15 maio, 2008

A EXPERIÊNCIA PENTECOSTAL

NA LIBERTAÇÃO DO CRENTE
COM O BAPTISMO DO ESPÍRITO SANTO, 0 CRENTE É REVESTIDO DE PODER DO ALTO.
O poder do Espírito Santo é, sem dúvida, um poder libertador. Tal como a salvação traz libertação para o pecador perdido, a experiência Pentecostal traz libertação para aquele que já é crente e já experimentou a salvação.
Com a salvação, o crente é liberto do poder do pecado, do amor pelo mundo, da escravidão de Satanás. Com o baptismo do Espírito Santo, o crente é revestido de poder do alto, desfrutando de uma vida espiritual superior, abundante e vitoriosa.
A libertação pelo poder do Espírito Santo é uma libertação positiva. O crente não somente fica livre de certas coisas que embaraçam e atrofiam a sua vida espiritual, mas recebe, concomitantemente, algo muito importante da parte de Deus.
LIBERTAÇÃO DA FALTA DE PODER
O cristão passa a experimentar poder sobrenatural: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há--de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra."1.
Este poder sobrenatural implica fortaleza espiritual e autoridade divina, não só para resistir ao inimigo, mas para fazer coisas extraordinárias para Deus. Estamos sempre pensando e pedindo que Deus faça coisas extraordinárias para nós, e esquecemo-nos que podemos e devemos fazer coisas especiais para Deus, pelo poder do Espírito Santo. "E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava.".2
O Pentecostes também nos outorga poder para testificar de Jesus com grande efeito. Esta era a prática, não só de Estêvão, mas de todos aqueles que, na Igreja Primitiva, foram revestidos com o poder do alto.
LIBERTAÇÃO DO MEDO
Ao ser liberto do medo, o crente passa a ter ousadia para anunciar a palavra de Deus: "E, tendo orado moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todo foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus".3
O Pentecostes libertou os crentes do medo. Antes do baptismo no Espírito Santo, os discípulos estavam portas fechadas e com medo, mas, depois que receber a promessa do Pai, tornaram-se ousados.4 A sua ousadia?
para darem testemunho de Cristo e do evangelho, tornou-se bem notória, até mesmo pelas autoridades para darem testemunho de Cristo e do evangelho, tornou-se bem notória, até mesmo pelas autoridades.
LIBERTAÇÃO DA INDIFERENÇA
A indiferença é substituída por uma vida de consagração a Deus. Ao ser baptizado no Espírito Santo, o crente sente um desejo muito maior de buscar a Deus e almeja cada vez mais por uma vida santificada. O baptismo no Espírito Santo não santifica, mas imprime no crente um desejo ardente de santificação.
LIBERTAÇÃO DA MORNIDÃO
Um atitude fervorosa toma o lugar da mornidão: "E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
Esta atitude fervorosa expressa-se no louvor: "Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará" 6. Não se trata dum louvor meramente formalista, mas de algo que glorifica a Deus. Esta postura do crente baptizado no Espírito Santo também se exprime através da oração, da comunhão, do relacionamento com os outros crentes e no serviço cristão. "Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor".
LIBERTAÇÃO DA COMUNHÃO SUPERFICIAL
A superficialidade é abandonada, para dar lugar a uma comunhão mais íntima e sobrenatural com Deus. Ao receber a promessa do Pai, o crente começa a falar com Deus, não somente com o entendimento, mas também com o espírito: "Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento".8 Orando no Espírito, o crente edifica-se a si mesmo: "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo
LIBERTAÇÃO DA AMARGURA E DA TRISTEZA
Uma vida de gozo e alegria toma o lugar da amargura: "E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo."10 A tristeza cessa de dominar a vida do crente que é cheio do Espírito. A alegria da salvação torna-se mais real e expressiva no filho de Deus e através dele.
LIBERTAÇÃO DA ESTERILIDADE ESPIRITUAL
Espiritualmente, o crente passa a ter uma vida fruto do Espírito: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.".11
A manifestação ou o exercício dos dons espirituais torna-se, também, uma realidade concreta e pessoal: "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.
LIBERTAÇÃO DA DIFICULDADE DE ENTENDER A PALAVRA DE DEUS
Passa a existir uma melhor compreensão das Escrituras: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito:'P
Quanto mais cheio o crente estiver do Espírito Santo, mais facilidade ele tem em compreender o texto sagrado e em cumpri-lo. Esta compreensão ultrapassa o mero aspecto intelectual. Trata-se dum entendimento iluminado pelo Espírito que lhe permite não só apreender a Palavra, mas também viver a Palavra, isto é, aplicar as Escrituras na sua vida prática.
Autor do Artigo;
Luís Reis

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