10 outubro, 2008

Desafio na Cruz

A MENSAGEM RELEMBRADA POR LAZARUS CHAKWERA
Como esquecer a cruz, a base e o fundamento para o resgate da humanidade? Esta questão é colocada à Igreja, que hoje parece estar cada vez mais distanciada da cruz.
Lazaras Chakwera, um influente líder africano, proveniente do Malawi, aceitou falar sobre o Desafio da Cruz na última sessão plenário de Sábado, dia 24 de Maio. no Congresso Mundial. Baseando a sua intervenção em Mateus 16:13 a 28. reconheceu que se por um lado. esta é a hora final da Igreja, por outro, esta enfrenta uma forte oposição, que está relacionada com a negação da cruz.
CRUZ OU POPULARIDADE?
"Na realidade a Igreja tem evitado pregar a cruz para não ter que enfrentar os desafios que impõe e também porque sabe que algo mais lhe é exigido", constatou.
Chakwera descreveu que "a pregação da cruz é evitada para que haja paz numa sociedade pluralista, onde a ênfase é colocada no que é politicamente correcto. Decidimos pôr de lado a mensagem da cruz, porque não queremos ofender ninguém sem necessidade"
Dai que a Igreja tenha privilegiado um caminho lateral, substituiu-a cruz em favor de algumas alternativas populares e mais aceitáveis culturalmente. Minimizar, negar ou diminuir o valor da cruz, é impedimento no caminho da obra de Deus. Para Chakwera isso "demonstra que aquilo que nos interessa, não é o que interessa a Deus".
CRUZ OU TRIUNFALISMO?
Num tempo em que o triunfalismo reina, questionar a importância da cruz já é comum, "por demonstrar derrota e fraqueza", frisou acrescentando que "na essência não se pode falar de vitória sem haver batalha, não se pode falar de ressurreição sem antes haver morte".
"Muitos de nós não queremos estar associados à vergonha que a cruz representa. Em África, durante séculos habituámo-nos à vergonha de pregar a prosperidade e o sucesso, porque é mais aceitável do que pregar a dor e o sofrimento da cruz. Este foi o nosso quinhão durante gerações" revelou.
A Igreja conserva a atitude de Pedro que repreendeu Jesus, quando este falava da Sua morte. "Ficamos empolgados ao falar de unção, dos poderes do Reino, no entanto esquecemos que a cruz tbi propósito de Deus e que sem a cru/ não podemos ter o enchimento do Espírito Santo".
CRUZOUAUTO-AJUDA?
"Podemos pregar auto-conhecimento sem a cruz. muitos esquemas de auto-ajuda sem a cruz mas. se queremos que um pecador receba perdão e seja justificado, bem. isso não pode acontecer sem a cruz" Chakwera explica que este afastamento deriva ainda da desvalorização da cruz. "foi . como este alguém te comprasse coisas maravilhosas, pagou por elas, mas deu-te e para ti foram de graça. Tu nunca saberás ser agradecido se não souberes que tiveram um preço muito alto", exemplificou.
O NOSSO DESAFIO
A Igreja está a ser desafiada hoje a entender que na cruz de lesus o pecado é castigado e o pecador é perdoado. "Por nós, Jesus foi abandonado, para que agora pudéssemos proclamar liberdade ao mundo. A morte teve que ser destruída para que a vida e a eternidade surgissem".
Individualmente, "cada um de nós terá que levar a sua cruz, enfrentar o seu 'eu' e pagar o preço, para que o Evangelho seja pregado a todo o mundo
Autor do Artigo ;
Verónica Pereira

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