12 agosto, 2008

O DESAFIO DA COMUNIDADE

AJUDAR OS OUTROS, FALANDO-LHES DE JESUS

Durante o Congresso Mundial das Assembleias Deus fomos desafiados com uma palestra sobre como "Criar impacto na comunidade através dos ministérios de compaixão".

A ÚNICA DIFERENÇA ENTRE ORGANIZAÇÕES HUMANITÁRIAS CRISTÃS E NÃO-CRISTÃS É O PODER DE JESUS CRISTO.

O seminário foi conduzido pelo reverendo Mirco Andreev, o director da organização humanitária ÁGAPE, instituição que tem desempenhado um papel muito importante na reconstrução de milhares de casas que foram destruídas durante a guerra nos Balcãs.

O SOCIAL COMO PONTE

Através do texto de Lucas 4.18 e 19, o pastor macedónio mostrou o quão importante é o trabalho de caridade para os desfavorecidos, e como isso pode ser uma porta aberta para levar essas pessoas ao arrependimento, mais do que "entregar um folheto ou pedir que levantem a mão".

"As pessoas podem estar a precisar de tudo, mas precisam ainda mais de esperança e de futuro. Se a Igreja não falar da esperança no verdadeiro Deus, quem vai falar? O nosso trabalho primordial é levar as pessoas a conhecer Jesus. É o melhor que podemos fazer por elas. A vida deles pode mudar assim como a dos outros à sua volta", apesar das dificuldades que possam estar a passar. "A única diferença entre organizações humanitárias cristãs e não-cristãos é o poder de Jesus Cristo".

Segundo Mirco Andreev, que serve a Deus em Skopje, a capital da Macedónia, não são só os governos ou as igrejas como instituições que têm responsabilidade de tomar conta dos pobres ou dos necessitados. Todos temos essa obrigação de ajudar pessoas, não de julgar, mas ser sensível para quem precisa. Não mostrar o nosso amor, mas o de Deus. E não vale a pena dizer "eles que arranjem um emprego". "É preciso mostrar compaixão. Se todos os cristãos ajudassem os necessitados, que impacto teria?".

JESUS NO CENTRO

Usando o exemplo da Igreja primitiva, "que tinha grande relação com o trabalho social, com a ajuda aos órfãos e às viúvas", o pastor macedónio disse que todas as igrejas locais deviam incluir este ministério nos seus

serviços a Deus. "Mas Jesus tem que estar no centro deste ministério. Se tentarmos fazer outras coisas, que não seja partilhar, Jesus é como se não tivéssemos feito nada".

Para o servo do Senhor é necessário fazer este trabalho, "não só pelo bem das pessoas, mas também pela vocação de Deus, que quer estar ao lado dos que sofrem". O pastor Andreev manifestou o receio de ver "a Igreja tornar--se um espaço social" em que se ajuda as pessoas, "sem lhes dizer quem é Jesus", em que se trata dos problemas físicos das pessoas, mas não dos espirituais. "É preciso seguir as pisadas de Jesus, fazer como Ele fez. Ele não trabalhava na segurança social. Ele tratava as pessoas de forma completa".

A NOSSA PERSISTÊNCIA

E quando somos nós a passar por um momento difícil, o pastor Andreev deixou um conselho, através do seu testemunho pessoal: "temos de louvar a Deus no sofrimento. Quando sofremos só pensamos no porquê. Há sempre alguém que sofre mais do que nós". O pastor macedónio animou os presentes, dizendo que quando se faz trabalho social e não há resultados, não é preciso desesperar, mas continuar "a mostrar o amor de Deus", porque Ele pode abençoar a longo prazo. "Deus tem resposta para tudo e para todos".

Autor do Artigo ;

David Pinto e Tânia Lopes

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