17 junho, 2008

UMA QUESTÃO DE FÉ

Relativamente a um Supremo Criador, poderemos dividir o mundo em três faixas distintas: A faixa dos que crêem na Sua existência, o grupo dos que acreditam na Sua inexistência e ainda um conjunto de elementos contraditórios, com muitas dúvidas.

Abstraindo-nos do conjunto dos duvidosos natos, poderemos dizer que a maioria é composta por pessoas de fé; positiva ou negativa. Sim, a maioria acredita em alguma coisa, algum deus, alguma força, ou então acredita que nada existe de sobrenatural. São pessoas de fé, embora usando os seus argumentos, mais ou menos racionais, mais lógicos ou mais ilógicos.

Creio que este conjunto de duvidosos natos é bastante exíguo. Dúvidas, todos vamos tendo ao longo da vida, em diferentes situações, que vamos superando, mas o duvidoso por excelência é aquele que duvida de tudo e de todos, mas não gosta que alguém duvide de si. Duvida de tudo, mas pretende que ninguém duvide das suas dúvidas!

Para os outros grupos (de fé positiva ou negativa) a ideia de Deus está patente nas suas mentes. De uns, para O aceitarem e seguirem; de outros, para O excluirem de todo o proceso.

“Acreditar é uma questão de fé”, dizem várias pessoas. Eu acrescento: Não acreditar é outra questão de fé. Digamos que outra questão e outra fé; neste caso, de uma fé negatva. No fundo, somos quase todos pessoas de fé e até poderíamos enquadrar aqui os duvidosos como possuidores de algum tipo de fé; embora vacilante e periclitante.

Os adeptos da fé negativa encontram-se numa situação muito precária para poder provar a sua teoria. Sim, porque para garantir a inexistência de algo é sempre necessário procurar em todos os lados, fazer navegações multidirecionais, executar varrimentos em todos os quadrantes geográficos e temporais. Neste caso específico, pesquisar também no sentido da vertente espiritual.

Acreditar na existência de um Supremo Criador é um procedimento racional; pelo menos tão racional como não acreditar. Afirma o escritor germânico Hanns Cornelissen: “Nenhuma pessoa racional poderá afirmar que a fé em Deus seja irracional”.

O facto de existir muitas religiões não prova a inexistência do Criador Supremo. Antes pelo contrário, prova que ele existe e incluiu no projecto da nossa vida um vácuo ou vazio espiritual que apenas poderá ser preenchido de um modo satisfatório por Ele próprio. Daí a procura humana, a busca do sobrenatural, até que um dia a pessoa se encontre completamente em harmonia com o Divino!

A existência de muitas religiões e de muitos deuses constitui uma prova de procura incessante do ser humano na área espiritual. E o facto de existirem muitos deuses falsos (criados pelo homem) não significa que desistamos de encontrar o verdadeiro. Da mesma maneira que, apesar de haver muitas notas falsas ninguém desiste de obter as verdadeiras!

Há quem afirme que os homens criaram Deus para O responsabilizar por tudo aquilo que eles fazem de errado e que prejudica a Humanidade à face da Terra, como guerras, crimes, fomes, etc. Outros, por sua vez, dizem que, se Deus existisse não haveria guerras, não morreriam crianças à fome nem outros males.

Ora, o primeiro grupo conclui que os homens provocam os males e o segundo acha que Deus, se existisse, seria bom, ao ponto de evitar o mal. Fundindo as opiniões destes dois grupos de fé negativa, poderemos inferir que Deus existe, é bom, deu livre arbítrio ao ser humano e este assume a responsabilidade por tudo aquilo que pratica.

Porque é que Deus não tira a vida a quem faz mal?” resposta: Para que o planeta Terra não fique despovoado! É que todos nós já fizemos coisas erradas!

Há pessoas a afirmar que a Bíblia não é verdadeira. Por que hei-de acreditar nelas? Por que hei-de duvidar mais da Bíblia do que daqueles que a criticam, sem nunca a terem lido?

Os que dizem não existir Deus, porque nunca O viram, são os mesmos que afirmam a falsidade da Bíblia porque nunca a leram! Desejavam ver Deus para O examinar; todavia têm acesso à Bíblia e não a examinam!

Não vamos perguntar quem criou Deus se, na verdade, não acreditamos que Ele haja criado todas as coisas! Se acreditamos que tudo apareceu espontaneamente... não faz sentido perguntar quem criou Deus!

Nunca se consegue chegar a Deus, negando a Sua existência. Aliás, o mesmo acontece nos diversos ramos do saber; não é negando a Matemática que se aprende Matemática!

Queremos encontrar Deus? O que devemos fazer? Qual a metodologia a seguir? A resposta é: Pesquisar, analisar, concluir e aceitar! E, nesta questão espiritual, que é a mais importante, a pesquisa deve ser feita de um modo mais exaustivo do que acontece nas outras áreas do conhecimento. Para isso é preciso estar interessado; mais do que nos interessamos pelo trabalho diário de qualquer investigação terrena. E nessa procura não podemos esquecer a Bíblia, o Livro de Deus!

Para além das diversas pesquisas, sobretudo na Bíblia sagrada, devemos dirigir-nos ao próprio Senhor, pedindo-Lhe que Se revele a nós mesmos... por que não?! Há tantos cientistas a tentar comunicar com outras galáxias a ver se existe lá alguém para responder... Não seria mais fácil dirigirmo-nos a Deus, sem qualquer aparelhagem especial? Será ridículo para um ser racional, entrar no seu quarto, fechar a porta, ajoelhar-se e pedir de um modo sincero e honesto: “Ó Deus, se Tu existes. Revela-Te a mim”? Certamente que não! Depois... é só esperar, acreditando que Ele irá responder.

Autor do texto bíblico

Agostinho Soares

1 comentário:

Anónimo disse...

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