10 maio, 2008

EXAMINANDO OS NOSSOS CORAÇÕES

Graça e paz. Amém? Que bom poder vê-los novamente. Estava comentando com o irmão Romeu, como que a igreja de Deus é bonita. O sorriso é tão gracioso, o ambiente é de tanta paz, tanta harmonia. Graças a Deus por isso. Amém.
Queridos. Abram as suas Bíblias em 1ª aos Coríntios. Cap. 2:14 diz assim: 14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15 Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 16 Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.
O que pesa no meu coração, esses dias, é nós olharmos alguma porção da Escritura, que ensina como nós nos auto examinarmos, como nós, como diz o texto, como homens espirituais, como mulheres espirituais, nós examinarmos o nosso próprio coração. Existem alguns casais – eu imagino que eu deva ter falado isso ano passado, mas de qualquer forma é sempre bom repetir - que são unidos dessa forma. Ponta de dedos. Os meus dedos estão unidos. Eles estão ligados uns nos outros. Existem casais que são unidos assim. Mas, existem casais, unidos assim: não pelas pontas dos dedos, mas os dedos inteiros, palma com palma. Eles tem um padrão de unidade, diferenciado. Eles avançam no processo de unidade, no processo de intimidade. Com certeza, todos nós estamos unidos – pelo menos - assim(ponta de dedos), mas essa união é uma união frágil, que gera insegurança, que gera instabilidade que qualquer crise, um pouco maior, tende a desestabilizar o casal. E a diferença de um casal assim(apenas as pontas dos dedos entrelaçadas), para um casal assim (dedos entrelaçados, palma com palma), está na capacidade de examinarmos o nosso coração, e nos quebrantarmos diante de Deus. Quanto mais um casal se examina e se quebranta dentro daquilo que Deus revelou para si, os dois, para o casal, quanto mais eles ouvem e se quebrantam, tanto mais esse casal aprende a conversar, a se amar, a ter tolerância, a enfrentar bem as dificuldades que aparecem, a examinar, com exatidão, a vida dos filhos, a julgar, com exatidão, a vida dos filhos. Então o desafio, e é o encargo, o peso que eu tenho ao longo desses dias, é de nós discernirmos como o Espírito nos vê, o que o Espírito pensa de nós. Mas deixe-me lhes dizer o erro que todos nós aqui já incorremos no casamento: nós tentamos examinar o parceiro, e mudar o parceiro, quando nós precisamos entender que nós, nunca, por mais corretas que sejam as nossas palavras, nós nunca temos o poder de mudar o parceiro, porque quem muda o ser humano, é o agir do Espírito de Deus dentro da vida desse ser humano. Nós podemos, como homens por exemplo - a Bíblia diz que nós podemos santificar o nosso parceiro, mediante a nossa santificação, ou seja, eu não estou santificando diretamente, eu estou sendo santo e por causa daquilo que eu deixei Deus fazer em mim, então a mulher, as nossas esposas, são abençoadas, elas são tocadas pelo nosso Senhor por causa do que Deus fez em mim, mas nós mesmos não temos o poder de mudar o parceiro dentro do casamento. E aí, via de regra, esse processo não avança aqui, por que?, porque nós insistimos em tentar destacar os problemas do parceiro, e nós não examinamos o nosso próprio coração. Você quer cooperar no processo de unidade no teu casamento? Se quebrante dentro daquilo que Deus pode revelar a você. Se você fizer qualquer outra coisa além disso, você não vai cooperar com o Espírito de Deus. Quando nós insistimos em tentar mudar os nossos parceiros, seja pela força, nós homens fazemos muito isso - a gente impõe: “é assim que eu quero”. A gente tenta mudar pela força. As mulheres tentam mudar os homens pelo argumento. Insistem, insistem, insistem. Falam de uma, de duas, de três formas, e insistem naquela mentalidade, e a mente do parceiro, simplesmente não acorda. Quando tentamos mudar o nosso parceiro, queridos, nós nos deparamos com um texto que diz assim: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito(Zacarias 4:6 Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.). Quem comigo não ajunta, espalha.( Lucas 11:23 Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.) Nós não podemos mudar o outro, mas, Aleluia, nós podemos nos quebrantar com aquilo que o Senhor revelar sobre a nossa própria vida. Eu posso me quebrantar diante daquilo que o Senhor revela ao meu coração, mas eu não posso mudar o meu parceiro. Então, qual o nosso desafio? O nosso desafio, é olhar para dentro de nós, e discernir, aquilo que o Espírito quer trabalhar com as nossas vidas. Discernir aquilo que o Espírito está tentando mexer com a minha vida, com a sua vida. Esse é o nosso desafio. O texto lido pelo irmão Niltinho, é um texto impar. Ele falou que todos os que são guiados pelo Espírito de Deus. Então qual é a nossa contribuição nesse fim de semana, minha e sua, para melhorarmos o nosso casamento? A gente ser guiado. Nós temos que abrir os nossos ouvidos, sobre o que o Espírito tem a falar aos nossos corações. Não apenas ao coração do parceiro. Não em primeiro lugar o coração do parceiro. Obviamente que a mulher vai discernir algumas coisas que Deus está falando ao seu marido. Tanto quanto o marido vai discernir algumas coisas que Deus está falando à sua mulher. Eu não estou negando isso. Eu estou dizendo que o foco nosso precisa ser olhar as nossas próprias vidas. Nós temos tudo para ser o povo mais resolvido dessa terra. Queridos. Sessenta e três por cento das pessoas que estão em sanatórios, são filhos de crentes. Sessenta e três. Você entra em sanatório, é uma coisa comum à minha profissão, você tem alguém ajoelhado, algum doido orando, um outro lendo a Bíblia, dizendo que é o anticristo, um outro dizendo que é o Senhor Jesus dizendo que vai libertar a todos os outros. Está assim, apinhado de pessoas problemáticas, dentro de sanatórios, que vieram de ditas igrejas cristãs. Enlouqueceram porque ouviram um Evangelho errado, ou ouviram pais que pregavam coisas que não viviam. Nós temos tudo para sermos famílias saudáveis, famílias equilibradas, por que? Porque nós temos a palavra que revela quem nós somos e essa mesma palavra, mediante o agir do Espirito nos liberta de quem nós somos. Essa mesma palavra revela e nos liberta de quem somos. Temos tudo para termos casamentos equilibrados, vivendo coisas que são normais e naturais, vivendo um ajuste normal. Qual é o nosso desafio? O nosso desafio não é olhar o parceiro. O nosso desafio é olhar a minha vida, com uma oração: “Senhor, onde eu não contribuo no processo de união? Senhor onde eu preciso ser trabalhado por Ti por causa dos meus pecados? O Senhor não está unindo a minha vida à vida do meu parceiro. Esse é o clamor do Espírito de Deus sobre nós.
Se eu fosse parar aqui, já dava para parar aqui. Nós teríamos que orar a Deus, pedindo perdão a Ele, pedindo perdão aos nossos parceiros, porque quantas vezes nós não temos contribuído com o Espírito? Ao invés de examinarmos o nosso coração, estamos condenando outro. Quantos casais aqui deixaram de conversar sobre certos assuntos porque simplesmente não dá conversa? Se for mexer dá briga. Quantos casais não estão aqui a dias, as vezes a semanas sem mexer em determinados assuntos, os mais antigos, garanto, que podem as vezes passar por meses, senão anos sem tocar no assunto do casamento, porque simplesmente não conseguem conversar sobre aquilo sem brigar. Tudo porque, um dos dois, ou os dois, endureceram o coração, e não deixam Deus revelar a Si própri,o como Deus os vê, o que Deus pensa de Si. Qual é a fase da sua vida? Quais as áreas que o Espírito de Deus está tratando em você? Quais os pecados que você costuma tropeçar? Eles são claros para você, são claros para o seu parceiro? Aonde você precisa vigiar e orar, para não cair em tentação? Aonde o pecado impede a união? Aonde? Queridos, o Espírito anseia por falar aos nossos corações, e o nosso papel é abrir os nossos ouvidos, e discernir aquilo que ele tem para falar. Dê uma olhadinha ainda em 2ª Coríntios, esse texto não está aí na folha, mas deixe-me citar ele. Em 2ª aos Coríntios, olhem que interessante. O apóstolo Paulo vive um drama pessoal muito grande, por que? A igreja em Corinto era uma igreja muito infantil, muito infantil, tanto que na primeira carta ele diz assim: Não vos pude escrever como a espirituais, e sim como a carnais, como crianças em Cristo. No cap. 11 de 1ª Coríntios, Paulo diz que há divisão no meio deles. Eles estavam se ajuntando não para bem, mas para pior. Havia divisão já, no meio deles, por que? Porque criança briga. Criança divide. Sempre que o nosso coração é tomado por infantilidade, nós dividimos e aí na segunda carta em que o apóstolo Paulo abre o coração, o apóstolo não está sendo aceito com apóstolo, como irmão, como líder de alguma forma naquela localidade. Tanto que ele tem que escrever e dizer: “Vocês estão se esquecendo que vocês são a minha carta, carta vivas do meu ministério escritas não em tábua, não em pedras, mas escritas nos corações. Vocês estão se esquecendo? Por que? Porque uma parte da liderança não o aceitava. Havia então divisão. Olhe que lindo. Pense no seu coração. Cap. 6, versículo 11. ¶ Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. 12 Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos.13 Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós. Olhe no cap. 7 versículo 2. 2 Acolhei-nos em vosso coração; Então, qual que é o pedido dele? Dilata o teu coração. Examine o seu próprio coração. Avalie quais são os afetos que estão te impedindo de avançar no processo de unidade. Tem mulheres aqui que tem afetos que aprenderam com a mãe. São afetos que limitam. Tem mulheres aqui que nunca viram a mãe dar um abraço no marido, no pai, e aí fazem o quê? Naturalmente aprenderam aquilo, e não abraçam o seu próprio marido, e aí o apóstolo Paulo está dizendo assim: Vocês estão limitados no vosso próprio afeto. Mas queridos, sabem por que permanecemos limitados nos nossos afetos? Porque não examinamos o nosso coração, não julgamos a nós mesmos, avaliando aquilo que o Espírito quer trabalhar para que então o nosso coração seja dilatado, para que então o nosso coração aumente e como ele diz, “acolhei-nos em nosso coração. Quando o Espírito julga, revela impureza e nos limpa dessa impureza, então o nosso coração se torna acolhedor com o nosso parceiro. Nós acolhemos, não apenas, emocionalmente, acolhemos espiritualmente, acolhemos fisicamente, em um processo de identidade sexual. Por que? Porque Deus julgou revelando quem somos e então nos curou, porque tudo o que Deus revela, é porque Ele está dando graça para sermos curados, para sermos santificados. Toda verdade que Deus revelar a si mesmo, do teu coração, acredite. Se Deus revelou, é porque chegou o tempo da santificação, porque Deus só revela com a finalidade de santificar, senão Deus seria então assim um pai tirano, um Deus tirano, revelando para nós vermos a nossa impureza, mas não nos capacitando a sermos santificados dessa impureza. Acolhei-nos. Quantos homens aqui não conversam com as suas mulheres? Quantos? Inclusive eu próprio. Quantos não conversam? Por que? Porque estamos limitados nos nossos afetos. E sabem por que estamos limitados? Preciso repetir. Porque não julgamos a nós mesmos. Porque quando o Espírito vem e nos julga, nós somos santificados para a glória Dele. Amém?
Abra a sua Bíblia em 1ª João. Vamos dar uma olhadinha em vários textos. O primeiro ponto aí da sua folha, diz lá, unindo os nossos corações.
1 – Unindo nossos corações
a) Santidade gera união ( 1ª João 1.7)
b) Pecado gera divisão (Tg 4.1)
Se tem uma nota aí na sua mente, dê uma nota na sua unidade, com o seu parceiro. De zero a dez. Zero é nenhuma e dez é excepcional. Qual a sua unidade nesse momento, nesse exato momento? Qual a unidade que você está tendo com o seu parceiro? Para todos aqueles que se deram uma nota abaixo de seis - estou sendo assim generoso – esse texto tem muito a falar aos nossos corações. Quando um casal não está unido, a primeira coisa que a gente faz no aconselhamento, é verificar se o casal está sabendo discernir a verdade de si mesmo. Por que? Porque onde há verdade, há união. Onde não há verdade, não há união. Olhem o que é que a Bíblia diz em 1ª João 1:7.Diz assim; 7 Se, porém, andarmos na luz (ou na verdade), como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Então, quando um casal não está unido, a primeira coisa que esse casal precisa fazer, é se individualmente eles estão percebendo a luz que Deus está revelando. Queridos, é impossível nós estarmos na presença de Deus sem estarmos recebendo luz. É impossível, porque Deus é Luz. O processo de santidade não vai terminar, aqui enquanto estivermos vivos. Nós podemos ter noventa anos de idade, sermos uma pessoa tratada em muitas áreas, mas enquanto estivermos permanecendo diante da luz, de Deus, essa luz, vai revelar imperfeições nossas. Então é impossível que, individualmente, você permaneça na presença de Deus, sem que Deus revele alguma impureza sua. É impossível. E quando Ele revela, a promessa é linda, porque Ele diz que quando Ele revela, se porém andarmos na luz como Ele está na luz, o texto diz que nós temos que andar. Se eu recebo a luz e acolho a luz, digamos que eu estou na presença de Deus e Deus vem e ministra ao meu coração dizendo que eu tenho ciúmes. Então a luz Dele, a presença Dele, revelou ao meu coração um pecado meu e aí eu ando dentro dessa luz, ou seja, seja, Senhor eu confesso a Ti, o meu pecado, confesso a Ti a minha limitação, confesso a Ti que isso é impuro, é errado, confesso a Ti. Quando eu recebo luz Dele, e reajo com uma atitude adequada, a Bíblia diz que eu vou manter comunhão com o parceiro. Queridos. Pode ter coisa mais simples do que isso? Agora. Sabe o que é que a psicologia diz? Se eu chegar na frente de um psicólogo e falar assim: “Descobri que eu sou ciumento”. O psicólogo vai dizer assim: “Não diz isso para o teu parceiro não, porque se não você vai municiar ele, para que ele fique te acusando e te condenando”. Queridos, isso é demoníaco. Então, quando nós recebemos luz de Deus, o que nós fazemos é acolher essa revelação que Ele trás, sobre a nossa própria vida, e a Bíblia diz então que eu terei comunhão com o outro e não apenas isso. Eu serei purificado desse pecado, ou seja, o Senhor vai trabalhar em mim de tal forma que aquele pecado vai ficar mortificado dentro da minha própria vida. Então, entendamos o seguinte: andar na luz, gera comunhão. Só que você não pode lançar luz sobre o seu parceiro. Você só pode lançar luz sobre a sua própria vida, e então a santidade, gera, comunhão. Eu tenho certeza que todos nós que estamos aqui, estamos aqui porque desejamos ter comunhão com o nosso parceiro. Então, qual que é o primeiro alvo? Buscarmos de Deus luz sobre a nossa própria vida, porque quanto mais o Senhor revelar a nós mesmos, quem nós somos, mais comunhão eu terei com o parceiro.
Em contrapartida, dêem uma olhadinha em Tiago. Tiago, cap. 4. Quem aqui, não levante a mão, está em pé de guerra? Alguns aqui estão em pé de guerra? Ou saíram de um pé de guerra recente? Olhe o que é que a Bíblia diz, no versículo 1 de Tiago. 1 ¶ De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Queridos. Sabe por que nós entramos em guerra? Porque a Bíblia diz que temos prazer na carne. É por isso que a gente vive em guerra. Sabe por que a gente briga com o parceiro, porque a gente tem prazer em defender a nossa posição. E em alguns de nós aquilo até estufa o peito e temos prazer. E a Bíblia está nos dizendo é o seguinte, que quando nós entramos em estado de guerra, de briga, é porque um dos dois, ou os dois estão tendo prazer naquilo. É um contra-senso, não é? Porque a gente não gosta da briga. Mas entramos nela porque nós temos algum tipo de prazer pecaminoso. Por isso nós entramos na briga. Então nós temos que entender que a luz de Deus em nós, gera comunhão, mas que a nossa carnalidade gera guerra. Então, como casal nós temos que tomar uma decisão, como pessoas individuais, nós temos que tomar uma decisão. “Senhor. Eu quero receber luz Tua. Eu não quero ter prazer no meu pecado. Eu não quero, no que depender de mim, gerar guerra. O parceiro, é problema do Senhor. O meu problema é erigir um altar individual na Tua presença”. Queridos, no casamento, existe um altar coletivo sim. É uma verdade, mas o altar individual, ainda tem que ser mantido. Não existe altar coletivo no casamento, senão um altar que é feito encima do altar individual. Se não mantermos um altar individual, deixando Deus trabalhar na nossa vida, não vamos conseguir manter um altar coletivo onde juntos, homem e mulher oram, onde juntos homem, mulher e filhos, podem orar. Ou seja. Temos que tomar uma decisão. Que decisão? A decisão pelo Senhor de receber luz Dele, para sermos tratados individualmente. Quanto mais eu sou tratado, mais eu posso me unir ao meu parceiro. Quanto menos eu sou tratado, menos eu tenho condição de me unir ao meu parceiro. Por que é que nós não estamos unidos? Porque não estamos tratados. Por que alguns estão mais unidos? Porque estão mais tratados, se submeteram mais. Você quer ser assim (ponta de dedos) ou assim(dedos entrelaçados)? Eu não posso responder por você, mas você tem que decidir. Se você quer ser assim, com o seu parceiro, você tem que aprender a receber luz do Senhor sobre a sua vida. Examinando o seu próprio coração, sendo guiados pelo Espírito de Deus, nas áreas que o Espírito quer te guiar. Não é? Vamos mais. Vamos compreender o nosso estado hoje. Nós precisamos entender, que todos nós, antes do Novo Nascimento, éramos filhos da desobediência. Abra lá em Efésios cap. 2. Diz assim: 1 ¶ Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Todos nós, antes do Novo Nascimento, éramos, por natureza, filhos da desobediência. Queridos. Se nós éramos filhos da desobediência, nós fazíamos o quê? Desobedecíamos. Essa era a nossa natureza antes do Novo Nascimento. Nós éramos, por natureza, rebeldes, insolentes, nós enfrentávamos a Deus e as pessoas, em graus variados, diferentes, mas o Espírito que havia dentro de nós era um Espírito de desobediência. Só que o que aconteceu no Novo Nascimento? Deus vem e semeia em nós a semente Divina. Ele planta em nós a natureza Divina. Isso esta descrito em 1ª Pedro, 1ª João. Quando diz que Ele vem e planta em nós a natureza do alto, e nós passamos a ter dentro de nós, duas naturezas. Uma desobediente, e uma divina. Por isso a Bíblia diz assim: Andai no Espírito e jamais satisfarei aos desejos da carne. Por que é que a Bíblia coloca dessa forma. Porque nós temos, depois do Novo Nascimento, essas duas naturezas agindo dentro de nós. Por isso que tem momento que eu olho o meu parceiro e eu digo assim: “Não. Eu quero fazer dar certo”. Tem horas que eu olho ele e eu não quero fazer dar certo, por que? Porque as duas naturezas estão brigando dentro de mim. Só que quando diz assim: eu não quero me ajustar”, quem é que está predominando? A natureza maligna. A natureza pecaminosa dentro de nós. Então nós temos que entender que só por um processo de união com Cristo, é que nós conseguiremos nos unir ao parceiro. Nós não vencemos os pecados dentro de nós se nós não estivermos, primeiro, unidos a Deus, para então, nos unirmos ao parceiro.
Queridos. O princípio de Deus é simples. Primeiro, sempre é vertical, para depois ser horizontal. Deus é a fonte de todo o amor. Se eu não estiver unido a Ele, eu não tenho amor para dar. Então, nós temos que entender que eu e você, estamos carregados de tendências pecaminosas. O pecado entrou em você de algumas formas. Potencialmente falando, todos nós aqui poderíamos ser o pior bandido do mundo, potencialmente falando. Mas o Senhor nos inseriu em uma casa, em uma educação, e essa educação conteve em nós muitas formas, muitas expressões de pecado, mas eu e você herdamos essa natureza pecaminosa em Adão, e aprendemos a ter depois algumas expressões de pecado, dentro do ambiente em que fomos criados. A pergunta é: quais as expressões de pecado que existem em você hoje? Então, deixe-me repetir. Em Adão, isso estava escrito no texto, e depois você poderá ler. Em Adão, você aprendeu a ter alguns pecados. Você recebeu, aliás, uma natureza pecaminosa. E no seu ambiente familiar, você aprendeu a ter expressões de pecado. O pecado assumiu caras, nomes dentro de você. Quais são os pecados que você costuma cometer. Você já deu nome para eles? De novo, vocês vão me permitir usar essa fazer essa menção, nem precisaria, mas é uma praga tão grande que é importante nós fazermos. Você procura um psicólogo para que? Para se auto conhecer, quando nós temos o Deus de toda a verdade, quando nós temos o Espírito que nos conduz a toda a verdade. Aí você procura um psicólogo, e inclusive, possivelmente, uma grande maioria cristãos, ditos psicólogos cristãos, e você chega até ele, começa a conversar com ele para se conhecer. E ele vai dizer que você tem um trauma nisso, um trauma naquilo, uma ferida nisso, e que você foi marcado na sua infância por isso e por aquilo, quando a Bíblia diz que o que nós temos é pecado. Nós precisamos aprender dar nome para os nossos pecados, porque são esses pecados que não deixam eu me unir ao meu parceiro. Nós precisamos aprender a dar nome a esses pecados porque esses pecados não deixam eu me unir ao meu parceiro. Guarde isso: de onde procedem guerras e contendas que há entre vós, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Então são essas expressões de pecado que me impedem de me unir ao parceiro. Você não precisa saber, você não precisa saber quais as marcas os traumas que você teve na infância, Mas você com certeza precisa saber o nome dos pecados que você tem, porque é assim que o Espírito de Deus trabalha dentro de nós. Paulo, em uma das suas cartas, ele diz que foi insolente, blasfemo, perseguidor da igreja: ele deu nome aos pecados dele. Deu nome. Ele sabia distinguir os pecados que ele tinha, e eram tantos que no final da vida ele diz: eu sou o maior dos pecadores. Sem a graça de Deus ele sabia que predominaria nele o pecado dele. Então nós precisamos como nunca, termos clareza de onde o pecado entrou em nós, de como ele entrou em nós. Abra em 1ª Pedro 1 17 Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, 18 sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram. Então a Bíblia está dizendo que nós aprendemos expressões de pecado dentro das nossas casas. É uma verdade. Mas queridos, nós não precisamos voltar ao nosso passado para sabermos o que os nossos pais fizeram conosco, e então, entendermos onde nós precisamos ser curados. Não é assim que a Bíblia trabalha. Não é assim que Deus determinou. Se fosse assim, todos nós iríamos mexer no passado. A Bíblia dá uma ordem clara em relação ao nosso passado. Diz assim em Filipenses 3:13......... esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão. Não estou dizendo que consiste pecado, nós entendermos como a nossa família de origem funciona. Não. Eu tenho algumas histórias do meu passado na minha cabeça. O que eu estou dizendo é o seguinte. Eu não dependo de levantar essas histórias, para ser liberto, porque a Bíblia diz que é para que eu esqueça o passado. A psicologia convencional, ela diz assim: que a gente levante o trauma, e aí então a pessoa pode ser curada. Mas isso, é contrário às escrituras, sabe por que? Porque quando levantamos o trauma, somos as vítimas, e não é pecador. A gente é só vítima. Todos nós, de uma certa forma, fomos vítimas. Mas hoje, todos nós, somos o agente do nosso próprio pecado. Somos nós quem pecamos. A palavra de Deus diz em Ezequiel 18 que o pai não levará o pecado do filho, nem o filho o pecado do pai. A alma que pecar, essa morrerá, porque o salário do pecado é a morte. Quando pecamos nós somos os responsáveis por aquilo. Então como é que a Bíblia trabalha? A Bíblia trabalha revelando quem nós somos. Revelando os nossos próprios pecados.
Dêem uma olhadinha e eu estou aí no item 4.
4 – Identificando os nossos pecados
a) Somos unidos como casais, o quanto deixamos Deus nos purificar de nossos pecados
b) Deve ser nossa a atitude de nos auto-examinarmos(1ª Co 11:28, 31-32)

Já li para vocês um texto a respeito disso. Esse de 1ª Coríntios é outro texto.

c) É Deus quem revela o que temos a ser tratado em nós (Dn 2:22, Jr 17:9-10)
Abra nesse texto. Daniel, cap. 2. Esse texto é importante. O versículo 20. Um Deus soberano e amoroso. 20 Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; 21 é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. 22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. Queridos. É Ele quem revela o profundo e o escondido. Quantas mulheres aqui, não insistem com os seus maridos tentando falar: “Você não percebe que você é assim, é assado, é dessa forma, e você não vê que você age dessa e dessa maneira.”. E o marido, simplesmente, não percebe. Sabe por que queridos? Porque é você quem está revelando o oculto e o escondido. Não foi Deus. Quando Deus, para ao seu marido, resolver revelar o oculto e o escondido, seu marido não dá conta. Ele entra em crise, de tão forte que vai ser revelação. Você falou, não foi acolhido, não insista. É Ele, é Ele, quem revela o oculto e o escondido. Ele é quem trás para fora as áreas que precisam ser trabalhadas. É Ele, quem define o tempo e as situações que Ele quer tratar. Nunca somos nós. É Ele quem define a forma de fazer. Não somos nós. Quantas vezes, nós homens, sem tato nenhum, sem sabedoria nenhuma, falamos algumas verdades às nossas mulheres, mas falamos no nosso tempo, do nosso jeito, da nossa maneira, e nos esquecemos do que o Senhor Jesus disse aos discípulos em João 16, quando Ele disse assim: “Tenho muito para vos dizer, mas vós ainda não podeis suportar. Então eu enviarei o Espírito. O Espírito da verdade e Ele vos conduzirá a toda verdade”. Temos que ser, dentro do casamento ligados, unidos ao Espírito porque é o Espírito quem decide o que vai ser revelado, que decide em que tempo vai ser revelado, que decide a forma pela qual Ele vai revelar. É o Espírito quem faz. Nós estamos agindo à nossa própria maneira, forçando situações, querendo revelar coisas que Deus não quer revelar, querendo tratar coisas que Deus não quer tratar. Ó queridos. Nós não estamos ligados a Ele. Aí brigamos. Brigamos porque queremos que o parceiro entenda no nosso tempo, da nossa forma, da nossa maneira, e o Espírito não faz dessa forma. O Espírito decide o tempo de fazer as coisas. Existe um Salmo, o 56, que diz assim: no casamento nós sofremos perseguições, certo? Quando um homem não está sendo o que ele deveria ser para a sua esposa, essa mulher vai sofrer perseguição. Vai ser uma vida infeliz, triste, naqueles dias, naquelas semanas. Quando uma mulher não é o que Deus quer que ela seja para nós, naquele período que ela não for, nós homens sofreremos. Querido. Olha que lindo. Contaste os meus passos quando sofri perseguições. Recolhestes a minha lágrima no teu odre. Não estão elas inscritas no livro da vida? Cada lágrima, cada passo, que você viveu quando não estava bem, ele contou. Ele recolheu cada lágrima sua. Sabe por que? Porque Ele escreveu os nossos dias. Ele determinou que ia manter o parceiro com os olhos vendados por um tempo, enquanto trabalhava a tua paciência mulher! Ele determinou, homem , que você sofreria, enquanto a tua esposa não atingisse uma maturidade, uma plenitude no Senhor! Ele, escreveu os dias. Ele contou os passos. Ele recolheu as lágrimas. Como nos falta união com Ele, para enxergarmos do jeito que Ele enxerga? Não dos jeito que nós queremos ou enxergamos. Mas, do jeito que Ele enxerga as coisas. Por isso, entramos em tanto conflito, em tanta guerra dentro do casamento. Vejam aí no item “d”, quais são os instrumentos que Deus usa para revelar quem somos. Essa ordem, de uma certa forma, eu acredito que esteja invertida, mas é casual. Não tem nenhum motivo de estar assim.
d) Os instrumentos que Deus usa para revelar quem somos:
- sofrimento (para despertar nossa atenção) – Hb 5.8
- palavra (revela quem somos) Tg 1.23, Sl 34:5, Sl 36:9 (liberta de quem somos) Jo 8:32, Jo 17:117
O primeiro é o sofrimento, porque o texto de Hebreus 5:8 diz assim: Jesus, embora sendo filho, aprendeu obediência pelas coisas que sofreu. Mulher. Enquanto Deus não muda o seu marido, é porque Ele quer gerar obediência em você. Homem. Enquanto Deus não muda a sua esposa, é porque Ele quer gerar obediência em você. Aprenda discernir qual área é, se quebrante e se submeta ao seu Senhor. Porque o Senhor, muda todas as coisas. Ele é capaz disso, Ele é poderoso para isso. Eu tenho visto, como eu lido com aconselhamento, tenho visto tragédias, mas tragédias, tenho visto famílias destroçadas mudarem de uma semana para outra. Sabem por que? Porque chegou o dia da visitação de Deus. Eu tenho visto homens duros, impertinentes, insensíveis, chorarem feito uma criança na minha frente, na frente dos outros, porque chegou o dia da visitação de Deus na vida daquele homem. Ou nós cremos que Deus está guiando, ou nós vamos desesperar e fazer do nosso jeito. Nós vamos desesperar e fazer do nosso jeito. Precisamos ser guiados pelo Espírito de Deus. Então, o sofrimento é para revelar áreas que nós temos dentro da nossa vida. Qual é o nosso problema? Nós nos concentramos no que o nosso parceiro está fazendo de errado. “Mas ele não faz isso, não faz aquilo, ele deixou de fazer aquilo. Isso daqui que ele começou a fazer, ele começou agora, porque já era para ter feito há muito tempo. Eu já sofri muito por causa disso que ele não fez.” Então a gente enxerga o problema, mas não enxerga que a mão de Deus está atrás daquela situação, para produzir em mim algum padrão de obediência. Temos que enxergar como Deus enxerga. Por que alguns casais permanecem assim? Porque não tem a mentalidade de Deus no casamento. Julgam o parceiro, erram no tempo, erram na maneira de falar as coisas, e não julgam a si próprios. Se julgassem a si próprios no que depende dele, o casamento seria assim(dedos entrelaçados). Senhor dá-nos graça de enxergarmos da Tua forma. Amém? Que outra coisa? Obviamente que é a palavra, porque ela revela quem nós somos. Depois vocês dêem uma olhadinha no texto. A palavra, queridos, ela é o instrumento de Deus. Deixem-me corrigir nesse item d, a palavra revela quem somos e depois, liberta de quem somos. Os dois textos de João aí estão errados. É João 8:32 e João 17:17. Eu já cito para os irmãos esses textos. Como é o processo de Deus. Abram em 2º aos Coríntios, cap. 3:18. Como é que Deus então trabalha a minha vida? Primeiro Ele gera uma situação de sofrimento, e em segundo lugar, o que é que Ele faz? Diz assim: 18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. A psicologia diz então para nós olharmos para trás para sabermos dos nossos traumas, mas Deus faz o quê? Diz assim que é para olhar para a frente. Contemplando como por espelho - não dá tempo de nós entrarmos nos textos, mas vocês se lembram que a palavra ela é como um espelho, que revela quem nós somos. Vocês se lembram da bacia de bronze lá no Tabernáculo? A bacia de bronze – bronze é símbolo de julgamento - a palavra nos julga, naquela bacia era contido água. A palavra nos lava. Mas a bacia de bronze foi feito com o espelho das mulheres. Aquele bronze que fez aquela bacia, aquele lavatório, foi feito com o espelho das mulheres. Naquela época não havia espelho, vidro, então o espelho que eles tinham era o bronze polido. Então a mulherada tinha aquelas peças de bronze polido, onde elas tentavam, de uma forma não perfeita obviamente, mas tentavam ver a sua própria imagem ali. Então a bacia, foi feita do espelho das mulheres. Querido. Isso daqui é um espelho. Quando eu olho, eu vejo quem? Eu vou ver a mim mesmo, é uma verdade. Mas antes de ver a mim eu contemplo ao Senhor, porque Ele está dizendo: contemplando como por espelho o quê? A Glória do Senhor. Você quer ver? O Salmo 34:5 diz assim: contemplai-o e sereis iluminados e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Quando nós pecamos nós não sofremos vergonha? Então que é que o texto está dizendo? Contempla a Deus e você vai receber iluminação de si mesmo. Nós somos um povo que não olhamos os traumas; nós somos um povo que olhamos a imagem do Pai, a imagem de Deus na face de Cristo, e essa imagem nos constrange tanto, tanto. Nós estamos tão distantes dessa imagem, gera em nós tanto quebrantamento, tanto arrependimento, que o nosso coração é ganho para andarmos segundo Ele, do jeito Dele, da forma Dele. Nós temos que entender que o povo de Deus olha a palavra, contempla o Pai na face de Cristo, e nessa imagem do Pai, nós recebemos revelação de quem nós somos. Quanto mais eu olho a santidade Dele, mais eu vou ver o que? O meu pecado. É interessante. Quantos homens lêem a Bíblia, para dizer como eles são bons! “Isso eu faço. Isso eu faço. Estou podendo, heim!” E a mulher tem que gostar mesmo. “Eu posso”. Ele está olhando com o coração completamente errado, porque ele está olhando e não está vendo Deus, porque quanto mais a gente contempla a Deus, mais nós vemos o nosso próprio pecado. No cap. 1 de Apocalipse, diz que o Senhor, os pés Dele, são como pés de bronze e os olhos Dele, são como olhos como chama de fogo e quando João viu aquilo, ele caiu de joelho no chão. Sabe por que? Porque é impossível contemplarmos a santidade Dele, sem percebermos os nossos pecados. Você quer se unir ao seu parceiro? Comece a olhar nesse espelho. Comece a olhar a imagem do Pai, a imagem do Filho e você vai ver o seu próprio pecado. E o Senhor então vai te dar graça e poder porque o texto de Coríntios está dizendo que quando nós olhamos a glória do Senhor nós somos transformados. Quando você contempla o Senhor, você recebe iluminação, mas não apenas iluminação, você recebe quebrantamento do alto, mudança do alto que nos purifica do nosso pecado. E então, somos unidos. Simples. Contemplo Ele, recebo a minha verdade com o coração correto, e o sou liberto. Vou então ter comunhão com o meu parceiro. Queridos. Simples, como simples é Deus. Simples. Nós não temos que confundir, que complicar as coisas dentro do casamento. Não tem fase 1, 2 e 3, não tem etapa a, b e c. Não existe nada disso. O que existe é um casal que se assenta aos pés do Pai, contemplando o Pai e recebendo revelação de quem é para então poder ser transformado. Amém?
Antes de vocês dormirem hoje, se for possível amanhã de manhã, leiam o texto de Tiago que está descrito. Eu vou encerrar com outro texto. Gostaria de fechar com outro texto. Você gaste um tempo no texto de Tiago, meditando no que diz ali sobre a palavra, e eu gostaria que os irmãos abrissem em Jeremias 31. Esse texto expressa com clareza o que possivelmente o Espírito fará na vida de muitos de nós aqui. Versículo 18 diz assim: 18 ¶ Bem ouvi que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido, porque tu és o SENHOR, meu Deus. 19 Na verdade, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati no peito; fiquei envergonhado, confuso, porque levei o opróbrio da minha mocidade. Queridos, olhem que lindo. Depois que fui instruído, bati no peito - não é de altivez – é de vergonha, porque levei o opróbrio da minha mocidade. Quando Deus nos instrui, o que é que a gente vê? O opróbrio que a gente trás desde a mocidade. A vergonha, os pecados que estão dentro da gente, desde a nossa mocidade, que estão insistindo em permanecer dentro da nossa vida. Aí o versículo 20 diz assim. Veja como Deus te vê. 20 Não é Efraim meu precioso filho, filho das minhas delícias? Pois tantas vezes quantas falo contra ele, tantas vezes ternamente me lembro dele; comove-se por ele o meu coração, deveras me compadecerei dele, diz o SENHOR. Querido entenda. Que Ele revela o teu pecado, mas revela de que jeito? Tantas vezes quantas falo contra Ele, tantas vezes, ternamente me lembro dele. Comove-se pelo meu filho o meu coração. Deveras me compadecerei dele. Deus revelará pecados nossos, nós teremos vergonha, mas a voz do Espírito vai soar dentro de nós, dizendo assim: “Meu filho. Eu falo contra, mas meu filho, eu também me lembro ternamente de você e por isso eu estou revelando quem você é. Essa é a ação de Deus dentro de nós. Esse é o Espírito de Deus dentro de nós, um Espírito doce, manso, profundo, vigoroso, um Espírito que vem e que trabalha no fundo, revelando, trazendo vergonha, trazendo tristeza pelo pecado, mas também dizendo: Você é meu filho. Eu estou revelando porque eu quero aprumar os teus pés na rocha, porque eu quero resolver a situação do casamento. Aí, o profeta diz assim, no versículo 21. 21 Põe-te marcos, finca postes que te guiem, presta atenção na vereda, no caminho por onde passaste; regressa, ó virgem de Israel, regressa às tuas cidades. Chegou o tempo de regressarmos a Ele. Chegou o tempo de abandonarmos as expressões do pecado, e regressarmos ao Pai, regressarmos à cidade santa. Regressarmos ao lugar que Ele tem preparado para nós. Qual é o nosso papel? Ficar postes. O nosso papel é marcar o caminho. “Eu tenho tal pecado, eu tenho que cuidar de tal pecado. A partir de hoje eu vou vigiar e orar para não cair em tal pecado. Por que? Porque eu quero ser unido com o meu parceiro. Finquemos os marcos nesse fim de semana. Saibamos dar os nomes aos nossos pecados. Amém? Vamos curvar as nossas cabeças.
Pai nós te agradecemos porque o Teu Espírito é Espírito da verdade. O Teu Espírito é Espírito que nos conduz no teu caminho. Louvado seja o teu nome. Senhor. Ajuda-nos a nos quebrantarmos no nosso próprio pecado.
Queremos acolher com mansidão a Tua palavra. Queremos receber com graça, queremos receber com quebrantamento aquilo que o Senhor tem a falar aos nossos corações. Queremos olhar para Ti e então vermos o que o Senhor nos revela. Ajuda-nos nisso Senhor. Senhor abra o entendimento de todos os casais que estão aqui e dê-nos um espírito de confissão, dê-nos um espírito de que brantamento, para que a Tua glória repouse no meio desses lares, em nome de Jesus. Amém.

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