30 abril, 2008

Romanos 7 – I

Vamos continuar a carta de Romanos, cap 7 agora.

1 ¶ Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida? 2 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. 3 De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias. 4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus. 5 Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte. 6 Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra. 7 ¶ Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. 8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. 9 Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. 10 E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. 11 Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. 12 Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. 13 Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno. 14 ¶ Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. 15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. 16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. 19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. 20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. 21 Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. 22 Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 23 mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. 24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? 25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.

Vamos orar.

Senhor, mais uma vez pedimos que o Senhor abra a vida da tua palavra, que o Senhor libere esta vida para nós, para que a tua palavra não seja para nós somente informação, conhecimento, mas que seja vida, e nos leve a ter uma posição, clara diante de Ti. Nos livra de querer resolver os nossos conflitos, as nossas dificuldades, pelo caminho da carne, pelo caminha da Lei, da religião. O Senhor nos dê graça Senhor, para que nós possamos entender plenamente o que o Senhor fez por nós lá na cruz. Oh Deus. Abra o nosso entendimento. Marca a nossa vida com um novo começo. Nos dê uma revelação a partir da qual nós possamos tomar uma posição clara, definida diante de Ti. Desembaraça a nossa vida, de todo cominho dividido. No dê um olho bom, para vermos somente a Ti. Nos livra de querermos a Ti, e mais aquilo e mais aquilo. Senhor. Nos ajude Senhor. As vezes nos sentimos miseráveis como Paulo disse aqui. Mas, graças a Deus, a Ti mesmo, o que o Senhor fez por nós, o Senhor nos revele o caminho que o Senhor abriu, e que o Senhor nos leve a uma posição de vitória, uma posição de paz, em relação ao nosso coração, à nossa carne, em relação ao nosso caminho aqui nesse mundo. Em nome de Jesus nós te pedimos. Amém.

Estamos vendo o caminho da igreja no começo, e agora já estamos bem no meio, depois de passar pelo livro de Atos, as primeiras cartas de Paulo aos de Tessalônica, Corinto, Galácia, e essa carta que Paulo escreveu a igreja de Roma, numa época de maturidade do Evangelho, como que deveria ser colocado, já estava bem claro na mente do apóstolo, e então ele escreve de uma maneira bastante sistemática. Nós vimos então como ele então apresentou o pano de fundo geral da situação geral do homem diante de Deus, uma situação errada independente de quem fôssemos. Qualquer homem, não há nenhum justo, nem um sequer, e como que Deus então enviou o seu Filho ao mundo e propôs que Ele fosse aceito no nosso lugar. A condenação que pesasse sobre nós cairia sobre Ele e todos aqueles que cressem nisso e aceitasse seriam libertos, seriam reconciliados, seriam salvos. E nós vimos como que isso era apenas um primeiro aspecto. Aspecto da justificação dos nossos pecados o perdão dos mesmos. Mas, que além disso ele havia levado à morte na cruz, a nossa velha natureza, natureza esta herdada de Adão, natureza que tinha a tendência ou a opção de sempre agir por conta própria independente de Deus, então que Ele levou essa natureza, esse velho homem à morte, ao despojamento lá na cruz. E agora ele vai falar também sobre a lei, e sobre a lei do pecado.

O pecado então, vai mostrar para nós que não é apenas uma coisa da qual você é liberto uma vez por sua força por sua vontade. O pecado é uma lei que sempre nos influencia na nossa velha natureza, e contra uma lei, somente outra lei. E que a lei de Deus, que Deus deu aos homens, vimos sobre isso no cap 3, ela tinha como finalidade mostrar o pecado ao homem. Quando o homem olha a lei de Deus e olha para si mesmo, essa lei é como o espelho, por meio da qual você pode ver que você é uma pessoa inadequada diante de Deus., que você não consegue atingir o padrão de Deus. E pelo contrário, quando a lei fala: não cobiçarás. Aí, alguma coisa dentro de você quer cobiçar ainda mais. Quando fala: aquilo não pode, e aí é que você quer mais. Então é aquela coisa que quando não pode, (igual a uma criança) não adianta e você quer mais ainda. A lei na verdade ela vem reforçar essa tendência que nós temos ao pecado. Então esse cap. 7 vai tratar disso. No cap. 6 ele deu a base da verdade. Era isso: sabendo isso, que o nosso velho homem foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado foi crucificado com ele para que o corpo do pecado fosse desfeito. Mas o pecado não é apenas essa natureza que está em nós. Ele é uma lei que opera em nós, através dessa natureza. E ele então continua aqui dizendo: Irmãos. Vocês ignoram, vocês não sabem que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive? Ele colocou aqui que estava dizendo aos que conhecem a lei, porque aqueles que não conhecem a lei, aqueles que não temem a Deus, não buscam a Deus, eles não vão entender essas coisas que ele vai dizer nesse capítulo. Ele começa dizendo: Estou falando essas palavras, para aqueles que já estão procurando andar no caminho de Deus. Na verdade este conflito de Romanos cap. 7, ele só é real, e plenamente conhecido, por uma pessoa que já conhece o Senhor e quer andar com Ele. Então ele fala que está escrevendo àqueles que já conhecem. Ele diz assim, citando o exemplo do casamento. A mulher casada está ligada pela lei ao seu marido, enquanto ele viver, como o Senhor tinha estabelecido, quando instituiu o casamento lá no livro de Gênesis. Que deixaria o homem ao seu pai e a sua mãe, se uniria a sua mulher e seriam os dois uma só carne. Esse seriam aos olhos de Deus, uma só carne. Somente a morte poderia separar aquela união. A mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver, mas se ele morrer ela está livre da lei do marido, de sorte que, enquanto viver o marido esta mulher seria adúltera se ela pertencesse ou tivesse relacionamento com outro homem. Mas, se o marido dela morrer, então ela está livre, daquela lei do casamento, daquela aliança de sangue feita com o seu marido e assim caso ela se case novamente ela não seria adúltera. Então ele cita esse exemplo. Ele vai dizer assim: Assim também, meus irmãos, vocês foram mortos segundo a lei mediante o corpo de Cristo. O problema da lei, em relação a nós, quando você olha a lei de Deus, você vê que você não pode cumprir aquela lei. Na verdade a lei foi entregue ao povo de Israel, na primeira parte da Bíblia, no Antigo Testamento, na antiga aliança que Deus fez com os homens. Ele então, deu a lei. Nós já vimos no cap. 3 que pela lei só vem o pleno conhecimento do pecado. Mas o problema não está na lei. O problema está em nós. A lei ela é a palavra de Deus. Ela é santa, perfeita, pura. Nós não somos. Então, quando nós vemos a lei, nós não conseguimos chegar até Deus através da lei, pelo cumprimento da lei. Mas, enquanto existe esta relação de vínculo que ele está colocando entre o marido e a esposa, a esposa está vinculada ao marido. E aqui ele está dizendo como se o marido, ele fosse a lei e a esposa fôssemos nós. Só que ele disse o seguinte: Se o marido morrer, a mulher estaria livre para casar com outra pessoa. Então, é uma situação de vinculo que não tinha saída, a não ser que o marido morresse. Só que este marido que ele está colocando aqui é a lei. Então é o caso de uma mulher que fosse casada com um homem, um homem muito duro, muito exigente, porque a lei ela é dura e exigente, e apesar de ser muito dura e muito exigente, esse marido sempre tem razão. Ele está sempre certo. E a mulher não dá conta. Só que também tem um problema. Além dele estar sempre certo, ele não morre. Então ela fica presa. Esse é que é o problema. Paulo está dando uma ilustração. A lei, é como esse marido, exigente, certo, não morre de jeito nenhum. Você vai ficar sempre vinculado a essa situação. Qual que é a solução que ele colocou aqui? Se o marido não morre, morre a mulher. Pela morte dela, ela fica liberada daquela relação de escravidão, de exigência daquilo, daquela prescrição tão dura, pois ela não dava conta de seguir. Por isso ele está dizendo aqui: Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto a lei mediante o corpo de Cristo, ou seja, ele está dizendo como naquela revelação do cap. 6 que nós fomos incluídos na morte de Cristo. E como Cristo morreu, se nós fomos incluídos na morte Dele, estamos livre daquela relação com a Lei, da antiga aliança. Então a Lei não é mais uma exigência sobre você para te excitar o pecado em você, porque você esta livre dela, porque você morreu em Cristo, para aquelas exigências da lei. Assim também vocês foram mortos perante a Lei perante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro. Ou seja. Se nós estivéssemos vinculados à lei, nós não poderíamos casar com outro marido cheio de graça, cheio de bondade, que nos recebêssemos do jeito que nós fossemos, como Deus é. Como é que nós vamos sair daquela dispensação da lei, daquelas exigências, daquelas prescrições todas para uma situação de graça que nós temos hoje. Você está vinculado à lei, mas como você foi colocado na morte de Cristo, você morreu. Então, se você morreu, aquela relação acabou. Mesmo que a lei não morra - a lei não acaba - mas você acaba. Quando você acaba, você está livre da lei. E isso é uma grande confusão no meio de muitos cristãos hoje, quando eles tentam misturar. Eles não distinguem claramente a separação da dispensação, da época da lei, a época hoje. E eles falam: a lei manda guardar o sábado. Então nós vamos guardar o sábado. A lei manda fazer isso, fazer aquilo, dar o dízimo, e então nós temos que fazer tudo. Mas a lei manda uma série de outras coisas. Mandava que cada vez que você pecasse tinha pegar um cordeiro, levar para o sacerdote e na verdade, muitas e muitas coisas. E Paulo diz que se você quiser cumprir a lei, você tem que cumprir a lei toda, e não somente este pedacinho da lei ou aquele outro. E muitos cristãos hoje ficam confundidos com esta questão da lei que, as vezes, misturam as coisas. Na verdade nós estamos livres da lei. A nossa vida com o Senhor é uma vida de relacionamento. O fato de nós agirmos de acordo com a lei, não é por causa da nossa submissão à lei. É por causa do nosso amor ao Senhor. É o caso: largou aquele marido exigente, marido duro que sempre tinha razão, e agora está com outro marido, cheio de graça, cheio de bondade, e ela ama tanto aquele outro marido que ela quer fazer tudo aquilo que ele gosta. Mas é diferente, porque ela ama aquele marido. O marido é tão bom para ela, que fez tudo por ela, e então ela quer fazer tudo para agradá-lo. E aí você começa a cumprir a lei não por ela ser uma norma, uma exigência, uma prescrição na sua vida. Tanto é que você não consegue ser cristão dessa forma. Tem lugares que fala que se você quer ser cristão, você tem que se vestir deste jeito, não pode fazer isso, não pode ir naquele lugar, não pode fumar, não pode beber, tem que fazer isso, tem que fazer aquilo. Te dá uma lista para você. Está aqui a lista e se você fizer tudo isso, você é cristão. Mas será que isso funciona? Será que alguém conseguiria ser cristão deixando de fazer isso, ou fazendo aquilo? Na verdade o que é que nos torna cristãos, Filhos de Deus? O quê? É o que nós fazemos? Alguém aqui se tornou filho de Deus por alguma coisa que tenha feito ou por alguma coisa que deixou de fazer? Tem alguém aqui? Você se torna cristão só porque começa a estudar a Bíblia? Você vai em um estudo bíblico e se torna cristão? Claro que não. Na verdade nós só nos tornamos cristãos, quando nós somos gerados por Deus no nosso espírito. Isso não tem nada a ver com nada que nós fizemos ou deixamos de fazer. Isso tem a ver com o que Paulo explicou, com aquilo que o Filho de Deus fez na cruz e nós aceitamos. Independe. Qualquer pessoa que invocar o nome do Senhor vai ser salva. Vai se tornar cristã. Ela não tem que deixar disso ou deixar daquilo para se tornar cristã. E na verdade as vezes quando um cristão começa a sua caminhada com o Senhor, ele vem, as vezes para estudar a Bíblia, mas não é estudar a Bíblia que faz uma pessoa se tornar cristã. Ela começa a estudar a Bíblia, ela ouve a voz de Deus, ela crê, e o espírito nasce, e aí sim, ela se torna cristã. Mas não foi porque ela estudou a Bíblia, e sim porque ela creu na palavra de Deus. Você não pode crer se você não conhecer a palavra de Deus. Mas não é o estudar a Bíblia que torna uma pessoa cristã. O Nascer de Novo, é onde ela começa e geralmente, e acontece mesmo no nosso meio onde temos procurado entender claramente o que Deus faz na sua palavra. E aí surge alguém e fala: Você é cristã agora e não pode mais fazer isso ou aquilo. Tem que tirar isso da sua casa, pois aquilo que está lá está errado, e a pessoa fica assustada. Várias pessoas me procuram dizendo que alguém falou algo que tem um negócio lá em casa, que a minha mãe me deu, e tal, falou para jogar no rio Arrudas, não sei o que eu faço. Eu vou em tal lugar, e ela falou que não pode ir. Isso nem uma nem duas vezes me disseram. "N" vezes. E os irmãos cobram um dos outros. Que a roupa tem que aumentar o tamanho, isso e aquilo.

Claro que as vezes, nas pessoas que já tem discernimento, é tudo correto o que as pessoas estão falando. O que não é correto, é você colocar aquilo para outra pessoa. Você está querendo pegar a sua consciência, querendo que aquela pessoa que está começando, aja de acordo com a sua consciência. Mas Paulo falou: você tem uma convicção diante de Deus, guarde para você. Não fique discutindo convicção. Por que é que você é cristão? Não é porque você fez aquilo! Você recebeu a vida de Cristo. O outro está recebendo também. Você não cresceu? Deus não te deu crescimento? Ele vai crescer também. E aí à medida que ele vai crescendo, ele vai fazer essas coisas. Vai parar de ir naquele lugar, mudar a roupa que ele estava vestindo, vai jogar muita coisa fora se for preciso!! Mas é uma coisa natural. É uma expressão de vida. Realidade. E não pode não pode, norma sobre norma, regra sobre regra, um pouco daqui, um pouco dali como os profetas falaram. A palavra de Deus se tornou para eles regra sobre regra, norma sobre norma. E tem muito lugar que você vai que tem isso. Você chega lá e te perguntam se você quer seguir Jesus. Te entregam uma lista. Será que é isso? Isso é a lei. Nós não estamos debaixo da lei mais. Nós morremos para a lei. A lei continua. Não vou dizer que a lei acabou não. E muitas coisas da lei são realmente boas, e a medida que você vai andando com o Senhor, você vai descobrindo aos poucos, mas as vezes a gente violenta a vida da pessoa, porque você tem uma consciência que pessoa ainda não tem. A única coisa que ela fez foi crer em Jesus, e ela está maravilhada. Ele morreu por mim, salvou os meus pecados, tirou aquele peso, está na maior alegria. No dia seguinte chega um irmão: Você aceitou Jesus ontem? Ah que maravilha. Agora você tem que fazer isso, isso e mais isso. Aí a pessoa assusta e diz: O que é que eu faço?

Não é verdade? O dia em que você descobre que Jesus é o filho de Deus que morreu por você, é uma descoberta maravilhosa. Mas se alguém vem com uma listinha deste tamanho para você, você vai pra casa alegre, mas já vai preocupado, com aquela lista. Não é verdade? Você fica preocupado. Como é que eu vou fazer com esse negócio aqui? Então as vezes a gente tem que ter um certo cuidado. É isso que ele está colocando: Irmãos. Vocês estão livres da lei. Cristo libertou vocês. Livres. Nós morremos para a lei, e é isso mesmo que Paulo está falando para eles. E existem muitos irmãos hoje no mundo debaixo de um jugo de lei terrível. E ficam lá morrendo de medo das coisas e tem uma idéia errada porque recebem uma instrução as vezes incorreta em relação à palavra de Deus, por razões que nós não vamos entrar aqui. Mas é o que ele está dizendo: Irmãos. Vocês morreram quanto a lei, mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro. Sabia que todo cristão tem dono? E que o dono não é você? Você sabia disso? Todo cristão tem dono e não é você. E o dono dele, que comprou a vida dele com o seu sangue, vai cuidar dele como cuidou de você. É claro que Ele pode usar você mas você tem que buscar sabedoria, de acordo com a palavra de Deus. Então vocês foram comprados para pertencerdes a outro. Quem é esse Outro? Jesus. Ressurgiu dentre os mortos, a fim de que? Demos frutos. Você acha que listinha via fazer dar frutos? O que é que faz dar frutos? Vida.

Porém, faça a listinha e guarde. Deixa o Senhor cuidar da pessoa, e depois de um tempo, olhe a listinha. Você vai ver que seu irmão está fazendo tudo aquilo e muito mais. Muito mais. Porque Deus é quem faz isso, pois é fruto. Você não precisa chegar para uma laranjeira, com uma listinha dizendo que você tem que dar laranja. Você acha que ela vai dar laranja só porque você falou para que ela desse laranja? Dar laranja, na laranjeira, é expressão da vida dela. Ela dá laranja. Aquilo está dentro da árvore. A seiva da árvore, a natureza da árvore faz aparecer o fruto. Quando você Nasce de Novo, a vida do Senhor fica dentro de você. Lá no seu espírito. Como se fosse uma semente. Ainda tem uma casca grossa lá. Mas toda semente tem uma casca, mas já é uma semente. Jesus mesmo diz: quando você pega o grão de trigo, e o coloca na terra, ou uma semente outra qualquer, e você coloca água, rega, porque você espera que alguma coisa nasça daquela semente. Mas vida está dentro da semente. Primeiro tem que quebrar a casca para que aquela vida possa sair. Mas a vida já está lá, e é essa vida que vai produzir fruto. Não é norma, não é lei. Então ele está dizendo: Esqueça da lei. Como ele falou para os Gálatas, com tanta clareza: Vocês começaram na graça de Deus, e agora vocês estão querendo continuar pela lei, pelas obras da carne? Como vocês decaíram da graça? Uma vez estudamos sobre a graça no estudo da quinta, e teve umas pessoas, que disse que eu não podia falar aquilo. Não pode porque as pessoas vão abusar. Se você falar que Deus é tão bom assim, que Ele trata a gente to bem assim, as pessoas vão aprontar!! É igual Paulo pergunta: Por que Deus dá graça nós vamos então pecar muito mais para que Deus dê mais graça ainda? Realmente é uma lógica extrema. Você realmente quando conhece Deus, e como Deus é, é o contrário. Você acaba pensando que se Deus é tão bom assim, vou largar tudo, e dar a minha vida para Ele. Vou largar tudo e ficar só com Ele, e é a melhor coisa que você faz. É a melhor coisa que você faz. Então Deus é graça mesmo. Ele é rico em graça. Na verdade você não pode entender como que Deus é tão cheio de graça, e como que nós somos pobres de graça. Por isso a gente fica cobrando e apontando os erros de nossos irmãos. Por isso nós precisamos ter cuidado com as nossas coisas, de buscar a sabedoria de Deus. Jesus tantas vezes nos ensinou: por que é que você está querendo tirar o cisco do olho do seu irmão? Faz isso não você tem uma trave no seu olho. Vai machucar o olho dele. Vai lá tirar o cisco e não está vendo direito, e enfia o dedo no olho dele. Estou usando uma figura, mas quantos irmãos não ficam machucados porque um outro irmão e foi na melhor das intenções ajudá-lo e meteu o dedo lá no olho dele? Machuca, mas Deus é cheio de graça. Não que nós não devamos nos ajudar um ao outro. Claro que devemos, mas de acordo com a graça de Deus e com a sabedoria de Deus, e não com as nossas regras e normas. Aliás, se você tem uma listinha dessas, jogue fora. Jogue a sua listinha fora, porque o que vale é vida. Listinha não vale nada. Se você tiver a vida do Senhor, você não precisa de listinha nenhuma, porque qualquer novo cristão ele sempre vai te perguntar se ele pode alguma coisa. Posso fazer isso, aquilo, ler aquilo? Se você responder mil, ele sempre vai ter mil e uma. Mas você só precisa saber uma coisa. As vezes eu falo com a pessoa: Você quer ir neste lugar? Faça o seguinte: Convide a Jesus. "Jesus. Vamos lá comigo?" Se você achar que Jesus vai falar vamos, então vá. Se você achar que Jesus vai falar: mas naquele lugar lá? Então não vai. É a mesma coisa. Qualquer coisa que você tenha dúvida, chame o Senhor para fazer com você. Qualquer coisa. Senhor. Estou fazendo isso aqui. Sente aqui e fique vendo eu fazer. Isso vale para tudo. Todas as coisas. Lá no Retiro o pessoal começou a falar, e eu nem sabia, sábado nós mudamos o assunto, e aí teve uma mesa no almoço onde o povo discutiu. Não precisa discutir isso não. Mesmo em qualquer situação, chame Jesus. Nós vamos fazer isso aqui, e Você fique vendo. Se achar legal continue, se não achar, pare. É simples. Você só tem que saber que, nós cristãos, temos que andar na luz. As vezes as pessoas complicam. Não. Precisa disso não. Olhe para o Senhor. Não adianta você tapear a sua consciência. É caminho mau. Mas as coisas de Deus estão na luz, e são simples. Uma coisa só nós precisamos. É a vida do Senhor. Não uma série de regras e normas, de pode e não pode, faz não faz. Estamos livres da lei, graças a Deus por isso. Imaginem a dificuldade que era naquela época. E você quer viver de acordo com a lei. Imagina: você faz uma coisa errada. Perde o controle, xinga. O que é que você tinha que fazer? Ir no curral, escolher um boi, passava a cidade inteira com o boi, ia lá no templo, chamava o sacerdote e confessava a ele o que havia feito, e que havia trazido o boi. Imagina todos os dias você passar com um boi? Imagina a boiada que você não ia precisar? É verdade. As pessoas não entendem o que é a lei. É claro que tudo aquilo era didático. Imagina hoje. Inclusive eu lembro de alguns irmãos que começaram a estudar a Bíblia, uma palavra que não está até sendo falada mais, mas que conforto esse negócio do Evangelho. Que coisa maravilhosa. E é mesmo. O Evangelho é uma coisa maravilhosa demais. Já pensou? Onde você estiver, você pede perdão a Deus, e acabou. Resolveu o problema. Não tem que sair, ir atrás de boi, colocar no altar. Nada disso. Estou dando um exemplo. Se você for olhar a lei toda, era algo muito difícil de ser cumprido. Não é só guardar sábado, dar dízimo. Não. A lei é uma coisa grande. Tem uma série de coisas. E as vezes as pessoas ficam embaraçadas nessas questões todas até hoje. Então ele está dizendo: A lei vai continuar lá, mas nós morremos, fomos incluídos na morte. Estamos fora disso. Pois quando estávamos na carne, as paixões dos pecados suscitadas pela lei, e a listinha vai fazer a mesma coisa que a lei. Quando você vê a listinha!! Opa!!! Aquilo te desperta o desejo. Paulo falou que se você quiser fazer isso, faça. Na verdade o que a Bíblia fala é o contrário. Você quer pecar? Peque. A Escolha é sua. Você pode pecar. Será que essa é uma decisão sábia? Eu posso todas as coisas, mas nem todas as coisas, me edificam. A questão é essa. Convém pecar? Poder pecar, pode. Mas, convém? Não é que você não possa. Você pode. Mas convém? Convém ou não convém? Posso todas as coisas, mas nem todas as coisas me convém. Mas não há pode ou não pode. Você pode, mas as vezes não convém. E é claro que o discernimento do que convém e do que não convém, vai aumentando a medida que você se aproxima da luz. Quando você coloca lá uma roupa branca, dentro do seu quarto, com a luz apagada, de noite, então você acha uma maravilha aquela roupa. Um dia você coloca de dia, com a luz do dia. Êpa, você vê que está meio encardido. Quando você vai então, para a luz do sol, vê que está empoeirado demais. Começa a ver mais. Quanto mais luz, quanto mais perto de Deus você chega, coisas que pra vocês era aceitáveis, muito comum, você começa a ver que não tem nada a ver. E você vai largando. Não é porque pode ou não pode. É porque você não quer mais. É uma expressão de vida. A luz de Deus vai revelando para você, cada vez que você se aproxima Dele. E você não vai ficar mais restrito apenas ao pode e não pode. Então essas paixões e os pecados suscitadas pela lei operavam em nossos membros para darem frutos para a morte, porque o pecado você pode pecar, mas ele tem conseqüência. Todo pecado tem conseqüência. Dava fruto para a morte. Mas agora nós fomos libertos da lei, porque fomos incluídos na morte de Cristo. Havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, presos escravizados, para servirmos em novidade de espírito, uma outra realidade, e não na velhice da letra, que é a tal da listinha. A velhice da letra. Não. Novidade de espírito. Então o que é que nós vamos falar? A lei ela me desperta para aquela coisa? Então a lei é pecado? A lei é ruim? A lei é uma armadilha? Então, o que é que é a lei para nós? Ele responde que de modo nenhum. De qualquer forma eu não conheci o pecado como ele é, senão pela lei, porque eu não conheceria a concupiscência se não tivesse lido lá: Não cobiçarás. Então você começa a perceber que as vezes você fazia essas coisas. Antes de conhecer o Senhor, você fazia essas coisas, e achava que era a coisa mais natural, que todo mundo faz. É coisa natural. Você não tinha padrão de comparação. Aí, o dia que você se tornou cristão e começou a conhecer a lei de Deus, você começa a tomar consciência. "Não é assim não. Não está correto diante de Deus". Antes isso nem passava pela sua cabeça. Todas aquelas loucuras que você fazia, achava normal. Na verdade era até um valor: quanto mais louco você fazia, melhor parecia. O contrário. Mas agora você conhece as coisas de Deus e diz não. Não é assim. Então a lei revela para você, claramente, qual é a sua situação diante de Deus. Mas por outro lado, ela não te capacita a fazer diferente. A Lei não. A novidade de espírito sim. Mas só você conhecer que Deus não se agrada daquelas coisas que você fazia, de maneira nenhuma te capacita a não fazê-las. Você toma conhecimento e se vê escravizado por elas, muitas vezes. E só você querer cumprir, não vai funcionar. Por isso você precisa do outro lado que ele vai explicar aqui, e ele diz assim: O pecado tomando ocasião pelo mandamento, que é a lei - a listinha - operou em mim toda espécie de concupiscência. E aí eu você quis mais. É aquela questão da última vez. "dessa vez vai ser a última. Tem uma pessoa aqui que quis se despedir do carnaval: dessa vez vai ser a última. Só que mudou tudo. Mas vou fazer pela última vez. Vou na última festa. Igual Mateus. Quando o Senhor chamou Mateus, ele deu uma festa na casa dele. E ele chamou todos os amigos dele. Chamou Jesus para a festa também. Aí a festa muda. Sempre que Jesus está em uma festa, muda tudo. Então operou em mim, toda espécie de concupiscência. Onde não há lei, você não tem como cobrar o pecado. Na verdade, quando você fazia aquelas coisas naquela época, ninguém te cobrava. Hoje, se você fizer, vão te perguntar: "Mas você, um cristão, você faz isso? Você vai naquele lugar lá?" Não é verdade? Antes ninguém te falava nada. Você ia lá se assentava, bebia o quanto você quisesse, e ninguém nem ligava. Hoje, se você for lá, e te verem lá irão te cobrar. E você sabe que é uma vergonha para um filho de Deus, quando você não atinge nem o padrão que o mundo considera adequado para um cristão? É uma vergonha, quando o próprio mundo te cobra. "Ainda mais você?" Se o mundo te cobra isso, imagina o padrão de Deus?A Bíblia diz: Se o nosso coração nos acusa, maior que o nosso coração é Deus. Se a consciência do mundo está te cobrando, igual a Abraão quando ele falou que Sara era irmã dele para o Abimeleque, Abimeleque questionou a Abraão, perguntando como é que ele pode falar essa mentira. Um cara do mundo, cobrando do patriarca uma posição em prol da verdade. É uma vergonha quando o mundo questiona o seu comportamento. Isso é realmente uma vergonha para os filhos de Deus. Uma grande vergonha. Outrora eu vivia sem lei, antes, no passado, mas assim que veio o mandamento você tomou uma consciência muito clara do pecado, quando você conhece a lei de Deus, você toma consciência do pecado de uma maneira muito clara. Um cristão sabe, claramente, na sua consciência que aquilo é errado, mesmo antes do mundo cobrar. Na sua consciência você já sabe. Reviveu o pecado e eu morri. O pecado vai gerar a morte, conseqüência dele, e quando você morre no sentido de ser incluído na morte de Cristo, você vai ser livre dessa escravidão a este estágio de coisas. Você não vai conseguir sair disso que é o próximo assunto dele, fazendo força, ou com a sua boa vontade, com a sua intenção. Não vai ser possível. Então ele fala: O mandamento que era para a vida, a lei de Deus – se ela é a Lei de Deus, é vida - eu achei que era para a morte, porque eu não consegui fazer. Por isso Paulo disse que pela lei, ninguém pode ser aceito diante de Deus, porque ninguém vai atingir o padrão de Deus. E pelo contrário, ele disse que pela lei, vem apenas o pleno conhecimento do pecado. E aí completa. O pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, ou seja: quando você viu – olha: Deus não quer que faça assim - aí você fala que não vai fazer assim, mas aí quando você menos espera, você acabou fazendo. O pecado, quando você toma consciência que ele não pode, e você descobre a sua impotência, a sua incapacidade para cumprí-lo, do ponto de vista da lei. Então o pecado, tomando ocasião pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. Na verdade você só vai tomar consciência dessa necessidade de morrer, depois de você cair algumas vezes. Quando nós começamos a nossa caminhada com o Senhor, nós achamos que nós somos o máximo, e que nós vamos dar conta. "Eu agora vou viver a minha vida correta diante de Deus" E aí começam as quedas. Cai uma vez, cai a segunda, pede perdão, falando que nunca mais vai fazer, e no dia seguinte faz de novo. Você começa a ver que você tem que ir para a cruz. Não tem outra saída. A simples boa intenção, no sentido de cumprir a lei, não vai te levar a uma vida de vitória, de forma alguma. E aí ele fala assim: Como é que é isso? A lei é boa, mas por causa da lei, do mandamento, do pode e não pode, eu acabei ficando em uma situação de caminhar para a morte. Tornou-se o bom morte para mim? Não. Não é assim, Paulo diz. Mas o pecado para que se mostrasse pecado operou a morte por meio do bem, que é a lei de Deus, afim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno e o pecado é maligno mesmo, é traiçoeiro igual a uma víbora. Ele vai te enrascando, vai entrando. Ele é maligno. Por isso a lei mostra para nós essa situação. Mas ela não nos capacita a sairmos da situação. Só tomada de consciência do pecado, não nos dá condição de vencermos o pecado. E ele diz assim: Sabemos que a lei é espiritual - e aí está toda a questão - a lei é espiritual. Por que a lei, do ponto de vista de Deus, ela é tranquilíssima.

Lado B

A lei do ponto de vista de Deus, é o testemunho da sua santidade, de como que Ele é. Deus não tem dificuldade nenhuma com a lei, porque a lei é a expressão do ser de Deus. Toda a lei, na verdade ela revela Deus também. Mesmo a lei que está aqui, nós não estamos debaixo dela, mas se você olhar a lei ela vai revelar Deus. E é claro que por trás de toda lei, você vai ser conduzido a Cristo também. Paulo disse aos Gálatas: A lei é como um aio, como um condutor que te leva a plena revelação de Cristo. ( 24 De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, ). Ele disse assim, dessa forma aos Gálatas. Então a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Sou escravizado pelo pecado. É interessante Paulo ter colocado isso no cap. 7. No 6 ele já tratou do ponto de partida, que nós fomos incluídos na morte de Cristo, e devemos nos considerar mortos para o pecado. Mas agora ele vai mostrar alguma coisa a mais. Mesmo você tomando consciência disso, de que você foi incluído na morte de Cristo, mesmo você crendo nisso, você vai descobrir que o pecado é um pouco mais complicado do que uma tendência a fazer o mal. É mais do que isso. Não basta apenas aquele despojamento, aquela base de operação do pecado como tendência, e Paulo aqui no cap 7 aqui revela que o pecado vai operar de uma maneira mais profunda. Ele falou: eu sou carnal, vendido sob o pecado E aí ele diz um quadro impressionante sobre conflitos de comportamento. Parece até que é uma pessoa meio esquizofrênica. Como se tivesse duas pessoas dentro dele. Um querendo fazer uma coisa e outro querendo fazer outra. Eu quero fazer o bem, mas eu não consigo. Eu não quero fazer o mal, mas quando eu me vejo eu estou fazendo. É uma coisa estranha, e muitos cristãos, as vezes tem esse mesmo tipo de luta embora não saibam expressá-lo com a mesma clareza que Paulo, depois de tantos anos caminhando com o Senhor, está fazendo aqui. Ele diz: O que faço eu não o entendo. Eu não sei porque eu fiz isso. Não entendo o que estou fazendo. Porque o que quero, isso eu não pratico, mas o que aborreço, o que eu acho que não deveria fazer, eu acabo fazendo. E se eu estou fazendo o que eu não quero, eu consinto com a lei que é boa, porque eu queria fazer de acordo com o que ela falou mas eu não consigo. E aí ele conclui que não é ele quem faz, mas o pecado que habita nele. E tem gente que acha que Paulo tivesse o pecado como uma natureza dele, e o espírito recriado, a outra natureza dele. Quem que vai fazer, quem que vai resolver esta situação para ele? E na verdade este tipo e conflito, somente um cristão que quer andar no caminho da santidade, vai conhecer. A pessoa que está vivendo com um pé lá e outro cá, ela nem nota essa situação. Mas, se você quiser viver uma vida reta diante de Deus, nos caminhos de Deus, você vai descobrir isso aqui. Como que nós somos corruptos. Como que a nossa natureza é depravada, ao ponto que ele diz assim: Vejo que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum. Então você começa da descobrir quão grande é a necessidade que nos temos da obra da cruz para operar na nossa vida. Diz ainda: eu sei que em mim, na minha carne, não habita bem algum. Com efeito, querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Olha só que situação. Você quer mas não dá conta. O querer está em mim, mas o efetuá-lo, não está. Eu quero mas não consigo. E essa é a situação de muitos e muitos filhos de Deus. Vivem uma vida como essa. Esse é o endereço da maioria do pessoa.. Onde é que você mora? Romanos Cap. 7 Moro aqui. Está sempre nessa situação aqui. É uma situação difícil onde você percebe o conflito da sua vida. Eu não faço o bem que quero. O mal que não quero esse eu acabo praticando. Ora. Se eu faço o que não quero, já não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Será que nós podemos por a culpa nessa coisa que ele está chamando de pecado? O que é que este conflito todo vai levar? Qual que é essa conclusão e essa conclusão é importante, só vou citar e depois na semana que vem nós detalhamos, ele vai descobrir e a resposta está no verso 21. Acho em mim, lei. Ele começa a descobrir que o pecado é uma coisa mais séria. E aí depois de passar por este conflito ele descobre uma lei. Que mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Ele começa a descobrir que o pecado é uma lei. Alguma coisa que sempre vai agir de uma determinada forma. Sempre. E é claro que depois ele vai dizer como resolver esta situação. E hoje nós não vamos entrar nos detalhes por causa da hora, mas o que eu queria dizer para vocês é que contra uma lei, só outra lei. A sua vontade, a sua força de vontade, a sua boa intenção, o melhor sos seus esforços, é completamente inadequado para superar uma lei. E é isso que ele está querendo esclarecer aqui. Esse é o ponto central. Depois dessa situação toda, ele começa a descobrir que o pecado também é uma lei, e uma lei, igual a aquele marido, que manda também. Ele diz: você vai pecar, e você fala que não vai, que não quer. Ele fala: vai sim. Você fala: mas eu não quero. Ele diz: você vai. É uma coisa assim, persistente. E por mais que você resista, talvez três dias, se for muito bom uma semana, se tiver muita força, um mês, mas o tempo todo, lamento informar que não vai funcionar, porque o pecado é uma lei. E ele vai prevalecer. Por isso ele diz: miserável homem que eu sou. Quem vai me livrar dessa situação? Graças a Deus que tem uma solução. Quando você sai de Romanos 7, você vai entrar em Romanos 8. Você vê coisas grandiosas, maravilhosas. Nesse encontro do fim de semana nós vimos coisas maravilhosas. Nós estávamos morando em Romanos 8. Ficamos lá bastante tempo em Romanos 8. Nós vamos chegar lá. Na semana que vem nós fechamos este assunto.

Vamos orar

Senhor nós te agradecemos porque o Senhor é bom mesmo. Oh Deus. Este é um aviso que nós nunca podemos esquecer de dar mesmo não. Que o Senhor é rico em graça e em misericórdia, que a sua bondade nos tem alcançado. Oh Deus como é bom saber que o Senhor é bom. Dá-nos descanso mesmo para nós podermos confiar em ti, na tua bondade, na tua fidelidade, entregando a ti toda a nossa vida. Oh Deus, o Senhor através dessas situações aqui , sabemos que ela é muito real na vida dos teus filhos, senão de todos, que o Senhor possa nos conduzir a uma plena revelação de uma lei maior, da grandiosa obra que o Senhor fez por nós. Senhor nos livre de ficarmos perdendo tanto tempo na nossa vida fazendo força, tentando viver segundo o padrão de vida que nós não damos conta. Livra-nos da hipocrisia, de quando não damos conta, parecermos que damos. O Senhor nos leve a uma realidade de reconhecer que em nós também não habita bem algum. Mas que o Senhor nos leve a um entendimento mais profundo em relação a essas coisas Senhor, e a essa novidade Senhor, que o Senhor fez, que vai nos levar a uma plena posição de vitória. Em nome de Jesus entregamos em suas mãos as nossas vidas, pedindo que o Senhor nos abençoe e nos conduza nessa semana. Em nome de Jesus nós oramos. Amém.

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