Os criacionistas querem ensinar, nas escolas, que o Homem descende de Adão e Eva. Quem são, em Portugal, os que contestam Darwin?" (Alexandra Correia, revista Visão, 18.10.2007)
Quem tem medo dos argumentos científicos que são adiantados pelos criacionistas e querem impedir que os mesmos sejam apresentados em confronto com os que são adiantados pelos evolucionistas? Porque razão em tempos de pluralismo e relativismo se pretende impedir que o criacionismo seja ensinado em pé de igualdade com o evolucionismo? O que é que temem os naturalistas e materialistas? Será que não estão suficientemente convencidos das suas razões e fundamentos? Têm receio do debate livre das ideias? Ou afinal de contas têm a noção de que de facto tanto o evolucionismo como o criacionismo são modelos explicativos das origens que dependem muito mais da filosofia materialista e naturalista, ou da fé na existência de Deus como Criador, Sustentador e Restaurador de todas as coisas? Será que no fundo sabem que as evidências científicas suportam muito mais o modelo criacionista do que o evolucionista? Querem ganhar na secretaria o que sabem está perdido em termos filosóficos e laboratoriais?
Em vez de uma análise objectiva e rigorosa dos argumentos de parte a parte a abordagem jornalística segue o caminho fácil do sensacionalismo, agitando os fantasmas da perseguição religiosa aos cientistas de Copérnico, Galileu e Kepler, e esquecendo a perseguição que os regimes políticos ateus e auto-designados do materialismo científico perpetraram contra a religião e a fé. Em nome do passado negam hoje à fé o direito de se pronunciar sobre a ciência, quando em nome da ciência querem destruir a fé. Veja-se a recente obra de Dawkins, um dos principais representantes e defensores da teoria de Darwin, cujo título é bem esclarecedor "A Desilusão de Deus", na qual chega ao cúmulo de defender que as crianças não deveriam ser instruídas na fé, mas sim na ciência. O autor propõe que os pais deveriam ser proibidos de ensinar qualquer tipo de convicção religiosa aos seus filhos. É no mínimo interessante que a filosofia marxista e comunista nascida em território britânico com Karl Marx e posta em acção na ex União Soviética com os resultados que hoje se conhecem, esteja a despontar no liberalismo ocidental e no mesmo contexto geográfico e cultural pela mão da ciência.
Qualquer que seja a decisão das autoridades religiosas como é o caso do Vaticano e do Catolicismo Romano que alinha com as teorias materialistas e naturalistas do evolucionismo, ou dos governos europeus e das políticas educativas, continuaremos a acreditar, segundo a Bíblia, na existência de um Deus que do nada criou todas as coisas e é capaz de dizer haja e no mesmo instante há. É d'Ele e por Ele que acreditamos em novos céus e nova terra que não surgirão por qualquer mecanismo de evolução que envolve milhões de anos, mas pelo Seu poder aquando da segunda vinda de Jesus. )
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Novas de Alegria
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