Desejar que o próximo ano seja melhor do que o anterior é bom, mas seria esplêndido se as pessoas colaborassem para que de facto assim fosse. Ora isto não acontece porque cada qual se esquece da sua real missão na sociedade de que faz parte. Os nossos anseios só se concretizam quando passarmos à acção.
Na Bíblia recomenda Deus: «Esforça-te e tem bom ânimo e eu te ajudarei.» Sem o esforço de cada indivíduo não é possível ter-se um ano melhor.
Observa-se praticamente em todas as passagens do ano o atirar à rua coisas velhas que ocupam inutilmente diversos lares. Mas quem se ocupa, na mesma ocasião, de lançar para longe o pecado vergonhoso que preenche um lugar precioso na vida das pessoas? O ano é novo apenas no sentido de ser mais um, porque no aspecto espiritual, moral e social não se verifica qualquer transformação para melhor.
A fim de haver um melhor ano é que o ser humano reconheça a sua necessidade do Criador. Deus tem todo o poder para melhorar e transformar as situações em benefício das Suas criaturas. Porém, é necessário antes de mais que o homem se arrependa do pecado e o abandone, o qual tanta infelicidade tem trazido ao mundo!
Enquanto não houver uma conversão sincera ao Senhor, os anos continuarão envelhecidos e arruinados pelo pecado. Esses anos serão marcados pelo crime, pelo roubo e imoralidade, não faltando os abortos, os divórcios, as guerras, etc. Semelhante estado de coisas, que é fruto do pecado, só desaparecerá quando as pessoas receberem Cristo como Salvador e Senhor, de livre vontade.
O sacrifício do Calvário foi a reparação pelas ofensas cometidas, e todo aquele que crer em Jesus livrar-se-á da condenação do pecado e seus efeitos. Aí começa a vida nova que contribuirá para um novo ano de paz e comunhão com Deus, tornado feliz pelas bênçãos do Céu. Ano Novo feliz só com Deus e em obediência à sua vontade.
A vida nova inicia-se com Cristo na Altura da confissão sincera. Aquele que, arrependido pelo tempo passado sem a graça de Deus, confessa publicamente aceitar, pela fé, o Senhor Jesus, toma posse da vida nova. Na sua consciência é purificado do pecado ficando, assim, liberto do domínio do mesmo. Desde o instante em que recebe Cristo deixa de permanecer submisso aos velhos anseios de natureza adâmica, sujeitando-se ao Senhor que o libertou.
A obediência à vontade divina resulta do «novo nascimento» operado pela fé no momento da conversão, a qual contribuiu para que sejamos novas criaturas. A vida desregrada e sem Deus dá lugar a uma vida nova de comunhão com o Criador, a uma vida equilibrada e útil à sociedade.
O pecado arrasta multidões rumo à infelicidade, pois não fomos criados para as más obras. O Senhor criou-nos à Sua imagem e semelhança a fim de vivermos nas boas obras, as quais Lhe agradam e nos tornam felizes. E porque degenerámos espiritualmente, Cristo veio regenerar-nos proporcionando-nos, desta maneira, uma vida feliz.
A prática do bem é apanágio do Criador, e a nossa verdadeira função como criaturas Suas não poderá ser o mal. Tiago afirma que se alguém sabe fazer o bem e o não faz comete pecado. Logo, só o bem contribui para a felicidade dos indivíduos. Após o perdão recebido de Deus, os que serviam a injustiça ficam aptos a servir a justiça e a praticarem o bem. Desta forma haverá um ano novo feliz.
Por conseguinte, urge que o leitor reconheça o seu estado espiritual (desprovido das bênçãos do Céu e aceite sinceramente Cristo como Salvador e Senhor na disposição de obedecer à Sua vontade.
Sabe qual a vontade de Deus para este ano? «Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei a vós», disse Jesus. Com este amor manifestado no Calvário teremos um novo ano ditoso.
Importa ler diariamente a Escritura Sagrada, porque dela resulta sabedoria para se viver um ano feliz e abençoado. A Bíblia contém as normas da autêntica felicidade. Interessa adorar a Deus com outros cristãos que o façam em espírito e em verdade, porque (como afirmou Jesus) o Pai procura a tais que assim O adorem.
Ano Novo feliz com Cristo
Autor do Artigo ;
CONSTANTINO FEREIRA
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