L ê-se na Bíblia: "Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo [alegria intensa] e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo" (Hm 15:13).
Há uma grande diferença entre felicidade e alegria. Felicidade é um estado que depende das circunstâncias da nossa vida; a alegria existe mau grado as circunstâncias que nos cercam.
Quase todas as pessoas, a quem indagamos do seu propósito principal na vida, dizem que é ter felicidade. A maioria delas, contudo, não sabe bem o que é a felicidade. Relacionam-na, em geral, com as condições em que vivem.
Alegria ou gozo (satisfação profunda, prazer íntimo) é algo bastante diferente da felicidade. A alegria pode existir quando tudo o mais parece estar errado. A alegria relaciona-se intimamente com a graça. Define-se "graça" como o amor imerecido e incondicional de Deus. Quando a pessoa sabe que Deus a ama como ela é, e aceita a graça divina em Jesus Cristo, então conhece a preciosa experiência da alegria.
Muitos de nós flutuamos e somos lançados de um lado para o outro pelas nossas emoções inconstantes. Que quadro volátil e incerto da vida apresentamos com frequência! Necessitamos de uma profunda experiência de alegria que não muda como a nossa condição emocional.
O Novo Testamento principia com a alegria daqueles que exultam por causa do nascimento de Jesus Cristo e finaliza com coros de aleluia pelo amor, perdão e poder de Deus libertos mediante Cristo.
Abra-se o Novo Testamento em qualquer lugar e ouvir-se-á a nota de alegria no meio das circunstâncias infelizes e desanimadoras. Podemos traçar o progresso de Nosso Senhor enquanto percorria os campos através da alegria que deixava na vida das pessoas que ousavam receber o Seu amor imutável.
E o leitor? O leitor é uma pessoa alegre, ou perdeu-se na busca frenética da felicidade passageira?
Autor do Artigo ,
LLOYD J. OGILVIE
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