a estudar um pouco as diversas religiões, ver a parte positiva e negativa de cada uma e chegar à conclusão final. Não digo para executar um profundo estudo, porque isso levaria muito tempo, mas uma rápida análise para verificar aquilo que ali é oferecido.

Não vamos contestar se as religiões são boas, a nível terreno, se ensinam somente a fazer o bem, se é bom ter uma religião... Não! Vamos é perguntar o que é que elas oferecem para o futuro, para o além túmulo! Princípios éticos, festividades, moralidade, espiritualidade, etc.. Porém, se a pessoa está a morrer, com uma doença terminal, o que é que se lhe oferece? Qual a esperança? Qual a garantia? Quem se responsabiliza pelas afirmações religiosas? Quem responde por isso?

Depois de reunir um certo número de doutrinas, credos e religiões que prometam a felicidade eterna, investigo qual delas me merece mais credibilidade. Para isso analiso, pelo menos, duas pessoas: O fundador e o dirigente actual. Então perpassa diante de mim tudo o que o fundador disse, o que ele fez, o que provou e a maneira como fundou a dita religião ou doutrina. Quanto ao dirigente actual, analiso a sua maneira de proceder, o poder que tem e os seus objectivos pessoais.

No caso do Cristianismo o fundador é Jesus Cristo e o dirigente actual é o Espírito Santo. Jesus falou bem, muito melhor do que os outros fundadores de religiões, mas não ficou apenas pelas palavras. Ele demonstrou que era o Messias, Prometido e enviado por Deus, cumprindo as profecias que acerca d’Ele estavam escritas. Jesus não só falou, mas executou milagres, prodígios e maravilhas (somente quando era necessário) que mais ninguém realizou! O Espírito Santo continua a dirigir a Igreja de Cristo em sintonia com o fundador. Tanto o fundador como o dirigente actual são Pessoas divinas que juntamente com o Pai Celestial perfazem a Santíssima Trindade do único Deus verdadeiro.

Não devemos escolher uma religião porque a mesma nos convém aqui na Terra. Temos é de ver qual a real, verdadeira e que provas nos deu o seu iniciador. Muitas religiões são boas para nos ensinarem a viver aqui na Terra; porém, eu preciso de algo que me conduza ao Céu! É verdade que eu gostaria de viver bem neste mundo, mas estou muito mais preocupado com o outro, com a eternidade. Em questão de tempo, não há comparação alguma entre os anos que eu passarei na Terra e os outros que passarei fora da mesma!

As religiões orientais são mais humanísticas do que deísticas e, portanto, nem sempre podem ser consideradas como religiões. Além disso são inclusivistas, isto é, o crente ou aderente poderá professar 3 ou 4 religiões, sem qualquer incompatibilidade. Por exemplo, ser budista, taoísta e confucionista ao mesmo tempo!

Vistas as coisas de uma maneira rápida, diremos que o Confucionismo e o Taoismo são sistemas éticos de conduta na terra. O Xintoísmo está ligado ao patriotismo, cultura e, sobretudo, festividades. Para os seus adeptos importa mais as festas do que os deuses venerados nas mesmas. A respeito do Hinduísmo, um ex-presidente da Índia afirmou que o mesmo era mais uma cultura do que um credo!

Alguém disse que o Budismo era considerado uma religião ateia. Porém, tanto o rei da Tailândia, em 1970, como o reitor da Universidade de Saigão, em 1967, disseram que o Budismo não era uma religião, pelo facto de vir de “baixo”, do homem e não ser proveniente de qualquer revelação de “cima”.

Afinal, o que é que nos resta? Tantas religiões que não são consideradas religiões! E não são religiões porquê? Por virem dos homens? Mas, não vieram todas as religiões dos homens? Não representam elas o esforço dos homens para chegar a Deus?

Infelizmente, as religiões, de um modo geral, estão mais preocupadas com preceitos de homens, interesses imediatos, posições de destaque terrenas e outros aspectos. De um lado os interesses terrenos em jogo e do outro o fanatismo religioso. Há ainda a considerar o lado humanista, onde se enquadram as religiões orientais.

O Dalai Lama do Tibete afirmou: “Poderia dizer que a religião é uma espécie de luxo. É muito bom praticar alguma, mas é evidente que poderemos passar sem ela. Em troca, sem as qualidades humanas fundamentais – o amor, a compaixão e a bondade não podemos sobreviver. A nossa paz e estabilidade mental dependem delas”. Parcialmente, concordo com o Dalai Lama. Aqui na Terra precisamos das qualidades humanas e dispensamos a religião. Todavia, não prescindimos da salvação porque esta destina-se à Eternidade!

As doutrinas e religiões existentes no mundo, na sua maioria, não fazem sentido. Porém, os seus seguidores contentam-se com isso. Acham que a religião não tem de fazer sentido. Poderá ser um disparate, mas já foi assim no passado, os seus familiares aceitaram esses ensinos e as coisas são assim mesmo. No Catolicismo Romano passa-se um pouco isto, a exemplo de certas religiões orientais, no que se refere à transmissividade dos erros e paradoxos.

Falamos de religiões orientais, mais humanísticas do que deísticas, e que muitos não as consideram religiões porque vieram de “baixo” e não através de qualquer revelação. Vejamos agora algumas religiões ocidentais, as tais vindas de “cima”. Começamos pelo Islamismo, que segundo Maomé, foi revelada pelo anjo Gabriel, cerca de seiscentos anos depois de Cristo. Ora, esse argumento é pobre porque um anjo é sempre inferior a Deus e se Deus esteve na Terra (o Emanuel é Deus connosco) nenhum anjo poderia desautorizá-Lo. O apóstolo Paulo escreveu: “Mas ainda que nós mesmos, ou um anjo do Céu, vos anuncie outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gal. 1:8).g

Imaginando que Maomé recebeu mesmo uma revelação espiritual e que esse ser angélico era um anjo de Deus e não do Diabo, teríamos de rejeitar essa revelação porque Jesus Cristo é o Senhor de tudo, incluindo Gabriel e todos os anjos que permaneceram do lado de Deus. Deus esteve na Terra na Pessoa Bendita do Senhor Jesus Cristo!

Certamente que nenhum servo de Deus viria desautorizar ou desmentir o seu Senhor, com outro tipo de evangelho. Aliás, os anjos não pregam o Evangelho. Os demónios, sim, é que pregam a mentira, anti-evangélica!

Consideramos ainda o Judaísmo, uma religião vinda de cima e revelada por Deus. Todavia, a comunicação de Deus a Abraão, e depois a Moisés, era no sentido transitório de preparar uma nação depositária das verdades fundamentais para mais tarde receber o Messias, o Salvador. Os holocaustos e outros sacrifícios com animais, incluindo o cordeiro da Páscoa, não eram mais do que símbolos do que iria acontecer mais tarde com o Filho de Deus. Ao contrário do que pensam muitos judeus, todos aqueles rituais funcionariam apenas como indicação e preparação do que iria acontecer muito mais tarde.

Não podemos confundir o simbolismo com a realidade. Jesus veio, cumpriu tudo o que acerca d’Ele estava escrito. Portanto, rompeu o Velho Concerto, substituindo-o por um Novo Pacto. Infelizmente, a maioria dos judeus ficou agarrada ao simbolismo preparatório, continuando ainda à espera do Messias!

A Bíblia é clara acerca da preparação da vinda do salvador e depois na descrição desse mesmo Salvador. A Bíblia é um Livro único, o Livro por excelência. Nada tem a ver com “Os Vedas”, “Bhagavad-Gita”, “Upanishadas” e “Puranas” do Hinduismo, nem com o “Adi Granth” do Siquismo, nem com o “Tao-te-Ching” do Taioísmo, nem com “As Analectas” e “O Livro de Mêncio” do Confucionismo, nem o “Kijki” e “Nihongi” do Xintoísmo, nem com “Al Corão” do Islamismo, embora este último registe vários acontecimentos narrados na Bíblia.

A Bíblia destaca-se dos livros ditos sagrados pela ausência de absurdos, dos históricos por conter apenas a verdade e dos científicos por estar cada vez mais actualizada. Sim, cada vez que se cumprem as profecias bíblicas a Bíblia fica mais actualizada porque as profecias estão escritas como se de resumos históricos se tratassem.

Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Mas a Verdade única que nada tem a ver com as designadas “Quatro Verdades Nobres” do Budismo. Jesus é o Verdadeiro Caminho que nada tem a ver com o “Óctuplo Caminho” de Buda. As “Quatro Verdades Nobres” e o “Nobre Caminho Óctuplo” constituem apenas uma boa ética. Mas... de onde virá a força para cumprir essa ética? Jesus Cristo oferece-nos o poder para vivermos uma vida triunfante enquanto aqui estivermos.

Tenho aqui diante de mim várias máximas de Confúcio. Conclusões fantásticas da vida terrena. Diria até que essas máximas se aproximam do livro bíblico de Provérbios. Porém, verifico com tristeza que essas boas máximas para a vida terrena não me indicam o caminho para a Eternidade! Igualmente, alguns dos dez preceitos do Budismo são semelhantes ao “Dez Mandamentos“ da Bíblia, mas não garantem coisa alguma! Para os budistas o valor mais elevado é o “Nirvana”. Para o cristão esse valor é Deus.

Depois de estudar muitas religiões, e com o devido respeito pelas pessoas que as praticam, devo dizer que o Cristianismo, como Jesus no-lo ensinou, nada tem a ver com as mesmas. As religiões podem ser boas, mas ser salvo é outra coisa!

Todas as religiões possuem os seus maus seguidores e é verdade que onde mais se nota a falsidade é no Cristianismo. Porquê? É que os erros mal se notam onde tudo está errado. Além disso o príncipe das trevas está mais interessado em tentar aqueles que enveredam pela doutrina certa.

Para que é que as pessoas querem uma religião? Uma questão de luxo, como afirma o Dalai Lama? Para mim interessa-me a salvação e essa somente é obtida em Cristo Jesus. É que não há salvos sem o Salvador!

Autor do texto bíblico

Agostinho Soares

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa noite: Meu nome é Hector, moro en Peru, e quero pediria um favor.....eu sou amigo de daiane luciano da silva, ela mora en Criciuma-SC, e me interessa saber de ela..(disculpe meu português, mão é meu idioma), nao converso com ela hace muito tempo, estou preocupado, vc me puede ajudar a saber de ela por favor??. Eu desejo meu email, me escribe ok????
Muito Obrigado, Dios lo Bendiga, Tenha uma linda noite en companhia del Señor Jesus...