18 maio, 2008

ABRAÇO

Os ramos sorvem a seiva da raiz.
Há Outono e primavera nas folhas que se perdem para de novo nascer.
A árvore. Ergue-se o cântico glorioso do orvalho escorrendo pelos troncos.
Um só tronco — os ramos inquietos agitam - se contorcem na seiva. Dádiva da raiz.
No castanho -cinza da casca o verde suspira pelo abraço. E todo o amanhecer cheira a chuva.
No abraço da árvore o beijo húmido na boca da terra. Exaltação da vida.
Autor do Artigo ;
Célia Mendes

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