17 junho, 2008

As Cartas de Paulo para a Europa

Depois do projeto de Tratado estabelece uma Constituição para a í\ ter sido aprovado no Verão de 20( Salónica, impõe-se agora que cada a membro da UE ratifique a Constituição síntese, o que estabelece o decoração aprovado naquele verão grego é. exemplo, um presidente para a J Europeia, um Super-Ministro do Europa Finanças), mais poderes para cl (Parlamento Europeu) e Votação maioria qualificada. Para o Futura Europa.
Acontece, porém, que esse í começou na primeira metade do Século com as Epístolas do Apóstolo Paulo Igreja Primitiva (o conjunto das igrejas | cristãs evangélicas locais dessa Coube-lhes a responsabilidade europeizar cristã e biblicamente, de | modo geral, o continente que rodes ^ Mediterrâneo e a própria Ásia Mena Linguagem de Deus contra as língua humanas.
EUROPA, PÁTRIA DA LINGUAGEM
«A Europa foi supremamente a pátry linguagem», disse alguém. A fui «desenvolveu metafísicas, retóricas, pó na esteira de Jerusalém, Atenas e Rorri sublinhando-se aqui a importância | influência cultural da capital bíblica,
No prosseguimento do essencial c influência, o apóstolo Paulo, ao século : para os crentes de fala latina e grega, és a usar a linguagem para um fervilha universo de identidades e de cultura sobretudo para uma espécie de peqj Babel, cultivada de línguas com: aramaico -hebraico, grego clássico, com / latim.
E certo que as Cartas paulinas foram . realidade literária e histórica, possuíam . contextualização do ponto de vista cultura dirigiam-se às pessoas concretas, as quais se haviam convertido dos ídolos a Deus, que viviam rodeadas de usos e costumes autóctones contrários às Escrituras e à Nova Vida em Cristo.
Essas epístolas tratavam de comportamentos e éticas, impunham a moral cristã, e o Cânone do NT acolheu-as como a Palavra de Deus.
Somente muitos séculos depois, e na mesma Europa cultivada pelos teólogos teutões, os Bultmann e os Brunner, questionariam essa evidência e diriam que a Bíblia Sagrada não é a Palavra de Deus, que simplesmente a contém quando é usada, ou que a Bíblia é apenas o testemunho da Revelação.
Como os próprios títulos (afinal os endereços) das Cartas indicam, as doutrinas comuns do Apóstolo consagram-se à edificação dos crentes, no Corpo de Cristo, com a ética e o realismo com que necessitavam de enfrentar o «mundo» «lá fora», não os desligando porém da sua cultura, mas exortando-os, bem pelo contrário, a não se conformarem com esse «mundo». A «internalização» da vivência dos crentes, isto é, o carácter de comunidade própria, fechada em si mesma no que concerne à separação ou santificação, mas aberta no que respeita à evangelização, diante do mundo (a que Paulo chamava «o presente século»), deveria diferenciar-se social, cultural e religiosamente.

A CARTA AOS ROMANOS

A Carta aos Romanos é a maior evidência da passagem dos ensinamentos de Paulo para a latinidade e da sua apetência missionária por essa parte do mundo de então, do Império Romano a Ocidente. Os án porei õmai eis tèn Spanian2. Esta manifestação não foi apenas uma necessidade de viragem geográfica, do virar a bússola para noroeste, mas um expandir da Boa Nova para além do círculo do helenismo e das restritivas filosofias gnósticas.
No extremo ocidente, a despeito dos Virgílios e dos Sénecas e talvez pelo epicurismo, o campo latino estava virgem e receptivo ao Cristianismo, apesar da circunstância dramática e das perseguições.
Mais do que qualquer outra epístola, a dirigida à igreja neo-testamentária em Roma foi um acervo doutrinário contra costumes e maneiras de ser e viver romanos, mas não só, também foi contra os costumes latinos, que eram já uma miscigenação cultural dos hábitos gregos, e mais para ocidente, uma mistura inevitável com a barbárie.
Mas antes desta, a perversão esclarecida. Com efeito, o apóstolo impreca os não -crentes, os ímpios, que supondo serem muito sábios, com cultura, enveredaram por descaminhos de perversão, sobretudo sexual, contra a própria natureza da intimidade humana, na relação homem -mulher.
Esta Carta aos Romanos é fortemente crítica e demolidora da homossexualidade. Não é, e ainda bem, tolerante com a moderna preservação das diferenças, como hoje a perversidade europeia suporta.
AS CARTAS AOS GREGOS Aos Coríntios Realçando o fundamental teológico das doutrinas desta epístola, paralelamente a estas vigoram ainda as preocupações do apóstolo no tocante aos aspectos da falta de ética e moralidade dos costumes gregos, a corintianização negativa e a depravação da moral da sociedade, e a vergonhosa intromissão de uma dessas práticas no seio da igreja local.
O apoio explícito à crítica Paulina ao estado pecaminoso da sociedade de Corinto - a escassos 80 quilómetros de Atenas -vem até da própria historiografia cultural da Grécia. A palavra «coríntio» tornou-se sinónimo de libertino. Com efeito, os habitantes de Corinto pareciam estar destinados a arrostar sempre inalteravelmente o seu pesado fardo, que já vinha do mito de Sísifo ( a este era atribuída a construção das muralhas da fortificação a 564 metros de altitude), conheceriam no entanto o Poder do Evangelho que libertaria inúmeros crentes coríntios do pesado rochedo do Pecado e de continuadamente o carregarem, sem solução, fora do Evangelho da Graça divina. Arrastando o peso de uma existência absurda sem Jesus Cristo, os coríntios não -crentes viviam absurdamente, eram pagãos dentro do quadro da religiosidade sensual pagã.
Na colina chamada Acrópoles havia o templo de Afrodite, daí mil sacerdotisas, ao entardecer, desciam para se prostituir na cidade de Corinto.
Raras vezes o apóstolo Paulo destacou hábitos locais de imoralidade a reprovar e a banir, do seio da Igreja e consequentemente do âmago da própria sociedade, como o fez nesta epístola. O tom veemente dava peso à iniquidade social e ao pecado perante Deus cometido naquela comunidade, e fazia já prever como o clima de quase impunidade pela prática da promiscuidade sexual, até do incesto e do actualíssimo crime de pedofilia, se viria a instalar hoje nas sociedades modernas.
A recente luta política no seio da Comissão Europeia para a não aceitação de
um Comissário desfavorável à homossexualidade, chegará para provar a actualidade da Carta aos Coríntios, já com mais de 19 séculos.
Aos Efésios Rigorosamente Efeso não ficava, como ainda hoje não fica, na Europa. Estava nas margens de uma mistura de mar grego com o mar Mediterrâneo, cidade fundada por Atenas, segundo a tradição, era a principal cidade comercial e religiosa da Ásia Menor. Foi também um centro cultural, aí nasceu o célebre filósofo do eterno fluir, do «não se pode entrar duas vezes no mesmo rio», Heraclito.
Muitos séculos depois, o poeta Shakespeare sintetizava assim a reputação de Efeso, na peça «A Comédia dos Erros»: «Dizei que essa cidade está cheia de fraudulência. A saber, ágeis malabaristas que enganam os olhos, feiticeiros operadores de trevas que mudam a mente, bruxos matadores de almas que deformam o corpo, (...) e muitos outros semelhantes libertinos do pecado.»
A actualidade aí «estava» já. A Europa dos nossos dias está a ceder as suas certezas lógicas, a sua filosofia e cultura humanistas, até os seus fundamentos judaico-cristãos, a toda a sorte de ocultismos, de magias negras e brancas, de Harry Potters e de Códigos da Vinci, e de «procuradores» do Santo Graal, de feitiçaria desde os bruxos africanos, à cartomancia, ao Tarot, à astrologia de revista cor de rosa, etc, etc.
Aos Tessalonicenses Tessalónica (hoje Salónica) era a capital da Macedónia. Integrou-se, diz a História, na família grega após Alexandre Magno. Não obstante, foi sempre considerada pelos helenos como uma terra semibárbara. As suas características multirraciais devido à variada etnicidade, atribuíram-se sinónimos curiosos como «acepipe composto de diferentes legumes ou frutos misturados», ou, mais literariamente, «mistura, amálgama de peças literárias de vários géneros.» No aspecto religioso, este sincretismo de toda a ordem não era nenhuma excepção.
No preâmbulo da Carta, o apóstolo Paulo sublinhava essa entrega dos Tessalonicenses à variedade de ídolos. Mas faz menção da mudança desses crentes para conhecimento dos irmãos contemporâneos e dos vindouros, de «como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus. para servirdes o Deus vivo e verdadeiro.»
O peso doutrinário da epístola - prática da santidade, do amor fraternal, vinda do
Senhor - não deixa de seguir a lira discursividade empenhada em enalta completa conversão dos tessaloniceneJ se manifesta em múltiplos aspectos. Al fé operante, caridade abnegada pez todos da Macedónia, esperança \ submissão à Palavra de Deus. seguido-te bons exemplos de outras igrejas de DeiA Modernamente, esta região cent-Europa Continental (os Balcãs construída sobre conflitos seculares raízes em culturas e religiões diferente *l que continua a fazer dela um bala pólvora. Uma Carta tipo da Tessalonicenses, dirigida aos crista extensiva até aos muçulmanos, continente ser hoje necessária.

Autor do texto Bíblico


Pastor Parreira

1 comentário:

Anónimo disse...

BELA NOITE,ANJO LINDO!!!

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Passei pra te desejar
uma Noite de Paz!


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Um soninho tranquilo...


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Uma super semana.


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Dizer que te AMODOROOO!


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E também... que a cada dia que passa
agradeço mais por sua AMIZADE...