Boa noite irmãos
Vamos ter uma oração juntos.
Pai querido. Reunidos no nome do Teu Filho mais uma vez, nós pedimos toda a provisão do Senhor para essa hora. Desejamos ver a Tua face, ouvir a Tua voz, tocar-Te. Muito obrigado porque estamos ao redor de Ti mesmo. De Ti nos acercamos pelo Teu chamado celestial. Pedimos ao Senhor que, mais uma vez, abra os céus para nós. Rasgue o véu do nosso entendimento. Revela-nos aquilo que está no Teu coração, e ganhe o nosso coração, em nome de Jesus. Amém.
Amados. Vamos abrir novamente o nosso texto de Mateus, cap. 16.
Eu gostaria de fazer uma breve introdução sobre o que foi partilhado ontem e qual a finalidade. Gostaria que vocês nunca perdessem de vista que, com relação à palavra de Deus, a visão microscópica, a visão particular de cada assunto, é tão importante quanto a visão macroscópica, ou a visão panorâmica. Nós precisamos das duas formas de abordagem bíblicas, se queremos conhecer realmente a palavra. Nós precisamos ter uma visão governante, e nós precisamos ter os detalhes específicos dessa visão. Nós precisamos saber que Cristo morreu pelos nossos pecados e Ele nos justificou mas nós precisamos saber o que é “justificação”. O que significa “justificação”? O justo pelos injustos para nos conduzir a Deus. Nós precisamos saber que Ele morreu na cruz e nós fomos redimidos, mas nós precisamos saber o que significa “redenção”. É uma outra grande palavra do Evangelho, da nossa salvação. Nós precisamos saber o que é que significa “propiciação”. João nos diz que Ele é “propiciação”, não somente pelos nossos pecados mas ainda pelo do mundo todo. “Propiciação”. Uma grande palavra do Evangelho. Nós precisamos saber que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, mas nós precisamos saber o que é “reconciliação”, outra grande palavra do Evangelho. Você sabe o significado de cada palavra dessa? Você já estudou cada palavra dessa? Então você tem pouca compreensão sobre a sua salvação. Você é um salvo, com pouca compreensão sobre a sua salvação, porque nós precisamos da visão panorâmica, mas precisamos da visão microscópica. Então ontem nós tentamos fazer uma visão panorâmica, mostrando a importância desses quatro assuntos. Nós poderíamos desenvolver os quatro assuntos nesses quatro dias, mas é claro que panoramicamente. Nós passaríamos sobrevoando, e assim como você faz um vôo panorâmico, e através desse vôo nós podemos identificar a real posição, lugar e valor de cada coisa assim quando você tem a visão panorâmica e governante da palavra de Deus das escrituras, você pode identificar o real valor e o real lugar de cada coisa. Essa é a importância da visão panorâmica. Usando uma outra figura para você entender. Se você tem um quadro com um quebra-cabeças, montado, e você vê aquele quadro, você tem a visão panorâmica, daquele lindo quadro, de mil pequenas peças. Se você retira uma daquelas peças daquele quadro, e olha para ela, você não vê muito valor naquela peça. Não é? Ela tem a sua beleza e o seu valor no todo. Mas esse todo é formado por cada peça. Se você não tem cada peça você não tem o todo. Então esse é o lugar da visão panorâmica na Bíblia e o lugar da visão microscópica na Bíblia. Então nós podemos abordar Mateus 16, panoramicamente ou microscopicamente. Então o desejo do meu coração é poder prover as duas coisas para os irmãos. É claro que uma visão microscópica aqui nesses dias é impossível, mas nós podemos entrar em alguns detalhes e na verdade nenhum assunto da Bíblia pode ser esgotado. Claro. A Bíblia é a palavra de Deus. A palavra de Deus não pode ser esgotada. Podemos ter uma conferência eterna e nós nunca vamos esgotar nenhum assunto. A finalidade é termos uma visão macroscópica, panorâmica, e alguma coisa de visão microscópica. Ficou claro, irmãos? Isso é muito importante. Você não precisa saber só que foi salvo. Você precisa saber o tamanho da sua salvação, estudando microscopicamente cada termo da sua salvação. O que é expiação? O que é propiciação? O que é redenção? O que é reconciliação? Cada termo. O que é justificação? Então eu queria que você entendesse bem isso. Nós precisamos das duas abordagens bíblicas. Lembra que nós falando ontem, colocando de novo, mais um ponto aqui bem rápido, que Mateus 16 é um capítulo crucial na bíblia. Talvez seja o capítulo mais singular de todo o Novo Testamento. No sentido de visão panorâmica, não há nenhum, certamente nenhum, igual a ele. Exatamente porque ele coloca esses quatro alicerces aí. Cristo, a igreja, a cruz e o reino. A visão panorâmica de quatro aspectos que são os mais fundamentais. Cristo, como nós falamos ontem, é o tema de Gênesis a Apocalipse, da Bíblia de capa a capa. Ele é o tema de Deus, o foco de Deus, Ele é as delícias de Deus, Ele é o prazer de Deus. Tudo o que Deus nos fala, Ele nos fala em função de Cristo, por meio de Cristo, para a glória de Cristo. Cristo é o foco de Deus, Cristo é a centralidade de Deus. Então, se você isolar esse tema Cristo, que vem em primeiro lugar, tome agora os outros três. Quais que sobraram aí? A igreja -versículo 18 aí na sua bíblia - a cruz - que vai do verso 21 até o 26 - e depois o reino, nos dois últimos versículos finais e entrando no cap. 17, na transfiguração, como nós falamos ontem. Preste atenção agora. Se você tomar esses três assuntos, igreja, cruz e reino, sabe o que está acontecendo aqui? Aqui estão os três maiores assuntos do Novo Testamento. Se você ler o Novo Testamento todo e fizer três colunas, igreja, cruz e reino, e você vai ler cada versículo, ou conjunto de versículos dentro de cada um destes contextos, você vai ver então que as menções que o Novo Testamento faz sobre a igreja, e sobre a cruz, e sobre o reino, são as três maiores menções. Tudo o que o Novo Testamento tem para nos dizer estão aí nesses três assuntos. O Novo Testamento foi escrito para nos falar da cruz. Tantos os evangelhos quanto todas as epístolas. O Novo Testamento foi escrito para nos falar da igreja, para nos falar do reino. E é claro que Cristo é a chave desses três, sem dúvida. Sem Cristo não tem igreja, sem Cristo a cruz não é nada e sem Cristo não tem reino. Não é? Cristo é como uma chave superior e temos aí, debaixo Dele, essas três chaves que são os três maiores assuntos do Novo Testamento. Isso é muito importante. Se você tem uma visão de Cristo adequada, você pode ler a Bíblia com sabedoria. Se você tem uma visão da igreja, o corpo de Cristo, adequada, você pode ler as epístolas com sabedoria. Se você tem uma visão do reino adequada, você pode ler a Bíblia com sabedoria, do contrário como falamos ontem, usando como exemplo o reino, você vai achar que reino é muita coisa que o Senhor não chama de reino. Ou talvez você se prenda em muitos detalhes do reino que são, puramente casca externa. Tem o seu lugar, mas são apenas expressão, manifestação. Não são a essência. Assim como na obra do espírito, por exemplo, se você for usar uma frase, olhe como a centralidade na visão é importante. Deixe-me te fazer um teste. Se você for responder para mim, em uma frase - foi feita essa pergunta aqui hoje, no tema em que foi sugerido para os grupos de compartilhar da tarde - qual é a obra, estou perguntando no singular e não no plural, qual é “a” obra do Espírito Santo? O que é que você me responderia? Alguns responderiam usando as próprias palavras da bíblia, e me responderiam assim: “convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo”, não é? Não estariam certos? Claro que estariam. A Bíblia diz isso lá em João. (João 16:8 Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo) Mas essa não é a obra central. A obra central do Espírito Santo é “revelar Cristo”. Quando o Senhor anunciou o consolador Ele falou: “Ele há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. (João 16:14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. 15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.) Sabe ao que o ministério do Espírito Santo pode ser comparado? A um holofote. Quando você erige uma estátua, ou um monumento em uma praça, e você ilumina com aqueles holofotes, qual que você quer deixar visível: a imagem ou o holofote? A imagem. O que é que você faz com o holofote? Você esconde atrás da paisagem, não é? Faz um buraco no chão e enfia o holofote ali naquele buraco da grama para ninguém ver o holofote, porque o que tem que ser visto é o monumento iluminado. Esse é o ministério do Espírito Santo. Ele não chama atenção para si mesmo. O ministério do Espírito Santo é lançar a luz na face de Cristo. O apóstolo Paulo em Coríntios diz que nos fomos chamados: Deus mesmo resplandeceu nos nossos corações, pelo seu Espírito, é claro. Ele nos deu vida estando nós mortos. Ele resplandeceu nos nossos corações. E Paulo vai explicar para que. (2ª Coríntios cap. 4, se você quiser conferir lá. Versos 5 e 6) (5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus. 6 Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.) Paulo vai dizer assim: Ele resplandeceu nos nossos corações, para - ele vai nos dar o propósito então - para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Estão vendo? Esse é o ministério do Espírito Santo. Por que é que Ele convence do pecado? Para nos revelar Cristo. Ele não nos convence do pecado só porque o pecado é errado. Ele nos convence do pecado para nos mostrar a glória de Cristo, a santidade de Cristo, o perdão em Cristo, a verdade em Cristo, a restauração em Cristo, a vida em Cristo. É por isso que Ele nos convence do pecado. Convencer do pecado é um meio, não é um fim. É um meio para nos conduzir a Cristo. Então, se nos formos ser bíblicos realmente, a obra do Espírito Santo é uma: Revelar Cristo. Então Ele usa esse meio para nos atrair a Cristo, nos mostrar Cristo, a graça em Cristo, a verdade em Cristo, o amor de Cristo, a justiça de Cristo. Amém? A visão panorâmica é importante por isso. Nos ajuda entrar depois, especificamente nos detalhes. Precisamos então das duas coisas. Hoje quem sabe, nós vamos entrar mais um pouquinho nessa visão microscópica e se o Senhor permitir irmãos - estive buscando uma clareza direção Dele aqui, junto a vocês, eu acho que nós compartilhamos a palavra de Deus, tem sido uma experiência, somos como um vinho. Quando você vai tomar um vinho, você tem que o tirar, de onde ele é guardado, e levar para um ambiente onde ele vai ser tomado. E quando você coloca a garrafa naquele ambiente, ela vai tomar a temperatura do ambiente, se adequar ao ambiente. Daí você vai abrir a garrafa e tomar o vinho. Não é? É assim que você vai experimentar o bom vinho. Primeiro ele tem que ficar junto do ambiente. E então, meu desejo é ser esse vinho de Deus, para com vocês. Estando entre vocês eu tenho buscado a direção do Senhor para qual a abordagem nós faríamos nesse capítulo. Panorâmica ou microscópica? Se microscópica, quais temas? Qual o assunto? Microscópica sobre a cruz, microscópica sobre a igreja, microscópica sobre o reino. Então eu creio que o Senhor tem me dado alguns parâmetros, e eu quero seguir essa direção.
Hoje nós vamos ser um pouco mais microscópicos. Vamos falar um pouquinho sobre Cristo, de uma forma não tão microscópica, mas microscópica. Vamos ver um pouco sobre Cristo. O significado da pessoa de Cristo, o valor da pessoa de Cristo, o que Cristo é. Lembram quando o apóstolo Paulo entrou no Areópago, em Atenas, ele viu ali um altar muito especial. Vocês se lembram quando ele pregou ali naquele berço da sabedoria da época, o Areópago, onde ficavam os filósofos discutindo todas as coisas que não são. Então Paulo entrou ali, no meio deles, e com a ousadia do Senhor, Paulo sem dúvida nenhuma, como homem, na sua formação natural ele era, também, um filósofo, instruído aos pés de Gamaliel, ele era um homem sábio, naturalmente falando, só que não suava dessa sabedoria para anunciar a Cristo, de forma nenhuma. Ele diz que quando se colocava entre os irmãos não usava de linguagem de retórica, de filosofias, de sabedoria humana, mas de demonstração de espírito e de poder, para que a fé deles não se apoiasse em sabedoria humana, mas no poder de Deus, na visão de Cristo, na revelação de Cristo. Mas então Paulo entra naquele Areópago, e encontra ali aqueles homens, e vários altares, o politeísmo pagão. Vários altares erigidos para vários deuses. Encontra também um altar muito especial, onde estava escrito: “Ao deus desconhecido”. Então Paulo começa a anunciar aquele Deus para o qual eles levantaram aquele altar. Eles tinham medo, por causa da sua visão pagã, eles tinham medo de que se eles deixassem de levantar um altar a um possível Deus que existe e não foi honrado com um altar aquele deus poderia amaldiçoá-los. Então, para agradar aquele deus eles fizeram aquele altar. Tem um aqui para ele também, porque ele não pode se desagradar. É como no dia de todos os santos, aí no nosso calendário. Tem um dia para cada santo, e para que nenhum fique descontente, o dia de todos os santos. Se faltou algum, tem um dia que é para todos os santos. Não é assim no nosso calendário? É mais ou menos assim no nosso calendário. Aquele altar era para o deus desconhecido. Então quando Paulo passou ali, usando a sabedoria de Deus, ele se coloca no Areópago e faz uma coisa impressionante. Ele chama aqueles sábios, aqueles homens que tinham uma barba até no pé, aqueles filósofos epicureus, estóicos, que vinham no berço da sabedoria grega, e ele disse assim: “Deus não levou em conta o tempo da vossa ignorância”. Foi isso que ele falou para eles. “Mas agora Ele anuncia um tempo de arrependimento”. Ele prega o Evangelho ali no Areópago
Abram por favor, a palavra de Deus, no livro de Hebreus, cap. 1. Vamos ler os quatro primeiros versos. Por favor, preste bem atenção nessa leitura. Esse é um texto que todos nós deveríamos saber de cor. Aplique o teu coração a isso, a memorizar a palavra. Se um dia a palavra não estiver na sua mão, nas nossas mãos como povo de Deus, nós aguardamos dias aí tão difíceis, esses dias do fim, dias da revelação do anti cristo a este mundo. Se nós ainda estivermos aqui, se o Senhor ainda nos conservar aqui para testemunhos Dele, sem dúvida nós teremos dias muito difíceis. Até mesmo a palavra de Deus pode não estar mais em nossas mãos. Então que ela esteja em nossos corações. Memorize a palavra. Leia a palavra. As epístolas chave, as cartas chave, os textos chave, e esse é um texto chave, para nós sabermos de cor. Vamos ler então juntos. 1 ¶ Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. 3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, 4 ¶ tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Que texto. Só o Espírito Santo pode colocar em quatro versículos, tanta visão, tanta revelação, tanta coisa condensada, apertada e comprimida, para nós podermos agora, tirar um pouquinho de cada pedaço. Vamos procurar então fazer isso juntos. Primeiro, o versículo 1. O versículo 1, nos leva como num telescópio, em uma visão para trás. O marco aqui é Cristo. Então o versículo 2, nos leva desse marco que nós estamos que é Cristo, para uma visão para trás. E diz assim: Havendo Deus - passado - falado muitas - plural - vezes, aos pais pelos profetas, de muitas maneiras, diz aí. Ele falou de muitos modos. Ele falou abrindo o mar vermelho. Ele falou pelo maná, pela água da rocha, pela coluna de nuvens, pela coluna de fogo. Ele falou de muitas maneiras aos pais pelos profetas. Nesses últimos dias nos falou pelo Filho. Mais literalmente, segundo o texto original grego, é “no” Filho. “No”. “Em o” Filho. Significa agora que toda revelação de Deus, ela foi expressa por meio do Filho. Agora não é mais um falar fragmentário. Agora não é mais um falar parcial. Agora não é mais um falar aqui e ali. Agora é um falar total. Absoluto. Deus nos falou no Filho. Antes Ele falou através de eventos, coisas, circunstâncias, pessoas diversas, e agora Ele nos fala, totalmente, em uma única pessoa. E o versículo 2, vai nos explicar porque Deus falou assim Nele. Porque essa pessoa é Deus mesmo. Então, quando Ele nos falou no Filho, nos falou Nele mesmo, porque Ele e o Filho são um. Deus é um em essência, e trino
Agora eu queria me deter um pouco com os irmãos, em uma expressão chave aqui. Aliás, duas. A primeira vamos passar de relance para não gastarmos muito do tempo, porque não vamos conseguir esgotar o que está aqui, é claro. A primeira no versículo 3 é muito significativa. Está falando sobre o Filho. Então o verso 3 diz assim: Ele - Ele é o Filho - nos falou pelo Filho. Então o Filho Ele fez herdeiro, pelo Filho Ele fez o universo. Se você voltar no contexto, você vai ver que esse Ele é o Filho. Esse Ele é Deus, o Filho. O Filho de Deus. Não é Deus o Pai, e sim Deus o Filho. Ele, agora essa expressão, é o “resplendor da glória”. Irmãos, uma das palavras mais difíceis, de se definir na Bíblia, é glória. Seja no hebraico, seja no grego, nas línguas originais, nas quais a palavra de Deus foi escrita. No hebraico, glória tem vários significados. Por exemplo, José, quando foi falar para os seus irmãos anunciarem ao seu pai a sua posição no Egito, ele falou para que fossem e anunciassem ao seu pai a minha glória, no Egito. O que foi que José quis dizer com a sua glória no Egito? Ele quis dizer da sua posição. Foi elevado a governador por Faraó. “Vai, e fala para o meu pai da minha glória”. Então glória tem sentido de posição elevada, glória tem o sentido de peso. Por exemplo. Paulo em Coríntios usa esse sentido, quando ele diz que a “nossa leve e momentânea tribulação hoje, a tribulação atual, vai redundar num eterno peso de glória”. Lembram-se dessa expressão de Paulo em Coríntios? Acima de toda comparação. Glória também tem o sentido de peso. A palavra hebraica “Shekina”. Aquela “Shekina” se manifestava uma vez por ano, lá nos Santos dos Santos, no dia da expiação, como está registrado em Levítico 16, quando o sumo sacerdote, entrava com o sangue naquele quarto fechado, sem luz externa nenhuma, onde só havia só a arca. Ele entrava ali com aquele sangue e derramava no propiciatório. Fala da morte de Cristo. Cristo é a arca. O propiciatório fala da sua morte. O sumo sacerdote é uma figura do próprio Cristo. Tudo ali anuncia Cristo, de uma forma ou de outra. O sangue é figura do sangue de Cristo. O sacerdote é uma figura de Cristo. A arca é a pessoa de Cristo. O propiciatório é a obra de Cristo. Tudo é para falar de Cristo. Ele entra ali com aquela bacia de sangue, naquele quarto pequeno, e derrama o sangue da bacia no propiciatório. Tinha um querubim de cada lado, virando d frente, um para o outro, olhando para baixo. Eles não olhavam um para o outro, porque os anjos não foram criados para contemplarem a sua própria glória, a glória um do outro. Eles foram criados para contemplarem a glória de Cristo. Então, quando Deus mandou que aqueles querubins fossem erguidos, erguidos em cada ponta do propiciatório, eles deveriam estar com as asas abertas, em direção um ao outro e as faces voltadas para o propiciatório. Quando Pedro vai explicar isso lá na sua epístola, muito tempo depois, ele diz assim que o Evangelho é algo tão precioso que anjos anelam perscrutar. Lembra dessa expressão de Pedro? (1 Pedro 1:12 A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.) Anjos anelam perscrutar. Anjos anelam sondar por dentro. É o sentido da palavra perscrutar no grego. Anjos anelam sondar. Por isso aqueles dois no propiciatório estão assim, vendo o valor daquele sangue, o valor daquela obra. Por isso que Paulo em Timóteo diz: Grande é o mistério da piedade. Qual é o mistério da piedade? É o Filho de Deus encarnado. Aquele Filho que foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos. Lembram? 1ª Timóteo 3 15 e 16. Pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. Aqueles anjos olhavam para aquele propiciatório, a glória da obra de Cristo. Ele é o resplendor da glória. A palavra grega, “apalgasma” significa refulgência, ou radiância, ou resplendor. Está dizendo que Deus não tem nenhuma glória fora de Cristo. Toda a glória de Deus está
Versículo 3 de Hebreus 1. Eu estou falando de resplendor. Não sei porque eu fui parar aí. Ele é o resplendor da glória. Ele é o resplendor, refulgência, radiância. Tudo o que Deus é está
Deixem-me tentar explicar essa expressão para os irmãos. Vou colocar essa expressão aqui no quadro, parar pensarmos com cuidado. Expressão exata do seu ser. Grifem essa expressão aí. Vou te mostrar como está no original. “Caracter” e “hipostasis”. Gostaria que os irmãos me acompanhassem um pouco nessas duas palavras. O Espírito Santo usou essa língua grega para inspirar então, o que Ele queria dizer. Porque o grego? Porque é uma língua muito rica, nos seus verbos, nas suas conjugações, nas suas formas de uso, na sua abordagem, assim como o hebraico, as línguas mais ricas. Então Deus usou essas duas línguas humanamente mais ricas para expressar um pouco dessa sua riqueza celestial. E é um pouco, porque toda essa riqueza não pode ser expressa em língua, em língua humana nenhuma. Esse foram os melhores elementos que o Senhor encontrou aqui na nossa linguagem humana. Ele usou essa língua grega com essas duas expressões que foram traduzidas aí para o nosso português. Expressão exata. Essa é uma tradução exata do grego “Caracter”: expressão exata. “Caracter” do seu ser. Esse ser aqui é de Deus, porque está falando do Filho, esse Ele do versículo 3, é o Filho, é expressão exata do seu ser, o ser do Pai, o ser de Deus. Está vendo o Deus triuno. Então esse ser é o ser de Deus. A palavra “ser” no original, no grego é aquela ali: “Hipostasis”. Vou ajudar os irmãos a entender isso. Essa palavra “Hipostasis”, ela se compõe de duas palavras. Hipo, no grego significa sub. Debaixo. Aquele stasis, s, t, a, s, i, s, é claro que está transliterado. Claro não é? No alfabeto grego as letras não são essas. Transliteração para o português para que possamos ler. “Hipostasis”. Hipo significa sub, e esse stasis significa ser, significa ter existência, existir ou estar. Qual o sentido dessa palavra hipo stasis? Existir debaixo. Existir por baixo. Exatamente. “Hipostasis”. Então vamos ver o que é que está falando essa expressão o que Jesus é. O Espírito Santo está dizendo que Jesus é o “caracter” da “hipostasis” do Pai. Esse foi o ensino que o Espírito nos deu, e nós precisamos entender porque Ele nos deu. Vamos entender primeiro o que é “hipostasis”. Irmão. Cada pessoa do Deus triuno é distinta. O Pai não é o Filho, o Filho não é o Pai, o Espírito não é o Filho. Cada pessoa é distinta, mas nenhuma delas é separada. Elas habitam uma na outra. Deus tem uma única essência. Agora, subsistir, “hipostasis”, vai nos ajudar a entender essa questão de pessoa. “Hipostasis”, fala de pessoa, subsistência, essa única essência. Deus é indivisível. É um Deus. Não são três deuses. Um Deus. Não é? Esse único Deus Ele subsiste em três pessoas distintas, mas não separadas. Por que Não separadas? Porque elas comungam - vamos usar essa expressão para nós entendermos - a mesma essência. Se elas comungam a mesma essência, elas não são separadas. Esse dedo é um, esse dedo é outro e esse é outro, mas eles estão na mão. Comungam de uma mesma base. A figura é limitada. Claro. Só para nos ajudar um pouquinho na compreensão do ser de Deus. Três pessoas. Cada pessoa tem uma “hipostasis” de uma mesma essência, uma única essência com três “hipostasis”. O Pai tem uma “hipostasis”. Ele subsiste como Pai. O Filho tem uma outra subsistência. Ele subsiste como Filho, e o Espírito Santo tem uma outra subsistência. Ele subsiste como Espírito. Cada pessoa é uma pessoa, distinta, mas não separada. Está claro isso? Essa é a revelação bíblica. Vamos voltar no texto e vamos ver o que ele está falando desse Filho. Olhem a beleza disso. Esse texto está dizendo que o Filho é o “Caracter”, ou expressão exata ou expressa imagem, como algumas versões trazem. Está dizendo que o Filho é quem expressa a “hipostasis” do Pai. É por isso que quando você vê as referências bíblicas contextuais sobre o Pai, você vai ver que sempre diz assim: “ O Deus invisível ”. Não é? Lembra de João 1 18? Ninguém jamais viu a Deus. Deus é invisível. A “Hipostasis” do Pai é invisível, mas o Deus unigênito, a “hipostasis” do Filho foi gerada da “hipostasis” do Pai. Não criada, porque isso aconteceu - aconteceu é uma palavra estranha, pois Deus não tem tempo. Estão vendo como a linguagem humana é limitada? Isso é só para tentarmos entender alguma coisa. Deus é um eterno presente. Não tem passado, não tem futuro. Deus É. Deus está acima e além do tempo. Não é? Então a “hipostasis” do Pai gerou a “hipostasis” do Filho, mas não criou, porque o Filho é Deus com Deus. No princípio era o Verbo, o Filho, o Logos, e o Verbo estava com Deus. Vejam que são dois. Com. Estar com, implica
Deixem-me citar alguns textos para tentar te ajudar nessa palavra “Caracter”. “Hipostasis” eu acho que você já entendeu. “Caracter”, eu vou citar os textos, mas vou citar mais um exemplo para te ajudar. Pense comigo. Você tem um teclado e um monitor de computador. Pense em uma letra, um caracter. Por isso se chama caracter. Você tem então, no teclado a letra “a”. Você pode dizer que aquele “a” subsiste dentro do computador. Subsiste. Está certo? Aquele “a” está lá dentro, mas não está na tela. A tela está branca. Mas, quando você bate no teclado o “a”, o que é que você tem na tela? O “a”. “Caracter”, da sua “hipostasis”. Entendeu? O Pai é o Deus invisível. O Filho é o caracter da sua “hipostasis”. Quer ver os versículos? Abra em 2ª Coríntios cap. 4, versículo 4 nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Você acha que esse é um assunto só teológico? Só acadêmico? Ou você acha que isso fala de quem é o nosso Deus e porque o adoramos! Isso fala de quem é Cristo, o Filho e porque nós O adoramos. Isso nos diz, porque João falou assim: Quem não honra o Filho, não honra o Pai. Quem não tem o Filho não tem o Pai. Quem ama o Filho, ama o Pai. “Caracter” da sua “hipostasis”. Tudo que nós podemos conhecer do Deus invisível está na pessoa de Cristo. Por isso que o texto termina dizendo assim: Ele herdou um nome, que está acima de todo nome. Ele é o resplendor da glória e o “caracter” da “hipostasis” do Pai. Vamos ler os textos. Vamos ler os textos. Vamos ler 2º Coríntios de
Abra comigo em Colossenses, cap. 1. Irmãos, essa carta de Colossenses, é uma bomba. Isso aqui é um comprimido que as pessoas tomam para dormir uma semana. Uma dose. São duas folhas. Você tem uma dose cavalar aqui. Esta é uma epístola, juntamente com Hebreus, são as duas epístolas, mais focadas em quem é Cristo. Colossenses e Hebreus. São as mais focadas propriamente na pessoa, na obra de Cristo, com maior profundidade. Então, nessa epístola, olhem o que Paulo a partir do versículo 13. Nós vamos ficar por aqui hoje, nosso tempo está chegando no fim. Preste atenção. Vamos ler alguns versículos de Colossenses 1 Quem que é esse “Ele” do versículo 13? Você tem que ler o 12. Você vai ver que é o Pai. Ele, dando graças ao Pai. Verso 12. Então o Ele é o Pai. 13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor. Aqui está falando um pouquinho do Deus triuno para nós, estão vendo? Ele não se tornou o Filho do seu amor. Ele sempre é. Nessa geração eterna que nós falamos. Por que é que Deus é amor? Porque subsiste em três pessoas. O Pai é o amante, o Filho é o amado, e o Espírito Santo é o amor. Só como nós falamos. Não são conceitos. São pessoas. O Pai ama o Filho na pessoa do Espírito Santo. O Espírito Santo não é um poder, não é uma influência, não é uma névoa nebulosa que nos influencia de alguma maneira. Ele é uma pessoa divina, que deve ser adorado como Deus. Quando nós ofendemos o Espírito Santo, nós ofendemos a Deus. Quando nós clamamos pelo Espírito Santo nós clamamos por Deus, para que o Espírito Santo revele a pessoa de Cristo a nós. Ele Deus, Ele não é menor do que Deus. Aqui fala um pouco sobre essas duas pessoas Pai e Filho. É o Filho do seu amor. Por isso João diz: Deus é amor. O Pai ama o Filho, no qual, (agora é o Filho, “no” filho) temos a redenção, falando um pouquinho sobre o drama da redenção. Foi o Filho que nos redimiu. Observe o cuidado da palavra. Quem foi crucificado não foi o Pai. Quem foi crucificado foi o Filho, mas o Pai e o Filho são um, porque Deus é um
Agora eu queria que nós víssemos alguma pequenas frases aqui, antes de encerrarmos, no cap. 1 e no cap. 2. Vamos procurar ser agora, um pouquinho mais aplicado. Já vimos um pouco das questões teológicas aqui, importantes, mas agora vamos ser um pouco mais aplicados. Por que a nossa visão, a nossa pregação, o nosso mover, deve estar centrado em Cristo? Quais são os perigos que rodeiam essa centralidade? Quais são as coisas que querem nos distrair desse grande Cristo? Na medida em que a nossa visão teológica, espiritual de Cristo cresce, mais nós somos como que cercados de todos esses enganos que nós vamos ler aí, práticos que podem nos distrair dessa pessoa gloriosa, no qual habita toda a plenitude da Divindade. Então Paulo não é apenas teológico. Ele é aplicado, pois aplica a teologia. Vai falar agora alguma coisa para nós. Vamos dar uma olhadinha aí, rapidamente. Ele é a imagem do Deus invisível e o primogênito de toda a criação - Col 1 15. Opa!!!. Parece que aqui Jesus foi o primeiro ser gerado na criação. Então Ele é criado. Mas essa palavra primogênito ela tem mais de um sentido na Bíblia. A Bíblia é muito clara sobre a divindade de Cristo. Claríssima. Não é? Então é óbvio que esse texto não poderia contrariar a revelação de Deus nas outras partes da sua palavra. Primogênito é usado em mais de um sentido. Se você quiser ver um exemplo, deixe este texto marcado. Abra no Salmo 89. Veja que você não precisa de tantos instrumentos assim, para compreender a palavra. A Bíblia se auto explica. Se você ler no Salmo 89, o versículo 27, você vai ver um dos sentidos de primogênito aqui. Um sentido é o primeiro gerado. Primogênito, ou primeiro que foi gerado. O outro sentido, vejamos o verso 27 Fa-lo-ei, por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra. É um Salmo profético, com relação a Cristo, claro não é? E agora? O que é que está escrito aí na próxima frase? “o mais elevado entre os reis da terra”. Interpretou. Interpretou o sentido de primogênito. A poesia hebraica faz isso. A riqueza da língua hebraica, inclusive no sentido poético, é que a poesia hebraica ela não rima sons, igual a poesias
Passe uma página da sua Bíblia, no final do cap. 1 e começo do cap. 2. Eu não vou ler nada. Estou no final do tempo e queria colocar para vocês o que é que é falado aí. Irmão. No começo do cap. 2, para aplicar um pouco para terminarmos, Paulo vai nos ajudar o que é que pode nos distrair desse grande Cristo. Então Paulo mostra o zelo que ele tinha dessa visão desse Cristo. E olha como que Ele começa o cap. 2, que coisa tremenda. Paulo quando caiu na estrada de Damasco, lembram-se que ele ficou cego? Depois ele recobrou a vista natural, não é? Mas a vista espiritual dele, ele continuou cego de um lado. Ele não enxergava nada irmãos. Ele enxergava só Cristo. Paulo só via Cristo. Só falava de Cristo. Cristo para ele era todo absorvente. Para mim o viver é Cristo. (Felipenses 1:21 ¶ Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.) Não foi isso que ele falou? Então, quando ele escreve Colossenses cap., ele diz; Colossenses 2:1 ¶ Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face. Não é o que ele fala aí? E aí ele fala: Para que está nessa luta de intercessão e de oração por eles? Para que os seus corações sejam confirmados, robustecidos, para que tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento para conhecerem plenamente o mistério de Deus que é Cristo. Estão vendo como que Paulo é um homem focado? Ele não está falando: deixe-me colocar uma lista das bênçãos que Cristo tem para vocês. Tem essa, essa outra e mais essa outra benção. Ele falou: eu luto em oração para vocês, para que vocês vejam esse grande Cristo. O mistério de Deus, Cristo. Aí no verso 3 ele diz: 3 em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. Ele está fazendo só um prefácio aqui. Depois ele continua: 4 ¶ Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes, ou argumentos ardilosos. Esse é o sentido aí. Ele vai falar quais são esses argumentos ardilosos, a partir do verso 8. Ele começa. 8 Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; Enredar: significa jogar uma rede, fazer uma presa, capturar você, com quê? Primeira coisa que está aí: vãs filosofias. Irmão. Quanto que nós temos tido hoje assim como nos dias de Paulo, essa vã filosofia, que anuncia tanta coisa fora de Cristo, e muita coisa junto com Cristo. Quando o diabo não pode arrancar Cristo do meio do povo Deus, ele tenta colocar algumas coisas tão valiosas quanto Cristo, tão importante quanto Cristo, tão desejáveis quanto Cristo. Cuidado. Ninguém vos venha fazer presa sua, com a sua filosofia. Depois ele diz da tradição dos homens. Tradição também nos desvia de Cristo. E isso é prático em muitos sentidos. Quando nós nos reunimos, temos primeiro uma oração de abertura, meia hora de louvor, uns minutos da palavra. Nós temos ter ordem no nosso reunir, é claro. Isso é uma ordem, agrada a Deus. Agora, quando nós tendemos a fazer de coisas uma tradição, aquilo se torna um meio, um mecanismo, uma estratégia, uma estrutura, para se cultuar a Deus, para se adorar a Deus, e com o tempo corremos o risco de perder Deus e a estrutura fica
Depois ele diz rudimentos do mundo. (Colossenses 2:8 Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;) Depois no final do cap. 2, ele fala sobre lua nova, sábados, cerimônias, ordenanças. Nós batizamos, tomamos a ceia, mas qual é a realidade espiritual disso para nós? O que é que isso fala de Cristo para nós? O batismo para nós é identificação com Cristo, é a expressão da nossa salvação
Vamos orar
Pai, obrigado porque o Senhor deu a nós esse grande Cristo. Senhor, como nós podemos te agradecer. Nós só podemos abrir a nossa boca para que o Senhor a encha, porque nós não temos nada. O Senhor é tudo. Enche a nossa vida de Ti mesmo Senhor. Nós te pedimos. Se esse Cristo é tão grande para Ti, nós desejamos que Ele seja tão grande para nós. Nosso ser seja absorvido por Ele Senhor, conquistado por Ele. Nós nos arrependemos diante do Senhor, agora, reconhecendo que o nosso coração não é de todo conquistado. Ah! Senhor, atrai-nos após ti. Faz-nos correr após Ti. Senhor. Que vida obstinada nós temos. Que vida complicada. Que vida dividida, confusa, tantos interesses. Como nós somos colecionadores de coisas que nada são. Ah Senhor!. Venha nos livrar de nossa ilusão. Vem rasgar o véu do nosso entendimento. Atrai-nos Senhor, atrai-nos. Aplica a Tua palavra, individualmente em cada coração aqui. Provoca o Senhor mesmo uma rendição real de cada coração a Ti. Aqueles que tem te tocado Senhor, pela primeira vez, confirma nos seus corações, a visão da Sua pessoa. Resgata Senhor, convence do pecado, atrai para Ti, regenera, vivifica. Nós te pedimos. Oh! Senhor. A glória é Tua. Tu és a glória. Nós queremos te conhecer mais. Nós te pedimos. Ajuda-nos Senhor. Tem misericórdia de nós, em nome de Jesus. Amém.
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