Hoje existe de facto uma enorme confusão sobre a área dos direitos, estando a originar o abandono da discussão em torno deles, falando-se apenas em interesses e necessidades. Penso que não podemos abrir mão do "direito" porque é a plataforma comum para falar sobre os supremos bens ou finalidades do ser humano. Por outro lado a palavra direito implica sempre um julgamento moral, abrindo a porta ao debate sobre a natureza da justiça e às finalidades que consideramos essenciais para a nossa condição humana.
A abordagem do tema entra por uma visão mais utilitarista, ao aconselhar uma satisfação das necessidades e interesses humanos. Em oposição os direitos colocam-se acima dos interesses porque estão envoltos num significado moral mais elevado.
Só que isto pode levar-nos a um beco sem saída. Os direitos humanos são aquilo que os "homens entenderem como tal?" Vemos que tudo o que o Homem procura é a fuga à dor e a busca do prazer, sendo esta uma das características da sociedade actual. Mas, o ser humano é bem mais complexo do que simplesmente "dor"e "prazer"
Existe algo mais elementar, que não apresenta diferenças substanciais de comunidade para comunidade, que está para além das emoções ou de uma visão utilitarista: o direito à vida. É um valor fundamental da natureza humana'2. Penso que é a partir daqui que os cristãos deverão estabelecer o seu diálogo com a sociedade, sem, contudo perder as convicções cristas
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Novas de Alegria
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