28 abril, 2008

A OBRA DA CRUZ III

Vamos ler em Filipenses, cap. 2: 1 ¶ Portanto, se há alguma exortação em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, 2 completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa. 3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. 4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 o qual subsistindo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 1 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. 12 ¶ De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. 14 ¶ Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; 15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo; 16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão. Amém. Vamos orar.

Senhor nós te pedimos aqui nesta manhã, que o Senhor nos dê esse sentimento, esse coração que houve em Ti. Nos ajude mesmo a nos esvaziarmos, nos humilharmos diante de Ti, para nada fazermos para que o nosso “eu” seja exaltado, seja levantado. Que nós possamos realmente diminuirmos a cada dia. Aplique mesmo a cruz nas nossas vidas, mas que o Senhor cresça, que o seu nome seja exaltado, nome que é precioso para nós, que é sobre todo nome, esse nome que nós confessamos a cada dia, que nos invocamos, perante o qual todo joelho terá que se dobrar, toda língua terá que confessar que Tu és o Senhor. Nós o fazemos agora aqui nessa manhã, confessando a ti como o Senhor. Vem governar sobre as nossas vidas. Venha nos conduzir, oh Deus. Que realmente o Senhor possa aplicar a Sua palavra em nós. Mas agora abrimos o nosso coração a Ti, para Ti ouvir, que o Senhor continue a nos falar completando o propósito pelo qual o Senhor nos trouxe aqui este fim de semana. Oh Deus. Completa a tua obra. Opera a Tua palavra em nós. Nós invocamos agora o teu nome pedindo a tua benção, pedindo que o Senhor revele mais da cruz para nós. Nos ajude. Em nome de Jesus nós oramos, entregando em suas mãos as nossas vidas e este momento. Amém.

Aqui a gente vê como o Senhor, neste texto de Filipenses, “tende em vós aquele sentimento que houve em Cristo”, que mesmo sendo Deus, se esvaziou e foi para a cruz. Será que conosco pode ser diferente. Nós estávamos falando sobre os três aspectos da cruz, e nós vamos retomar a seqüência que a gente vinha estudando sobre o propósito de Deus. Nós terminamos no último mês, falando sobre como que a cruz, era o teste infalível para todas aquelas coisas que nós comentamos aqui. Vários movimentos tem varrido a cristandade, esses enganos, levando o nome de Cristo e arrastando multidões. Você encontra todos os tipos de experiências, conversões, manifestações de dons, e muitas vezes o fundamento dessas coisas são da alma, são psíquicos. Se originam em pessoas que passam por alguma experiência e poderes da alma, poderes psíquicos, e exercem grande influência pessoal. Você vê o nome das pessoas, sendo colocado na frente do nome do Senhor. Em relação a todas essas coisas, o aspecto fundamental é a cruz. Coloca o homem natural de lado, não dando nenhum lugar a ele ou seja, não apenas a remissão dos pecados, não apenas o perdão, mas a morte do homem natural, que é exatamente a palavra da cruz. Foi onde nós terminamos na última vez.

Vamos ver como é que Deus criou o homem, e o que é que aconteceu com ele. Já vimos lá no Livro de Gênesis, cap. 5, 1 ¶ Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. Isso nós vimos quando nós começamos este estudo como que Deus criou o homem à sua imagem. É o homem como Deus o criou. Formou Deus o homem do pó da terra e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida e o homem se tornou uma alma vivente. No dia em que Deus criou o homem à semelhança de Deus o fez. Então nós estávamos estudando o que era o homem. Como o homem foi constituído. E nós vimos que esta semelhança de Deus, tinha a ver com o nosso espírito, como Deus nos criou. Ou seja, a relação com Deus, a semelhança com Deus, a comunhão com Deus, o próprio conhecimento de Deus, a percepção espiritual que nós falamos da última vez, a cooperação, o domínio, tudo depende do nosso espírito. Se você continuar lendo aqui diz que: 2 Macho e fêmea os criou, e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados. 3 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete. Embora o homem tenha sido criado à semelhança e imagem de Deus, quando Adão gerou o seu filho, ele foi gerado à sua própria semelhança, à semelhança do homem, conforme à imagem do homem e colocou-lhe o nome de Sete. E aí você vê a queda do homem, quando o espírito do homem ficou sujeito à vaidade, ficou sujeito à sua alma. Nós vimos então que a alma se tornou o centro do ataque e do triunfo das forças de Satanás, dos poderes do mal, para poder atacar o homem. A alma se tornou a base da operação de Satanás na vida do homem. E o corpo se tornou um instrumento da alma sob a influência de Satanás, especialmente para procriação à imagem do próprio homem como está escrito aqui. Adão viveu cento e trinta anos e gerou um filho à sua semelhança. Começou então a geração dos filhos de Adão. A relação com Deus foi interrompida, e o homem foi alienado de Deus, ficou em trevas espiritualmente paralisado e sujeito a vaidades, como nós falamos. A criação ficou sujeita a vaidades, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou.

No cap 6 de Gênesis, no verso 3 do Senhor disse: O meu espírito não permanecerá para sempre no homem porquanto ele é carne. O homem se tornou carne, Rebelião contra Deus. Verso 5. Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era má continuamente. Então quando você vê a natureza da carne, também nós já falamos sobre ela, não é apenas a questão da mortalidade que o homem ficou sujeito a ela, mas a carne se tornou um princípio ativo que se opunha ao Espírito de Deus, como diz lá em Gálatas cap 5. A carne milita contra o espírito e o espírito contra a carne. Eles se opõe um ao outro para que você não faça aquilo que é vontade de Deus.

Essa é a história que nós estávamos estudando e aí vai entrar a questão da cruz. Por causa dessa situação, o Senhor vai introduzir a revelação da cruz, vai introduzir a sua promessa de como que Ele vai tratar com essa situação para trazer o homem novamente para o seu propósito. A história do homem do ponto de vista de Deus quando Ele terminou a criação, nós vimos a primeira vez, ele disse que era muito bom. O homem era o ápice da criação de Deus. Ele ia cumprir o propósito de Deus em toda a criação através do domínio, através da revelação do caráter de Deus para todo o universo. E aí então, o homem caiu nessa situação quando ele escolheu viver por conta própria e ele se perdeu. Deus vai começar a introduzir o princípio da cruz, ou seja, nada do homem no estado em que ele está pode ser aceito por Deus. O estado pecaminoso do homem, como nós vimos nos primeiros capítulos de Romanos, está sob julgamento. A morte representa o fim do homem natural para todos e ela deve ser aceita. E agora então, tendo em vista isso, a perfeição de Cristo passa a ser a única base para qualquer nova relação com Deus. E você vê isso logo no começo do livro de Gênesis, quando os filhos de Adão, Caim e Abel, apresentam as suas ofertas diante do Senhor. Caim, trouxe do fruto da terra - cap. 4 de Gênesis - uma oferta ao Senhor, e Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, sua gordura. E a Bíblia diz que o Senhor atentou para Abel e para a sua oferta,. Mas para Caim e sua oferta não atentou. As vezes as pessoas tem dificuldades com este texto, e perguntam o por quê de Deus ter aceitado a oferta de Abel, e não ter aceitado a de Caim. Na verdade se você estudar um pouco mais a Bíblia, você vai ver que não é um problema meramente de ser um produto agrícola, ou um produto animal. Era algo muito mais sério e muito mais profundo. E você então começa a ver a morte entrando na economia de Deus, na maneira de Deus tratar com o homem. Então Caim na verdade ofereceu dele mesmo, do fruto do trabalho dele. Ele achou que de alguma forma, o melhor dele, podia ser aceito por Deus. E Abel não. Abel não se julgou adequado para se oferecer a Deus. Ele ofereceu uma vida no lugar da dele. Por isso ele sacrificou um animal e o ofereceu ao Senhor. E aí então você começa a ver o princípio da cruz, desde o começo do livro de Gênesis, quando então Deus aceita a oferta de Abel e rejeita a de Caim. Se você for estudar isso ao longo de toda a Bíblia, você vai ver a morte que está vinculada a todas essas coisas até o fim, quando o Senhor então vai dar a vida por nós lá na cruz. E você pode dizer como Paulo em Romanos 11 33 ¶ Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Como é que Deus podia fazer aquela obra prima de Satanás que é o pecado a morte que ele gerou, dali da morte ele começou a operar algo novo. O livro de Êxodos, cap, 4, quando Moisés foi enviado ao povo de Israel, ele tinha uma vara na mão e estava em dúvida se ele podia ir lá, e o Senhor falou que ele jogasse a sua vara no chão, e a vara então virou uma cobra. No verso 3 do cap 4 3 Então, lhe disse: Lança-o na terra. Ele o lançou na terra, e o bordão virou uma serpente. E Moisés fugia dela. 4 Disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão, pegou-lhe pela cauda, e ela se tornou em bordão). Então o Senhor vai pegar a cobra pela cauda, e ela então se tornou uma vara de novo. Quem é que pega uma cobra pela cauda? Pois exatamente naquilo que Satanás fez, é que o Senhor vai derrotá-lo. Então você começa a ver a morte na economia de Deus. Depois ele manda Moisés enfiar a mão dentro do seu manto e quando ele tira a mão do manto, ela está leprosa. Ele olha para a mão dele e fica assustado. E Deus fala: Coloque de novo a mão. E Deus começa mostrar como que está o homem aos olhos Dele. A lepra na Bíblia sempre é uma figura do pecado. Você começa a ver isso em toda a Bíblia, como sendo a morte como caminho para a nova vida. E o eterno propósito de Deus, na ressurreição de Cristo e na nossa ressurreição com Ele. Você vai ver isso se percorrer toda a Bíblia, esse princípio da operação de Deus, através da obra da cruz. E a partir daí, como você vê no caso de Abel, qualquer oferta, se você estudar no livro de Levítico, no livro da Lei, você vê que toda oferta para Deus, tinha que ser uma oferta sem defeito. O sacerdote tinha que observar o animal e verificar se ele era sem defeito. A páscoa foi instituída quando o povo de Israel saiu do Egito, aquele cordeiro de um ano tinha que ser observado catorze dias para que fosse verificado se ele tinha ou não defeito. Como Jesus também quando Ele foi dar a vida por nós na cruz, durante aquelas semanas que antecederam a sua morte, ele foi questionado, examinado, inquirido, pelas autoridades de Israel. Cada oferta aceitável a Deus, para que o homem possa se aproximar deve ser sem defeito. A inspeção cuidadosa do sacerdote, tinha que ser um especialista. Ele tinha que olhar. As vezes você pode achar que você é aceitável a Deus, que Deus vai aceitar você do jeito que você está, mas quando vem um especialista, quando ele olha, Deus quando Ele vai sondar o nosso coração, ele vai ver carne, ele vai ver o seu “eu” sobressaindo e vai ver que não é sem defeito. Então o sacerdote quando olhava o bicho ele tinha que examiná-lo. Tinha de ser capaz depois de fazer aquela inspeção cuidadosa, aquela inspeção de especialista, ele tinha que dizer: não tem defeito, pode ser oferecido. Qual é o homem que pode se oferecer assim? Isso é idéia de Caim, você chegar para Deus para oferecer uma coisa de você mesmo, isso é idéia de Caim, idéia de religião. Isso não funciona, e por isso Caim foi rejeitado. A oferta dele, foi rejeitada. Deus não rejeitou o próprio Caim, e sim a maneira que ele ofertou. Tanto depois que Deus falou com ele: porque é que você está com esta fisionomia? Com essa cara amarrada para mim? O pecado jaz na sua porta e você tem que dominar o pecado. Deus até falou com ele antes que ele matasse o Abel. Mas ele não deu ouvido à voz de Deus e ele escolheu seguir o seu próprio caminho. Escolheu seguir o caminho do homem, e Abel não. Por isso Abel foi morto. E Deus disse que o sangue dele clamava por Mim desde a terra. E ali então foi na primeira morte física, no propósito de Deus, na economia de Deus. E foi isso que o Senhor bradou lá na cruz, quando disse que estava consumado. O Senhor era o sacrifício sem defeito. O cordeiro de Deus sem defeito e quando Ele morreu disse: Está consumado. Aquilo foi a obra perfeita, a oferta perfeita. Depois que Cristo morreu como nós vimos ontem o significado da cruz, Ele morreu por nós, nós fomos incluídos na morte dele, devemos aceitar o princípio da morte em nós, o princípio da cruz, a partir daí, não tem mais nenhuma base para você se aproximar de Deus. Qualquer outra situação diante de Deus ela será rejeitada. Essa é a única base pela qual nós podemos nos aproximar de Deus. Depois que o Senhor veio, depois que a obra da redenção foi consumada, depois que o Senhor se esvaziou, obediente até a morte, e morte de cruz, então essa agora passou a ser o centro do Evangelho. E sempre, a partir daí, de forma invariável e constante, porque Deus não muda, se você quiser se aproximar de Deus, se você quiser conhecer mais de Deus, Ele vai te mostrar a cruz. Sempre. Qualquer progresso na sua vida, de compreensão do mundo espiritual, o Senhor vai apontar para a cruz. Depois que o Senhor morreu a cruz passa a ser a base para toda as coisas e aí então nós temos que olhar como Paulo escreveu em Romanos cap. 7 verso 18 e essa deve ser a nossa conclusão a partir daí. Nós lemos ontem este texto. Paulo depois de examinar a situação em que ele vivia, ele concluiu assim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum ( ou seja, acabar completamente com a idéia do Caim - em mim não tem nada para ofertar para Deus) , pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.

Em mim não habita bem algum. Essa é a conclusão da obra da cruz. Em nós não temos nada para ofertar a Deus. Eu sei que em mim, na minha carne, na minha natureza própria não habita bem algum. Essa é a conclusão depois de você examinar a revelação do propósito de Deus na redenção e da obra da cruz. Nós não somos aceitos diante de Deus, por mérito nosso, por merecimento. Quando você olha para a obra da cruz, isso corta toda a jactância ( jac.tân.cia sf (de jactar)
1 Bazófia, ostentação, vanglória. 2 Arrogância. 3 Atitude presunçosa. )
do homem, toda a vanglória do homem. Não há nenhuma base pela qual um homem possa se exaltar diante de Deus, como os profetas falaram: quem se gloria, glorie-se no Senhor, em conhecer o Senhor. A base que nós somos aceitos diante de Deus, não é a nossa justiça, não tem nada a ver conosco mesmo. Não é por obras, como nós já lemos tanto nas cartas de Efésios, Romanos, Gálatas. Não por obras para que ninguém se glorie, apenas pela fé. A justiça que nos possibilita nos apresentarmos diante de Deus, é a justiça de uma outra pessoa. Isso é a obra da cruz. Justiça de Cristo, como que está tão claro no Evangelho. Isso representa o fim do homem natural. E representa também quando você reconhece isso, quando a cruz opera profundamente na sua vida, como nós falamos ontem, representa o seu quebrantamento, representa a sua desistência, representa o fim dos seus esforços: eu desisto. Com um coração quebrantado e contrito, aí Deus pode atentar para você. Mas enquanto achar que você dá conta, que você tem alguma coisa boa, que Deus precisa dos seus talentos, do seu conhecimento, que ele precisa dos seus dons - Deus não precisa nada disso - Deus precisa de um coração vazio, de um coração quebrantado, de um coração contrito. E aí começa realmente a possibilidade de Deus usar a sua vida. Ele precisa pessoas quebradas, pessoas que não confiam em si mesmas, de pessoas que não confiam nos seus dons naturais, de pessoas que sabem que o que ela tem não serve para Deus. Deus não precisa de nós, do nosso dinheiro. Deus precisa de corações quebrantados, de corações contritos, de pessoas que reconhecem, como Abel, que eram inadequados para se apresentarem diante de Deus. Quando eles se apresentavam diante de Deus, eles falavam: Não estou me apresentando por causa de mim. Me apresento por causa de Cristo. Toda a base para nós chegarmos a Deus hoje, é Cristo. E é claro que o que Deus está fazendo, depois nós vamos voltar a isso depois de falar sobre a cruz, o propósito de Deus é formar Cristo em nós. A única coisa que Deus quer é Cristo. Deus não quer ninguém. Nenhum de nós serve para Deus. Nada. Mas Deus quer Cristo formado em nós. Paulo tanto fala: 19 ¶ meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; E nós vimos isso aqui no primeiro dia quando nós falamos sobre a criação da mulher, como a mulher tinha que ter a mesma natureza do homem. Quando Deus está fazendo a noiva de Cristo, ela tem que ter a mesma natureza Dele. Então quem tem que aparecer diante de Deus, quem tem que aparecer na igreja é Cristo, e Cristo somente. Não é Cristo e mais alguma coisa. É somente Cristo. Então as vezes as pessoas pensam: o que é a igreja? Será que a igreja na época do Novo Testamento era o Pedro, João ou Tiago? Será que eles eram a igreja? Claro que eles não são a igreja. Tem pessoas que falam que a igreja é João, Pedro Tiago e Cristo neles. Também não. A igreja é: Cristo neles, menos Pedro, menos Tiago e menos João. Só Cristo. É por isso que João Batista falou que: importa que Ele cresça e eu diminua. (João 3:30 Convém que ele cresça e que eu diminua. ) Então a igreja não tem nada a ver com o homem natural. Por isso o teste da cruz, como nós falamos da outra vez, é o teste básico. Tem homem no meio? Sai fora. A realidade é cristo e Cristo somente. Quando você vê a obra da cruz, quando você vê a morte na economia de Deus, isso corta toda a jactância do homem, isso anula toda a possibilidade do homem aparecer e oferecer alguma coisa para Deus. E você vê que muito dos movimentos, como nós já falamos, e não vamos repetir hoje, na cristandade hoje são baseadas em pessoas, que tem isso, que tem aquilo, que tem o dom disso ou daquilo. Deus dá dom, mas quando o homem aparece, fermenta a massa. Um pouco de fermento leveda a massa toda (Gálatas 5:9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.) Então o que Deus aceita é Cristo. Quando você olha para a cruz, você reconhece que o caminho de Caim, não serve. É preciso uma vida no lugar, uma outra vida, e essa outra vida é Cristo. Tudo o que Deus fez no universo tem a ver com Cristo, e como nós começamos a estudar o propósito de Deus quando criou o homem e criou a mulher, nós vamos ver depois o que Deus quer obter: é Cristo. Nós fomos formados para sermos a semelhança de Cristo. Este é o propósito de Deus. Que a vida de Cristo seja contida em nós. Nós vemos assim a cruz de Cristo na mente de Deus, em relação ao homem natural. O filho do Homem, como nós vimos, Ele não apenas levou os nossos pecados sobre si, mas como nosso representante, substituo, levou no nosso lugar, levou nosso homem velho sob o julgamento de Deus, como diz aqui neste trecho que lemos ontem. Romanos 6 verso 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? 3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, 6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; 7 porquanto quem morreu está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, 9 sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. 10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. 11 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Esse é o ensinamento de Paulo em que ele vai falando sobre o princípio da cruz.

Na carta de Colossenses cap 2 verso 2 tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos.

E 2 Coríntios 5 14 Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. 15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Então você começa a ver a morte na economia de Deus, o princípio da cruz. E aí, quando você olha para a nossa vida, para a dos cristãos de Coríntios, como que eles faziam força para serem cristãos, achavam que os dons que eles tinham eram adequados, e as línguas que eles falavam os dons que eles tinham, e Paulo o que é que fala com eles? Irmãos. Vocês são carnais. Eu não pude falar para vocês como pessoas espirituais. Muitos cristãos hoje também são carnais ou tentam viver para Deus por eles mesmo. O caminho de Caim, por não entenderem de forma adequada e completa o verdadeiro significado da cruz, que resulta para nós em uma fraqueza, uma pobreza da nossa vida espiritual. Sem o princípio da cruz operando na nossa vida nós não iremos muito longe. A única resposta para uma vida espiritual mais profunda, é um conhecimento renovado da cruz. Não tem outro caminho. É o único caminho pelo qual você pode prosseguir com o Senhor. Isso não apenas em relação aos pecados, como primeiro aspecto da cruz de que Jesus morreu POR você, perdão dos seus pecados, nem apenas em relação à sua identificação com a morte do Senhor a uma vida de Vitória sobre o pecado, mas mais do que isso, ou seja, em um anulamento completo, em uma remoção completa do homem natural, como nós lemos lá em Filipenses: você não faça nada pensando em você. Esqueça de você. Olhe para a nossa referência, que é o nosso foco e é o Senhor. Ele deve ter a preeminência em tudo. Se você olhar para você, você cai. O caminho de prosseguir na vida espiritual, não é ficar introspectivo, vendo onde está a sua alma, onde é que está o seu espírito, fazendo análise, nada disso. Você tem que olhar para o Senhor, e para o Senhor, somente. Você vê Pedro, quando o Senhor multiplicou os pães, mandou que eles fossem no barco e eles foram, Jesus ficou orando no monte e eles remando difícil, vento contrário, e Jesus foi andando por cima das águas, e eles disseram que era um fantasma, e Jesus disse que era Ele, e Pedro disse que se era Ele, mandasse ele ir até Ele. Pedro foi, caminhando, e enquanto Pedro estava olhando para Jesus, ele foi. Foi andando em cima das águas. Em cima daquilo que dificultava a vida dele, que dificultava que eles remassem. Quando ele começou a olhar, “se olhar no espelho”, afundou. Ele tirou os olhos do Senhor. Não tire os olhos do Senhor, como diz o autor de Hebreus. “Hebreus 12:2 olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.” O caminho para prosseguir é olhar o Senhor. O caminho é o Senhor. Então não é apenas perdão dos pecados, não é apenas você se ver morto para o pecado, mas além disso você não se ver mais. Você esquece de você, acaba com o homem natural. Esse é o caminho da cruz. Você desiste de você. É Cristo suplantando completamente o homem natural. Para os cristãos de Corinto, eles tinham o batismo com o Espírito Santo, tinham língua, dons. Vocês acham que isso representava para eles cristãos maduros? “Mas o pessoal de Corinto eles profetizam, tem dom de cura, fazem isso e aquilo”. Muitas vezes os dons de manifestação, não são prova de maturidade espiritual. As vezes é o contrário, porque as vezes quando você fica olhando para as manifestações como nós vimos, vai entrar o engano, porque Satanás vai simular esses poderes e vai misturar tudo. Não são os dons de manifestação garantia de maturidade da nossa vida com o Senhor.

O que revela maturidade é a cruz. É a obra da cruz. Você vê que lá em Corinto havia todas essas coisas. A revelação de Deus mais profunda, é algo que está mais além dos dons e das experiências de manifestação. Os dons de manifestação não são marca da maturidade espiritual e muitas vezes, vocês podem se surpreender com isso, é exatamente o contrário. Não sabe onde começa um e acaba o outro. Muitas vezes aqueles irmãos que frisam muito os dons, eles revelam uma imaturidade espiritual. E aqui está um dos maiores venenos de Satanás. O engano dessas experiências na busca de uma espiritualidade mais profunda e real, pode propiciar a condição esperada e necessária para que o inimigo conduza os filhos de Deus para falsas experiências. E você vê coisas absurdas no meio do povo de Deus hoje, porque as pessoas começam a buscar experiências, e acham que aquelas experiências são a marca de uma espiritualidade mais profunda. E não são. A marca de uma espiritualidade mais profunda é a marca da cruz. Então, muito dos nossos irmãos procuram caminhar dessa foram. Eles caem em enganos seríssimos, enganos profundos, e se desviam da cruz, do centro, por causa de estarem frisando dons de manifestação, por causa de estarem buscando experiências. Isso é algo terrível. A profunda aplicação da cruz ao homem natural, é a única proteção contra a apresentação daquilo que é psíquico, daquilo que é da alma, como uma maravilhosa imitação do espiritual. Você não sabe onde é que está o quê. Você não sabe mais. Será que é, será que não é? Você vê que sempre gera dúvida. Uns ficam em paz e outros não ficam. Está misturado.

O místico cristão, não é místico. É a realidade. Essa é que é a questão. A realidade espiritual verdadeira ela é tão real quanto esse negócio que está aqui ( batendo com os nós dos dedos na mesa). É real mesmo. Não tem nada de místico. O místico é aquilo que engana, mas quando você chega na dimensão real que é o Espírito Santo, não tem nada de místico. É a realidade mais profunda de Deus, que você só pode conhecê-la pela cruz. Porque se não tiver a cruz, e você frisar o que é místico, você sem sombra de dúvida, vai ser desviado. O misticismo cristão, eu considero que isso não é místico de maneira nenhuma. É a realidade, porque a realidade última do Universo, é o Espírito de Deus. Todo o universo revela a glória de Deus. E quando você chega na realidade, isso não é místico não. Você está é na realidade. Místico é o mundo.

Não podemos generalizar. Os irmãos que tem esses dons são irmãos e buscam o Senhor. O problema é que a cruz não operou na vida deles, e correm o risco de serem desviados. Mas nós não podemos dizer que as manifestações do Senhor no meio do seu povo são místicas. Existem manifestações genuínas do Espírito Santo. Mas, muitas vezes, eles começam a frisar as manifestações, e são enganados e são desviados. Mas não podemos dizer que os nossos irmãos Petencostais e Carismáticos são místicos. Não. Tem realidade também. Mas estou dizendo que isto não é uma marca de maturidade espiritual. Não podemos dizer que tudo é falso, que é tudo místico, tudo é engano. De maneira nenhuma, mas que existe este perigo, por causa deste problema da alma, que nós falamos da última vez, existe. Mas não podemos ser generalistas e falar que todos os nosso irmãos Petencostais são místicos e estão fazendo engano. Não. De maneira nenhuma.

Aí é o problema. Quando você não enxerga a cruz, a sua alma faz uma ponta. Dá uma inchada para algum lugar. Ou a mente incha, ou as emoções, aparece uma protuberância. Qualquer protuberância na alma, nós já falamos, já está apontada assim. Apareceu o negócio do homem natural, é a base. Porque nós vimos que a alma se tornou o centro, se tornou a base. Quando então, Deus começa a usar a sua vida, então você começa a empinar, e quando você começa a empinar, você é atacado. Por isso é que o teste é a cruz. Então quando você vê um grupo de irmãos caminhando, se tem alguma protuberância lá, pode saber que tem o dedo de Satanás, misturado com a alma de alguém. Porque a alma é a base, para poder introduzir as coisas. E no começo, começa com uma coisinha ou outra e depois acontece coisas que eu não tenho coragem de descrever. Gente rolando no chão, latindo, tudo quanto é coisa e acha que são as coisas mais espirituais. Se você ver, fica horrorizado. Tem lugares que se você entrar, com irmãos sinceros, você fala: “não pode. Deus está aqui”?

E pessoas sérias, pessoas que amam o Senhor. Nós não vamos ficar aqui falando essas coisas, mas são coisas absurdas. Se fosse uma coisa mais ou menos, mas chega num ponto que são coisas loucas. E você vê como Satanás está fazendo dos filhos de Deus de bola. Como que pode fazer isso? Não vamos entrar nos detalhes. Mas são coisas terríveis. E as pessoas não discernem. Acham uma maravilha, porque é aquela obra do engano. E nós vimos na última vez o espírito do anti cristo. Isso tudo prepara alguma coisa maior. Antes de aparecer aquele do filme, vai ter uma série de preparações, que nós já vimos que isso está acontecendo na terra. Então é algo muito sério. Por isso nós precisamos conhecer a cruz. E jamais nos afastarmos da cruz. Jamais. A cruz é a nossa segurança.

Lado B

É a segurança que nós temos contar todos esses enganos, contra todas essas simulações, contra tudo o que é imitação. O homem natural ele sempre se recusou e se recusa a aceitar e reconhecer o veredicto de Deus sobre si mesmo. O homem sempre procura um caminho dele se projetar, de se auto expressar, de se auto realizar, sempre. Mesmo até que com boas intenções. Mas ele procura um caminho para ele ser alguma coisa, para ele aparecer, para ele ter algum tipo de reconhecimento e de primazia. Veja que desde o começo, mesmo quando o caminho de Deus naquela oferta de Abel que nós falamos aqui, já estava claramente anunciado, revelado, que o homem escolhe o seu próprio caminho. Até hoje é assim. O homem insiste em seguir o seu próprio caminho construindo um mundo, construindo uma civilização, construindo um reino, construindo, afinal de contas, qual vai ser o apogeu deste negócio todo? BABEL. Babilônia. O homem insiste. Eia!! Façamos um nome para nós. Já viram lá? Aquilo é algo que tem a ver com a alma do homem. “Vamos fazer um nome para nós? Vamos fazer um negócio que todos vão achar que nós somos os bons? Vamos fazer uma coisa diferente dos outros? Vamos fazer? Vamos cozer os tijolos e vamos fazer uma torre cujo topo chegue lá no céu”. É a mesma coisa.

Quando você vê o que o homem fez na planície de Sinar, quando ele tentou construir aquela torre, “nós vamos chegar no céu”. Será que nós vamos chegar no céu assim? Será que o homem vai fazer uma torre que chega lá? É uma coisa estranha. Todo princípio, que as vezes está dentro da cristandade, o principio de reconhecer o poder a glória do homem, por isso é que o homem não pode aparecer, que foi aquela questão de Gênesis cap. 11. Vamos ler lá. Verso 4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e façamos-nos um nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Façamos-nos um nome. Essa ênfase: vamos ficar importante. Então você vê nome de homem para tudo quanto é lado. É um engano terrível, e por isso nós precisamos conhecer a obra da cruz. O homem está fazendo isso. As vezes até muitos cristãos também. O mundo que o homem construiu ele é cheio de maravilhas, não é? Cheio de coisas, de luzes piscando, mas em compensação é cheio de tragédias. Aí você vai ver o engano do inimigo no meio da obra dos homens. E esse mundo caminha para a destruição. É isso que a Bíblia fala com todas as letras. E tem mais. O que os homens começaram a fazer na planície de Sinar, que eles no começo pareciam controlar, virou algo incontrolável. O mundo está fora do controle. “Pare o mundo que eu quero descer”. É uma bola de neve descendo a montanha. Não tem jeito mais. Vocês vêem que mesmo aquele filme de ficção que nós vimos ontem apareceu que eles perderam o controle. Perderam mesmo. O mundo não tem jeito mais não. Apenas os cegos, acreditam naquele mito do paraíso tecnológico. Que o homem vai fazer uma tecnologia, e nós vamos ficar aqui a semana toda estudando a Bíblia, e as máquinas irão ficar trabalhando. Pelo contrário a escravidão é cada vez maior. O mito da evolução: “nós estamos evoluindo”. Engano. Engano. De outra vez eu vi um folheto: A nova era, é a velha mentira. É mesmo. A nova era é a mesma mentira de séculos, milênios atrás. É a mesma coisa. Não tem nada de nova era. Tem da mentira velha. Tem nada de novo. Nova Era é a velha mentira.

O homem pode construir o seu reino até nas nuvens, mas a porta do céu vai continuar fechada. Por maior que seja a obra do homem, ele não pode chegar diante de Deus, através dessa obra. Não pode. Por isso a cruz, é o poder de Deus, é a sabedoria de Deus, é o fim da pretensão do homem, da oferta do Caim. A cruz de Cristo proclama o fim de todas essas coisas. Todas. No que concerne ao eterno propósito de Deus, não há nenhum outro caminho, além da cruz, e da identificação nossa com a morte de Cristo, porque o Senhor foi obediente até a morte e a morte de cruz. Deus o exaltou soberanamente. Por isso é que Moisés pegou a cobra pelo rabo. Imagina quando a morte opera, o eterno propósito de Deus, se manifesta. Através da morte, do máximo que Satanás pode fazer, Deus começa a sua obra. E se Deus começou não tem nenhuma outra base para você começar. Isso é pegar a cobra pelo rabo. Onde Satanás podia fazer alguma coisa, no princípio da morte, Deus exalta. Por isso é que a cruz é loucura para os homens. Mas para nós é o poder de Deus. É a sabedoria de Deus, e não pense você que o mundo vai aceitar a mensagem da cruz nesse sentido. Você vai ser injuriado, você virou bobo, mas você segue o caminho da cruz. E a partir da cruz, começa um novo homem em ressurreição e em união com Cristo, como está lá em 2 Coríntios, cap 5 17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Então a partir quando você entende profundamente a obra da cruz, Paulo escreveu no verso 17. Esse novo tem a ver com o eterno propósito de Deus que nós começamos a falar o primeiro fim de semana que nós viemos aqui. Não tem jeito de você conhecer o novo homem sem conhecer profundamente a obra da cruz. Então para você chegar nesse novo, e esse novo homem é a igreja, é Cristo. Porque a igreja vai ser Cristo em nós, formado em nós. A formação da mulher, da mesma natureza do homem, é Cristo. Aquele que está em Cristo, na realidade plena de Cristo, é nova criação, o novo homem, o homem espiritual deve então agora começar a sua caminhada para o céu, para cima. Deve ascender ao céu enquanto o homem natural deve ser sujeitado, deve ser despojado, anulado, e o novo homem começa a sua caminhada para o céu. Isto é um aprendizado para toda a sua vida cristã, para todo o seu caminho. Você então aceita toda a obra da cruz, em todos os seus aspectos, que Cristo morreu por você, que você foi incluído Nele, e que a cada dia você se nega a si mesmo, que você toma a sua cruz, que você segue o Senhor, que você aceita que em você mesmo não tem bem nenhum. Você pára de olhar para você de preocupar com você. Você olha para o Senhor. O homem novo, começa a sua caminhada para o Senhor. E esquece o velho. O velho não tem jeito mesmo. Largue-o para lá. Isso é um aprendizado para a vida. Aquilo que Paulo chama no cap. 8 de Romanos que é a saída para aquele assunto dos grupos ontem - Romanos cap 7. Muitos cristãos moram em Romanos cap.7. mas ali não tem saída. A solução de Deus para aquele conflito que falávamos ontem está no cap.8. André perguntou se poderia fazer força para resolver aquelas coisas, e você não pode fazer força contra uma lei, mas se você ler o cap 8, nós não vamos entrar nesse assunto dessa vez. Ali fala que a lei do espírito e a lei da vida te livram da lei do pecado e da morte. Onde que essa lei do espírito e essa lei da vida operam? No espírito, no novo homem. Você não pode querer que no seu velho homem, essa lei funcione nele. No velho homem opera a lei do pecado e a lei da morte. Por isso eu faço o que eu não quero fazer, ou o que quero fazer eu não consigo. É a lei do pecado e da morte. Mas quando você chega no novo homem, então você vai chegar nessa lei do espírito da vida. Está logo no começo do capítulo de Romanos cap 8 1 ¶ Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

Então você precisa mudar. Mudar de Romanos 7. “Quem me livrará do corpo dessa morte? Graças a Deus, por Jesus Cristo. Agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus porque a lei do Espírito e da vida te livrou da lei do pecado e da morte. Então você começa a caminhar de forma diferente. Mas aí você já tem uma profunda revelação e aceitação da obra da cruz. Você já desistiu de você mesmo. Se você não desistiu, está em Romanos 7. Você mora lá.

Isso é uma vida de Fé, como nós lemos ontem. Eu já estou crucificado, Paulo falou em Gálatas cap. 2 verso 20. eu já estou crucificado com Cristo. E vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim. A vida que eu agora vivo na carne, eu vivo-a na Fé do Filho de Deus. Isso é viver pela Fé. É desistir de você mesmo, dizendo: eu não dou conta de viver mais. Cristo vive em mim. Isso é a vida do novo homem Eu estou crucificado para o mundo, o mundo está crucificado para mim, e eu não vivo mais. Desisto de viver. Você apenas não precisa mais morrer, e também não precisa mais viver, porque Cristo vive em nós. Cristo em vós, a esperança da glória. É esse Cristo dentro de você que vai consumar o propósito de Deus na sua vida, que vai começar a transformar todo o seu ser até chegar no seu corpo, que vai ser o corpo da ressurreição que nós vamos falar depois. Todo o novo desenvolvimento na vida de um filho de Deus, está sempre relacionado com uma nova compreensão do significado da cruz. Sempre. Não há nenhuma maneira de você prosseguir na vida espiritual sem conhecer a cruz. Por isso quando nós lemos aquele texto em Filipenses, você vê que o Senhor seguiu este caminho, e a palavra diz que nós devemos ter em nós o mesmo sentimento que houve Nele, que Ele, mesmo sendo Deus, se esvaziou. Ele não falou: vou ficar Deus e nunca mais vou deixar de ter todo o poder. Claro que Jesus nunca deixou de ser Deus, mas ele não se aferrou a ser Deus o tempo todo. Ele virou homem e como homem virou escravo e como escravo Ele foi na cruz. Esse foi o caminho Dele, e por causa desse caminho, Deus o exaltou soberanamente e lhe deu o nome que é sobre todo o nome. Esse é o caminho para a sua ascensão. Para você subir no Reino de Deus, desça. Por isso Jesus falou: Quer ser o maior? Lave os pés dos seus irmãos. Sirva aos seus irmãos, com o que Deus te deu, com orações com palavras, com um copo de água, com o que você quiser. Sirva os seus irmãos, se você quer ser alguma coisa. É a cruz. Deus o exaltou. Quer ficar nas regiões celestes? Quer prevalecer na batalha espiritual? Desça. Deixe a cruz operar na sua vida. Esse é o princípio da cruz. E por que é que nós falamos sobre isso antes de falarmos sobre este novo homem, sobre a maturidade? Se você realmente não entender essa palavra da cruz, não temos como prosseguir. Não temos como. É claro que a cruz não é o último estágio. É o caminho. Quando você entende a obra da cruz, quando você aceita isso que nós estamos falando isso neste fim de semana, então o caminho está aberto para você. O Senhor vai poder usar a sua vida, e a obra de Deus vai avançar e Cristo vai ser formado em nós como indivíduos e como corpo, porque não adianta ficar formando só em você sozinho. É a realidade da noiva de Cristo, é o homem corporativo. É Cristo formado em nós. Por isso nós precisamos clamar pela igreja do Senhor. Precisamos chorar. Por isso é que Deus olha e diz: “Mas vocês não estão intercedendo!! Só ficam fazendo o que eles querem” Então nós não podemos prosseguir sem os nosso irmãos. Temos que clamar. Nós temos clamado para Deus levantar o seu testemunho na nossa cidade. E acabar com os nomes, os grupos disso, e grupos daquilo. Que a vida do Senhor fale mais alto. Que o propósito de Deus seja cumprido, porque quando o Senhor é quem faz, o Homem não aparece. E as pessoas acham aquilo esquisito: “O que está acontecendo ali? Que negócio é aquele?” Mas Deus faz. E Deus vai fazer. A igreja dos últimos dias não vai ser menos gloriosa do que a dos primeiros dias. Deus vai fazer coisa nova, vai fazer um rebento brotar. O que parece não ter mais jeito, Deus faz, desde que a Cruz opere. Há esperança para a árvore ainda que o seu tronco morra no pó, ainda que a raiz envelheça ao cheio das águas ela brotará. Já leram isso lá em Jó cap. 14? Vamos ler. O Senhor faz, mas para fazer, é a obra da cruz. O livro de Jó tem todas essas abobrinhas, mas no meio das abobrinhas tem muito tesouro. Você tem que ler também. Verso 7 ¶ Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. 8 Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, 9 ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova.

Será que Deus está preocupado com a árvore? Será que o Espírito Santo colocou isso aqui por causa da árvore? Mas ele está falando árvore, tudo bem. Você corta a árvore, ela tem raízes ainda e depois ela brota de novo. Mas aqui não. A raiz envelheceu, o tronco morreu mas as águas estão começando a chegar. Não chegou ainda, mas já está cheirando água chegando. Ao cheiro das águas ela brotará. E lançará ramos como uma planta nova. Isso é a vida da ressurreição. Isso é o poder de Deus tirando da morte a vida. Isso é pegar serpente pelo rabo. Isso é a obra de Deus é a obra da cruz, e é isso que nós precisamos buscar do Senhor. Então aqui nesse fim de semana nós vamos ficar só nessa parte da cruz, mas depois nós vamos ver o broto, o renovo. Vocês estão vendo o cheiro das águas aí? Está chegando água. E vai começar a brotar coisa nova, um renovo, em nome de Jesus.

Alguém tem alguma colocação ou pergunta para fazer para encerrarmos?

Isso nós vamos talvez continuar falando. A vida da ressurreição, ela só vai ser plena quando o Senhor voltar e o nosso corpo for revestido da incorruptibilidade. Mas em Romanos fala também que o espírito que em nós habita, vivifica os nossos corpos mortais. Na verdade nós já podemos experimentar algumas coisas do mundo vindouro nos dias de hoje. Deus já pode manifestar a vida e o poder da ressurreição hoje, mesmo na situação em que nós estamos. A gente começa a verificar que isso é real. Para você ter isso, mas precisa passar por toda esta questão da cruz. A vida de ressurreição ela já pode operar hoje. Ela vai realmente ser plena na redenção do seu corpo que é o glorioso dia que estamos aguardando, mas você já tem algumas coisas hoje mesmo, quando o Espírito de Deus vivifica o seu corpo mortal, mesmo no tempo presente. Amém?

Vamos orar.

Senhor nós queremos mesmo dar-te glória e louvores. Queremos mesmo te exaltar levantando nossas mãos, colocando a nossa vida diante de ti, como um sacrifício vivo, santo e agradável. Reconhecemos que o Senhor é Deus mesmo, que a tua obra é tremenda, maravilhosa, que os teus caminhos são altos. Nos nós maravilhamos da palavra da cruz, da tua sabedoria, do teu poder. Mesmo a palavra parecendo loucura para o mundo, nós sabemos que é o teu poder, que é a tua sabedoria. Que o Senhor realmente nos dê mais revelação dessa palavra. Nós possamos realmente prosseguir. Te agradecemos por estes dias aqui Senhor, porque um momento na sua presença parece um mês lá fora. Como nós te agradecemos com que o Senhor tem nos dado a sua graça. Agradecemos pela tua paz que o Senhor nos deu aqui, Oh Deus, que o Senhor complete mais da tua obra e aquilo que falta aqui nesses momentos de comunhão, que o Senhor dê sabedoria a cada boca que vai falar aqui Senhor, que a tua vida continue a ser expressada aqui na comunhão, no almoço, que o Senhor nos guarde, no caminho de volta. Senhor. Nós nunca queremos sair da tua presença. Te agradecemos quando o Senhor no separa dessa maneira para nos tratar mais de perto, com mais cuidado , mas nós queremos estar diante de ti, com toda a nossa vida. Que o Senhor nos ajude, nos guarde, que continue a operar essa obra da cruz em nossas vidas. Que toda coisa que é do homem seja tirada dentro de nós, de dentro da tua igreja na nossa cidade. Senhor. Levante o teu testemunho na nossa geração. Glorifique o teu nome. Colocamos diante de ti os nossos irmãos que estão viajando para Cuba. Que o Senhor os leve, que sejam ungidos pela tua graça, que o Senhor os coloque em posição de vitória naquela nação. Nós clamamos aquela nação para o Senhor. Que o Senhor tenha misericórdia de tantas vidas ali, secas perdidas. Faça as tuas águas chegarem ali naquela ilha. Oh Deus. Salva vidas ali. Levanta o teu testemunho ali naquela terra. Em nome de Jesus que nós te pedimos. Amém.

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