17 maio, 2008

Somos Amados!

• "Deus é amor." (I João 4:8,16)
"Sede santa, porque eu sou santo." (I Pedro 1:16)
"Deus é luz." (I João 1:5)
'Vós sois a luz do mundo." (Mateus 5:14)

Fomos criados pelo e para o amor absoluto e incondicional de Deus. Não existe nenhuma criatura indesejada pelo Criador. Todos fomos e somos desejados por Ele e para Ele.
Criados pelo e para o amor, fomos criados pessoas e não robôs, à imagem e semelhança de Deus, e capazes de desfrutarmos e expressarmos o amor. O amor não pode ser divorciado de valores e princípios, do certo e do errado, da mentira e da verdade, do bem e do mal. O amor só pode ser conjugado e vivido em harmonia com a justiça segundo a santidade divina. O amor de Deus é um amor santo. Não fomos criados para a lei ou para as regras, mas para o amor e no amor. A existência desse amor absolutamente santo era suficiente para que o homem vivesse segundo uma única "lei" e um único "princípio" - o do amor. A essência do homem em Deus era amor.
Quando o homem rompeu essa relação de amor com Deus e assumiu viver a partir do certo e do errado, ainda segundo o Seu amor, a consequência previamente anunciada e decretada por Deus ocorreu. Não é possível violar o amor de Deus segundo a Sua santidade, e não sofrer as consequências. O amor gera a vida, o egoísmo provoca a morte. O homem quis tornar-se senhor de si mesmo, colocar-se no lugar de Deus. A queda do homem até o conceito e a experiência do amor corrompeu. O que hoje se chama de amor nada tem a ver com o amor segundo Deus.
O amor de Deus expulsou o homem do Jardim e introduziu a morte física depois da morte espiritual (separação de Deus), para que o homem não vivesse eternamente debaixo das consequências da sua decisão e pudesse ser reconciliado com Deus.
O dilúvio, a confusão das línguas na construção da Torre de Babel e todas as restantes tragédias que derivaram do pecado do homem, enquanto corte do relacionamento pessoal de amor para com Deus, são resultado do amor de Deus para com a humanidade, porque no Seu amor Deus não desistiu do homem e foi administrando a Sua justiça em amor, para que o plano da salvação viesse a ser cumprido e consumado em tempo oportuno segundo o seu decreto.
Israel foi e é uma expressão do amor de Deus na História da Salvação, porque eles deveriam ser uma luz perante todas as nações que ecoasse a santidade, o amor e a justiça divinas, bem como a esperança do Messias que haveria de chegar no momento certo.
No Seu profundo, sublime e incansável amor Deus deu ao homem a Lei, para que a criatura soubesse, de fonte segura e rigorosa, os princípios essenciais do certo e do errado, evitasse o mal e praticasse o bem, tomando sempre a consciência que na condição em que se encontrava nunca por nunca ser seria capaz de viver à altura dessa mesma lei. O sacrifício de animais que Deus ordenou, é uma dádiva do amor de Deus para que o homem não se afundasse na culpa e na iminência da maldição resultante das suas transgressões.
Jesus Cristo é a dádiva suprema do amor de Deus para com a humanidade, determinada desde antes da fundação do mundo. Em Jesus Cristo o amor extravasa todos os limites e de modo absoluto é manifesta na cruz. O próprio Deus, feito homem, morre no lugar do homem para que este seja reconciliado com Deus.
O Espírito Santo, como persuasor e consolador, é a continuidade da presença amorosa de Deus entre nós e em todos os que O recebem por Jesus Cristo.
A Igreja é chamada a experimentar e a comunicar o amor de Deus. A Igreja nasce do amor, é alimentada pelo amor e é a presença visível do amor de Deus entre os e para com os homens.
Esperamos a iminente vinda de Jesus Cristo para instaurar definitivamente o Reino do Seu amor. O amor jamais acaba.
A História é a lição do amor de Deus em santidade e justiça para com a Sua criação. Todos são amados. O nosso fundamentalismo é o amor santo de Deus. O inferno é a rejeição definitiva do amor que nunca cessa e nunca se esgota, e fez tudo o que poderia ser feito e que só Deus podia fazer a nosso favor.
O amor de Deus nos salva e nos cura espiritual, emocional e fisicamente. O fim da vida é o amor de Deus. Nada pode ocupar o Seu lugar. Tu és amado - o que é que estás a fazer com esse amor sublime de Deus?
Autor do Artigo :
SRP

Sem comentários: