05 junho, 2008

REENCARNAÇÃO?!

Segundo algumas doutrinas, não apenas orientais, a reencarnação destinar-se-ia ao benefício e purificação dos seres humanos. Em face do seu Karma, uma espécie de “Deve e Haver”, ou conjunto de elementos cadastrais relativamente às vidas pretéritas, o indivíduo voltaria a este mundo para se purgar de todo um passado de faltas e erros. Assim, estariam fora de todo este processo de melhoramento os puros, os santos, os heróis e os importantes do passado, os quais deveriam ter já atingido um elevado nível de perfeição, ao ponto de serem absorvidos pela divindade.
Contrariando todos estes princípios doutrinários, os auto-proclamados reencarnados garantem ter sido figuras destacáveis num passado mais ou menos distante. Raramente se encontra alguém que afirme ter sido um insignificante servo, faltoso, pobre e muito menos criminoso, numa vida pretérita! È mais fácil encontrar várias “Cleópatras” do que alguma das suas muitas damas, servas ou escravas!
Em determinada altura havia em Inglaterra oito “Napoleões” e doze “rainhas Vitória”! Ora, qualquer princípio lógico diz-nos que, pelo menos onze rainhas e sete imperadores estariam completamente enganados ou a mentir descaradamente! E por que não a totalidade dos pretensos reencarnados?
Também não faz sentido que uma mesma doutrina, credo ou religião, defenda, em simultâneo, a reencarnação e a consulta dos mortos. Se os mortos reencarnam… logicamente não estarão lá (mortos) para serem consultados. E se estão em algum lugar, estado, frequência ou dimensão… então não reencarnam! A doutrina espiritista terá de rever algumas tomadas de posição porque defender dois erros que se contradizem constitui um paradoxo!
Até nas coisas erradas terá de haver coerência, pelo menos que as mesmas não se contradigam mutuamente; caso contrário constituirão reinos divididos contra si mesmos! Aliás, as doutrinas erradas terão de ser muito bem estudadas pelos seus mentores, ao contrário da verdade que não se compadece do resto. Por exemplo, na feitura da Bíblia não existiu a preocupação de forjar uma harmonia entre os textos sagrados. A verdade acaba por sobressair, ainda que alguns textos sejam aparentemente contraditórios!
Reencarnar seria o espírito do finado (ou desencarnado) voltar à vida física com um novo corpo, o que nada tem a ver com a ressurreição, incorporação, nem com o novo nascimento do qual Jesus Cristo falou a Nicodemos. Enquanto ressuscitar seria voltar à vida com o mesmo espírito e mesmo corpo, reencarnar seria voltar a este mundo com o mesmo espírito mas com o corpo de um bebé recém-nascido!
Porquê a reencarnação? Que bases científicas ou documentais existem para afirmar ou garantir este processo? Existirá memória de alguma outra vida? Porque é que os espíritos teriam de ser os mesmos e os corpos novos? Seria mais fácil a obtenção de um corpo do que de um espírito? O ser humano teria mais facilidade em comunicar a vida a um novo corpo do que Deus conceder um espírito? Estaria o homem em melhores condições que o Criador? Haveria espíritos suficientes para equipar todos os mortais, sem necessidade de aumentar o seu número?
Para apoiar, garantir e justificar a reencarnação existiria apenas um determinado tipo de regressão. Na ausência de bases científicas, bíblicas, documentais, ou qualquer tipo de lembrança desse passado, seria, então, necessário regredir hipnoticamente no tempo a fim de encontrar resquícios de outras vivências. Conclusão: Para explicar esta doutrina ocultista, o Ocultismo serviu-se de uma outra modalidade oculta! Uma regressão hipnótica ou transe mediúnico para reforçar a doutrina ocultista da reencarnação!
O que terá a Bíblia a dizer sobre este assunto? Considero a Bíblia o Livro mais importante do mundo porque ela vem de Deus. Para quem não pensa da mesma maneira eu diria simplesmente que deveriam considerar a Bíblia como verdadeira enquanto ninguém conseguisse comprovar, pelo menos, um erro nos seus textos.
Ora, a Bíblia diz que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9:27). Não é morrer várias vezes, reencarnando sucessivamente e ter vários juízos porque cada reencarnação com as suas implicações equivaleria a julgamentos e condenações, a fim de melhorar o Karma!
Se não há memória das vidas passadas como poderia haver penalização pelos erros cometidos? Não teria qualquer efeito pedagógico! Seria o mesmo que bater num gato quinze dias depois dele fazer a asneira! Se até mesmo nesta vida física e terrena os juízes não condenam os criminosos quando não há memória do que fizeram (quando são considerados inimputáveis), como é que Deus iria punir alguém que não se lembrava de coisa alguma? Por exemplo, como é que uma mulher agredida pelo marido iria lembrar-se que já foi um homem que agredia a esposa noutra vida?
A Bíblia refere-se a Esaú e Jacob, dizendo: “Porque não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal...” (Rm 9:11). Este é mais um versículo que contraria a reencarnação porque se eles tivessem vivido noutras circunstâncias já teriam feito algum mal, pelo menos, pois “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23).
As pessoas estão sempre dispostas a deitar as culpas para os outros. Como dizia Josh Mc Dowell, “justificamos o que fazemos e condenamos o que os outros fazem”. Diante de um cego de nascença os discípulos de Jesus perguntaram-Lhe quem havia pecado, ele ou os seus pais para que nascesse cego. O mestre respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9:3). O cego não tinha cadastro (Karma) relativamente às vidas passadas, simplesmente porque não as tinha vivido.
Alguns espiritistas disseram-me, um dia, que a reencarnação estava defendida na Bíblia em algumas passagens. Uma delas quando Jesus disse a Nicodemos que lhe era necessário reencarnar e a outra quando Elias reencarnou em João Baptista. Expliquei-lhes que Elias havia sido um exemplo mal escolhido (por eles) para reencarnar porque ele não havia morrido mas sido arrebatado para o Céu (2 Rs 2:11). Portanto, se ele não desencarnou… nunca poderia reencarnar! E depois, até lhe perguntaram se era Elias, tendo ele respondido peremptoriamente: “Não sou” (Jo 1:21). Perguntaram-lhe também se ele era um dos antigos profetas, tendo ele negado da mesma maneira. Diz a Bíblia que João Baptista veio no espírito e virtude de Elias (Lc 1:17) o que significa que haveria um Ministério idêntico ao do antigo profeta.
Cada um tem a obrigação de conhecer perfeitamente a sua identidade. João Baptista saberia bem quem era; muito melhor do que os espiritistas que o incluem no rol dos reencarnados!
Quanto a Nicodemos, Jesus disse-lhe que ele necessitava de nascer de novo. Nicodemos pensava que se trataria de algo do género da hipotética reencarnação mas O mestre explicou como as coisas eram. Tratava-se de uma renovação espiritual e não da obtenção de um novo corpo!
Se não havia bases científicas nem bíblicas para garantir a reencarnação, nem lembrança alguma do tal “passado”, então seria lógico, no sentido negativo, que surgissem as tais regressões baseadas no sono hipnótico ou transe mediúnico para fazer “lembrar” coisas que não se passaram.
Curiosamente, nessas regressões os pacientes não afirmavam recordar-se de coisa alguma mas afirmavam ver, ouvir e sentir situações, pressões, dores, agressões, etc. Depois, no final, o hipnotizador “mandava-o” esquecer tudo. Portanto, aquelas situações não ficariam gravadas mas continuavam fora da pessoa como se não lhe pertencesse. O paciente era alvo de amostragens diversas, ficando perante uma “realidade virtual”, seguida de uma lavagem ao cérebro. Seria assim, ou as tais sensações eram comunicadas por algum espírito que incorporava o paciente?
As regressões televisivas começavam pela própria pessoa, recuando até à sua infância, ao tempo de bebé, no ventre da mãe e finalmente noutras vidas. Ora, se havia engano, mesmo tratando-se da infância do paciente, como ficou comprovado pelas afirmações dos seus progenitores, como poderemos acreditar em algo que estaria ainda mais recuado no tempo? Se há um engano das forças ocultas relativamente à infância do paciente… todo o resto perderá a credibilidade! Se as forças ocultas (demónios) não conseguem reproduzir exactamente a infância de um ser humano, como poderão recuar até às vidas pretéritas? Se elas mentem nessa parte (porque não conseguiram acompanhar tudo) logicamente que tudo o mais é duvidoso!
A reencarnação surgiu como alternativa à salvação. Se as pessoas reencarnassem para uma melhoria de vida, purificação e correcção… logo Jesus Cristo teria vindo a este mundo e morrido em vão! Não seria necessário um Salvador! Ora, isto constitui uma doutrina diabólica, reforçada por uma prática também diabólica de regressão! Ainda há quem queira aplicar a regressão ao Cristianismo a fim de recordar todos os pecados para pedir perdão dos mesmos. Sinceramente, se os meus filhos pedirem desculpa por algum coisa, eu vou exigir que eles especifiquem tudo? Claro que eu desculpo e perdoo logo! Porventura serei eu melhor do que Deus? Nem pensar uma coisa dessas! O nosso Deus é amor: Ele é que é o verdadeiro Pai, não só dos meus filhos, mas de todos nós que aceitamos Jesus Cristo como único e suficiente Salvador!

Autor do texto Bíblico

Agostinho Soares

1 comentário:

Anónimo disse...

Ola Bom Dia

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Que sua quarta feira seja de paz e amor

Bejos iluminados