28 abril, 2008

A IGREJA

Eu creio que nós podemos pedir ao Senhor que nos dê hoje, um jantar à luz de velas. Que Ele possa nos servir a Sua palavra. Vamos orar então, juntos.

Pai, muito obrigado porque nós esperamos tudo do Senhor. confiamos em Ti, que o Senhor, mais uma vez nos supra, neste reunir do Teu povo. Que o Senhor possa falar a Tua palavra aos nossos corações. Entregamos este tempo em tuas mãos para que o Senhor o administre, para que o Senhor semeie profundamente a Tua palavra em nós, abra os olhos do nosso entendimento, rasgando o véu para que possamos ver-te, tocar-te, conhecer-te. Dá-nos Senhor visão, e revelação da parte do Senhor. em nome de Jesus, Amém.

Irmãos, considerando diante do Senhor, o que deveríamos abordar nessa noite, como eu disse ontem, nós iríamos buscar essa direção a respeito da abordagem dentro desse texto, o testificar do Senhor, no meu coração é que nós agora prossigamos na segunda grande revelação nesse capítulo 16 de Mateus, no que toca então a igreja, ou a natureza da igreja. Os irmãos se lembram do texto, poucos vão conseguir ler aqui sem luz, como nós estamos, mas muitos já o conhecem, o sabem de memória. O Texto no versículo 13 de Mateus ele inicia dizendo: 13 ¶ Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? 14 E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. 15 Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? 16 Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Isso nós examinamos ontem, a revelação a respeito do Filho, a centralidade do Filho, a glória do Filho, a posição do filho Deus com Deus. Filho de Deus, imagem de Deus, Carácter da Hipóstasis do Pai. Imagem do Deus invisível. Então depois daquela revelação de Pedro, o Senhor irá falar. Há um progresso ali então, um passo a mais. Aí Ele diz assim: 17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas ( filho de Jonas ), porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. 18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus. Nós vamos tomar esses versos, a respeito da natureza da igreja,e vamos procurar então abrir alguns princípios, alguns alicerces como nós falamos, que o Senhor lançou nesse capítulo e que depois então os homens de Deus, os apóstolos, puderam desenvolver nas suas epístolas. As epístolas nada mais são do que um prolongamento dos Evangelhos. Como nós falamos este capítulo 16 talvez seja, e com certeza é no sentido de visão e de revelação, o capítulo mais importante do Novo Testamento, porque ele lança a semente dessas quatro grandes revelações, primeiro sobre a pessoa do próprio Cristo: Tu és o Cristo. A pessoa divina, humana, do Filho de Deus. O Verbo encarnado. E depois na seqüência, aquelas três grandes visões que dominam todos os escritos do Novo Testamento, todos os livros do Novo Testamento: a Igreja, a Cruz, e o Reino.

Antes de entrar um pouco sobre a natureza da Igreja, nós vamos procurar fazer isso examinando essas palavras que estão aí no texto, eu gostaria que os irmãos contemplassem comigo um detalhe muito interessante desse texto. Se você olhar os versos anteriores, o contexto imediato que vai do cap. 16, os versos de 1 a 12, você vai ver que ali está acontecendo alguma coisa muito interessante. O Senhor havia multiplicado os pães, e quando Ele se desloca junto a seus discípulos, o Senhor diz assim para eles, os advertindo: Mateus 16:6 E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles ficam conjeturando consigo mesmo o que foi o que o Senhor quis dizer com esse fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles perguntam uns aos outros: 7 Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Então o Senhor explicou que não. Que este fermento Ele não estava se referindo a pão. Ele estava falando sobre a doutrina dos fariseus e dos saduceus. Então os irmãos percebam que o Senhor está tirando - se olharmos este contexto - os seus doze daquele arraial religioso judaico, e Ele está subindo o monte. Ele está em uma trajetória ascensional. Ele sai daquela região, da beira do mar, e se desloca para as bandas de Cesaréia de Felipe. No cap. 17, nós o vemos ainda mais alto. Onde é que Ele está no cap. 17? No Monte da Transfiguração. Os irmãos sabem que aquele é o monte Hermom - O Monte da Transfiguração. É o Monte onde estão as nascentes do Rio Jordão. O rio Jordão, que é a fonte de vida para Israel, ele nasce no Hermom. É por isso que o Salmo 133, diz que a benção do Senhor é como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Israel. O rio Jordão é a fonte natural de vida da terra de Israel. Os irmãos sabem que ele corta a terra de Israel pelo meio, não é assim? Ele se abre naquele que é chamado o mar da Galiléia. Os irmãos sabem que aquilo não é um mar, porque a água não é salgada. Aquele é um lago, chamado Lago de Genesaré, ou Lago de Tiberíades. O mar da Galiléia é de água doce, grande lago, produzido pelas nascentes, pela descendente do Rio Jordão. Jordão significa descendo. Descendo. Então o rio Jordão entra naquele grande lago, o mar da Galiléia ou o mar de Tiberíades, e depois aquele lago se fecha de novo, e ele prossegue como rio de novo até o mar Morto, aquele mar que está abaixo do nível dos oceanos, e a sua água é extremamente densa, pela quantidade de sal, e por isso se chama mar Morto, porque ali não tem vida, pela sua salinidade muito alta. O mar Morto. O Jordão tem então as suas nascentes no Hermom, e vai até o mar Morto, e isso fala da nossa jornada cristã. Na medida em que nós vamos prosseguindo com o Senhor, nós vamos descendo. Importa que Ele cresça e eu diminua. Na medida em que nós vamos seguindo o Senhor, nós vamos descendo, descendo até o mar Morto, até que a vida de Cristo seja plena e completa realidade em nós. O que é que o Senhor está fazendo com estes discípulos quando vai para as bandas de Cesaréia de Felipe? Ele está subindo - espiritualmente falando - as nascentes da revelação. Quando você olha um curso de um rio, você corre o risco de ver muita coisa indevida ali. Quem sabe um monte de pneus velhos, um monte de latas velhas, animais mortos. Aquele rio então, distante da sua nascente, ele pode ser muito poluído. Assim era a religião judaica quando da revelação de Cristo, extremamente poluída. O fermento dos Herodianos; havia partido político influenciando toda a religião de Israel. Havia fermento de fariseus, que se contentavam apenas com aquele ritualismo externo sem nenhuma realidade exterior, tão distante do que Deus intentou para eles como nação. Havia a religião dos saduceus, que era ainda pior, por outro lado, pois não criam na ressurreição. Havia tanto fermento, como o Senhor falou, nesse contexto do cap. 16 que é importante você não perder o contexto. Havia tanto fermento que o Senhor disse: “acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus”, e Ele tira os seus discípulos daquele arraial e começa a subir o monte. Então os irmãos vejam que até o contexto geográfico ele é magnífico, nesse assunto que nós temos compartilhado. O Senhor vai subindo para as nascentes do Jordão, a fonte de vida de Israel. Lá no meio daquele caminho, Ele vai proporcionar essa parada, esse piquenique com os discípulos, onde então essas três, quatro grandes revelações acontecem, até que Ele suba mais um pouco no Monte Hermom e clareie para eles essa visão - na verdade de todas elas - Cristo, a pessoa Dele mesmo glorificado, a Igreja que tem a sua fonte, a sua origem Nele mesmo, a Cruz, porque no Monte da Transfiguração os irmãos se lembram qual que foi o assunto ali, não é? Apareceram com Ele Moisés e Elias, não é? E o que Lucas fala sobre esse momento? Mateus no caso, não registra. Lucas registra no cap. 9. Lucas diz que Moisés e Elias, nesse Monte, conversavam com Ele, a respeito da sua partida que devia se cumprir em Jerusalém. Qual era o assunto ali no Monte da Transfiguração? A partida de Jesus que ia se cumprir em Jerusalém. Qual era o foco ali naquela revelação do Reino? Cristo e a sua cruz. O que é o Reino? É Cristo, a glória de Cristo, Cristo magnificado, Cristo crucificado. Cristo e a sua Cruz. O assunto no Monte Hermom era a cruz. A pessoa no Monte Hermom, era o Cristo glorificado. Então é importante os irmãos não perderem essa visão, esse panorama, porque como eu disse ontem, isso governa todo o nosso entendimento de toda a palavra de Deus. De Gênesis a Apocalipse, especialmente a revelação do Novo Testamento. Então não percam essas sementes, não percam esses focos, esses quatro focos.

Hoje nós vamos procurar entrar um pouco no segundo deles, e compartilhar um pouco sobre a natureza da igreja. Senhor nos conceda a graça para fazermos mais um vôo panorâmico. Hoje quem sabe nós vamos voar sobre a igreja, e poder olhar de cima aqueles alicerces, aquilo que é mais fundamental, aquilo que é mais essencial a respeito da igreja. O Senhor lançou todas as sementes aqui, porque essa é a primeira menção no Novo Testamento sobre a “Eclésia”, sobre a igreja, a primeira menção. O Espírito Santo então, como um bom professor, como eu também disse ontem, quando Ele lança a primeira idéia, o primeiro conceito, Ele já dá ali, todos os fundamentos, que a partir dali, serão apenas desenvolvidos. Esse é um princípio importante para o nosso estudo das escrituras, não é? Então nós estamos aqui diante da primeira menção da igreja, e nós temos muito a recolher aqui. Vamos procurar então, examinar isso com mais detalhes.

O texto que eu citei para os irmãos, a partir do versículo 16, o Senhor então responde a Simão, Mateus 16:17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Depois que ele faz a confissão, o véu rasga para Pedro, da parte do Pai, porque o Senhor falou: João 6:44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer. Não é? Então o Pai rasga o véu, no espírito de Pedro, e Pedro tem aquela revelação. Esse é o sentido de revelação: é tirar o véu. Aquela revelação espiritual, e Pedro vê bem quem é o Filho do carpinteiro José. Ele vê que Ele não é apenas homem. Ele vê que Ele é o Filho encarnado de Deus. Na verdade, estritamente falando, Ele não era filho de José, porque José não foi o seu Pai biológico. Ele foi gerado de Deus, no ventre de Maria. O Filho, o Verbo encarnado de Deus. José não foi o seu pai biológico. Então através dessa revelação o Senhor vai dar um passo mais. Ele vai falar sobre aquilo que está imediatamente identificado com Ele. Ele vai falar daquilo que o toca imediatamente. E antes de entrar aqui, deixe-me te lembrar aqui de dois versículos pelo menos, na palavra, para te ajudar ainda na visão. A contemplação do que vai acontecer aqui. Por que é que o Senhor, entra agora no assunto igreja ? Porque agora o assunto Cristo havia ficado claro. Nunca inverta essa ordem. Nós só podemos tocar no assunto igreja na medida da nossa compreensão do assunto Cristo. Nós falamos também ontem: Cristo é o sol da justiça. A igreja é comparada à lua. Ela não tem luz própria. É governada pelo sol. Ela reflete a luz do sol. Quando nós colocamos a igreja na frente de Cristo, temos então o eclipse, assim como quando a lua se coloca na frente do sol. O que nós temos são trevas. Nós não pregamos a igreja. Nossa mensagem não é a igreja. Nós pregamos a Cristo. Quando pregamos a Cristo, temos a igreja. Então o Senhor vai falar agora sobre a igreja, porque o assunto a respeito da sua pessoa, no que concerne à revelação, é claro que muito mais iria se abrir depois, mas no que concerne àquela convicção clara, àquela visão, então já estava feito. “Tu és o Cristo”. Não um Cristo. Não um Cristo. Irmão. O que o diabo sempre procurou fazer, em toda a história da igreja foi desencarnar Cristo. “Jesus é uma pessoa; Cristo é outra pessoa”. Um homem chamado Nestor, ou Nestório, nas história da igreja, ele foi o primeiro que ensinou essa heresia. Que Jesus é simplesmente um homem, e que o Cristo, é o Verbo de Deus. “Então Jesus nasceu como qualquer homem nasce, e no momento do batismo, o Cristo, Ele então desce do céu e se apropria daquele homem Jesus. Então Ele exerce o seu ministério no poder do Cristo. E depois quando Ele está na cruz, Ele diz: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste!. Ele falou isso porque agora o Cristo o abandonou, e quem ficou pregado na cruz foi o Jesus”. Ele desencarnou Jesus. É isso que o diabo procura fazer, porque se Jesus não é o Verbo encarnado, então nós não podemos ser salvos. Então nós não temos verdadeira redenção. Irmão. O diabo procura desencarnar Cristo, desde o início da história da igreja. E hoje, através dessa filosofia gnóstica dos dias de hoje, essa Nova Era, que não é tão nova assim, ela vem desde o dia dos apóstolos, é a Velha Era de novo, que hoje é a Nova era, manifestada aí nesse sincretismo religioso. Na cidade ontem eu resido, nós temos ali um centro latino americano, talvez do fundamento da Nova Era, chamado Movimento da Eubiose, ou da Teosofia. Creio que a maioria dos irmãos já ouviu falar na Teosofia. É o fundamento dessa Nova era. Irmãos, a teosofia, ela nada mais é do que o gnosticismo de novo. Eles pregam os mesmos fundamentos. Os irmãos se lembram que nós falamos sobre os “aeons”? Aquelas emanações de Deus, de que tudo é Deus? Então quando nós tocamos em uma árvore, nós tocamos em parte de Deus. Quando nós tocamos a terra, nós tocamos em parte de Deus. Então o gnosticismo prega que tudo é Deus. A medida então que nós adquirimos certos tipos de conhecimento que só eles tem, por isso esses conhecimentos são chamados de esotéricos. O que é o esoterismo? São esses conhecimentos ocultos. Você entra ali por um ritual de inciação, nessas seitas esotéricas, todas elas tais como meditação zen, tai ti chuan, yoga, todas essas seitas esotéricas, todas essas filosofias, todas essas meditações, todas elas tem o mesmo fundamento, que nós, na medida me que vamos sendo introduzidos em níveis de conhecimentos que são fechados para muitos, abertos apenas para alguns, eles chamam esses aí de “os espirituais”. Eles usam essas linguagem. Os também de “os pneumáticos”. Gnósticos já falavam isso a dois mil anos atrás, que as pessoas que possuem esses conhecimentos fechados, esses conhecimentos esotéricos, eles são os espirituais. Eles chamam os cristãos, que possuem o seu conhecimento cristão, de aqueles que são almáticos, aqueles que são anímicos, ou da alma. Eles chamam aqueles que não tem religião nenhuma de simplesmente corpóreos. Eles vivem para o corpo. Eles vivem apenas uma vida física. Eles dividem a humanidade assim: os esotéricos são os espirituais. Os cristãos são os anímicos, e os outros são como animais, pois são só corpo, só matéria. Então todas as seitas e filosofias atuais, tem o mesmo fundamento. Você precisa ser iniciado em conhecimentos esotéricos, para que você vá ganhando um grau maior, um grau maior. A maçonaria funciona assim. A rosa cruz funciona assim. Todas essas filosofias e seitas tem os mesmo fundamentos. São esotéricos, que são conhecimentos que você vai adquirindo, e vai entrando em grau de iluminação cada vez maior. É claro que eles experimentam ali, uma “realidade”, a realidade das trevas. O apóstolo Paulo fala sobre ensino de demônios. Alguns apostatarão da fé. 1 Timóteo 4:1 ¶ Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios. Homens que tem cauterizado a própria consciência, que exigem abstinência de alimentos, proíbem o casamento, etc. Esse é o fundamento das seitas esotéricas. A mesma velha era, de novo. Agora porém com um aspecto diferente. Essa velha era ela vai crescer como uma pirâmide, um sincretismo religioso. Até mesmo nominalmente falando, o protestantismo, o catolicismo está exposto a isso, porque nós temos visto uma avalanche de ensinos estranhos, entrarem dentro do protestantismo, inclusive. Essa pirâmide está crescendo, o sincretismo. O cerco está se fechando até que isso culmine em um líder mundial, que a Bíblia chama de “O falso profeta”. O cabeça religioso do final dos tempos, que vai governar então, uma religião mundial, uma religião humanista, que tem como centro o homem, mas totalmente soprada pelo próprio diabo, aquela tríade satânica. O diabo como mentor espiritual, e sobre a terra o falso profeta, o líder religioso, e o anti cristo, o líder político. Irmãos, nós estamos caminhando para o fecho desse cerco. Quão é importante é para nós estarmos atentos para isso! Esse cerco está se fechando. Esse homem está prestes a se revelar, e se o Senhor nos mantiver aqui, nós então teremos que ter uma posição muito clara, de mente e de coração diante do Senhor, porque será um templo de aflição para nós. Será um tempo de claro testemunho. Onde nós estamos? O que nós cremos? Quem é Cristo para nós? Não é? Então essa é a importância de nós hoje como igreja guardarmos das nascentes da revelação, o que o Senhor então nos ensinou a guardar. Cristo Jesus. Uma pessoa. Não duas pessoas. Duas naturezas: a divina, porque Ele é cem por cento Deus. Deus Filho é Deus cem por cento. E a humana, porque Ele é cem por cento homem. Ele tem espírito humano, Ele teve alma humana, Ele teve corpo humano. Havia outra heresia chamada docetismo. Não é a doutrina do doce não. Docetismo. Vem da palavra grega “doquesis”, que significa aparência. Então o docetismo diz que Jesus teve uma aparência humana, mas Ele não foi um homem real. Docetismo, como um fantasma. Também desencarnaram Jesus. Não tem carne humana. Tem só a aparência humana, mas não carne humana real. Docetismo. Então os homens de Deus tiveram que combater no passado essa heresia, porque se ele não é homem, nós também não podemos ser redimidos, porque somente um homem pode ser oferecido pelo homem. Somente um homem pode pagar o salário do pecado pelo homem, nele mesmo. Esse representante tem que ser homem para ser o nosso representante, e esse representante tem que ser Deus para que a justiça de Deus seja plenamente satisfeita, e é isso o que Ele é. Ele é Deus e Ele é homem. Duas naturezas mas uma pessoa. Então os irmãos vejam quantas estratégias do diabo para desencarnar Jesus. Ou eliminando Dele o Cristo, ou eliminando Dele o homem. Não é? Nestorianismo e o docetismo. Irmãos, o diabo continua fazendo a mesma coisa. Por isso a importância dessa confissão.

Tu és................... (volta a luz)

Estava tão bom, não é? Quer mudar alguma coisa? Se vocês dormissem eu não iria nem perceber!!! Que pena.

Tu és luz.

Os irmãos sabem o que sincretismo? Não? Sim significa junto, com. O que é sincronia? É algo se mover ao mesmo tempo não é? É bom conhecer um pouco de latim. Syn, fala de junto. Cronos. O que é cronos? Tempo. O que é sincronia? Mover-se ao mesmo tempo. Não é? Então o que é sincretismo? Crer ao mesmo tempo. Vale tudo. Há um pouco de verdade no islamismo, há no budismo, há no cristianismo, há verdades no espiritismo. Sincretismo. O líder religioso mundial final, ele será a soma de todas essas filosofias e ideologias. Cuidado com o que você ouve, cuidado com o terreno que você pisa. Tenha uma clareza no seu coração: Quem é o Cristo? O Senhor Jesus não disse: Eu sou uma verdade. Ele disse: Eu sou A verdade. Não é? Pedro não disse para Ele: Tu és um Cristo. Mas, Tu és O Cristo. Então aqueles que desencarnam Cristo dizem assim: “Jesus? Jesus é maravilhoso. Eu amo Jesus. Então Cristo habitou naquele homem Jesus. Aquele homem foi muito singular. Depois o Cristo habitou em Buda, e depois habitou em Krishina”. Não é? Então é Cristo em Jesus, Cristo em Buda, Cristo em Krishina. Eles chamam isso de princípio crístico. Então Cristo habitou em muitas pessoas. Quem sabe na melhor delas, Jesus? Mas eles dizem assim; Até hoje, esse Cristo habitou em Jesus, muito mais do que em qualquer outro, mais do que em Buda, mais do que em Krishina. Agora vem um líder no final dos tempos, e a filosofia da Nova era, a teosofia, o chama de Maytréia. Eles dão o nome de Avatar, que significa um guia espiritual, um iluminado. Isso é pregado lá na minha cidade, e por todo o Brasil e por todo o mundo. Isso nasceu com uma russa, chamada Helena Blavatisk. Eles aguardam esse Avatar, Maytréia. Eles dizem que esses Avatar, ele será o somatório espiritual de todos os que já pisaram na terra. Ele vai ser como um Jesus ao dobro, muito mais iluminado, muito mais poderoso. Eles não sabem que isso que eles anunciam, pelo engano do diabo, eles estão se referindo ao falso profeta, à besta. O líder religioso dos últimos dias. O palco está sendo preparado para ele irmãos. E quem somos nós? Seguidores do Cordeiro, aonde quer que Ele vá. Como Apocalipse diz, no cap. 14, pode chegar um tempo em que teremos que pagar com a nossa vida por essa confissão, como muitos pagaram no início da história da igreja. Se isso for assim, o Senhor vai nos qualificar para isso, capacitar para isso, para que nós não neguemos o seu nome. Ele diz que não temais, se vocês tiverem de comparecer diante de autoridades, de governadores. O Espírito Santo falará em vós. Ele dá testemunho de mim. (João 15:26 ¶ Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; Marcos 13:9 Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho). Os imperadores, quando martirizavam os cristãos no primeiro século, um deles impressionado da maneira como os cristãos morriam, ele fez uma exclamação tremenda quando aqueles cristãos, por nada, nada a mais do que amarem a Cristo, foram jogados às feras e torturados de muitas formas. Então um dos imperadores romanos, um dos césares, vendo aquilo, ele disse assim: “ Esses cristãos sabem morrer”, porque ele viu aqueles cristãos sendo queimados, sendo dilacerados por feras, aqueles espírito de adoração, de sacrifício a Deus, em aroma suave, de alegria. Irmãos há testemunhos impressionantes na história da igreja, daqueles que conheceram essa revelação de Deus em Cristo e aguardaram: “Tu és o Cristo”. Você conhece a história de Policarpo, discípulo de João, filho de Zebedeu? Policarpo era discípulo de João, no segundo século da era cristã, e quando da perseguição à igreja, Policarpo como líder - e a perseguição ataca primeiro os líderes - e então Policarpo foi perseguido, e ele tinha oitenta e seis anos de idade, já bem idoso. Ele então estava sendo guardado pelos irmãos. Os irmãos o refugiavam ali, ali, lá. Na medida em que as autoridades enviavam guardas para o prenderem, os irmãos ficavam sabendo que eles descobriram o lugar onde ele estava, eles tiravam Policarpo e o levavam para outro lugar. Um dia Policarpo descobriu que aquelas pessoas que então anteriormente haviam dado refúgio para ele, estavam sendo torturadas por causa dele. Então ele tomou uma decisão e disse que não sairia mais de onde estava, porque eles querem a mim e outros estão sendo torturados por mim. Então ele permaneceu onde ele estava e foi capturado pelas autoridades, levado a praça pública, e foi dito a ele que ele era um ancião, um homem idoso, e que não queriam fazê-lo sofrer. Nós queremos que você diga publicamente e negue publicamente a respeito dessa mensagem que você tem pregado. E ele então, após uns minutos de silêncio, se colocou diante daquela multidão, em praça pública e disse assim: “Eu o tenho servido a oitenta e seis anos. E Ele só me tem feito o bem. Não posso negar o meu Senhor, o meu Salvador”. Ele foi queimado vivo. Irmãos. Qual o significado para esse homem - Policarpo - dessa confissão? “Eu não posso negar o meu Senhor, o meu Salvador”. Ele não era aquele salvador que na adolescência de Policarpo o havia salvo. Ele foi um salvador de oitenta e seis anos de vida. Ele foi um Salvador diário, foi um livrador diário. Ele era aquele que para Policarpo, era tudo o que ele tinha. Mas ele não considerava a sua vida preciosa para si mesmo, como o apóstolo Paulo disse: Nada me considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu complete a minha carreira. Escrevendo aos Coríntios ele disse: Tudo é vosso. Paulo, Apolo, são apenas ministros de Deus. Tudo é vosso. Eles são vossos. Paulo é de vocês. Pedro é de vocês. Apolo é de vocês. E ele continua dizendo assim: A vida é de vocês, a morte é de vocês. Tudo é vosso. Paulo, Apolo, Cefas, a vida, a morte. Que texto impressionante. Paulo diz: a morte é vossa. Ele está dizendo: vocês já conquistaram a morte, em Cristo. Vocês não precisam temer a morte. Tragada foi a morte pela vitória(1 Coríntios 15:54). Então irmãos, que poder há na revelação da pessoa de Cristo. Que poder!!! Um poder maior do que a vida, como nós vemos na vida de todos os mártires. “Eu não posso. Eu não posso negar o meu Senhor, o meu Salvador”. Então, essa é a primeira confissão do cap. 16. “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”. Então nós vamos entrar nos detalhes dessa segunda grande revelação.

Queria então que nós olhássemos as sementes que estão aqui. Olhem lá no versículo 17. A primeira coisa que o Senhor fala, em Mateus 16, verso 17 Então, Jesus lhe afirmou: (logo depois dessa primeira visão, revelação de que Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo) Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Primeira coisa: Bem aventurado. Significa, cheio de gozo, privilegiado, é o que o Senhor está falando para Pedro. Privilegiado, porque você não viu isso pela tua inteligência. Você não viu isso pela tua capacidade. Bem aventurado. Privilegiado, é o que o Senhor está falando para Pedro. E Ele prossegue - nós citamos o texto de Isaías ontem, não foi? Isaías 53:1 ¶ Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Nós estamos entre esses irmãos. A nós foi revelado o braço do Senhor. Se isso não fosse assim, nós estaríamos incluídos nesse sistema chamado mundo, que vai ter esse ápice, que nós colocamos aqui. Mas essa revelação e unicamente essa, nos separou. Por isso que o Senhor falou para Pedro. Bem aventurado, pois não foi carne nem sangue quem te revelou. Agora. Olhe o que o Senhor disse para Pedro. Simão Barjonas. Muito interessante essa expressão. São sementes preciosas aqui. Primeiro essa questão dessa revelação ao alto. Ele é um bem aventurado, porque ele foi objeto da revelação. Primeira semente: Nós não vamos a Cristo. Ele vem a nós. 1 João 4:19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Quando vamos a Ele num ato de fé, é porque Ele veio a nós em um ato de regeneração. Ele nos amou, e então nós o amamos. Ele nos tocou, e então nós cremos. Pela graça sois salvos mediante a fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não de obras para que ninguém se glorie. Bem aventurado és. Agora, outra expressão, outra semente. Simão Barjonas. Por que o Senhor usou essa expressão? Por que Ele não disse somente Simão? Porque na Palestina naqueles dias, metade dos homens se chamavam Simão e a outra metade Jonas. Então quanto Ele falou Simão Barjonas, Ele está falando: você é o Simão filho do Jonas, ou seja, você é um João ninguém. Simão, filho do João. Havia mais um monte de Simão e mais um monte de João. Não é? Você é um bem aventurado, Simão filho de João, porque essa revelação veio do alto para você. Do meu Pai que está nos céus. Você se lembra do cap. 1 do evangelho de João? João 1 42. Eu queria ver o que o Senhor fala ali para Pedro em outras palavras, para você compreender esse quadro aqui. É claro que a hora de Mateus 16, ela vem muito depois daquela hora registrada em João 1 42. Essa hora que você vai ler aí, é o início da história, de Pedro - de Simão, com o Senhor Jesus. Porque André era discípulo de João Batista. André era irmão de Pedro, e quando André ouve João Batista dizer: Eis o Cordeiro de Deus, então André passa a seguir o Cordeiro de Deus, porque era o Messias que eles estavam aguardando. Então João Batista fala: eis o Cordeiro de Deus, e André passa a segui-lo. André, porém, tem um irmão. Ele vai correndo para Simão e diz: Achamos o Messias. Achamos o Cristo. Aí então Pedro fica interessado. Ele aguardava o Messias, como um bom judeu. Então André leva Simão para Jesus. Preste então, atenção em João 1 42. O que é que Jesus disse para Simão? O discipulado, o chamamento de Simão, e o discipulado de Simão são um modelo, e é por isso que Pedro aparece em primeiro lugar em todas as listas, de todos os Evangelhos, a respeito dos doze apóstolos. Pedro sempre o primeiro nome. Porque o discipulado de Pedro é um padrão, um modelo do nosso discipulado. Vejam a primeira frase de Jesus para Pedro. Ele diz assim: Olhando. Duas vezes na Bíblia, registra literalmente, apenas literalmente, que Jesus olhou para Pedro. A primeira vez está aí. João 1 42. A segunda vez, está no relato da sua negação, após ele ter negado Jesus três vezes. Jesus sai daquele pátio e olha para ele de novo, sem trocar palavras com ele, mas o olha de longe. E a palavra diz que Pedro se retirou e chorou amargamente. Aquele olhar leva Pedro ao fim de si mesmo. Mas aquele olhar está lá no fim. A última coisa que Pedro vê do Senhor é o olhar, e foi também a primeira coisa que ele viu. Então se você pegar um olhar, e o outro olhar, você vai ver o que é que este segundo olhar significou para Pedro. Quando o Senhor olha para Pedro, depois daquela negação, ele chega ao fim dele mesmo, ao fim da confiança própria. “Senhor. Esses onze aí eu não sei não. Um já foi até embora. O Judas saiu até no meio da ceia. Ele não quis nem esperar o fim da ceia. O Senhor viu? Ele é covarde. O Senhor fica aí prevenido, porque os dez aqui irão sair correndo, mas eu, seguir-te-ei até a morte”. Foi o que Pedro falou para Ele. “Eu nunca te deixarei”. Ele se via como o líder ali, cheio de auto confiança. O Senhor falou: Lucas 22 31 Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! 32 Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. Pedro só permaneceu pela interseção do Senhor, assim como nós. Por isso o seu discipulado é um modelo para nós. Então, fechando o parêntesis aqui, olhem o primeiro olhar de Jesus para Pedro o que é que ele diz. João 1:42 e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Irmão, o que é que Simão poderia obter como o máximo da sua carreira humana? O Simão. O máximo que ele poderia obter, é no final da sua vida, cansado de pescar, obter uma lápide, bem escrita no seu túmulo, dizendo: “Aqui jaz Simão, filho do João, o Pescador, talvez o melhor pescador da Galiléia”. Isso seria o máximo que ele poderia obter dentro do túmulo, e fim. Mas quando o Senhor falou: “Tu és Simão, somente um homem natural, mas tu serás uma pedra”. O Senhor então falou para Pedro tudo o que ele iria fazer com ele. “Pedro. Eu vou te dar uma natureza celestial. Eu vou trabalhar para dentro de você de tal forma, que você será semelhante a mim”. O Senhor repete essa palavra Cefas, após essa confissão de Pedro, quando Ele disse: Mateus 16:17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, o que significa que ele é uma Pedra. O nome dele não é Pedro. É Simão. Pedro ou Cefas, significa uma pedra. Então Ele está dizendo: Tu serás uma pedra. Olhem agora, que nesse texto, vejam a separação dessas duas pedras aqui, porque é importante você entender. Jesus está falando com Pedro. A palavra está na segunda pessoa do singular, tu. Ele está falando diretamente com ele. Tu. Como se eu estivesse conversando com o irmão aqui. Tu és Pedro. Então, se ele que é a pedra da igreja eu diria assim: e sobre ti edificarei a minha igreja. Mas o Senhor passa agora da segunda pessoa para a terceira, porque a pedra não é Pedro. Então Ele diz: Tu és Pedro e sobre esta - passa para a terceira pessoa, esta ou isto - sobre esta pedra edificarei a minha igreja. Qual é essa Pedra? O próprio Cristo. Aquela revelação que Pedro teve. Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então os irmãos vejam o cuidado do Senhor. Ele passa da segunda pessoa, para a terceira pessoa. Ele não falou: Tu és Pedro e sobre Ti edificarei a minha igreja, mas esta rocha, e se você olhar a visão do Novo Testamento, é claro, fica muito claro posteriormente, Paulo diz assim: Ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Pedro? Não. Jesus Cristo. 1 Coríntios 3:11. Mas, mesmo nessa confissão aí, você vê a mesma coisa. Jesus passando da segunda pessoa Pedro, tu, para a terceira pessoa, “esta rocha”, que é Ele mesmo, Cristo. Então, quando Ele olha para Pedro Ele diz: Tu serás. Ele iria completar na vida de Pedro todo esse propósito de transformação. Tu serás Pedro. Irmão, quando ele olha para o Senhor de novo, naquele final, para terminarmos essa segunda semente da natureza da igreja, é importante você ver isso porque é isso que o Senhor está fazendo conosco, quando ele nos chamou, ele nos olhou da mesma forma, e esse mesmo propósito Ele prossegue em nós. Tu serás. O que aconteceu com Pedro entre esses dois olhares do Senhor? O olhar que iniciou tudo, e o olhar que terminou tudo, quando ele saiu e chorou amargamente? O que é que acontece. Pedro vai sendo despido dele mesmo. Irmão é impressionante o discipulado de Pedro. É claro que isso merece um estudo cuidadoso por você. Vou te citar só um fato, para que o Espírito Santo possa te falar. Existem apenas duas vezes no Evangelho de João, em que uma palavrinha no grego traduzida aqui para o nosso português como braseiro, só que aqui ela é traduzida de duas maneiras, mas no original é uma palavra só, no grego. Duas vezes ela aparece em João. João tem várias parelhas de palavras, várias parelhas, e quando você olha uma e outra, você tem um quadro lindo. Um quadro que se fecha, o início e o fim, vários pares. A palavra peito, por exemplo, ou seio, é linda naquele evangelho. O Filho no seio do Pai, João 1 18, e depois você vê no cap. 13, João, o discípulo, no seio do Filho. Duas vezes aparece essa palavra seio. Uma mostra o seio eterno. Jesus o filho eterno, no seio do Pai eterno. Aquela comunhão eterna, perfeita, indissolúvel, e depois você vê João, um discípulo, um homem, pecador, debruçado no seio de Jesus. Então você compreende o propósito de Deus. O filho sempre está no seio do Pai, mas agora, nós, os seus discípulos, representados ali por João, nós pela graça tivemos acesso ao seio do Filho. E porque nós estamos no seio do filho, nós estamos no seio do Pai, porque o filho está no seio do Pai. Então, você tem duas menções de seio no Evangelho de João. João 1 18 e João 13 25. Depois você leia. Mas eu não quero falar sobre isso. Quero falar sobre o braseiro.

Lembram quando Pedro nega o Senhor? O Senhor olha então para ele a segunda vez, o segundo olhar. O primeiro no início, o segundo no fim. Não troca palavras com Pedro, porque Jesus já está preso. Ele está saindo do pátio do sumo sacerdote. Pedro está naquela área externa ali esquentando fogo. Não é assim? Naquela fogueira, naquele braseiro. João 18. Naquele braseiro ele nega ao Senhor. naquele braseiro. Não o conheço. Não conheço esse homem, e Pedro negou o Senhor, porque ele não negou a si mesmo. Todas as vezes em que nós não negamos a nós mesmos, nós negamos a Cristo. Pedro confiava em si mesmo. Ele não negou a si mesmo, e então ele negou o Senhor, diante daquele braseiro. E quando ele nega naquele braseiro, termina aquele julgamento na casa do Sumo sacerdote, e o Senhor sai daquela casa e olha, de longe, para Pedro. Ele está naquele braseiro e havia negado o Senhor três vezes. Ele chegou à sua falência natural. Ele chegou à completa falência de todas as suas forças e recursos. O Senhor o olha e a palavra diz que Pedro saiu e chorou amargamente, e ele então não encontra mais o Senhor. O Senhor é preso, morre, ressuscita, mas Pedro não viu nada ainda. Então no cap. 21, agora de João. Em João 18 : 18, você vai ver o primeiro braseiro, e depois João 21 : 9. Dois braseiros. O primeiro Pedro nega ao Senhor. O Senhor olha para ele, e ele chega ao fim de si mesmo. O Senhor morre, ressuscita e Pedro não vê mais o Senhor. Ele perde o propósito da vida, porque de alguma forma, Pedro está vivendo aquele paradoxo. Ele confia nele mesmo. Ele quer dar tudo ao Senhor. Já entregou o seu barco para o Senhor, você se lembra? O barco que Jesus usa para pregar o Evangelho na praia é o barco de Pedro. Você se lembra que a casa que Jesus fica em Cafarnaum, é a casa de Simão Pedro? Se você ler o livro de Marcos, você vai ver com clareza. Pedro dá a casa para o Senhor, dá o barco para o Senhor. Ele deu tudo para o Senhor. Mas confiando em que ele poderia seguir ao Senhor, especialmente porque ele deu tudo. Olhe que homem consagrado. Ele deu tudo. Ele foi seguindo, até chegar o fim dele mesmo. Então no cap. 21 de João, se você começar a olhar o contexto, você vai ver que Pedro está sem propósito. Ele já entregou o barco, já entregou a casa, já entregou as redes. Agora ele começa a pensar na sua vida. Ele chega a uma conclusão, logo no início do capítulo: “Vou pescar”, está escrito aí. O que mais ele sabia fazer? Aonde estava o seu Senhor? O que mais que ele podia fazer da vida? Ele era um desenganado. Ele tinha sido desenganado pelos médicos, e disse que iria pescar e foi pescar. Pesca ali, na madrugada toda, no mar mais abundante de peixe, talvez de todo o mundo, o mar da Galiléia, o lago de Genesaré. Um pescador profissional, pescando de madrugada. Não pega nada. Nem um peixe, porque a vida dele é a nossa. Não tem propósito fora de Cristo. Pescador profissional, não pega nada. Nada. Quando eles já estão cansados, eles vêem alguém lá na praia. Aí alguém sugere dentro do barco: “É o Senhor”. Aí você sabe o que Pedro faz, como sempre. Ele é o primeiro que fala. Ele é sempre o primeiro que fala e também é o primeiro que leva o tombo. Então ele não agüenta esperar nem o barco chegar na praia. Quando ele ouve aquela notícia, ele pula dentro d’água, sem roupa. Ele vai nadando apressadamente no mar e chega na praia. Quando ele chega na praia, observe que pela primeira vez, Pedro consegue falar. Até no monte da transfiguração, quando ele vê a glória do Senhor, Moisés, Elias, aquela coisa tremenda, ele não sabe o que falar. Então ele fala. “Bom demais estar aqui. Vamos fazer três tendas. Uma tenda para o Senhor, outra para Elias. Não é? Vamos fazer uma cabana celestial aqui. O representante da lei está aqui, Elias está aqui, representando os profetas, e como se não bastasse o Cristo está aqui. O que mais que eu quero? Três cabanas. Então vem aquela nuvem, luminosa, aquela expressão importante porque aquilo faz alusão à Shekiná, do velho Testamento. Não só uma nuvem comum, mas uma nuvem luminosa, se você observar o texto, no monte da transfiguração. Aí ele fica quieto. É como se a Shekiná os envolvesse ali. Então ele escuta uma voz: Esse é meu filho. O meu eleito. A Ele ouvi. E a partir daí, Pedro não vê nem Moisés, e nem Elias mais, porque Cristo é o cumprimento de tudo o que os profetas anunciaram, representando ali por Elias, e tudo o que Moisés anunciou, Cristo é o cumprimento. O fim da Lei é Cristo. Então Pedro vê somente a Cristo. Até naquele momento ele consegue falar. Você vê quem é Pedro? Até diante daquela glória. Irmãos agora, ele chegou na falência dele mesmo, aí em João 21. Agora ele não fala. Você já observou? Ele pula desesperado dentro do mar, vai na praia. Chega lá e pela primeira vez ele não fala. Isso mostra o quanto ele estava transformado, porque a língua de Pedro sai antes do pensamento. A língua vai na frente, primeiro ele pensa, depois ele fala. E quando ele desce naquela praia, quieto. Ele não tem mais o que falar. Ele viu pães, peixes e havia ali brasas. Aí traduz brasas. A palavra no original é braseiro. Assim como aparece lá em João. João 18, 18. Irmãos olhem a beleza disso. O que é que o Senhor Jesus está fazendo? Você vê? Ele está reconduzindo Pedro àquela cena da negação. Ele está fazendo Pedro voltar àquele pátio do sumo sacerdote, onde ele O havia negado. Ele volta à cena do braseiro, e agora o Senhor fala para ele assim: Pedro. “Você me ama”? O Senhor pergunta usando aquela palavra Ágape, que se refere a um amor que vai até o fim, um amor sacrificial, e Pedro responde usando uma outra palavra, a palavra Fileo, que fala de um amor de amizade, um amor mais inferior, digamos assim. Então o Senhor pergunta - para entendermos melhor no português - “Pedro, você me ama até a morte’? Pedro responde assim: Senhor. “Tu sabes que eu gosto de T”i. Agora ele não confia mais em si mesmo. Aí o Senhor pergunta de novo, usando o mesmo verbo. “Pedro, tu me amas”? E ele responde da mesma forma. “Senhor, tu sabes que eu te amo”. Fileo. Gosto de Ti. E depois o Senhor desce o nível na terceira pergunta. A terceira vez o Senhor usa o Fileo. Na nossa tradução em Português, não dá para você ver isso. Só tem uma palavra, amor. Mas no grego você tem três palavras para amor. Ágape, Fileo e Eros. Então o Senhor desce o nível e pergunta no Fileo. Pedro você tem Fileo por mim? Então Pedro confessa isso: Senhor, tu sabes todas as coisas. Tu sabes que gosto de Ti. Essa é a realidade da visão de Pedro para ele mesmo. Agora irmãos, esse que disse que tem fileo pelo Senhor, agora então, habitado na verdade, pelo Ágape do Senhor, porque agora ele não confiava no seu amor, agora ele sabia que o seu amor era fraco e pobre, fileo, então ele podia ser habitado pelo Ágape, que é Cristo, porque ele viu bem qual era o tipo do seu próprio amor. Então os irmãos sabem muito bem o que aconteceu a ele. E sabe muito bem que o próprio Senhor profetizou o que iria acontecer a ele. Ele falou: “Pedro, quando você era moço, você cingia você mesmo e ia para onde você queria. Mas quando você for velho, outro te cingirá e te levará para onde não queres”. E João interpreta isso para nós dizendo que Jesus disse isso para ele significando o gênero de morte com que Pedro havia de glorificar a Deus. E os irmãos sabem que a tradição diz que Pedro foi crucificado assim como o Senhor, e nas portas da sua crucificação, ele diz assim: Me crucifiquem de cabeça para baixo, porque eu não sou digno de morrer como o meu Senhor. Ele foi crucificado de cabeça para baixo, segundo a tradição hebraica. Agora ele não confiava no seu amor, e agora ele foi habitado pelo Ágape que é Cristo. Irmão. Esse foi o processo do Senhor, na vida de Pedro, e esse é um modelo do processo do Senhor nas nossas vidas. Quando Ele olha para nós Ele diz: Tu és Simão. Mas também Ele diz assim: Tu serás uma rocha, tu serás uma pedra. Ele nos incluiu no edifício de Deus. Nós somos edificados sobre o fundamento que é Cristo, e sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas que é o próprio Cristo. A revelação de Cristo, nos apóstolos e profetas, fez com que os apóstolos e profetas também constituíssem o fundamento desse edifício de Deus que é a igreja. O fundamento no singular é Cristo. O fundamento. Agora, esse Cristo, formado nos apóstolos e profetas, constituem deles, parte do fundamento. Não que Cristo divida com eles nada. A obra que Ele fez, só Ele poderia fazer, mas eles então, por causa da revelação de Cristo, se constituíram alicerce dessa fundação. Por isso que Efésios diz que nós estamos sendo edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas. Efésios 2 20 (19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;). Então nós precisamos ver essas duas coisas. Quem é a pedra. Quem é a rocha. Ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Cristo. Somente Cristo, por um lado. Por outro lado Efésios diz assim: Nós estamos sendo edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, porque Cristo formado nos apóstolos e profetas, os constituiu pedras. E aqueles doze então foram os primeiros alicerces, assentados deste edifício. Todos os demais vieram sobre eles, de alguma forma. Por isso, quando você olha na Nova Jerusalém, você tem os doze fundamentos, doze apóstolos do Cordeiro. Matias substituindo Judas Iscariotes. Então, esses são os alicerces do edifício de Deus, e todos nós estamos edificados também como pedras, acima de todos esses que estão debaixo de nós. Nós temos uma história de glória, irmãos.

Nós não somos um povo qualquer. Quando nós olhamos para trás, a nossa história é de glória. Nós temos um fundamento eterno que é Cristo, e temos alicerces de apóstolos e profetas, nos quais, Cristo foi formado, e sobre os quais nós nos assentamos solidamente. É por isso que é dito em Atos, que a igreja perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão e no partir do pão. Nós precisamos olhar para trás, para saber que como cristãos nós temos um berço de glória. Você precisa se olhar com orgulho para a sua história cristã, desses dois mil anos da história da igreja, o qual você pela graça faz parte. Quem sabe nós estamos ali como pedras lá perto do arremate, deste edifício. Então nós temos tantos aí debaixo de nós, não é? E nós nos gloriamos em tudo o que Cristo realizou na vida dele, e mantemos a Sua doutrina. Mantemos esse alicerce. Queremos preservar esses alicerces, sobre quem é Cristo, sobre quem é a igreja, sobre a obra da Cruz, sobre a visão do Reino. Nós queremos manter esses alicerces porque aí está a glória da igreja. Foi o que irmãos nossos pagaram com sangue, durante todos esses dois mil anos. Por isso esse capítulo é tão importante. Você então deve examinar com cuidado o que o Senhor está lançando aí de sementes. Vamos prosseguir para conseguirmos avançar em algumas sementes mais.

Vejam o que o Senhor diz no versículo 18. “Também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra, edificarei a minha igreja”. Edificarei. Vamos pensar rapidamente sobre esse edificarei. Irmãos. Quem edifica a igreja é Cristo. A palavra que tem que ser pregada na igreja é Cristo, crucificado. A igreja não é edificada por nada que não seja Cristo. Nada que não revele Cristo, nada que não traga visão maior da pessoa e obra de Cristo. O ministério existe na igreja para mostrar Cristo. Nós vamos tentar examinar mais para frente alguma coisa sobre isso. Nós precisamos ver que Cristo é quem edifica a igreja. Cristo é material com o qual a igreja é edificada. A igreja é Cristo em você, Cristo em mim, Cristo nela, menos você, ele, ela e eu. A igreja é Cristo. Cristo é o material para se edificar a igreja. Ele mesmo, a sua pessoa formada em nós, pelo seu Espírito, pela sua palavra, pelo trabalho da cruz. Se o Senhor permitir, nós vamos ver amanhã, como a igreja pode ser edificada. Depois dele falar sobre a igreja, ele fala sobre o quê? Sobre a cruz. Se Ele pessoalmente não fosse à cruz, não tem igreja. Se o grão de trigo caindo em terra não morrer, fica só. Mas se morrer produz muito fruto. Então, como se edifica a igreja? Pela cruz. Assim foi com Cristo. Como se edifica a igreja, agora no que se concerne a nós? Pelo trabalho da cruz em nós. É por isso que nos três primeiros versículos Ele fala da cruz Dele. “Eu vou para Jerusalém sofrer muitas coisas dos principais sacerdotes, ser morto, e ressuscitado. Cruz Dele. Depois Ele fala sobre cruz nossa. Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, e siga-me. Cruz objetiva - Dele. Cruz subjetiva - nossa. Dois lados da cruz. Se o Senhor permitir amanhã, nós vamos compartilhar. Essa é a maneira de se edificar a igreja. Cristo edificou a igreja pela obra da redenção da sua cruz. Só Ele podia fazer. Nós então co-operamos. Deus quis assim. Ele não precisava nos ter como cooperadores. Ele poderia fazer Ele mesmo, e poderia mandar anjos fazerem. Mas Ele quis que nós fôssemos cooperadores. Nesse seu processo, prático subjetivo, de edificar e de mostrar a glória da sua igreja, Ele nos traçou um caminho da cruz. É a única maneira da igreja ser edificada. A igreja não é edificada simplesmente por reunião, por ajuntamentos, por louvores. Seja pelo que for. Por testemunhos, que as vezes são mais tristemunhos do que testemunhos. A igreja é edificada por Cristo. Cristo no louvor, Cristo na pregação, Cristo no testemunho, Cristo na vida dos irmãos. O foco é Cristo, o motivo é Cristo, do contrário não é igreja. E para que isso seja verdade a cruz deve trabalhar nas nossas vidas. A cruz não pode ser apenas verdade intelectual. A cruz é um caminho no qual andamos. Então, o Senhor falou aqui no versículo 18: eu edificarei. Vamos deixar essa palavrinha para amanhã. Eu edificarei. Vamos ver através da cruz Dele, como que Ele edificou, e vamos ver através do nosso tomar a cruz, como que nós podemos cooperar na edificação.

Outra expressão no versículo 18: Minha igreja. Minha. A igreja é propriedade do Senhor. A primeira clareza que Paulo teve quando ele caiu na estrada de Damasco e ficou cego foi isto. Quando ele ouve aquela voz, ele tinha tanta convicção a respeito de quem falava, que ele faz a pergunta usando uma expressão impressionante. Ele usa a palavra Iavé (Jeová), que é o nome de Deus no Velho Testamento. O Deus da aliança. Quando ele cai naquela estrada, você se lembra do relato em Atos 9, ele pergunta: quem és Tu, Jeová? Traduzido na nossa bíblia por Senhor. Quem és tu, Senhor? Está perguntando: quem és Tu Iavé? E qual a resposta que ele ouve. Uma resposta que tem duas faces. Esse “a voz de Iavé” responde assim: Eu sou Jesus. Lembram? Quem é Jesus? É Iavé. É o Deus encarnado. Eu sou Jesus. Essa é a primeira parte da resposta. E aquela voz continua assim: a quem tu.... Essa palavra de Jesus na estrada de Damasco, governou toda a visão e o ministério de Paulo. Paulo teve duas visões ao mesmo tempo. Quem é Jesus? Jesus é Jeová. O judeu não podia admitir isso. Quando Jesus disse para eles que Ele era o Filho de Deus, eles falaram que “esse homem tem demônio”. Ele está falando que ele Filho de Deus. E Ele está se fazendo igual a Deus. Lembra que João registra isso? Esse homem tem demônio. Ele está falando que é filho de Deus. Paulo era um desses fariseus, que não podia admitir isso. Iavé? Encarnado? Não é? Então ele ouve a voz dizendo: “Eu sou Jesus”. Jesus é Deus. Primeira parte da visão de Paulo. Depois: “a quem tu persegues”. Mas Paulo não estava perseguindo Jesus. Paulo estava perseguindo o povo de Jesus. Os cristãos. Havia levado carta para encarcerar, matar se fosse preciso, e qual a outra verdade que ele entendeu por essa voz? Que Cristo está no seu Corpo. Que o Corpo de Cristo é um com Cristo. Que quem toca no Corpo de Cristo, toca em Cristo. Ele viu esse que ele chama em Efésios de “ o novo homem da nova criação, no qual Cristo Jesus é o cabeça, individual, singular”. Cristo Jesus é o cabeça e a igreja é o corpo. Então “eu sou Jesus a quem tu persegues”. Paulo viu as duas coisas ao mesmo tempo. Jesus é Deus, e o corpo de Cristo é o próprio Cristo. É por isso que em 1ª Coríntios 12, ele usa uma expressão muito interessante. Ele fala assim: 1 Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Aqui ele usa uma expressão tremenda. Ele diz assim: assim também com respeito a Cristo. É um versículo tremendo. Paulo ali está usando a linguagem corporativa. Ele não está dizendo que agora o Cristo Jesus sumiu, que não existe mais. Ele ressuscitou e agora Ele não existe mais como pessoa. Algumas heresias na história da igreja ensinavam isso. E ainda hoje, existe uma linha dentro do cristianismo que ensina isso, que Cristo se tornou o espírito. Essa é uma colocação falsa. Cristo não se tornou o Espírito. Ele não se tornou o Espírito. Ele é Cristo, entronizado. Ele derramou o seu Espírito, e esse Espírito nos trás o gozo da sua própria pessoa. O Espírito é Deus com Deus. Não é? Mas Cristo não deixou de existir. Ele não se tornou o espírito. Então a linguagem de 1ª Coríntios 12, é uma linguagem corporativa, o Cristo corporativo, do qual Cristo Jesus é o homem, o cabeça, e a igreja é o corpo. O Corpo místico de Cristo. Então Paulo diz 1 Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Então está vendo que Paulo agora fala de um Cristo coletivo, do qual Jesus é o cabeça e nós os membros, um corpo. Então irmão, que tremenda visão! Isso está em semente aí em Mateus 16. Eu edificarei a minha igreja. Ele está falando de algo particular, pessoal, uma propriedade exclusiva. Minha igreja. Outra questão interessante aí na seqüência: E as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Portas do inferno, aqui, especificamente se referem, nesse contexto, à morte. Nesse contexto especificamente à morte. O Senhor está dizendo: eu edificarei a minha igreja e de uma tal forma que ela não estará limitada ao tempo da sua existência. Ela é eterna. Porta do Hades. No contexto aí, porta da morte. Não prevalecerão. Irmão. Ele está dizendo que Ele iria fazer algo para toda a eternidade. E como nós temos pouco tempo, eu queria examinar com vocês alguns versículos. Se não pudermos gastar todo o tempo eu vou só te citar os versículos, e gostaria que você anotasse para poder ler depois. Eu queria que você visse que nesse texto aqui, o Senhor está lançando as sementes da glória da igreja. Eu edificarei a minha igreja e as portas do Hades não prevalecerão. Hoje a tarde os grupos estiveram compartilhando sobre esse Cristo em nós: esperança da glória. Eu queria procurar pela graça do Senhor, ajudar um pouco aos irmãos, nessa visão de glória. O que é que é glória para você? Como nós falamos ontem, glória é aquela palavra difícil de se definir. Se refere a autoridade, a governo, a poder, a peso. A glória de Deus é manifesta em Cristo e somente Cristo. O unigênito do Pai. Vimos a sua glória, glória como do único. Não tem mais ninguém que tem glória. Nenhum líder. Glória do uni gênito, do Pai. É isso que João diz. Então isso é glória. Agora, como é que a igreja vai participar dessa glória? Você tem que tomar cuidado de novo, porque nós como seres criados, mesmo que redimidos como nós já somos, nós nunca seremos divinizados. Nós não iremos participar da divindade. Nunca. Porque isso é impossível. Nós somos seres criados. Nós iremos participar de uma vida de união plena, completa, absoluta com Deus, como sendo o seu corpo, participando da beleza do seu ser moral, mas não dos seus atributos essenciais. Nós nunca sermos onipotentes, nem onicientes, nem onipresentes. Esses são os atributos chamados incomunicáveis de Deus. É só Deus que é assim. Nós não seremos divinizados na nova Jerusalém. Nós continuaremos sendo nós. E tem mais que a palavra de Deus diz: a sua individualidade vai ser preservada. Você vai saber, lá, que você é você. Você não vai ser incluído na massa amorfa, disforme, como se fosse ali um grande coro de adoração, que ninguém sabe quem que canta, nem quem ouve. Você está disperso, ali, espiritualmente, na massa. Nada disso. A bíblia diz que ele terá servos individuais, e os seus servos o servirão, conscientemente sabendo o que estão fazendo. Tanto que nas suas frontes, estará escrito o nome Dele. Isso fala de uma marca individual. Se você ler anteriormente, você vai ver que as frontes daqueles que não seguiram a Cristo, estará marcada com o número da besta. Em Apocalipse. Em Apocalipse 21, você vê que os servos os servirão e o seu nome estará escrito nas suas frontes. Estará o nome Dele. Nome do nosso redentor. Então irmão a sua personalidade vai ser preservada. A sua individualidade vai ser preservada. Você não vai ser mais ignorante na nova Jerusalém do que você é hoje. Você vai poder saber muito bem que você foi redimido, vai cantar lá, o cântico dos redimidos. A sua história passada de redenção não vai ser apagada. Você não vai ficar chorando pelos seus pecados, não vai ter que arrepender, não tem mais pecado no seu corpo. É uma lembrança apenas positiva. Você entende? Você vai ter aquela consciência: eu fui redimido. E você vai fazer parte daquele coro do cap. 4 de Apocalipse, lembra? “Entoavam um cântico ao Cordeiro, dizendo digno é o Cordeiro que foi morto”. Irmãos, o Senhor tem essas marcas da redenção eternamente Nele mesmo, não tem? Ele falou para Tomé: toque aqui Tomé. Eu não sou outro não. Minha personalidade não mudou não. Eu tenho carne e tenho ossos, como vede que eu tenho”. E para que eles não achassem que era um fantasma, uma alucinação - alucinação não come - então o Senhor falou: “vocês tem alguma coisa de comer aí”? Então eles trouxeram para Ele aquilo que era o super mercado dos apóstolos. O peixe do mar e o mel do monte. Não é? Então o Senhor comeu ali, um pedaço de peixe assado e um favo de mel, na presença deles, para que Ele mostrasse: Eu sou homem. Quando aquela mulher, Maria, agarra nos pés Dele depois que Ele ressuscita, naquele jardim, ela fala: “Mestre”, porque ela amava o Senhor. Sete demônios haviam sido expulsos da vida dela pelo Senhor. Ela se agarra nos pés Dele e diz que vai ter que levá-la nem que seja arrastada. Ele fala: “Mulher. Não me detenhas, porque eu ainda não subi para o meu Pai. Mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: subo para o meu Pai”. Aquele que era só meu. Ele é o unigênito. Só Ele tem o Pai. Mas Ele dá uma mensagem: agora depois que Ele cumpriu a redenção na cruz, ele vai subir para o Meu Pai, e vosso Pai. “Subo para o meu Deus, e o vosso Deus”. Por que Ele disse Mulher não me detenhas? Porque depois que Ele ressuscitou a sua obra ainda não estava completa, não foi completa apenas pela ressurreição. Ele precisava ser ascenso aos céus, para quê? Para que Ele penetrasse no tabernáculo celestial, como diz em Hebreus. Nós temos além dos Santos dos Santos celestial, uma âncora da alma segura e firme, que penetra além do véu, onde Jesus entrou como precursor. Aquele que fez o curso primeiro, foi na nossa frente. A humanidade perfeita em Cristo, foi elevada até o trono de Deus. E hoje no trono há um homem sentado. Deus homem. Ele não deixou de ser homem. Por isso Hebreus diz: âncora da alma segura e firme que penetra além do véu. Ele é a garantia de que nós estaremos lá. Apocalipse 3:21 Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Irmão. A humanidade na pessoa de Cristo foi glorificada até o trono de Deus. É por isso que Hebreus 2 10, diz que Ele ainda hoje fazendo o quê? Conduzindo muitos filhos à glória. Olhem a nossa palavrinha aí. Qual a visão que você tem de glória? Essa é a visão bíblica de glória. O Senhor está nos conduzindo à glória. Ele não vai parar no meio. Ele não deixar pela metade. Glória. Anote. 2ª Tessalonicenses cap. 2. Depois você leia os versos 13 e 14. Você vai ver uma expressão tremenda de Paulo. Paulo vai falar que o Senhor nos separou em santificação do espírito e agora ele usa uma expressão terrível, tremenda. Ele fala assim: 2 Ts 2 13 ¶ Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade 14 para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Para alcançar a glória do Senhor Jesus Cristo. O que é que você acha disso irmão? Ele nos elegeu para alcançar a glória do Senhor Jesus Cristo. Não para sermos deuses, mas para alcançarmos a glória do caráter moral de Cristo. Sermos semelhantes a Ele. Você acha que o seu chamamento é pequeno? Você acha que o seu chamamento termina nessa vida? Paulo em 1ª Coríntios nos diz que se a nossa esperança em Cristo se limita apenas nessa vida, somos mais infelizes de todos os homens. Porque a nossa esperança em Cristo não se limita a essa vida, e muito ao contrário, essa vida é pequena demais diante da grandiosidade dessa esperança, porque essa esperança vai ser consumada, quando nós estivermos com os corpos glorificados, face a face com o Senhor. Semelhantes a Ele. Havemos de vê-lo como Ele é. Seremos semelhantes a Ele. É o que João diz na sua epístola. Isso é glória. Romanos 8, 28 a 30. 28 Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 ¶ Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Romanos 8, vai enfocar a coisa por outro lado, do mesmo jeito. Vai falar que aqueles que Deus separou, em 28 ele diz que todas as coisas, seja a morte, seja vida, tribulação, fome perigo, espada, tudo. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. As pessoas gostam desse versículo, porque elas entendem esse “bem”, como bem estar. Elas põem uma palavrinha que estragam todo o versículo. Todas as coisas cooperam para o bem estar....... Não é isso que está falando no versículo não. Você pode estar vivendo um mal estar tremendo, mas o que importa é que todas as coisas cooperam para o bem. É um bem que você vai ter explicado. Qual é o bem? Verso 29, porque a expressão aí, no português corretamente entendido, Porquanto. O que é porquanto? Tem professor de português aqui? Porquanto é explicativo. Ele vai explicar o 28. Todas as coisas cooperam para o bem, dos que amam a Deus e dos que são chamados segundo o seu propósito, porquanto, ele vai explicar qual é o bem. Não é o bem estar. Não. É um bem muito maior do que bem estar. É um bem, por causa do qual, muitas vezes nós podemos passar por muito mal estar. Quando a cruz está cortando a sua vida, isso não traz um bem estar. Isso pode trazer um mal estar, por um lado, ao mesmo tempo que traz um gozo por outro. Mas o verso 29 explica assim: 29 ¶ Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou - deu um alvo antecipado, porque eles nos pré conheceu antes de nós nascermos. Então ele nos predestinou, para que? Para serem conformes ( ou conformados, ou tomarem a forma) à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Ontem nós vimos sobre o filho. O que é que fala em Colossenses? Ele, o filho, é a imagem do Deus invisível. E nós? Nós estamos sendo conformados à imagem do seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Agora você entende qual que é o propósito de Deus para a sua vida? Conformar você, á semelhança com Cristo. Tudo - Romanos 8 - 28 a 30. E ele coloca os verbos no 30 no passado. 30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Até o glorificou está no passado. Já viu aí? Porque em Cristo já está feito. Cristo já está lá. Ele é a garantia de que nenhum daqueles que verdadeiramente creram Nele, irá se perder. Todos estaremos lá, porque Ele está lá, conduzindo muitos filhos à glória. Então irmão, quando hoje, nós passamos por aflições, esse aí é o prisma que nós temos que olhar. Todas as coisas cooperam. Isso é glória. Outro versículo só para você ler, eu vou citar, sobre glória. Hebreus 2 : 10 eu já citei, seria bom você anotar, para que essa visão de glória vá ampliando. Colossenses 1 27, já foi citado hoje. Cristo em vós, a esperança da glória. As portas do Hades não prevalecerão, porque a natureza da igreja é gloriosa.

Irmão, para encerrar eu queria dizer o seguinte que essa Eclésia, segundo o grego para igreja, duas palavras também, onde Ec significa por pra fora, cortar fora, e clésia, uma derivação do verbo Kaleo, que significa chamar, de onde vem a expressão Para Kaleo, paracleto, que se refere ao Espírito Santo, aquele que chama para o lado. O Espírito Santo é aquele que está ao lado, o ajudador, consolador. Então essa palavra Eclésia, Ec, para fora. Chamar para fora. Essa expressão contém também, semente gloriosa. Nós somos um povo amputado. Cortado. Você foi amputado do mundo, quando o Senhor te chamou. Antes você e o mundo eram como chave e fechadura. Combinavam que era uma beleza. Só dar uma voltinha e todas as portas se abriam. Igual a chave na fechadura. Depois que você creu no Senhor, ele quebrou os dentes da chave. Agora você pode até tentar colocar a chave na fechadura. As vezes a gente tenta, para ver se funciona de novo. Só que a hora em que você põe a chave na fechadura ela roda em falso. Não se abre mais. Não é assim? Porque lá você não encontra mais satisfação. Aqueles amigos, entre aspas, que eram tão preciosos, hoje não são. Aqueles lugares que eram tão queridos, hoje não dão mais prazer. Aquelas coisas que produziam tanta satisfação, não significam nada. Por que? Porque o Senhor amputou você. Não é? Ele diz: eu sou a videira e vocês são os meus ramos. Engraçado é que se você olhar a videira -já pensou sobre isso? - você não sabe o que é videira e o que é ramo, porque a videira é uma trepadeira. Onde é que está o tronco da videira? Você já viu tronco da videira? Videira não tem tronco. Ela é uma trepadeira. O Senhor usou essa figura para mostrar a identificação Dele com a igreja. Vocês são os ramos, eu sou a videira, e vocês estão em mim. Ele não falou: eu sou o tronco e vocês são o ramo. Ele falou que era a árvore. Eu sou a videira. Videira é a árvore toda, e nós, onde ficamos nisso? Nós somos os ramos. Ou seja, nós somos a videira também. Não é? Por isso que Ele falou. Habitai em mim, permanecei em mim, porque sem Mim nada podeis fazer. Então irmãos, o Senhor nos amputou. Eclésia - chamados para fora. Queria que você anotasse um último versículo. Eu sei que já passei o tempo em cinco minutos. É que as crianças estão esperando lá embaixo. Números 23 9. Em Números você vê que Balaão sobe, ali a primeira vez no monte, contratado por dinheiro, um profeta mercenário, para amaldiçoar o povo de Deus. Essa é a história. Então ele vai animadinho, dinheiro no bolso, sobe no monte e vai amaldiçoar o povo de Deus. Quando ele vai amaldiçoar, o Espírito de Deus desce sobre ele, e nas três vezes que ele tenta, ele não consegue. Ele acha que o lugar é que está errado, e vai tentar subir no outro. Sobe do outro lado do monte, acha depois que o sacrifício é que está errado. Vamos oferecer um sacrifício melhor, e as três vezes que ele quer amaldiçoar, ele abençoa. A primeira vez ele diz assim: 23 9 Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações. Isso ilustra o que o Senhor falou em Mateus. Balaão fala assim, um falso profeta, tomado naquele momento pelo Espírito de Deus. Ele diz assim: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações. Estão vendo o que ele falou? Esse é um povo separado. Esse povo não é contado. Irmãos, nós só temos uns aos outros, além do nosso Senhor. Só temos uns aos outros para contarmos. Nós não podemos contar com ninguém mais. Nós somos um povo separado, exclusivo, um povo exclusivamente seu. A palavra diz. Nós precisamos dar valor à Eclésia, ao corpo de Cristo, porque nós fomos amputados do mundo. É um povo que habita só. Tenta falar das suas crises interiores, da luta da carne contra o espírito - tente passar para um seu amigo do mundo. Vai lá falar para ele. Ele vai falar: “Meu amigo. Você pirou de uma vez. Paranóia”. Eis que é um povo que habita só e não é contado entre as nações. Eclésia. Por isso o Senhor diz: “Eu edificarei a minha igreja”. Sabe irmão, que esse povo que habita só, está debaixo desse Eu. Eu edificarei a minha Eclésia, os meus separados. E nem porta de Hades, morte, prevalecerá contra ela. Quando você ler os versículos que citei, mais Efésios 3 10, você vai ver e agora eu vou completar de verdade, você vai ver que o Senhor vai consumar o propósito dele assim. Ele vai pegar a igreja - homens depravados, corrompidos, corroídos e degenerados como nós - agora perdoados, em Cristo justificados, em Cristo santificados, em Cristo, glorificados - as três fases - justiça santificação e redenção - as três fases. Espírito, alma e corpo. Justificados no espírito, santificados na alma, e glorificados no corpo. O Senhor sabe o que vai fazer conosco? Efésios 3 10 para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais. Vai nos colocar na vitrine do universo. Pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais. Você vai ser colocado em o corpo de Cristo, na vitrine do universo, para que anjos e demônios olhem. Anjos, como Pedro diz, anelam perscrutar, essa profundidade significado do evangelho como foi revelado em Cristo. anjo não sabe nada de Evangelho. É por isso que anjo não prega o evangelho. Evangelho não foi confiado a anjos. O anjos vão ver a beleza do Evangelho de Cristo, na igreja, essa tão grande salvação. Anjos vão contemplar. Assim como contemplaram Cristo, o Verbo de Deus encarnado. Contemplados por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória, e Nele, Nele, Igreja,o corpo de Cristo, todo o universo vai contemplar a glória de Cristo na igreja. Pela igreja a multiforme sabedoria de Deus será conhecida. Isso é glória. Irmão, você e eu, pela graça cremos em Cristo, e estaremos lá. Anjos e demônios olhando para nós, e contemplando a profundidade e beleza e graciosidade do trabalho de Deus em seres perdidos como nós por natureza. Trabalho da graça. Os demônios terão que se prostrar e dizer: nós perdemos. Jesus Cristo, é o Senhor para a glória de Deus Pai. É o que Paulo diz em Felipenses. Eles terão que se dobrar quando virem a igreja e dizerem: nós perdemos. O Cordeiro realizou plenamente o seu trabalho. Ele não ficou devendo nada. A igreja é um povo que está participando da glória que Ele tem. Ele triunfou. Quando nós matamos aquele homem, condenamos aquele homem, pelas mãos e Pilatos, pelas mãos do sumo sacerdote, nós estávamos loucos. Os demônios dirão assim, porque nós estávamos ali semeando a semente da igreja. Isso Paulo fala em Coríntios que se essas autoridades soubessem o que estavam fazendo quando crucificaram o Senhor da glória, eles não teriam crucificado. O diabo teria dado um jeito de incitar Herodes, Poncio Pilatos e falado para prender aquele Homem, colocar numa redoma de vidro, vigiado vinte e quatro horas por dia, porque Ele não pode morrer. Se ele morrer nós estamos perdidos, porque Ele é o Santo de Deus. Se Ele entrar na morte ele vai arrasar a morte. Ele vai descer aqui no inferno e vai tomar as chaves da morte, e do inferno nas suas mãos. Mas o diabo não cria nisso. Ele cria que se Ele matasse Cristo estaria tudo acabado. Ele não cria no poder da ressurreição daquele homem. Ele não cria no poder da ressurreição que Deus operaria em Cristo. ele não cria. Ele conduziu aquele homem à morte e semeou, desse ponto de vista, com as suas próprias mãos, o diabo semeou a semente da igreja. Foi isso que a igreja orou lá em Atos. Pelas mãos de Poncio Pilatos e de Herodes, o teu santo servo Jesus foi conduzido à morte. Mas isso eles fizeram conforme a tua determinação. É assim que a igreja ora em Atos 2. Não é? Irmão. Que posição gloriosa nós temos como igreja. Existem outras sementes aí, que você deverá examinar por você mesmo. Recolher dentro dessa citação do Senhor. Que Ele então te ajude a fazer isso, e te dê mais luz sobre quem nós somos como igreja. Não há nenhum povo igual a nós. Não há nada igual a igreja sobre a face da terra. Luz do mundo. Sal da terra. Nós somos separados para o Senhor, para que a sua glória seja revelada em nós. Amém.

Vamos orar.

Oh! Pai. Obrigado porque o Senhor nos incluiu nesse propósito tão sublime Senhor. Nós não somos dignos, mas obrigado pelo o que o Senhor fez. O Senhor nos colocou em união com Cristo, e em Cristo o Senhor nos perdoou, em Cristo o Senhor, nos justificou, em Cristo o Senhor nos santificou, em Cristo o Senhor nos glorificou. Obrigado por tão grande salvação. Pedimos ao Senhor que nos dê um coração de plena rendição Senhor, para que o Senhor possa cumprir todo esse propósito de bondade, em

nossos corações. Senhor, vença toda a nossa reserva contra Ti. Toda a nossa obstinação, todo o nosso preconceito, toda a nossa dúvida. Triunfa sobre nós. Completa essa glória, em nós. Pedimos. Ajuda-nos a ver a igreja como o Senhor vê, viver na igreja como o Senhor quer que vivamos. Nós te pedimos para a glória do teu nome. Em Cristo Jesus. Amém.

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