09 maio, 2008

Ministério de Mãe

A mãe "ministério" é aquela que contagia os seus filhos com os seus sonhos se entusiasmo.
"Os filhos não precisam de pais extraordinários, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar no seu coração."
Credito que, quando Deus formou Eva para fazer -companhia a Adão, não foi com a intenção de apenas servir de companhia, mas também para equilibrar aquilo que nós hoje denominamos de lar.
Um lar só com o pai, ou só com a mãe, é um lar desequilibrado. Nas suas obrigações e deveres, cada um desempenha um papel muito importante neste equilíbrio. Numa sociedade em que os pais procuram dar o melhor às crianças, mas não as conseguem satisfazer, eis que a mãe, talvez por ser mais sensível, é dos dois, homem e mulher, a que pode dar algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu ser, as suas lágrimas, o seu tempo.
O "ministério" de ser mãe não é viver para dar presentes aos filhos, mas ter coragem de falar aos filhos sobre os dias mais tristes da sua vida, e dos momentos mais alegres. Este "ministério" conta as dificuldades da vida e fala dos seus sonhos. Chorar e abraçar são mais importantes do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes imensas críticas. Só assim ela consegue penetrar no mundo dos seus filhos e compreendê-los.
Este "ministério" não é perfeito, mas é humano! Porque quem o abraça, abre o seu coração para os seus filhos, apaixona-se por eles, tem prazer em estar na presença deles, e esse prazer atinge o seu ponto máximo quando é correspondido, e isso, dinheiro nenhum pode comprar!
A mãe, "ministério", é aquela que contagia os seus filhos com os seus sonhos e entusiasmo.
Não se queixa, não mostra medo pela vida, temor pelo amanhã. Ela procura sempre mostrar segurança aos seus filhos.
Não desiste dos seus filhos, ainda que eles muitas vezes a decepcionem e não lhe dêem um retorno imediato. A paciência é o seu segredo, pois ela acredita que eles lhe darão muita alegria no futuro.
Ela não educa os seus filhos para serem heróis, mas para conhecerem os seus limites e a sua força!
Autor do Artigo;
Luís Rego
Pastor Evangélico

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