18 agosto, 2008

Epistola a um Diagnostico .

Rui

Desta vez escrevo-te para falar de História. Não da História] Arte, que muitas vezes estudámos juntos, mas da História q mudou a humanidade.

Gostaria de compartilhar contigo algumas evidências da minha fé que descobri em documentos históricos. Sei que és um homem pragmático e que só tens por certo aquilo que é evidente, mas se for também evidente o que tenho para te contar, poderás tu negá-lo? Peço-te apenas que sigas o meu raciocínio sem reservas e analises tudo com isenção. Prometo que não te vou fazer nenhuma espécie de lavagem ao cérebro, ou coisa parecida. No final, acreditar ou não é sempre decisão tua.

Bem, o que é facto histórico mais do que comprovado e inegável (até mesmo por ti) é que no início da nossa era andou pela terra um homem de nome Jesus, ao qual chamaram o Cristo (já agora, para que saibas, Cristo não é o apelido de Jesus, mas quer dizer ungido, sendo o reconhecimento de que Ele era o Messias que os judeus esperavam - Messias e Cristo querem dizer o mesmo, o primeiro é em hebraico, e o segundo em grego). Algumas pessoas supõem que, além dos evangelhos, nenhum escritor antigo menciona Jesus Cristo. Estão completamente equivocados. Entre os historiadores seculares e os escritores da antiguidade, que se referem a Jesus Cristo, encontram-se: Tácito, o historiador romano; Suetónio; Plínio, o Moço; Epicteto; Luciano, Aristides; Galeno; Lamprídio, Diocássio; Hinério; Libânio; Amiano; Marcelino; Eunápio; Zózimo. Outros escreveram livros inteiros contra o cristianismo, tais como: Luciano, Celso, Porfírio, Hierócles e Juliano, o Apóstata. Numerosos outros, inclusive escribas hebreus, escreveram sobre Jesus Cristo'. Parece-me suficiente para considerá-lo um personagem histórico.

Agora, partindo deste pressuposto, é esse especial perceber quem foi na realidade este Jesus. As biografias mais completas que temos dele são os quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas será que podemos considerá-los documentos históricos, ou serão apenas mitos religiosos e tendenciosos? As datas estabelecidas mais ou menos consensualmente para estas biografias, mesmo pelos mais liberais, situam Marcos entrei décadas de 50 e 70, Mateus e Lucas entre 60 e 80 e Jo« na década de 90 d.C. Mesmo que consideremos I datas mais distantes, estas ainda se encontram dentro do período de vida da maioria das pessoas que fora* testemunhas oculares da vida de Jesus, inclusivame das que a ele se opuseram, e que poderiam contes™ estes relatos ou escrever outros que se lhes opusesse» (lembra-te que os chamados evangelhos gnósticos qia hoje estão tão na moda e que pretendem apresenta J biografias alternativas de Jesus não foram escritos antes M do final do II ou III século). Assim, as datas dos quaJ evangelhos são bastante conclusivas. Na verdade, I possível fazer uma comparação muito instrutiva. As dum biografias mais antigas de Alexandre, o Grande, foram escritas por Ariano e Plutarco depois de mais de 400 anm da morte de Alexandre, ocorrida em 323 a. C, e mesmo % assim os historiadores as consideram muito confiáveis, claro que surgiu um material lendário com o decorrer a\ tempo, mas isso só aconteceu nos séculos posteriores a dois autores. Por outras palavras, nos primeiros 500 Ana a história de Alexandre ficou quase intacta. O matéria lendário começou a aparecer nos 500 anos seguinte. Portanto, comparativamente, é insignificante saber se evangelhos foram escritos 60 ou 30 anos depois da momento de Jesus. Na verdade, a questão praticamente não existe! Para além disso, os evangelhos foram escritos ou por pessoas que lidaram com ele pessoalmente e fora .testemunhas oculares dos acontecimentos que relatai (no caso de Mateus e de João) ou por pessoas que ouviram testemunhas oculares (Marcos, que terá si discípulo de Pedro, e Lucas, cujos livros apresenta fortes evidências internas de uma acurada pesquisa acerca dos factos).

Podemos então pôr em causa a fiabilidade d evangelhos que temos hoje? Será que foi isto que seus escritores escreveram, ou eles foram adulterado:

Vários autores3 demonstram que a aplicação de um simples teste bibliográfico prova a credibilidade das cópias que temos, fazendo uma relação com o número de manuscritos e o intervalo de tempo transcorrido entre o original e a cópia existente, aparecendo em primeiro lugar no teste de fiabilidade bibliográfica, seguido de longe pela Ilíada de Homero. Para além disso, ainda temos o facto de que estes textos, se se tivessem perdido ao longo dos tempos, poderiam ser reconstituídos na totalidade a partir das citações a eles feitas pelos chamados Pais da Igreja, cuja proximidade cronológica aos originais era muito grande.

Se acordarmos que os Evangelhos são biografias confiáveis, então precisamos entender quem foi Jesus Cristo. Ele não é apenas apresentado como um homem bom e sábio, que nos deixou ensinamentos e um grande exemplo de vida. É incontornável o facto de que Ele fez afirmações sérias acerca de si mesmo. Reconheceu que era o Cristo4 e aceitou adoração5 assumindo-se como divino6. Perante a sua vida, temos três hipóteses a considerar. Ou Ele era um mentiroso, ou era um louco, ou era de facto Deus.

Se ele mentia, então não era Deus e estava de facto a enganar as pessoas. No entanto, isto contrasta claramente com a ideia de que ele fosse um mestre bondoso, que trouxe grandes ensinamentos e um exemplo de vida. E porque se deixou ele matar? Um homem pode viver por uma mentira, mas deixar-se matar por ela? Por outro lado, ele podia acreditar piamente naquilo que dizia, mas estar redondamente enganado. Neste caso, ele seria um louco como qualquer um que ache que é Napoleão Bonaparte ou um ovo escalfado. Mas nesse caso, como explicar a sua personalidade forte, a sua autoridade e os seus ensinos consistentes7? Mais do que tudo, como explicar o facto de que ele predisse várias vezes a sua mortes e ressurreição9, e que estas de facto aconteceram10? Se negarmos que ele era mentiroso ou louco, teremos de admitir que ele era de facto quem reclamava ser. Ele era Deus, ele veio para morrer em nosso lugar e ressuscitou ao terceiro dia e está vivo.

Ao admitirmos isto, o nosso raciocínio não está de forma alguma concluído. Se Jesus é realmente Deus, se realmente ressuscitou e está vivo, então temos que tomar uma decisão: aceitar aquilo que Ele fez por nós ou recusá-lo. Ninguém te obriga a decidir por uma determinada hipótese, mas não podes ficar em cima do muro: não aceitar o senhorio de Cristo significa recusá-lo, com todas as consequências que isso implica. Podes escolher duvidar das evidências, ou simplesmente ignorá-las. Crer em Deus será sempre um acto voluntário, Ele respeita o teu livre arbítrio, aquilo que queres fazer com a vida que Ele te deu.

Jesus está vivo, é real, tu podes falar com Ele, provar a Sua existência na prática. Por isso, mais do que desafiar--te a informares-te diligentemente acerca de todas as evidências que te apresentei (dá uma vista de olhos na bibliografia, é fascinante!), gostaria de te desafiar a experimentares tu mesmo. Eu sei que Ele é real porque falei com Ele hoje. Eu experimentei-o na minha vida e vivo a certeza de que acredito na Verdade

Se és verdadeiramente sincero quando dizes que não sabes se Deus é ou não real, não terás medo de o pôr à prova. Deus diz em Jeremias 29:13 buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Se puseres à prova esta promessa divina, apresentando--lhe as tuas dúvidas com sinceridade, com certeza encontrarás as respostas que procuras. Se ao contrário, não procuras respostas nenhumas, por não as quereres encontrar, nunca acharás a verdade sobre Deus. Como diz o povo, não há maior cego do que o que não quer ver.

Autor do Artigo,

Miriam Pereira

6 comentários:

Anónimo disse...

AUMENTANDO A FÉ
CONSEQUENTEMENTE, A FÉ VEM POR SE OUVIR A MENSAGEM, E A MENSAGEM É OUVIDA MEDIANTE A PALAVRA DE CRISTO.
Romanos 10.17
A maioria das pessoas gostaria de aumentar a sua fé. Normalmente, acreditamos que se virmos algum milagre ou algum prodígio extraordinário teremos mais fé. Será que é verdade? É interessante observar que muitos israelitas que viram o mar Vermelho abrir-se não crê

Anónimo disse...

Olá meu amigo e irmão,
Graça e Paz...
Obrigado pela visita em meu blog...
É claro que podemos traçar ideias a respeito e já adianto que achei sua pagina bastante interessante...
Meu email: bbastos@terra.com.br
Um grande abraço
De Pedro Aurelio a 17 de Abril de 2008 às 22:55
Paz do Sr. meu querido Irmão estou aberto a tuas as ideias que possam levar os nossos blogs a divulgação da palavra de Deus.
Quero agradecer por me ter dado o seu Email e por sua boa vontade de levar estes projectos mais longe possível.

Anónimo disse...

PS: estou incluindo sua página em meu blog, ok?

Anónimo disse...

Quero agradecer pela sua visita ao meu. Achei muito interessante suas postagens e com certeza vou visitá-lo sempre. Olha, pode divulgar sim o meu blog e todos os artigos postados. Um abraço na Paz de Cristo.

Anónimo disse...

Valeu tb gostei muito do seu blog, que Deus continue te abençoando pq ele tem um conteúdo muito edificante, já coloquei seu banner no meu blog, para fazermos parceria fique na paz..

Anónimo disse...

Olá, Pedro Aurélio!
Agradeço pela visita ao meu blog e fico feliz que tenha gostado dele. Seu espaço também é muito interessante e os assuntos extremamente relevantes. Fique à vontade para recomendar meu blog visitá-lo quando quiser. Meu e-mail para contato é blogprisma@yahoo.com.br
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