05 abril, 2006

FUNDAMENTOS DA NOSSA CONFISSÃO Ressurreição 1

Vamos orar juntos mais uma vez.

Pai, nós desejamos de todo o coração, estarmos nessa noite, completamente absorvidos pela pessoa do Teu Filho, completamente absorvidos. Atrai nosso espírito, mente, afeições, desejos, para Ti mesmo. Que o Senhor possa ser, através da Tua palavra, exposto aos nossos olhos, de tal forma que o nosso coração seja reconquistado; agradecemos pelo poder que o Senhor tem de subordinar a Si as nossas vidas; agradecemos pelo poder que o Senhor tem de converter todo o nosso coração a Ti; agradecemos o Senhor pela sua perseverança como Salvador das nossas vidas, aquele que iniciou uma boa obra em nós, e aquele que há de completá-la. Queremos nos oferecer, mais uma vez nessa reunião, ao Senhor para que a operação da sua palavra se processe em nossas vidas, trazendo-nos algo mais da imagem do Teu Filho. Pedimos ao Senhor que tome conta, desse tempo em que estaremos juntos, em todos os sentidos. Repreende toda obra das trevas, para que a Tua palavra possa ser plantada nos nossos corações, e o maligno não a arrebate de nós. Nós te pedimos em nome de Jesus. Amém.

Irmãos nós iremos, a partir de hoje, prosseguir com aquele estudo panorâmico que temos feito com relação aos alicerces de nossa fé. Iremos partilhar quatro alicerces que restaram e nós não temos um tempo definido para concluir este estudo. Nós iremos partilhar enquanto o Senhor nos conduzir e enquanto Ele nos der o encargo. Temos quatro alicerces ainda para vermos. Já estivemos compartilhando sobre os quatro primeiros - são oito ao todo - os irmãos se lembram, não nesta série propriamente mas em uma série mais do passado, estivemos falando sobre a Trindade e também sobre a Encarnação - A Pessoa Divina-Humana de Cristo. Essas mensagens se encontram gravadas na nossa série, na Biblioteca. Nós retomamos nessa série de Estudos, a partir do terceiro grande alicerce da nossa fé que é a Expiação, ou a Propiciação. Os irmãos se lembram.

A Trindade foi o primeiro deles, já vistos em tempos passados, o primeiro grande alicerce da nossa fé, o nosso Deus triuno, a importância disso, da nossa visão da Trindade e a Unidade de Deus. Depois nós vimos também sobre a Encarnação, a importância da nossa visão sobre a pessoa Divina e humana do nosso Salvador. Sem esse alicerce nós não temos salvação nenhuma, porque a qualidade desse Salvador que deveria então realizar Expiação por nós, deveria ser uma qualidade Divina e humana, Divina para que Deus pudesse ser satisfeito, com aquela Expiação, com aquele sacrifício e humana para que Ele pudesse devidamente nos representar porque nós somos homens e não anjos. Então o nosso Salvador não poderia ser um Deus anjo, mas tinha que ser um Deus-Homem. Então o segundo grande alicerce da nossa confissão é que Jesus é Deus-Homem. Esse é o segundo grande fundamento da nossa fé.

O terceiro deles que nós então retomamos nessa série, é a Expiação ou a Propiciação, o que significa a Cruz do Calvário, que Jesus não morreu como mártir, nem como símbolo, nem como exemplo, mas a sua morte real teve um significa real e eterno. Ele é Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Expiação, que significa remover a culpa.

Por último, quando fizemos uma pausa nesse série, nós falamos sobre quarto fundamento da nossa fé, que seria a Justificação pela Fé. Os irmãos se lembram que eu gastei quase toda uma reunião falando especificamente sobre Martinho Lutero, que foi quem o Senhor, de uma forma muito especial - claro, além de outros - mas ele de uma forma muito especial, o Senhor o incumbiu de lançar, de novo, na história da igreja, esse grande alicerce. Ele disse que esse era o grande alicerce sobre o qual a igreja haveria de permanecer de pé ou cairia. A Justificação, somente pela graça, sem obra nenhuma, por meio da Fé, exclusivamente. Não fé na Fé, fé na nossa fé. Não. Mas Fé no Senhor Jesus Cristo, o Deus que se fez carne e realizou aquela obra na cruz. Nós falamos então sobre a Justificação.

Hoje nós vamos retomar então e falar sobre o quinto alicerce: a Ressurreição. Depois iremos tocar no sexto fundamento, que seria então o Espírito Santo, o significado do Espírito Santo na vida da igreja, depois o sétimo seria a visão do corpo de Cristo, a igreja nessa terra. Esse é um grande alicerce da nossa fé. Nós confessamos que a igreja é corpo de Cristo, que a igreja é coluna e baluarte da verdade, que a igreja é a expressão do próprio Senhor nessa terra. Esse é um grande alicerce da nossa confissão. Nós confessamos a igreja. Nós cremos na igreja. Nós não cremos nas instituições. Nós não cremos nas denominações. Nós cremos na igreja. E cremos que pertence a igreja, todos aquele que amam, sinceramente, ao Senhor Jesus. Então esse é um outro alicerce da nossa fé, a igreja. Depois, um oitavo alicerce, seria então a visão do Supremo Propósito de Deus, incluindo a segunda vinda de Cristo.

Esses oito alicerces irmãos, resumem todo o conteúdo da Bíblia, todo o conteúdo do Evangelho, todo o conteúdo da revelação que está expresso nesses oito alicerces. Eles são tão absolutos e tão claros, que o Senhor não deixou nenhuma dúvida sobre eles. Não há nenhuma dúvida na Bíblia sobre a Trindade de Deus. Não há nenhuma dúvida na Bíblia sobre a encarnação. Nenhuma dúvida sobre a Reencarnação e sobre a ressurreição e etc., porque são fundamentos. Nós temos algumas dúvidas, por exemplo, sobre se a igreja será arrebatada antes da revelação do anti cristo, ou depois da revelação do mesmo. Sobre isso nós temos dúvida, porque a Bíblia não deixou claro. Isso pertence ao Senhor. Nós saberemos quando nós formos arrebatados. Não é? Por que isso não é um alicerce. Isso é algo que o Senhor reservou para a sua exclusiva autoridade. Mas irmãos, os alicerces da nossa confissão, os alicerces da nossa salvação, eles não tem hipóteses alguma relacionadas a eles. Eles são fatos. Fatos concretos, claros, evidentes na palavra de Deus. Então hoje nós iremos tocar um pouco, começar hoje, a respeito desse grande alicerce que é a Ressurreição.

Primeiro, deixem-me colocar para os irmãos, esse elo na corrente. Nós dissemos que esse alicerces são uma corrente de oito elos. Nós estamos agora tocando no quinto elo, a ressurreição, e nós precisamos ver o lugar desse elo na corrente. O elo anterior a ele, o quarto elo, o quarto fundamento ou o quarto alicerce, seria então a Justificação pela Fé. E o sexto elo, o que vem após esse da Ressurreição seria o Espírito Santo. Vamos ver o lugar desse quinto elo, desse quinto fundamento que é Ressurreição de Cristo. Preste atenção nisso. Nós não poderíamos, de maneira nenhuma, ser justificados por meio da graça, pela Fé, se Cristo não tivesse ressuscitado. Nós não teríamos justificação nenhuma. Como nós poderíamos ser justificados por um morto? Como nós poderíamos ser justificados por alguém que foi tragado pela morte? Como nós poderíamos ser justificado por alguém que foi corrompido pela degeneração natural do corpo humano? A Bíblia diz que o corpo do Senhor não viu corrupção e que Ele foi ressuscitado dos mortos pela Glória do Pai. Como nós poderíamos ser justificados por um morto? Então irmão, esse quinto elo, ele se prende ao quarto. Nós não temos justificação nenhuma se Cristo não ressuscitou. E esse quinto elo se prende ao sexto, porque o Espírito de Deus não poderia ser em nós esse Consolador, esse Exortador, esse Deus em nós, como Ele disse: Eu virei para vós outros. Se alguém me ama, o Pai o amará, e eu e o meu Pai, viremos para ele, o Senhor disse lá em João 14.( João 14:23 Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.) Claro que na pessoa do Consolador, porque Deus é Triuno. Eu e o Pai, viremos para ele, faremos nele morada. Então o Espírito Santo é Deus que trás a nós o desfrute de Deus o Pai, de Deus o Filho, na pessoa de Deus o Espírito Santo, porque Deus não é dividido em três. Nós não temos três deuses, mas um Deus. Então, se o Consolador habita em nós, o Pai está em nós, e o Filho está em nós. Viremos para ele e faremos nele morada.

Mas irmãos, nós não poderíamos experimentar essa habitação do Espírito Santo, esse sexto alicerce da nossa confissão - nós confessamos - que o Espírito Santo habita em nós e por isso nós somos regenerados no nosso espírito pelo Espírito que habita em nós, nós estamos sendo transformados na nossa alma porque o espírito habita em nós, transformando mente, emoções, vontade, e nós seremos transformados naquele dia, como Paulo diz em Romanos 8, (Romanos 8:11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.)porque o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos, habita em nós. Ele também ressuscitará. Ele transformará esses nossos corpos mortais, para ser igual ao corpo da sua glória. Quem fará isso? O Espírito Santo. Não é? Porque Ele é o Espírito daquele Deus que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, ou seja, Ele é o Espírito de Deus o Pai e de Deus o Filho. É um único Espírito. Esse Espírito habita em nós. Então Ele vai terminar a nossa salvação fazendo o que? Glorificando os nossos corpos, para que nós nunca mais vejamos a morte, para que nós habitemos diante de Deus em espírito, alma e corpo. Nada do nosso ser será perdido. Na Nova Jerusalém, você terá espírito, alma, mente, desejos - seus desejos serão perfeitos - você irá desejar apenas Cristo e os seus irmãos, irá servir a Ele e aos seus irmãos, uma vida de plenitude, de serviço, de alegria, de companheirismo, de unidade, de amor, de gozo, e os nossos corpos também estarão lá. Claro que corpos glorificados, mas corpos de tal forma, que a nossa identidade não será alterada. De alguma maneira eu saberei que é o meu corpo, e de alguma maneira você saberá que é o seu corpo. Corpos glorificados. Assim como o Senhor Jesus ressuscitou e aquele era o seu corpo, e não outro corpo. Tanto era o Seu corpo que Ele se colocou diante dos seus discípulos e disse: “Vede, apalpai-me e verificai”( Lucas 24:39). A palavra “verificai” ali significa: faça um exame. Faz um exame no meu corpo e vejam que sou Eu mesmo. “Um espírito não tem carne nem ossos, como vede que eu tenho”. A ressurreição do Senhor então é primícias, como Paulo ensina lá em Coríntios, da nossa ressurreição. Nós podemos ter certeza que nós saberemos que somos nós. Nós: espírito, alma e corpo. Claro que hoje o nosso corpo não se assemelha ao que será, mas nós ainda saberemos que somos nós. É o nosso corpo. O nosso corpo não ficará no pó. O Senhor irá ressuscitar os corpos daqueles que pertencem a Ele. A Bíblia é tão clara sobre isso!! Não é? Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e depois nós, os vivos, seremos transformados quando o Senhor voltar.

Esse quinto elo, então, se prende ao quarto e ao sexto, como em uma corrente. Nós somos justificados porque Jesus ressuscitou, e o Espírito Santo habita em nós porque Jesus ressuscitou. Então nós podemos fazer esse elo saltado nessa corrente, porque desse elo dependo os dois próximos. De Jesus ter ressuscitado depende a nossa Justificação, do contrário, não há justificação nenhuma. Nós ainda somos miseráveis e condenados ao inferno. Mas, se Jesus ressuscitou, a nossa Justificação é tão segura, quanto a Ressurreição Dele. E nós vamos ver qual o texto que deixa isso claro na Bíblia para que você possa ter confiança, para que você possa ter ousadia, e da mesma forma com relação ao Espírito Santo. Nós cremos que o Espírito Santo habita em nós, se é que você pertence ao Senhor. Eu creio que nem todos, absolutamente todos os que estão aqui, possivelmente nem todos, pertencem ao Senhor. Mas se você pertence ao Senhor, porque conhece a Ele, foi trazido a Ele, confessou o nome Dele, crê com o seu coração, confessou com a sua boca, deu esse testemunho público através do batismo, então você é salvo. Se você é salvo, o Espírito Santo habita em você. Habita em você porque Jesus ressuscitou, porque Ele foi exaltado à destra do Pai, ressuscitado, é que ele derramou – foi assim que Pedro pregou em Pentecostes - Ele foi exaltado, por isso Ele derramou, isso que vós vede e ouvis. Não é assim que ele prega? A primeira mensagem? (Atos 2:33 )Exaltado pois à destra de Deus, recebeu do Pai a promessa do Espírito, e então Ele derramou isso que vocês estão vendo, quando eles viam aqueles irmãos manifestando a habitação do espírito na vida deles, em adoração, em louvor, ministrando uns aos outros, falando a Deus, falando uns aos outros. Então os irmãos vejam que esse quinto elo, é um elo mais elevado, porque dele dependem o quarto e o sexto. A nosso Justificação e a habitação do Espírito Santo em nós dependem da ressurreição de Jesus. Então vamos gastar mais tempo com esse elo.

Eu queria dizer para você irmão, e peço que você não se sinta constrangido, você tem toda a sua liberdade, mas eu tenho observado que muitos irmãos tem deixado de congregar nas reuniões às quartas-feiras, eu quero te dizer que você perde muito, a não ser que você tenha uma justificativa clara para isso, porque nós fazemos esses estudos em série. Nosso irmão acabou de ministrar sobre Colossenses, de uma forma tão rica, e poucos irmãos participaram das reuniões de Quarta-feira. Eu mesmo não estava em algumas delas. Uma que eu estava viajando, uma que eu estava com a minha esposa operada, mas eu queria exortar aos irmãos a estarem presentes nessas reuniões, porque nós temos perdido essa sequência de ministração de todos os irmãos que tem ministrado a palavra. Eu então vou fazer como temos feito aqui, ministrar em sequência.

Eu gostaria de destacar com os irmãos, dentro do assunto de Ressurreição, fatos teológicos e fatos históricos. E se você não puder pegar os dois e ligá-los, você vai ficar com meias mensagens. Você vai ficar com algo aqui e algo ali. Você vai ser um cristão inconsistente. É importante que você tenha o conteúdo todo. É muito importante. Então não seja um domingueiro. Participe regularmente das reuniões da igreja. Amém?

Vamos ler 1ª Coríntios cap. 15. Hoje nós vamos falar um pouquinho sobre a base teológica da Ressurreição para depois nós falarmos das evidências históricas da Ressurreição. Irmãos, as duas são extremamente importantes. Vamos ler alguns versos, mas deixem-me reforçar, de novo, isso com vocês. Nós precisamos de uma clareza teológica, doutrinária, sobre a Ressurreição. O que é que significa Ressurreição, o que é que nós ganhamos com a Ressurreição; qual o significado doutrinário, teológico da Ressurreição? Isso é muito importante e vamos começar a examinar hoje. Mas irmão, se o Senhor permitir, for gracioso conosco e eu espero totalmente Nele, eu queria falar também com vocês sobre fatos históricos da Ressurreição. E eu peço ao Senhor, tenho orado sobre isso, para que o Senhor possa deslumbrar o teu coração, com fatos históricos da Ressurreição, porque irmão, todas as fontes históricas - as pessoas se gloriam tanto nas suas histórias, história dos romanos, história dos persas, história dos babilônicos, história dos celtas, etc, as grandes civilizações do mundo, mas irmão, as evidências históricas - história é história - não há como se contestar a história, não é? História é fáctil. As evidências históricas da ressurreição do Senhor Jesus são tão robustas, são tão firmes, que se os irmãos puderem estudar isso, se dedicar a isso, os irmãos vão ver que pessoas que não conhecem a Cristo, no sentido então de reconhecê-lo como Senhor, não são nascidas de novo, não confessam a Ele como Senhor ressuscitado, historiadores comuns, naturais, não cristãos, eles são unânimes e unânimes significa unânimes, cem por cento deles, eles são unânimes em declarar que a sua ressurreição de Jesus é um fato inquestionável da história. Para eles isso não significa nada. Eles não compreendem o que significa a ressurreição, a tremenda implicação que isso tem, porque o Espírito Santo não regenerou esses espíritos, eles estão mortos em delitos e pecados. São homens naturais, não é? São historiadores, são cientistas, naturais, mas são unânimes em afirmar que os fatos históricos da ressurreição de Jesus Cristo são inquestionáveis, e os irmãos vão ver na medida em que chegarmos lá, em outras ocasiões aí para a frente, dentro desse assunto, os irmãos vão ver porquê o Espírito Santo inspirou quatro homens, Mateus, Marcos, Lucas e João, para narrarem a morte e a ressurreição de Cristo. E você vai ver que as evidências históricas que eles lançam, irmãos, são profundas. Você vai ver que o Espírito Santo montou uma cena, de tal forma, que a evidência da ressurreição de Cristo, tivesse que ser literalmente engolida por aquelas autoridades. Os fariseus, os saduceus, o Sinédrio inteiro, o Sumo Sacerdote, eles tiveram que engolir aquilo como que garganta abaixo, que Jesus ressuscitou. Eles tiveram que subornar guardas: “falem que vocês estavam dormindo”. Irmãos. Olhem a ignorância. Homens cultos, homens preparados, mas olhem a ignorância do que eles fizeram. Não podiam fazer nada diante de um fato. Fato é fato. Eles subornaram os guardas e falaram assim: Divulguem a notícia seguinte - os evangelistas narram isso: que vocês estavam dormindo, e vieram os discípulos e fizeram o que? Roubaram o corpo Dele. Não está escrito na palavra? Agora irmãos, se eles estavam dormindo, como é que eles viram roubar o corpo? Eu nunca vi ninguém ver dormindo. Não é? Isso é um absurdo. Isso é uma bobagem. E olhem o fato que eles divulgaram. E esse fato é corrente entre os judeus até o dia de hoje. Então nós vamos ver fatos históricos da ressurreição de Jesus. Você vai ver o que é que significou aquela guarda romana guardando aquele túmulo. Aquilo não era um bando de crianças não. Aquela guarda romana era a máquina de guerra do império romano. O Espírito Santo fez a coisa de tal forma, que Ele moveu o coração do Sumo Sacerdote levando o Sumo Sacerdote a falar para Pilatos que aquele embusteiro chamado Jesus, antes Dele morrer, Ele falou que iria ressuscitar. Ele falou assim para os discípulos Dele. Então, para que esses ignorantes não achem que Ele ressuscitou, vamos colocar guardas na porta do túmulo e vamos ver como é que eles vão comprovar isso. Então Pilatos falou que ele então teria uma escolta. Se você estudar essa expressão “uma escolta”, você vai ver que era uma máquina de guerra do império romano. Ela se compunha de quatro a dezesseis homens, capaz de estrangular um discípulo com uma mão só. Eles ficaram montando guarda na porta do sepulcro e os irmãos sabem o que é que aconteceu. Quando aquele anjo desceu, arrastou aquela pedra do sepulcro, uma pedra que pesava quase duas toneladas, que discípulo nenhum poderia mexer com aquela pedra, quase vinte homens eram necessários para moverem aquela pedra, a história mostra, prova e comprova. O anjo então desceu arrastou aquela pedra, não só arrastou, nós vamos examinar o texto - impressionante - ele levantou aquela pedra, colocou em um outro lugar apartada do túmulo, para que ficasse claro de que homem nenhum fez aquilo. Você vai ver o texto, vai ver a palavra no grego, ver o que é que aquilo significa. A pedra não foi só afastada não. Jesus não saiu apertadinho pela fresta não. A pedra foi levantada e colocada longe da porta par que ficasse claro que ninguém fez aquilo. Mas foi algo sobrenatural e aquele anjo assentou em cima da pedra. E aquela guarda romana, aquela máquina de guerra do império romano ficou petrificada, diz a palavra. Eles ficaram petrificados, paralisados, quando então aquelas mulheres chegaram no túmulo, e o anjo deu aquela notícia da ressurreição do Senhor. Depois que eles saíram daquele estado de paralisia, eles foram dar notícia para as autoridades: “Não sei o que é que houve. O túmulo está aberto, não sabemos do corpo Dele”. Foram subornados para dizer que eles dormiam e enquanto dormiam vieram os discípulos e roubaram o corpo. Então, quando nós chegarmos lá, nós vamos ver como a Bíblia é profunda nos fatos históricos da ressurreição do Senhor.

Irmão, quando você confessa que Jesus ressuscitou, você não é um tolo. Primeiro porque você creu pela ação do Espírito Santo na sua vida. Segundo porque você confessa à história. Nenhuma fonte, séria, autorizada, nenhuma fonte histórica, nenhuma fonte chamada epigráfica, ou inscrições antigas, inscrições rupestres em pedras, nenhuma fonte arqueológica, até hoje foi capaz de demonstrar a falsidade da ressurreição de Jesus, muito pelo contrário, todas as fontes históricas, epigráficas e arqueológicas, provam que aquele túmulo estava vazio. Então irmão, que importância isso tem para a nossa fé. Isso tem toda uma importância, porque se Jesus não ressuscitou, é vã a nossa fé. Se Ele não ressuscitou, é vã a nossa pregação. Se Ele não ressuscitou, ainda permanecemos nos nossos pecados. É isso que nós vamos ler agora em 1ª Coríntios cap. 15. Então esse alicerce da Ressurreição ele é tremendo na nossa confissão. Jesus ressuscitou.

Ainda antes de ler este texto eu queria citar mais alguma coisa para você. Um homem de Deus, que o Senhor tem levantado para ministrar de uma forma especial a respeito da ressurreição de Cristo, nesse foco, nesse assunto, esse não é um autor de livros, inclusive nesse assunto, ele estava compartilhando sobre a ressurreição de Cristo em um campus universitário, nos Estados Unidos, pregando a estudantes. Ele tem feito isso em cinqüenta e oito países diferentes. Já passou por quinhentos e oitenta universidades no mundo inteiro, pregando em campus universitários, sobre o fato da ressurreição de Cristo. Então, uma das pregações, quando ele estava ministrando, um jovem muçulmano veio até ele. Esse jovem muçulmano, antes de ouvir, é claro, diz que tinha muita pena dos cristãos, porque vocês não sabem para onde estão indo. Quando nós queremos ter um contato com o nosso profeta Maomé, nós sabemos onde vamos. Nós vamos até o túmulo dele, e nós sabemos que ele está lá. Mas vocês cristãos - e quanto ele foi completar essa frase, diz o irmão que imediatamente ele parou de falar, porque ele viu a bobagem que ele estava dizendo. Ele teria que confessar, embora ele não chegou até lá. Ele iria confessar que nós cristãos, se formos até o túmulo do Senhor, lá em Jerusalém, nós vamos ver que não tem nada lá. Que aquele túmulo está vazio, porque Ele não está lá. O maior símbolo do cristianismo, não é uma cruz vazia, porque uma cruz vazia não significa nada. Qualquer criminoso, crucificado naquela época do Senhor, é tirado da cruz, vai ser sepultado, vai se degenerar, e a cruz está vazia. Não é? Mas o símbolo do cristianismo é o túmulo vazio, porque essa é uma impossibilidade natural. Para que o túmulo esteja vazio, o poder da ressurreição tem que ter operado ali. O Senhor Jesus disse assim para Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, ainda que esteja morto, viverá”. Na medida em que formos passando então por esse alicerce, nós vamos ver como a Bíblia é fundamentada irmão. Toda a revelação do Novo Testamento, principalmente. Ela é fundamentada sobre esse alicerce. Ele ressuscitou. Do contrário nós não temos nada. Absolutamente nada. Não há igreja, não há justificação, não há Espírito Santo. Não há nada se Cristo não ressuscitou. Não é? Vamos lá então ler um pouco deste texto de 1ª Coríntios, cap. 15.

1 ¶ Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais;

2 por ele também sois salvos, (veja a importância das palavras - por esse evangelho fostes salvos. ) se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Agora nos versos 3 e 4 ele vai falar o que é esse Evangelho, essa palavra que salva, como ele já falou no verso 1. O Evangelho que vocês receberam, no qual perseveram. Por ele são salvos. Que evangelho é esse?

3 Antes de tudo(uma expressão interessante no original. Ela diz assim, é o mais importante. Paulo está falando assim: eis o que é mais fundamental. Então o nosso português reduziu assim: antes de tudo, o que tem preeminência, o que tem maior importância), vos entreguei (cada palavra é importante, cheia de conteúdo. Paulo não está dizendo assim: antes de tudo, deixem-me mostrar para vocês como eu entendo. Não importa como o que Paulo entende. Não é? Não significa nada para nós o que Paulo entende. Significa para nós o que Paulo recebeu, como ele falou. O evangelho que eu prego eu não recebi de homem algum, mas por revelação desse Senhor ressuscitado, que se revelou a mim naquela estrada de Damasco e eu prego o Evangelho de primeira mão, e qualquer um que pregue diferente seja reprovado, ele falou isso, ainda que um anjo do céu. Essa é a autoridade apostólica desse homem Paulo. Então ele fala assim: eu entrego para vocês não o que eu acho, o que eu penso, nem o que eu concluí, mas o que eu r e c e b i. Essa palavra é muito importante. Ele recebeu. Não é? ) o que também recebi: (Paulo é um mensageiro. Ele não criou nada. Ele entregou o que recebeu. Qual o conteúdo do Evangelho agora irmão?) que Cristo morreu (esse é só o primeiro ponto. Claro que não pára aí) pelos nossos pecados, (então nós precisamos separar aqui morte e ressurreição, como dois lados da mesma moeda. Um não tem valor sem o outro. Claro. Não pode haver ressurreição sem morte, não é? E a morte não tem significado sem ressurreição. Então, quando nós olhamos os dois lados da mesma moeda, nós vamos ver daqui a pouco, que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo das Escrituras – lado negativo - Ele morreu porque tinha pecados que precisavam ser lidados. Nós estávamos separados de Deus e nada poderia nos levar a Deus. Nossas boas obras não, nossa religião não, nossa cultura não, nosso desejo não. Nada. Nada poderia nos levar. Então Cristo morreu pelos nossos pecados, porque os nossos pecados nos alienavam. Esse é só meio evangelho. Então Paulo continua assim no verso 4 e que foi sepultado ( isso é importante para provar a sua morte. Ele era um homem, um homem como nós. Um homem quando morre é sepultado. Ele foi sepultado e depois Paulo dá então o outro lado da moeda do evangelho. O que é que ele diz aí na sequência?) e ressuscitou ao terceiro dia,(então, o que é que obtivemos pela sua morte - está escrito aí - vai devagar no versículo para você ler. O perdão de pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Agora, o que é que nós obtemos pela sua ressurreição? Não está dito aqui nesse texto. Aqui ele só termina: ressuscitou ao terceiro dia e depois Ele se manifestou. Mas eu vou ler com você, agora mesmo um versículo, que mostra o que é que nós obtivemos com a sua ressurreição. E porque que só olhar o lado da morte é um meio Evangelho. Cristo morreu pelos nossos pecados, mas e daí? Nós não podemos ter vida. Nós podemos ter só perdão. Nós podemos receber a sua vida é porque Ele ressuscitou. Pôde então repartir a sua vida conosco. Como? Ele nos deu o Seu Espírito. O Espírito Santo foi derramado sobre a igreja. Quando o seu lado é rasgado lá naquela cruz, João testifica com muita ênfase que do seu lado saiu sangue e água. São os dois lados do Evangelho. Sangue, porque Cristo morreu pelos nossos pecados, está escrito aí. Água, porque Cristo ressuscitou para a nossa justificação. Ou seja, Ele repartiu conosco a sua vida. Ele nos dessedentou, Ele nos regenerou. A água que flui da rocha. Então esse é o Evangelho total, é o conteúdo do total. Irmão. Não há evangelho sem ressurreição. Vou terminar de ler esse texto e depois eu cito para os irmãos, o versículo que eu abordei agora aqui. Então o verso 3 Antes de tudo - o que é mais importante, preeminente, eu vos entreguei o que eu recebi, que Cristo morreu pelos nossos pecados - duas vezes ele menciona, segundo as escrituras. Uma frase muito importante aí, porque ele vai dizer que tudo lá atrás que os profetas falaram, seja Moisés, seja Elias, seja Isaías, Daniel, seja quem for, tudo o que eles falaram tinha esse foco: a morte e a ressurreição de Cristo. Ressurreição inclusive. Você não pode ler Isaías 53 sem ver ressurreição. Não só morte. Você não pode ler a profecia das setenta semanas de Daniel, sem ver a ressurreição do Senhor, e a sua morte. Você não pode ler o Salmo 22 sem ver a morte e a ressurreição, juntos. Então ele diz que Cristo morreu segundo as Escrituras. As Escrituras anunciavam isso. Que Ele viria, que Ele se encarnaria, que Ele é Deus conosco, e que Ele então morreria pelos nossos pecados. Mas não só isso. Segundo as escrituras, também, Ele ressuscitaria. Então você vê essa expressão duas vezes aí, e ela é muito importante. Significa que esse é o assunto da Bíblia toda. Por isso esse “segundo as Escrituras” é importante. Ele foi sepultado, e Ele ressuscitou ao terceiro de dia - de novo - segundo as escrituras. Estão vendo? Mostra a importância desse tema nas escrituras. Tudo o que as escrituras dizem é com relação a esse assunto. Agora vamos pular lá par o versículo 12. Preste bem atenção no foco teológico como nós falamos da ressurreição nesse versículo. Olhem lá.

12 ¶ Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? Irmão. Um dos comentaristas com relação a 1ª Coríntios, tem um bom comentário sobre 1ª Coríntios, ele escreve alguma coisa interessante. Há muitos bons comentário sobre 1ª Coríntios. Um deles diz o seguinte: que a mensagem mais importante de Paulo quando ele escreveu a 1ª Coríntios, é que ele tinha no coração, acima de todos os assuntos, assunto da ceia, o assunto dos irmãos levaram um ao outro no tribunal humano, Paulo acertou muita coisa entre eles, que estava desordenada, mas o assunto chave no coração de Paulo que o levou a escrever essa epístola, é o assunto do cap. 15. Inclusive porque você vê que a menção mais exaustiva na Bíblia sobre a ressurreição, é a primeira Coríntios, o texto mais completo sobre a ressurreição. Todo o capítulo. São 58 versículos sobre ressurreição, não é isso? Então o foco de Paulo era esse. Por que irmãos? A resposta é a seguinte: Os coríntios estavam vacilando. Ele usa a expressão lá no início, que é - no verso 2 - a menos que tenhais crido em vão. Por que é que Paulo fala isso? A menos que tenhais crido em vão.... ele está dizendo que o Evangelho não é um conjunto de faça e não faça. Acertem isso entre vocês, acertem a questão da ceia, acertem a questão da imoralidade que existem entre vocês, acertem essa outra questão. O Evangelho não é uma questão de acertar coisas só. Inclui isso também. Mas o Evangelho ele tem um alicerce e esse é o alicerce mais fundamental que ele toca no final. Aí perguntaria assim: por que é que ele trata só no final? Porque primeiro ele gasta uma epístola inteira para falar sobre a autoridade apostólica dele, a vida dele, o ministério dele, para que então no final, ele prepare os coríntios, para isso que ele quer colocar. Alguns deles, segundo a história, estava até descrendo na imortalidade da alma, por influência filosófica. Estavam vendo que a alma do homem é igual a alma de animal. Morreu acaba tudo. Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.( 1 Coríntios 15:32) Paulo não cita isso aí em 1ª Coríntios 15? Todo mundo vai para o túmulo e vai terminar lá. Lá acabou. Coma e beba enquanto você pode, pois amanhã morreremos. Essa era a filosofia dos chamados epicureus da época de Paulo. Então Paulo toma essa filosofia e diz que isso é uma bobagem. Cristo ressuscitou. A alma, seja do ímpio ou do justo, é imortal. Aqueles que são de Cristo estarão com Ele, e aqueles que não o são, viverão eternamente sem Ele, em tormento, em aflição, por estarem ausentes da presença Dele. Então ele vem trazer essa profunda doutrina do cap. 15, a ressurreição. Então olhe lá como é que ele fala no versículo 12: Ora se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como pois afirmam - olhem agora essa expressão - alguns dentre vós. Os irmãos vejam que o assunto era sério. Era dentre os irmãos, dentre os coríntios. Como afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos!!! Vocês vão ver como Paulo está “absurdado” diante desse fato.

13 E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. Olhem o argumento da lógica de Paulo.

14 E, se Cristo não ressuscitou,(ele vai dando passos para trás) é vã (é vazio, nulidade, vácuo) a nossa pregação, e vã, a vossa fé;

15 e somos tidos (ele vai mostrando o quanto isso é sério – vã a nossa pregação; vã a nossa fé e tem mais nesse verso 15) por falsas testemunhas de Deus (Deus é mentiroso - se Cristo não ressuscitou, Cristo é mentiroso), porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Acompanhem o raciocínio dele.

16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.

17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

18 E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Que monte de problemas, não é irmão? Deus é falso, a fé é falsa, a pregação é falsa, os que morreram em Cristo estão desesperados, morreram iludidos e nós estamos mais iludidos ainda, vivendo para ele. Não é? Então nós temos uma série de testemunhos, o mais significativo para nós – sem dúvida nenhuma - é o testemunho interno, que confere com o testemunho externo, testemunho do Espírito Santo de que o Senhor Jesus ressuscitou. Mas nós vamos quando chegarmos lá na questão dos fatos históricos, ver o quanto que isso é sólido, o quanto psicólogos, psiquiatras, sociólogos, pessoas que compreendem algo mais da natureza humana, eles tentaram estudar a vida daqueles discípulos, estudar a vida de Paulo, e Paulo é um fato histórico. Paulo não é um fantasma. Saulo de Tarso é uma figura histórica. Então quando eles estudavam aquela vida, eles mais e mais ficavam impressionados. Ou esse homem teve uma alucinação persistente, uma alucinação de trinta e três anos, uma alucinação que não acaba nunca, ou então Cristo ressuscitou de verdade, porque ele era um opositor e o mais ferrenho opositor, e quando ele encontrou o Senhor Jesus ressuscitado, se tornou o maior defensor. Como que o maior opositor pode se tornar o maior defensor? Baseado em quê? Em uma alucinação? O que Paulo teve na estrada de Damasco foi uma alucinação? Uma alucinação que durou trinta e três anos. Não. Foi o tempo que ele viveu pregando a Cristo, que Cristo ressuscitou. A transformação de vida dos discípulos, eles se dedicaram em estudar isso. O medroso Pedro, covarde, como qualquer um de nós seria também no lugar dele. Como é que Pedro pode sofrer aquela transformação. O que é que houve com ele? Está certo que ele pode ter tido uma alucinação qualquer, mas na hora irmão que a vara, soasse no lombo dele, quando eles foram levados diante do Sinédrio: “vocês são desobedientes. Já falamos para vocês não pregarem nesse nome. Vocês estão desobedecendo a nós”. Levando varadas daqui, varadas de lá, qualquer alucinação ia embora, diante dessas varadas. Vara é bom para tirar alucinação. Mas Pedro e João levavam aquelas varadas, e saiam de lá considerando-se dignos de sofrer afrontas por esse nome. E nós vamos ver quantos textos na Bíblia, principalmente o livro de Atos, dão como foco essa mensagem. Ele ressuscitou. Nós somos testemunhas. Quando ele já velhinho e escreve a epístola dele, o que é que ele fala? Ele diz que: “nós estivemos com ele no monte santo, e nós somos testemunhas da glória dele. Nós não temos formação de segunda mão. Nós ouvimos a voz que dizia “este é o meu Filho amado, a Ele ouvi”. E nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. Ele recebeu do Pai glória e honra. Então irmão, que necessidade nós temos como cristãos, de estarmos claros com relação à ressurreição, e mais do que isso, estarmos com aquele senso desse santo orgulho espiritual. Nós pregamos que Cristo ressuscitou. O nosso Senhor Deus homem está vivo. Nós não temos túmulo para visitar. Nós não temos Meca para ir. Nós não temos líder que passou no tempo, mas confessamos a Cristo que ressuscitou como homem, que é Senhor de todos, que tem um nome que está acima de todo nome. Ao nome dele se dobra todo joelho; no céu, na terra e debaixo da terra também. Toda língua confessará finalmente que Ele é o único. Então, que necessidade nós temos irmãos, de resgatar esse alicerce e nos firmarmos sobre ele como cristãos. Esse é o argumento de Paulo aí, neste texto. Vamos ler até o verso 19. Nós paramos no verso 17. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados, e ainda mais, os que dormiram em Cristo, pereceram. E o verso 19 ele conclui.

19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Olhe o que é que ele diz no verso 32

32 Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Ele está dizendo que fez isso pelo Evangelho. Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Esse era o ditado dos epicureus da época dele. Pensavam que a vida terminava com a morte.

33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

34 Tornai-vos à sobriedade, (olhem que palavrinha interessante. É como se ele dissesse assim para os coríntios: vocês estão bêbados? O que é que está acontecendo com vocês? Tornai-vos à sobriedade. Ele está mostrando esse profundo e tremendo alicerce que é a ressurreição de Cristo.) Tornai-vos à sobriedade como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa. Então é um capítulo muito forte, muito vigoroso, esse capítulo 15 de Coríntios, por causa da profundidade, da necessidade desse alicerce na nossa fé.

Agora então eu queria que nós fôssemos a Romanos cap. 4. Vou ler um versículo com vocês para deixar bem clara a importância da ressurreição do Senhor, agora no que concerne a nós. Romanos 4, último versículo, o 25. Lembra o que nós lemos lá em Coríntios quando Paulo está falando o que é o Evangelho? Ele fala assim: eu vos entreguei o que recebi. Que Cristo morreu pelos nossos pecados. Esse o lado então, vamos chamar de negativo. Qual a contraparte do Evangelho? Ele ressuscitou - lá em Coríntios ele fala só isso, que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia. mas agora em Romanos, ele explica o que isso significou para nós. Vamos olhar lá com atenção. Ele pega de novo os dois lados do Evangelho e fala assim. Vamos ler o 24 também. Ele está dizendo que aquela justiça que foi imputada a Abraão, também será imputada a nós, se nós cremos nesse Deus que ressuscitou a Jesus. Então ele diz: 24 mas também por nossa causa (lá a respeito de Abraão que foi justificado pela fé), posto que a nós igualmente nos será imputado (imputada essa justiça), a saber, a nós que cremos naquele (Deus) que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor (agora ele mostra as duas facetas do Evangelho no verso 25), 25 o qual foi entregue (esse é a morte) por causa das nossas transgressões (foi o que ele já falou lá em Coríntios- morreu pelos nossos pecados, e aqui das nossas transgressões – absolutamente a mesma coisa, não é? e agora ele continua assim) e ressuscitou (e agora irmãos? Por que é que Ele ressuscitou? O que é que diz aí?) por causa da nossa justificação. Agora está muito claro. Então eu queria que você visse o quão importante é isso para nós. Irmão primeiro nós precisamos responder a uma pergunta de cá, e a outra está ligada. Você crê que Cristo ressuscitou? Você crê de todo o seu coração? A Bíblia diz que aquele que crê, no seu coração, e confessa com a sua boca, esse é salvo. Você crê que o Senhor Jesus ressuscitou? Se você puder dizer “eu creio”, você tem que crer com o mesmo peso, com a mesma medida, nesse segundo fato aqui. É dependente dele: a sua justificação. Você vê? Porque Ele ressuscitou por causa da nossa justificação. Então não tem jeito de você crer de todo o seu coração, que ele ressuscitou e não ser justificado. Por que a sua justificação não depende de você. Foi uma obra que Deus fez em Cristo. Que Ele morreu pelos nossos pecados, que Ele ressuscitou para a nossa justificação. Agora é claro irmãos que existem evidências na sua vida, que vão fazer você mesmo comprovar se você é ou não cristão. Não é apenas um fato de você possivelmente achar que crê. Mas a sua vida foi transformada. Essa é uma das evidências da ressurreição de Cristo. Quando chegarmos lá nas evidências que eu falei, as questões históricas, você vai ver que essa é uma forte evidência. O fato da ressurreição de Cristo é provado além de muitas evidências, uma delas, vidas reformadas, como a de Paulo, como a de Pedro, como a de João, a do opositor Paulo, a do medroso Pedro, etc., etc. Vidas transformadas são prova da ressurreição. Então não é apenas uma convicção intelectual: “eu acredito sim. Acredito que Ele foi na cruz. Acredito.” Até os demônios acreditam e estremecem. Mas essa fé, se ela é genuína, ela então tem resultado: a nossa vida é transformada. Você começa a pensar diferente, agir diferente, viver diferente, falar diferente, relacionar diferente. Não é? Porque Cristo ressuscitou. Na sua ressurreição Ele nos deu a sua vida. Não vivo eu, mas Cristo vive em mim. Então essa é uma das evidências. Mas não vamos chegar nisso agora. Vamos ficar com o fato teológico primeiro, a questão doutrinária primeiro. O Senhor Jesus ressuscitou: você crê. Então você precisa estar seguro com relação à sua justificação. Irmão, a sua justificação, como eu já falei, quando compartilhávamos esse quarto elo aí, esse fundamento da justificação - a sua justificação não pode ser melhorada, porque ela já é perfeita. Sua justificação não pode ser diminuída, porque ela é absoluta. Ela não pode ser aperfeiçoada, porque ela já é completa. A sua justificação depende do seu justo Salvador, o Senhor Jesus. Se você conscientemente, voluntariamente, você confessa Jesus como o único Senhor, ressuscitado dos mortos pela glória do Pai, então você é salvo. Você crê com o coração, confessa com a sua boca. Essa justificação depende dessa ressurreição. Está ligada. Agora, para que você comprove que você é um dos justificados, veja se a sua vida mudou. Veja se a sua vida mudou, para que você não se engane a você mesmo com uma fé psicológica, com uma fé intelectual. Até mesmo com uma fé histórica apenas, porque fé histórica não salva ninguém. A história fornece evidências, mas história não fornece salvação. O que fornece salvação é a pessoa do Senhor, e não a história. Não é? então irmão, que importância nós examinarmos a nós mesmos. Você conhece a Jesus como Salvador? Ele vive em você? Ele é aquele que tem triunfado sobre os seus pecados. Ele é aquele que tem conduzido a você sobre vitória sobre o seu “eu”, sobre você mesmo. Ele é quem tem levado você a viver de uma forma mais sensível àquilo que não agrada a ele, sensível no falar, sensível no pensar, sensível no relacionar, sensível nas motivações. Só o Espírito Santo pode fazer isso na vida de uma pessoa. Você tem isso? Se você tem, você é um convertido. Se você não tem você não é um convertido. Não é? Então nós precisamos juntar os fatos históricos, teológicos e vivenciais. E práticos.

Vou ler só mais uns textos e nós vamos terminar por hoje.

Abram no livro de Atos. Nós vamos dar uma passeada nesse livro bem rápida e eu queria que você mantivesse a sua Bíblia aberta. Vou citar vários textos bem rapidamente para os irmãos verem o cerne dessa mensagem na vida dos apóstolos, quão importante é esse alicerce da ressurreição. Olhe lá em Atos, no cap. 1:22. Só para citar alguns exemplos para os irmãos porque são textos demais sobre esse assunto. O livro de Atos se alicerça sobre a ressurreição. Não poderia ser diferente. O que é que aqueles discípulos tinham para pregar se o Senhor estivesse no túmulo? E os irmãos já pensaram sobre aquelas autoridades? Eles não eram um bando de crianças tolas. Era um Sinédrio inteiro de autoridades judaicas, era um governo romano inteiro, com Pilatos, com Herodes. Os irmãos já pensaram o ridículo que eles poderiam colocar o cristianismo de uma hora para outra se eles quisessem? Os irmãos já pensaram? Eles precisavam fazer uma única coisa para colocar o cristianismo em ridículo. Sabe qual que é? Procurar o corpo de Jesus. Colocar o corpo de Jesus em um caixão aberto e fazer um desfile público. “olhem aí o corpo dele. Estão pregando o quê? Estão pregando que Ele ressuscitou? Ele venceu a morte? Ele derramou o Espírito Santo?” E um desfile silencioso. Eles podiam ter acabado com o cristianismo. Mas eles não puderam fazer isso, porque não havia corpo nenhum. Só um túmulo vazio e o Senhor ressuscitado. Então o cristianismo não podia ser posto em descrédito. Então, quando você ler o livro de Atos, irmão, é muito impressionante, porque você vê aquelas autoridades, cheios de posição, religiosos e políticos. Principalmente religiosos, aqueles homens do colarinho branco, do Sinédrio. Cheios daquela posição, e aqueles humildes pescadores, pregando o Evangelho com aquele poder, curando enfermos, expulsando demônios, o Senhor manifestando a sua graça, salvando vidas, três mil, cinco mil, onze mil daí a pouco, a igreja em Jerusalém. Eles apavorados, com as mãos na cabeça, não sabiam o que faziam. Eles acharam que com a morte do Senhor aquilo tudo ia acabar. Um monte de pés rapados, como eles pensavam, não iam chegar a lugar nenhum, agora estavam pregando a ressurreição do Senhor e como diz a palavra, em todos eles havia poder e abundante graça. Então, quando você começa a ler o livro de Atos, e vê aquelas autoridades caindo, uma a uma diante deles, irmãos, é muito impressionante e maravilhoso esse livro por causa disso. Vamos dar uma olhada rápida. Olhem lá em Atos 1, logo no início, olhem no verso 22. O Espírito Santo não havia descido ainda, Pedro estava aguardando com mais cento e vinte pessoas lá no Cenáculo. Não é assim? Cento e vinte, lá no Cenáculo, e então ele toma a palavra lá no verso 16 e fala assim: 16 Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. Chega então no verso 22, porque Judas havia traído o Senhor, se enforcado e aquele grupo de doze tinha se tornado em onze, e Pedro diz para eles que era necessário que mais um fosse testemunha ocular, pudesse ser colocado entre eles no lugar de Judas, para que se cumprisse a palavra, como ele cita aí, o livro de Salmos Atos 1:20 Porque está escrito no Livro dos Salmos: Fique deserta a sua morada; e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu encargo. Então Pedro interpreta isso pelo Espírito Santo e diz que era necessário que se levantasse mais um homem, e agora olhe aqui um requisito. Pedro fala assim: 21 É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, 22 começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas(lá no Monte das Oliveiras, quando eles viram o Senhor ressuscitado, ascendido aos céus. A testemunha tinha que ter visto tudo isso, desde o batismo de João, até a ascensão, não é isso? Ou seja, testemunha ocular. Não era um visionário, um alucinado, nada disso, mas uma testemunha ocular. Veja a importância disso irmão. O Espírito Santo dá peso ao fato histórico. Não é isso?), um destes se torne testemunha conosco (do que? Ele não fala testemunha da morte. Ele não fala testemunha dos milagres, ele não fala testemunho dos ensinos, porque a morte não seria nada, o milagre não seria nada, os ensinos não seriam nada se isso aí não tivesse acontecido. O que é que essa pessoa tinha que testemunhar com eles?) da sua ressurreição. Você vê irmão, que maravilha? Testemunha da sua ressurreição. Alguém chamado Matias, não é isso? Era alguém anônimo, até esse tempo. Esteve entre eles desde o batismo. Ele foi um seguidor também, anônimo, que viu até mesmo o Senhor elevado às alturas, e então ele foi colocado naquele colégio apostólico. Testemunha da ressurreição. Eu queria que você visse essa nota aí importante.

Agora vamos lá para mais um texto. Depois que o Espírito Santo desce agora, em Atos 2, o Pentecostes, olhem lá no versículo 22. Pedro vai pregar a primeira mensagem, tremenda mensagem. Então ele diz assim; 22 Varões israelitas, atendei a estas palavras(olha quem está falando irmão. Quem negou o Senhor três vezes, diante de alguém que não tinha peso nenhum, inclusive uma criada do sumo sacerdote, tal a covardia. Esse homem agora diz isso): Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis;

23 sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, (ele está dizendo que Deus estava por detrás da cena, e o Senhor era um grão de trigo, que tinha que morrer pelos nossos pecados, mas Ele não seria retido pela morte porque Ele é Deus-Homem, Homem-Deus. Não é? Então entregue pelo desígnio e presciência de Deus) vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; Olhem o verso 24, o cerne da mensagem.

24 ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela. Aqui eu queria tirar uma outra lição para você pensar um pouco, importante. Romanos 5 ensina que morte e pecado são um casal. O pecado reinou pela morte, é o que ensina Romanos 5. O pecado reina por causa da morte. A morte está no trono, então o pecado reina. Eles são um par. A morte segura tudo o que o pecado toca. A morte retém tudo o que é tocado pelo pecado. A morte tem direito sobre tudo o que é tocado pelo pecado, porque o salário do pecado é a morte. Não é assim que Paulo ensina? Agora irmãos, quando o Senhor Jesus entrou na morte, a morte passou a ter um problema muito sério, porque agora entrou na morte, quem não tem pecado. Os irmãos vêem porque é que Ele falou lá para aqueles escribas e fariseus aquele sinal de Jonas? Lembra? Os escribas e fariseus vinham a Ele e pediam um sinal. Ele já havia feito um monte de sinais, eles não tinham crido nele, porque não podiam crer, não eram das ovelhas, então eles pediam mais um, mais um sinal para nós podermos crer em Ti. E Ele falou: Mateus 12:39 Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Irmão o que é que aconteceu com Jonas? Se aquele peixe tivesse se alimentado de alguns homens no passado, tudo bem. Mas Jonas foi um alimento muito especial naquela barriga, porque na hora em que Jonas entrou naquele ventre, ele provocou ali uma indigestão tremenda de tal forma que aquele peixe teve que colocar o Jonas para fora lá na praia e Jesus usa essa figura. Ele falou assim: Jonas, três dias e três noites no ventre daquele peixe, é o sinal que vocês precisam, porque aqui está quem é maior do que Jonas, e assim como Jonas esteve três dias e três noites lá, o Filho do Homem estará três dias e três noites no ventre da terra. Os irmãos estão vendo o que é que ele está dizendo? Irmãos, a indigestão que Jonas causou naquele peixe, foi a mesma que esse nosso Senhor causou na morte, porque Ele entrou na morte, mas Ele não tinha pecado. Então Pedro diz assim: é impossível que Ele fosse retido por ela. Por que é que é impossível? Porque Ele não tem pecado. A morte não podia retê-lo. A morte teve que expulsá-lo. Na verdade não foi a morte que o expulsou. Foi Ele quem triunfou sobre a morte. Ele destruiu a morte. É como se o Jonas tivesse explodido dentro do ventre do peixe. Ele destruiu a morte, é a expressão que Paulo usa. Destruiu a morte. Não há morte para aqueles que pertencem a Cristo. Não é? destruiu a morte. Esse é o peso da ressurreição de Cristo. Então é isso que Pedro prega logo na primeira mensagem. Deus o ressuscitou rompendo os grilhões da morte porque não era possível que Ele fosse retido por ela. Na primeira mensagem Pedro prega ressurreição. Olhe no verso 31. Ele cita Davi. Davi foi um profeta, um homem de Deus, mas morreu. Seu túmulo está lá. Se você quiser visitar Davi, vai lá. Tem o túmulo do Davi. Seus ossos estão lá. Então ele cita o exemplo de Davi, e diz que Davi também era uma figura. Versículo 31 de Atos 2: 31 prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção. 32 A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. Os irmãos estão vendo? Três vezes, num único sermão. A este Jesus Deus ressuscitou. Ele se referiu á ressurreição de Cristo, três vezes. Olhe como esse alicerce era sólido na pregação desses irmãos. Olhem mais para frente em Atos cap. 3, verso 15, quando Pedro cura um coxo, na porta do templo, pórtico chamado Salomão. Não fez nada. Só curou um coxo. Eles chamaram Pedro para dar conta disso. Então Pedro vai pregar de novo. Em Atos 3:15 diz assim: 15 Dessarte, matastes o Autor da vida(ele está perante o Sinédrio, as autoridades dizendo assim), a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. 16 Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis (a fé que vem por meio de Jesus. Não é fé na fé. Estão vendo. A fé que vem por meio de Jesus, a fé Nele); sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós. Depois ele prossegue falando dessas profecias que se referiam a Cristo e depois mais para frente, olhem no verso 26. 26 Tendo Deus ressuscitado (mais uma vez. Olhem a ênfase da mensagem qual que era. Não há dúvida nenhuma. É ressurreição, por causa da importância desse alicerce) o seu Servo. Olhem o cap. 4. Depois que eles terminam de pregar. 1 ¶ Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, (olhem os homens da autoridade aí, os sacerdotes, capitão do templo. Só tem figura de nome aqui. Os saduceus, que era um partido de alta classe na época, lá no meio dos fariseus. Eles chamaram a Pedro e João, ressentidos. Esse é o ciúme deles, porque eles estavam ensinando o povo. Na cabeça deles eram homens iletrados, homens incultos, como eles falaram e agora estavam ensinando o povo. Então eles estavam ressentidos. Olhem aí no verso 2.) 2 ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; Estão vendo irmãos? O que é que provocava ciúmes naquelas autoridades? Qual que era o foco? A ressurreição dentre os mortos. Aí os irmãos sabem o que eles fizeram a partir do verso 5. Trouxeram eles ali, exortaram a eles, castigaram a eles. Olhe o versículo 10 do cap. 4. 10 tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Israel, de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes, e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado perante vós. 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. Está vendo onde é que está a ênfase? Vós o crucificastes. Deus o r e s s u s c i t o u. Olhe o cap. 5:30. 30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus. No versículo 32 ele diz: 32 Ora, nós somos testemunhas destes fatos, ou seja, história. Fatos históricos. Não são pessoas alucinadas, nem confusas. Nós somos testemunhas desses fatos. No cap. 10, último texto que eu vou citar para terminarmos, e são muitos mais irmãos. Só exemplos. Pedro vai lá na casa de Cornélio e Pedro, apesar de um homem de Deus, era um homem de Deus, judeu. Judeu, é sempre judeu. Então quando Pedro vai na casa de Cornélio, ele vai pregar para Cornélio a mensagem da salvação. Ele tem reticências quando ele vai pregar para Cornélio. Se você ler a pregação de Pedro. Olhe o cap. 10:34. Pedro tem uma visão daquele lençol que desce, cheio de animais imundos, o Senhor queria mostrar para ele que o Evangelho não era só para judeus, mas é para aquele que o judeu considerava imundo. Não é isso? O Senhor falou com ele: Pedro, mata e come. Pedro mata e come. Três vezes. Aquele lençol, mostrando que o Evangelho é para os gentios também. Pedro já tinha tido a visão, a explicação da visão, tudo isso, e ainda assim, Pedro era um judeu. Ele tinha reticências. Então quando ele foi pregar, olhem lá no verso 34 do cap. 10. Pedro chega na casa de Cornélio, uma pessoa vai lá buscá-lo, orientada por uma visão de Deus, uma coisa tremenda, mas ainda Pedro tem reticências. Ele começa a pregar para Cornélio e diz assim: então falou Pedro dizendo. É como se Pedro dissesse assim: bem. Já que eu estou aqui em uma casa que eu nunca estaria porque é uma casa gentia, uma casa imunda, mas já que Deus me trouxe aqui eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas. Desde todos os tempos, aquele que faz o que agrada a Ele é aceitável. Então você vê que ele menciona acepção de pessoas, está se referindo a Cornélio. Depois ele continua no versículo 36. 36 Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel (mas Cornélio não era um filho de Israel. Mas que Pedro. Como é que ele prega um Evangelho desses? O que é que ele foi fazer na casa de Cornélio. Pregar judaísmo? Ou pregar o Evangelho? Não é? Você vê irmão, quão forte é uma formação cultural? Então olhem. A palavra de Deus Ele enviou para os filhos de Israel. Então Cornélio, fique esperto aí, porque não é tudo para você não. Quem sabe você vai ter parte em uma migalhinha? Como um cachorrinho que come migalhas que caem da mesa. Não é? Então ele diz que essa palavra é para os filhos de Israel), anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos. No verso 37 ele vai dar outra derrapada. Ele diz assim 37 Vós conheceis a palavra que se divulgou por toda a Judéia, tendo começado desde a Galiléia (Cornélio não tem nada com isso. Cornélio não era da Judéia, não era da Galiléia. Então ele está dizendo que eles, os judeus, são especiais, e Pedro vai pregando), depois do batismo que João pregou, 38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele; No versículo 39 ele dá de novo a Quarta derrapada na mensagem dele. 39 e nós somos testemunhas de tudo o que ele fez (aonde?) na terra dos judeus (Ele veio na terra dos judeus, e Cornélio, você não é judeu. Você está fora da aliança. Ele fez isso na terra dos judeus e em Jerusalém) Ele continua pregando. Quando chega no verso 40 ele diz assim: A esse Jesus Deus ressuscitou. Agora ele chegou na coisa importante. Antes ele só derrapou. Não é? E quando ele vai falar da ressurreição, se você lê a sequência do texto, eu quero encerrar, você vai ver que o Espírito Santo, pela única vez, na história bíblica pelo menos, ele interrompe a mensagem do pregador, porque Pedro já tinha derrapado demais. Então agora o Espírito Santo interrompe a Pedro, Ele corta a mensagem no meio. “Pedro fique quieto. Chega já. Você já pregou o suficiente que Eu morri e que Eu ressuscitei.” Então Ele derramou o seu Espírito na casa de Cornélio. Não é? Esse Senhor ressuscitado, quando Pedro falou sobre a ressurreição. Veja aí. Então o Espírito Santo vem e interrompe a pregação, e o Espírito é derramado. Então Pedro não sabe o que é que faz. Ele já tem o Espírito Santo, como é que nós vamos negar a água? A água é só uma figura do Espírito Santo. Nós não precisamos batizar essas pessoas com água, porque eles receberam o Espírito Santo. Ele já tem a realidade. Como é que nós vamos negar o símbolo? Leia o texto que você vai ver. Eles foram então batizados com água. Agora irmão. Quando foi que o Espírito Santo foi derramado na casa de Cornélio? Quando Pedro pregou a ressurreição. Que Ele não só passou pela terra dos judeus, ensinou, curou fez isso o aquilo, foi um varão acreditado diante de Deus, mas que Deus o ressuscitou. Não é? Então os irmãos vejam a ênfase, o cerne da pregação apostólica aí no livro de Atos. Se você ler o livro de Atos, cada vez vai ficar mais evidente. A ressurreição é O cerne do Evangelho. “O”. Com letra maiúscula. Dele depende a nossa justificação e dele depende a habitação do Espírito Santo em nós. Então irmão nós pregamos e confessamos o Senhor que ressuscitou. Nós cremos no Senhor vivo, entronizado à destra de Deus. Temos comunhão pessoal direta com Ele por meio do seu Espírito que foi dado a nós. Então esse é o alicerce mais importante no que concerne a nós, á nossa confissão como igreja, como corpo de Cristo. Nas próximas reuniões nós vamos explorar um pouquinho mais desse conteúdo teológico desse alicerce e depois vamos entrar nos fatos históricos. O Senhor nos ajude. Amém. Vamos orar.

Pai. Nós te pedimos que o Senhor mesmo venha trazer para o nosso coração o devido valor, o devido peso, desse fato eterno da ressurreição do Teu filho. Obrigado porque nós somos participante, pela fé, desse fato: nós ressuscitamos com Ele. Nós estamos sentados nos lugares celestiais, em Cristo. Obrigado porque o Senhor repartiu conosco a sua vida ressurrecta e nós temos comunhão. O Senhor nos deu vida, estando nós mortos em delitos e pecados. Pedimos ao Senhor que venha clarear a nossa visão, e clarear o nosso entendimento a respeito da Tua ressurreição para que nós possamos ter verdadeira ousadia na nossa confissão a respeito de Ti e uma viva esperança que se baseia na Sua ressurreição. Assim como o Senhor ressuscitou, os nossos corpos serão transformados e os mortos em Cristo ressuscitarão para comunhão e gozo da Sua presença. Senhor, nossa esperança em Ti não se limita a essa vida. Nós somos os mais felizes de todos os homens e nós agradecemos a Ti em nome de Jesus. Amém.

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