06 maio, 2008

O AMOR DO NOIVO

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO.
A BÍBLIA EMPREGA OS SÍMBOLOS DO NOIVO E DA NOIVA PARA DESCREVER A RELAÇÃO QUE CRISTO TEM COM OS CRENTES.
"Sou uma ladra de jóias reclamada pela justiça - foram as palavras de Elizabeth Noon, uma jovem britânica, dirigidas ao seu noivo Roberto Stevens -. Não posso casar-me com esta mancha na consciência. Vou entregar--me à justiça!"
Roberto amava muito Elizabeth, e não queria perdê-la. Não podia conceber que essa bela e terna mulher, que ganhara o seu amor e respeito, fosse uma ladra. Quando a jovem se apresentou no tribunal, Roberto pediu a palavra. "Estou disposto a casar-me com Elizabeth tão pronto acabe isto - disse ao juiz -. Ela é muito trabalhadora; asseguro-lhe que formaremos uma família respeitável."
O juiz e o júri comoveram-se tanto que condenaram Elizabeth a pagar apenas 125 libras esterlinas de multa por cada delito cometido e deixaram-na em liberdade para casar-se. O amor do noivo fizera o milagre. Arrependida e renovada, Elizabeth, de braço dado com o noivo, saiu daquele tribunal rumo à boda do casamento.
Casos como este refrescam um pouco o ambiente sufocante em que vivemos. Eis aqui um noivo que ama sua noiva a ponto de perdoá-la, querendo dar-lhe o seu nome, tirando-a do tribunal onde é condenada, para levá-la ao local que tem preparado.
Assim é a história de Cristo e do Seu amor pela Sua Noiva, que é a Igreja, o núcleo de pessoas resgatadas por Ele. A Bíblia emprega os símbolos do noivo e da noiva para descrever a relação que Cristo tem com os crentes. Jesus Cristo é o [Messias] prometido que ama entranhadamente cada um desses cristãos, que constituem Sua futura Esposa, ao extremo de perdoá-los, resgatá-los e tirá-los do cárcere do pecado de modo a conduzi-los ao lugar aprazado. Só que Cristo faz muito mais que qualquer noivo exemplar da Terra aonde vivemos. O Senhor oferece Sua própria vida, ao derramar o Seu sangue a fim de adquirir a liberdade e a vida da Sua Noiva quando a mesma está morta [esperada espiritualmente de Deus] em delitos e pecados.
À semelhança do noivo de Elizabeth, Jesus tem preparado à Sua Noiva (a Igreja composta pelos Seus redimidos) um lugar maravilhoso. É uma Mansão construída à prova do tempo, pois há-de permanecer por toda a eternidade, perfeita, limpa e pura. Nela não poderá entrar nada impuro. Só entrarão as pessoas que quiserem ser purificadas dos seus pecados pelo sangue de Cristo.
Diferentemente do amor de Roberto, os amores deste mundo costumam falhar. O amor do Senhor Jesus Cristo, porém, nunca falha. Imaginar-se-á que só os privilegiados terão acesso ao amor divino, todavia o mesmo encontra-se à disposição de todo o ser humano. Basta convidarmos Cristo a revelar-nos o Seu amor, para que nos redima e liberte do cárcere do pecado, de modo a participarmos das bodas [espirituais] que o Senhor planeou na Mansão planeada no Céu.
Autor do Artigo;
Carlos Rey

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