17 maio, 2008

Estado propõe incentivo à homossexualidade e abre no código penal.

A possibilidade de condenação para quem afirme discordância pública em relação à mesma.
Na proposta de recomendação (para a não discriminação nas diversas áreas -promoção da igualdade de género, à integração dos/as imigrantes e luta contra a discriminação racial, da integração das pessoas com deficiência, luta contra a discriminação etária, respeito pela diversidade religiosa e luta contra a discriminação com base na orientação sexual) da estrutura de Missão do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos - Por uma Sociedade Justa, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, lê-se a propósito da educação (escolas) no ponto 4: "Introduzir a temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros) na formação contínua de pessoal docente e não docente; promover referências positivas e a visibilidade da homossexualidade e da transexualidade."
Entenda-se que, como cristãos evangélicos, consideramos que ninguém deve ser discriminado em função do que quer que seja, e todos devem ser tratados em plano de igualdade perante a lei. Perceba-se também, de uma forma muito clara e objectiva, que como cristãos que seguimos a Bíblia como regra de fé e conduta, somos chamados a amar a todos os homens e mulheres de forma incondicional. No entanto, da mesma forma, consideramos que é nosso direito inalienável considerar pecado a homossexualidade, como também consideramos pecado muitas outras práticas e motivações. Não nos consideramos homofóbicos, mas consideramos que Deus criou o homem e a mulher para uma relação conjugal heterossexual em amor e fidelidade, de serviço e suporte mútuos, de serviço e deleite, bem como para que se multipliquem. Desta forma não concordamos com qualquer forma de legislação que institua o casamento homossexual e a adopção por homossexuais.
Como professor e cristão nunca por nunca ser poderei promover referências positivas à homossexualidade, embora desde sempre e não apenas de agora, respeite e incuta o respeito por quem assuma esta orientação.
Não discutimos as razões que podem ou não estar por detrás destes comportamentos, porque não consideramos frutífero tal debate face às diferentes posições assumidas. Quaisquer que sejam, elas encaixam sempre na definição bíblica do pecado enraizado no corpo, na mente, nos afectos, nos relacionamentos, na cultura do homem e da mulher caídos. O que nos importa salientar é que Deus ama a todos sem excepção, e está disponível para ajudar a todos os que, sentindo-se cansados e oprimidos, querem mudar. O Evangelho é sempre uma palavra de esperança, de mudança e de transformação. Para Deus não existem
condições irreversíveis. Jesus veio para I nos libertar de toda e qualquer I escravidão, incluindo a de nós mesmos, I do meio e da cultura em que nascemos. I Ele continua a dizer: "Vinde a mim I todos os que estais cansados e I sobrecarregados, e eu vos aliviarei. I Tomai sobre vós o meu jugo, e aprende: I de mim, porque sou manso e humilde I de coração; e achareis descanso para as I vossas almas. Porque o meu jugo e I suave e o meu fardo é leve." (Mateus I I 1:28).
Pessoalmente consideramos que e I possível a situação de homossexual que l não se envolve na homossexualidade de I acordo com o preceito bíblico. I implicando uma atitude de abnegação el até de sofrimento, bem como a situação de plena mudança para uma vivência I heterossexual efectiva e não feita ce I aparências. Existem casos tanto de uma I como de outra situação.
Devido a algumas experiências I negativas em países europeus, como fc I o caso de um pastor sueco que fc I levado a tribunal e numa primeira H instância condenado (emboraB posteriormente absolvido), o artigo 2411 do novo Código Penal pode vir a se l utilizado contra quem declare, erl conformidade com a Bíblia, que ~fl homossexualidade é pecado aos olhos de Deus. Uma vez mais afirmamos que B não nos move nenhuma animosidade contra os homossexuais, nem alinhamos ■ com qualquer forma de perseguição pessoal a quem quer que seja pelas suas B orientações, e que nos consideramos iM todos pecadores diante de Deus, mas isso; I não nos inibe de referir objectivamente :■ que a Bíblia apresenta como práticas pecaminosas. Convém ainda referir que : I referido artigo não pode ser interpretara pondo em causa a liberdade de expressa: I e de opinião.

Autor do Artigo:
SRPI

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