29 maio, 2008

A verdade do regresso de Cristo

No Verão de 1989 fui entrevistado por um repórter de um jornal inglês, de Londres, o qual me perguntou se eu achava que o mundo reconheceria Jesus quando Ele viesse pela segunda vez à Terra. Tenho ouvido pessoas dizerem que Cristo sem dúvida seria crucificado de novo, mais depressa ainda, pela cultura pagã de hoje, se voltasse agora. Eu não hesitei na minha resposta. "Sim", afirmei, "porque Ele não vai voltar montado num jumento, na próxima vinda. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores". Independentemente do que o leitor pensa de Jesus Cristo, você precisa saber que Ele não voltará como um servo sofredor. Ele virá como Rei. Quando lemos da tentativa de João, nos primeiros capítulos do Apocalipse, de descrever a glória e majestade do Cristo glorificado e a indescritível realidade do Seu grandioso trono de julgamento, ficamos a saber que as palavras são inadequadas para descreverem a visão. A majestade de Deus está além de qualquer coisa que a nossa mente finita pode conceber. Nem mesmo as imagens mais surrealistas Lhe fazem justiça. Trata-se do Cristo de poder, de domínio e de glória que está a regressar a este mundo. Na linguagem moderna o Senhor é fantasticamente espantoso! Um rabino, em Israel, disse recentemente a um grupo de cristãos visitantes: "Vocês devem saber que as nossas religiões não são assim tão diferentes. Quando o Messias voltar, eu perguntarLhe-ei: 'Esta é a sua primeira vinda, ou a segunda?' " O humor dessa observação, todavia, não consegue disfarçar as terríveis consequências que advirão. É quando Cristo voltar que essa pequena diferença fará toda a diferença do mundo. Jesus Cristo, o Messias, identificou-se vezes sem conta como o Redentor do mundo. Disse Ele: "Eis que estou à porta, e bato". Ao longo de vinte séculos, o Senhor tem enviado profetas, apóstolos, santos, mártires e crentes comuns (como o leitor e eu) a este mundo, a fim de proclamar o Seu nome perante todas as gerações, e Ele exige que O ouçamos e O recebamos pela fé, e o aceitemos como Senhor da nossa vida. Quando virmos Jesus na próxima vez, face a face, será tarde demais para tomar esta decisão. Mateus regista as palavras de Jesus: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus" (Mt 7:21). No Evangelho do médico grego, Lucas, declara Jesus: "... muitos pro-curarão entrar e não poderão. Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes a estar de fora, e a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo Ele, vos disser: Não sei donde vós sois. Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na Tua presença, e Tu tens ensinado nas nossas ruas. E Ele vos responderá: Digo-vos que não sei donde vós sois: apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaac, e Jacob, e todos os profetas, no reino de Deus, e vós lançados fora" (Mt 13:24-28). Que tristeza e desalento terríveis aquela cena produzirá! Que tragédia para quem se deixou cegar pelo orgulho pessoal, ou pelo intelecto, ou por ideias de tolerância, ou pelas dúvidas que induziram as pessoas a crer serem sem sentido as palavras de Cristo. Durante dois mil anos as Suas palavras têm sido proclamadas vezes sem conta. Eu próprio tenho-as pregado milhares de vezes nos últimos 50 anos. Neste mundo civilizado, jamais alguém pode afirmar nunca ter ouvido dizer que Jesus Cristo quer ser o Senhor da sua vida. Ninguém poderá alegar ignorância. A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido da história do mundo. Ainda hoje é mais vendida que qualquer outro livro. Nos países recém -libertados da Europa Oriental não há exemplares em número suficiente para satisfazer a fome que o povo sente de Deus. A Sociedade Bíblica Internacional, a Sociedade Bíblica Americana e outros grupos têm produzido e distribuído milhões de exemplares, mas ainda não arranharam a superfície da demanda. Nenhuma obra de novela, romance, espionagem ou de alguma seita, nada, livro algum vende mais que a Bíblia. Não parece que a Verdade esteja fora de alcance. Que outras desculpas poderão o leitor encontrar
Autor do Artigo ; BILLY GRAHAM

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