25 maio, 2008

A vida só por vida

A vida só por vida não a quero Porque da raiz à folhagem mais verde das gigantes árvores vai toda a seiva buscando completar-se no fruto e eu cresci nas florestas e chamo o sol abro os braços aos pássaros peregrinos e neles tenho os seus ninhos
A vida só por vida, não a vivo porque da praia ao céu mais azul vão todas as gaivotas procurando a liberdade e eu nasci à beira – atlântico e chamo por ilhas e abro os braços feitos cais aos náufragos que em mim repousam
A vida só por vida, não a quero. Sei que sou mais que um ser.


Autor do Artigo ;
Célia Mendes

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