07 março, 2008

Visão - 2

Amados irmãos e irmãs

Vamos abrir o livro de Atos dos Apóstolos, cap. 9: 1 a 21

1 Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote

2 e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém.

3 Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor,

4 e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?

5 Ele perguntou: Quem és Tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;

6 mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.

7 Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém.

8 Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco.

9 Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.

10 Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui, Senhor!

11 Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando

12 e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista.

13 Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;

14 e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.

15 Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel;

16 pois Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.

17 Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.

18 Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado.

19 E, depois de ter-se alimentado, sentiu-se fortalecido. Então, permaneceu em Damasco alguns dias com os discípulos..

20 E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus.

21 Ora, todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocavam o nome de Jesus e para aqui veio precisamente com o fim de os levar amarrados aos principais sacerdotes?

No mesmo livro de Atos, cap 22: 1-16 :

1 Irmãos e pais, ouvi, agora, a minha defesa perante vós.

2 Quando ouviram que lhes falava em língua hebraica, guardaram ainda maior silêncio. E continuou:

3 Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas criei-me nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje.

4 Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em cárceres homens e mulheres,

5 de que são testemunhas o sumo sacerdote e todos os anciãos. Destes, recebi cartas para os irmãos; e ia para Damasco, no propósito de trazer manietados para Jerusalém os que também lá estivessem, para serem punidos.

6 Ora, aconteceu que, indo de caminho e já perto de Damasco, quase ao meio-dia, repentinamente, grande luz do céu brilhou ao redor de mim.

7 Então, caí por terra, ouvindo uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?

8 Perguntei: quem és tu, Senhor? Ao que me respondeu: Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues.

9 Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo.

10 Então, perguntei: que farei, Senhor? E o Senhor me disse: Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te dirão acerca de tudo o que te é ordenado fazer.

11 Tendo ficado cego por causa do fulgor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo, cheguei a Damasco.

12 Um homem, chamado Ananias, piedoso conforme a lei, tendo bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,

13 veio procurar-me e, pondo-se junto a mim, disse: Saulo, irmão, recebe novamente a vista. Nessa mesma hora, recobrei a vista e olhei para ele.

14 Então, ele disse: O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da sua própria boca,

15 porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido.

16 E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele.

No mesmo Livro de Atos cap. 26: 1-26 :

1 A seguir, Agripa, dirigindo-se a Paulo, disse: É permitido que uses da palavra em tua defesa. Então, Paulo, estendendo a mão, passou a defender-se nestes termos:

2 Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, pelo privilégio de, hoje, na tua presença, poder produzir a minha defesa de todas as acusações feitas contra mim pelos judeus;

3 mormente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; por isso, eu te peço que me ouças com paciência.

4 Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem;

5 pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião.

6 E, agora, estou sendo julgado por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais,

7 a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente de noite e de dia, almejam alcançar; é no tocante a esta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus.

8 Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?

9 Na verdade, a mim me parecia que muitas coisas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno;

10 e assim procedi em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra estes dava o meu voto, quando os matavam.

11 Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os perseguia.

12 Com estes intuitos, parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado.

13 Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo.

14 E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.

15 Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.

16 Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, 17 livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio,

18 para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.

19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial,

20 mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.

21 Por causa disto, alguns judeus me prenderam, estando eu no templo, e tentaram matar-me.

22 Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer,

23 isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios.

24 Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!

25 Paulo, porém, respondeu: Não estou louco, ó excelentíssimo Festo! Pelo contrário, digo palavras de verdade e de bom senso.

26 Porque tudo isto é do conhecimento do rei, a quem me dirijo com franqueza, pois estou persuadido de que nenhuma destas coisas lhe é oculta; porquanto nada se passou em algum lugar escondido.

Prestem especial atenção ao versículo 19 - Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial. Possamos nós encomendar a Palavra de Deus de volta a Ele mesmo.

Amado Senhor nós Te agradecemos pela tua palavra preciosa. Tu tens falado. E apenas Te pedimos que Tu venhas abrir os nossos ouvidos para que possamos Te ouvir. Amado Senhor nós queremos que a tua palavra seja vida e espírito para nós. Que a tua vontade seja feita, e a tua vontade seja glorificada. Nós Te pedimos no nome do Senhor Jesus. Amém.

Nestas manhãs, nós temos compartilhado sobre a questão da visão celestial. Nós já lemos em Provérbios que , "onde não há visão o povo fica sem restrições", ou em outras versões, é dito que "onde não há visão o povo se desintegra". Em outra versão ainda, " onde não há visão, o povo perece". Então nós podemos ver como é importante ter visão, porque sem visão nós não temos quaisquer restrições. Nós faremos aquilo que nós desejamos fazer. Não haverá qualquer controle. Não haverá disciplina, e nós seremos dissipados. Sem visão, nós vamos descobrir que ficaremos espalhados por todo os cantos. Não seremos unidos em um. E sem visão, nós estaremos perecendo espiritualmente. É de importância vital, para que possamos ter visão que tenhamos a visão celestial, da qual o apóstolo Paulo nos falou. O que nós precisamos mais hoje, é a visão celestial, porque sem ela, não teremos qualquer direção para as nossas vidas. Sem ela, não teremos a força para prosseguirmos. Sem a visão, não seremos capazes de suportar toda a oposição, porque como cristãos, nós estamos navegando contra a corrente e porque não somos como aqueles peixes mortos que fluem com a correnteza. Pela graça de Deus temos a sua vida em nós, e pelo fato de estarmos vivos, portanto somos capazes de nadar contra a correnteza. E nós precisamos de perseverança, para que sejamos capazes de resistir a toda oposição e chegarmos até o alvo. Então, sem visão, nós seremos todos espalhados, Cada um fará igual segundo seus próprios olhos, exatamente como na épocas dos juizes. Não havia rei. Cada um fazia o que achava bom aos seus próprios olhos. Nós como povo de Deus, estaremos espalhados em todas as direções, não seremos unidos em um só. E ainda assim o Nosso Senhor disse que desejava que fôssemos um, assim como O Pai e Ele eram um. Nós podemos ver quão importante é a visão celestial.

O que o povo de Deus necessita mais hoje, é esta visão celestial, porque com esta visão celestial, nós sabemos onde estamos indo. Teremos a força para prosseguirmos, seremos capazes de vencer todos os obstáculos. E como povo de Deus seremos um, assim como Jesus e o seu Pai são um. Pessoalmente sinto que aquilo que o povo de Deus necessita mais é de apanhar esta visão, exatamente como o apóstolo testificou, que ele não foi desobediente à visão celestial. Mas você não pode ser obediente, sem que primeiro você tenha a visão. Então a nossa oração desta vez, é que a medida que estamos compartilhando juntos, o Espírito de Deus possa abrir os nossos olhos e nos dê visão, nos dê aquela visão celestial. Agora irmãos e irmãs, eu creio que vocês sabem muito bem, que por visão não estamos querendo dizer, alguma coisa que você vê com os seus olhos naturais. É muito mais profundo do que isto. Por visão nós queremos dizer aquilo que você vê com os seus olhos espirituais. Talvez você possa enxergar com os seus olhos físicos, mas isto nós não entendemos como aquilo que constitui visão nas escrituras. Você tem de ver com os seus olhos espirituais, isto é, com os olhos do seu espírito. E graças a Deus, nós, aqueles que cremos no Senhor Jesus, o nosso espírito que estava morto foi vivificado para a vida. Aquele que é nascido do espírito, é espírito. Aquele que é nascido do Espírito Santo é um novo espírito. Então nós temos um espírito novo dentro de nós. E então este nosso espírito é capaz de ver aquilo que está no coração de Deus.

Por visão, nós queremos dizer simplesmente o seguinte: que pela graça de Deus Ele revela o seu coração para nós, pelo seu santo Espírito para dentro do nosso espírito Lá no mais profundo do nosso ser, no nosso espírito, nós somos capazes de ver alguma coisa que é muito querido ao coração de Deus. Em 1 Co 2, isto é chamado as profundezas de Deus. Significa que nas profundezas do nosso Deus, está exatamente no coração de Deus, no centro do pensamento de Deus. Ou, colocando de outra maneira, Deus vai abrir o seu coração para nós, e pelo seu Espírito, nós seremos capazes de ver aquilo está dentro do seu coração. Nós não vemos com os nossos olhos nus, mas vemos com os nossos olhos espirituais, e quando nos é dada aquela graça, o que vemos ali, quando Deus abre o seu coração para nós, nós vamos enxergar uma pessoa ali, e esta pessoa é o seu Filho amado. O Filho amado de Deus, ocupa o coração de Deus inteiro. Tudo que está no coração de Deus, e o que Ele deseja, é para o seu Filho amado. Toda a plenitude da divindade habita nEle corporalmente. O Nosso Senhor Jesus é chamado do mistério de Deus. Ele é o segredo de Deus, e quando Deus revela o seu segredo a nós, o que é que nós vemos? Nós vemos o seu Filho Jesus Cristo. No próprio coração do Senhor Jesus, o que é que nós vemos ali? A Bíblia diz que o mistério de Cristo é a Igreja. Quando o coração do Nosso Senhor Jesus é aberto para nós, o que é que nós vemos ali? Nós vemos a Igreja. Esta é a visão celestial, que nós vemos sendo revelada na Bíblia, e nós queremos ter comunhão sobre isto. Sobre as visões de Pedro, nós vimos que pela revelação do Pai, Pedro, conheceu a Jesus como Filho do Deus vivo. Ninguém pode conhecer a Jesus, a não ser que Ele tenha sido revelado, pelo Pai celestial. Não acho que nós possamos ser ensinados pelos homens em termos do conhecimento do Senhor Jesus. Tudo que pode ser ensinado é apenas conhecimento mental. Não é real e não tem poder. Mas quando Deus revela o seu Filho em nós, então vemos que há vida e há poder. Então quando Pedro confessou o Senhor Jesus como Cristo, o Filho do Deus vivo, no que concerne a sua obra, Ele é o Cristo. Ele é o ungido. Ele foi ungido para poder cumprir uma determinada missão, para cumprir e alcançar a obra de redenção. E Ele é o Filho do Deus vivo. Esta é a sua Pessoa. Isto é o que Ele é. O filho do Deus vivo: Isto é o que Ele é. O Cristo, o Messias, é o que Ele vai fazer. Isso vem apenas por meio de revelação do Pai celestial. Graças a Deus que, pela sua graça, nos foi dada esta revelação. Em nosso espírito, nós confessaremos que Jesus é O Cristo, o Filho do Deus vivo. E com base nesta revelação, o Senhor Jesus continua a revelar algo mais. Ele disse a Pedro: você é uma pedra, uma pequena pedra, mas Eu edificarei a minha Igreja sobre esta rocha, sobre essa rocha maciça, e os portões do inferno não prevalecerão contra ela. O Pai revela o Filho a nós e o Filho revela a Igreja a nós. E como o Filho é muito querido pelo Pai, assim também a igreja é muito querida, muito cara, ao Senhor Jesus. Ele amou a igreja e deu-se a Si mesmo por ela. E aqui você encontra mais revelação. Não apenas uma visão de Jesus, como o Cristo, o filho do Deus vivo, mas também uma visão da Igreja, a qual o Senhor Jesus, Ele mesmo, irá edificar. Ele disse: Eu mesmo edificarei a minha Igreja, a Sua Igreja. A Igreja é dEle e é Ele quem a edifica. E aquilo que Ele edifica, os portões do inferno não irão prevalecer contra. Você vê que a Pedro duas coisas foram reveladas. Uma foi a revelação de Jesus Cristo e a outra é a revelação da Igreja. Pedro viu a Jesus, como o Cristo, Filho do Deus vivo, e Pedro viu a Igreja, que o Senhor Jesus Cristo, Ele mesmo, irá edificar. E ainda que tal revelação tenha sido dada a Pedro, ainda assim vemos que a revelação que ele teve não foi plena, e quando Jesus continua a revelar-Se a seus discípulos, que Ele deveria ir para Jerusalém, e seria rejeitado e morto, mas no terceiro dia Ele seria ressurrecto dentre os mortos e Pedro não concordou com isto, e tomou o Senhor e até o sacudiu dizendo que isto não lhe aconteceria, que Ele não precisaria ir até a cruz, e o Nosso Senhor Jesus disse: "Arreda-te Satanás para trás de mim, porque não cogitas nas coisas de Deus, mas nas que são dos homens", e o Senhor começou a compartilhar com os seus discípulos, de como Ele deveria dar a sua vida em prol deles. Se eles perdessem a própria vida da sua alma, eles iriam ganhá-la, mas se eles tentassem ganhar a vida da sua alma, eles iriam perdê-la. Vemos aqui que uma revelação maior ainda foi dada. O Senhor começou a revelar o caminho do Cristo. O caminho da Igreja. Como Cristo pode ser Cristo? A não ser que Ele vá a cruz. Como a Igreja pode ser edificada? Se nós não aceitarmos a cruz nas nossas vidas, se nós não negarmos a nós mesmo, tomarmos a nossa cruz e seguirmos ao Senhor, a igreja nunca vai ser edificada. Todos temos medo da cruz. Por esta razão após oito dias, o Senhor tomou três dos seus discípulos e ali foi transfigurado e Moisés e Elias apareceram e falavam com o Senhor Jesus, no tocante a sua partida, como ele partiria do mundo, e os três discípulos, estavam tão sobrepujados com aquela glória que eles foram dormir, mas quando eles acordaram, eles descobriram que aquela conversa entre o Senhor Jesus, Moisés e Elias, estava terminando, então Pedro simplesmente falou: "Ah! Senhor. Como é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tabernáculos. Um para o Senhor, outro para Moisés, e outro para Elias", e de repente uma nuvem brilhante os cobriu. A glória "shekinah" de Deus, e eles ouviram uma voz: "Este é o meu Filho amado, a Ele ouvi". Eles ficaram com tanto medo. Moisés e Elias desapareceram, e quando eles abriram seus olhos não havia ninguém mais a não ser Jesus. Em outras palavras, o Senhor mostrou a eles o Reino. A razão pela qual Pedro não conseguia entender a cruz, era porque ele não conseguia ver o Reino. Qual é a nossa atitude para com a cruz. Nós não temos de crer apenas na cruz do Nosso Senhor Jesus, porque aquela cruz nos dá força para carregarmos a nossa cruz. Mas, para cada um de nós, temos de tomar a nossa própria cruz e seguir ao Senhor. Mas porque é que todos nós temos medo da cruz. É porque nós não vemos o Reino. Graças a Deus, quando cremos no Senhor Jesus Ele nos transladou do reino das trevas para o reino do Filho do seu amor. Nós já estamos no reino de Deus, mas nós não sabemos que estamos no reino. Nós não sabemos o que significa o reino, e por causa disto nós temos medo da cruz. O que é o Reino? O reino de Deus. É apenas o reinado de Nosso Senhor Jesus. Naquele reino, o Nosso Senhor Jesus, é o monarca supremo. Ele tem autoridade absoluta, e pelo fato dEle ser aquEle monarca absoluto, é por isto que nos temos que nos render a Ele completamente. Uma sujeição absoluta. Devemos nos render completamente a Ele. Temos de aceitá-Lo como Nosso Salvador, mas agora temos de recebê-Lo como nosso soberano. Recebendo a Ele como nosso Salvador, nós recebemos todos os benefícios todas as bençãos. Isso quer dizer aquilo que Ele é para mim. Há mais. Não apenas aquilo que Ele é para mim, porque Ele nos salvou. Portanto nós lhe pertencemos. Temos de render as nossas vidas a Ele, permitindo que Ele tenha autoridade absoluta sobre nós. Isto é o Reino. Se realmente enxergarmos que Ele é o Rei e que Ele tem autoridade absoluta sobre nossas vidas, nos mostraremos desejosos de receber a cruz. Quando o Espírito Santo prepara a cruz para que nós a carreguemos, ao invés de questionarmos, nós de bom grado nos submeteremos a ela, e permitiremos que a cruz faça o seu trabalho, para eliminarmos aquilo tudo que é de nós mesmos, e encher este espaço com o Nosso Senhor Jesus. Ao vermos o Reino , e ao nos rendermos a autoridade do Nosso Senhor, o nosso Rei, aí então nós daremos boas vindas a cruz. Porque vamos saber que a cruz não é um fim , mas um meio para alcançarmos o fim. Se suportarmos a cruz, nós reinaremos com Cristo. A Pedro foi dada esta revelação, do Reino de Deus, do reinado de Cristo. Se lermos Primeira e Segunda Pedro, esta é a mensagem que você vai encontrar nestas duas cartas de Pedro. É a visão do Reino que nos dá a força para tomarmos a nossa a cruz e seguirmos a Nosso Senhor. É como Nosso Senhor primeiramente teve de sofrer e então entrar na glória, nós, que pertencemos ao Senhor, também temos que sofrer por causa dEle, e aí nós também entraremos em Glória. Vimos que foi dada a Pedro aquela visão do lençol branco. Era a igreja no seu estado inicial. Você descobre que ela vem do céu. Ela é celestial, a sua origem não é na terra. Ela vem do céu, mas ela chega até a terra e ali estão incluídos todos os animais impuros. Nós, naturalmente, somos impuros, mas pela graça de Deus, nós agora somos purificados. E o Senhor disse: "Pedro. Mata e come" Isso quer dizer, tenha comunhão. Nós temos de receber uns aos outros como Cristo nos recebeu. Devemos ter comunhão com todo povo de Deus, e é isto que é a Igreja. Esta foi a visão que nós compartilhamos ontem pela manhã. Que o Senhor nos habilite a ver isto. Esta manhã, nós gostaríamos de conhecer a visão de Paulo. Ontem nós já mencionamos que Pedro lançou a fundação, e sobre aquela fundação, Paulo edificou, e Paulo era aquele construtor mor. Descobrimos que a obra de Paulo é a edificação da Igreja. O ministério de Pedro é trazer os materiais. Ele era um pescador. Iria lançar as redes e trazer os peixes. Paulo era alguém que fabricava tendas, e iria tomar aquele material e edificar aquilo na habitação de Deus. Nesta manhã nós gostaríamos de compartilhar sobre a visão de Paulo. Nós mencionamos que a Bíblia não é apenas para que nós a leiamos. É muito infeliz o fato de que muitas pessoas nem lêem a Bíblia. Quando primeiramente cheguei aos Estados Unidos eu descobri uma coisa, isto é, que o conhecimento dos cristãos lá nos Estados Unidos, estou falando de maneira muito geral, eu descobri que o conhecimento que eles tinham da bíblia era de ouvir ao invés de ler. Eles ouviam muito mas liam pouco. Agora, a bíblia é para que nós a leiamos. Isto é bem verdadeiro, mas é ainda muito mais do que apenas para lermos. É para que nós a experimentemos. Porque a palavra de Deus é vida. Ela vive. E nós precisamos que a palavra escrita seja vida para nós. Então nós cremos que aquilo que está escrito na palavra de Deus, não é apenas para que nós leiamos, mas para que nós assimilemos. É para que nós realmente experimentemos, de forma que a palavra escrita possa ser uma palavra viva. Cristo vai se tornar real para nós, mais real ainda para nós. Então nós cremos, que a visão de Paulo está escrita ali para a nossa admoestação, para que nós possamos ver aquilo que ele viu. Você sabe aquela visão que Paulo teve no caminho para Damasco, está registrada três vezes no livro de Atos. Porque está registrada três vezes?

A primeira vez está em Atos cap. 9. É a narração daquilo que aconteceu no caminho para Damasco. Lucas escreveu sobre aquilo que aconteceu com Paulo quando ele ia para Damasco. No cap. 22, quando Paulo foi capturado pelos soldados romanos, ele pediu permissão para falar com os judeus. Havia aquela grande multidão em Jerusalém, e ele falou aos judeus em hebraico e aí ele dá o seu próprio testemunho. Mais uma vez, podemos ler no cap. 26, quando lhe foi permitido defender a si mesmo, diante do rei Agripa. Mais uma vez ele dá o seu testemunho ali. Mais uma vez nós vemos que é registrado três vezes isto no livro de Atos. A Bíblia nos diz que o testemunho de dois ou três é fiel. Então é um testemunho fiel, alguma coisa muito real, e não é um testemunho para que apenas o ouçamos, mas também um testemunho no qual devemos adentrar. Possa aquilo que o Senhor revelou ao Apóstolo Paulo, ser dado a cada um de nós aqui nesta manhã. Esta é a vontade de Deus, e esta é a nossa oração. Nós não estamos aqui falando apenas sobre história. O apóstolo Paulo antes de se converter, seu nome era Saulo. Foi denominado segundo o primeiro rei entre os judeus, e seu nome Saulo significa pedir alguma coisa, alguém que é solicitado, ou seja ele é o homem que é solicitado. Nasceu na cidade de Tarso. Era uma cidade gentia, e na realidade ele era um judeu helenista. Ainda assim, como judeu helenista, um judeu que nasceu e cresceu numa cidade gentia, não na Palestina, mas ele era verdadeiramente um hebreu, um hebreu de hebreus, um hebreu típico. Ainda que tivesse nascido em uma cidade gentia, a sua família era tão judaica, que eles falavam hebraico. Muitos judeus, naquelas cidades gentias, falavam apenas o grego, mas sendo hebreus de hebreus, significa que eles falavam hebraico. No oitavo dia ele foi circuncidado, segundo a lei de Moisés. Cresceu como judeu ortodoxo. Não apenas aprendeu a cultura grega da sua época, e era um cidadão romano, mas provavelmente quando tinha 12 anos, significa depois do seu Bar-Mitzvá., ou seja, quando ele foi feito filho da lei, provavelmente ele permaneceu em Jerusalém, e ele aprendeu a lei aos pés de Gamaliel, que era um rabino muito famoso, neto de Hélio, grande rabino. Saulo aprendeu aos pés de Gamaliel. Aprendeu tudo sobre a lei, se tornou um fariseu, que significava alguém que estudava a lei, não apenas isso, mas também que guardava a lei, até a vírgula. Era fariseu de fariseu. Um fariseu verdadeiro. Não aquele fariseu hipócrita, que possui apenas a aparência exterior, sem possuir aquela realidade interior. Ele era um fariseu de verdade, zeloso com a lei de Deus. Muito mais avançado que os seus contemporâneos. Tão zeloso com a tradição dos pais, de forma que quando observava os seguidores do Senhor Jesus, ele sentia que essas pessoas tinham que ser varridas da terra, porque de acordo com a tradição dos pais, de acordo com a visão dos fariseus e dos escribas eles consideravam Jesus um impostor, porque Jesus, não alcançava os requerimentos dele. Eles queriam um messias e esperavam por um messias. Mas, o messias que eles esperavam, era um messias político, um que os retiraria daquele jugo romano, que transformaria a nação de Israel na primeira de todas as nações. Então quando Jesus veio a este mundo, no princípio eles achavam que ele era o Messias, mas tarde descobriram que Ele não estava interessado em política, e sim, estava interessado nas almas dos homens. Veio para buscar e salvar o que estava perdido. Ficaram desapontados com Ele. O rejeitaram e O crucificaram. Aqueles fariseus viram e sendo treinados como fariseus, zelosos da lei, zelosos pelas tradições dos pais, eles consideravam que aqueles seguidores de Jesus, deveriam ser completamente varridos da face da terra. Você descobre que este homem, Saulo, começou a perseguir os cristãos Sabemos que quando aquele primeiro mártir da igreja, quando Estevão foi martirizado, Saulo, como um jovem, estava ali tomando conta das roupas dos que estavam apedrejando Estevão até a morte, ele aprovou todo aquele procedimento. Quando Estevão morreu, ele levantou os olhos e disse: "Eu vi o céu aberto e eu vi o Filho do Homem, de pé ali, dando as boas vindas". E quando eles o apedrejaram quase ao ponto da morte ele se ajoelhou e disse: "Senhor não imputes sobre eles o sangue" e então faleceu. Saulo era um fariseu verdadeiro, não hipócrita, como daqueles que Jesus criticou. Aquele jovem Saulo era um verdadeiro fariseu. Ele tentou ao máximo guardar a lei, todas as letras da lei. Ele era genuíno e por este fato, quando Estevão era martirizado, observava todo aquele procedimento, e não pode impedir que aquilo tocasse a sua consciência. Ele ouviu aquilo que Estevão havia dito. Ele ouviu a oração de Estevão, e viu a maneira como ele estava morrendo, e como um fariseu verdadeiro, a sua consciência foi verdadeiramente tocada, porque ele viu algo que era real. E aquilo ele não pode impedir que tocasse a sua consciência muito profundamente. Mas sendo tão arraigado às traições, ele procurou vencer a sua consciência, silenciar a sua consciência. A bíblia diz que após o apedrejamento de Estevão, Saulo dobrou os seus esforços na perseguição aos cristãos. Ele estava literalmente enfurecido. Ele entraria nas casas, e não apenas prenderia os homens e também prenderia as mulheres, e aquilo era algo que um verdadeiro cavalheiro nunca faria. E ele iria sentencia-los, iria força-los para que blasfemassem nas sinagogas, e daria o seu voto para que eles morressem. Então, porque ele fez todas estas coisas sendo um cavalheiro? Um que havia sido treinado na lei de Deus. Podemos imaginar que uma pessoa assim nunca faria tal coisa. A razão pela qual ele estava fazendo tudo isto, era que ele tentava aquietar, acalmar a sua consciência. Sem dúvida a sua consciência o importunava. Ele estava face a face com alguma coisa que era real e que ia contra toda as tradições que ele havia aprendido. Tentou lutar contra aquilo e dobrou os seus esforços para perseguir os seguidores de Jesus. Não só nas cidades judaicas, mas mesmo nas cidades gentias, para prender aqueles do "caminho" para trazê-los para Jerusalém, e sentenciá-los a morte. Este era Saulo.

Ele era genuíno? Sim Ele era genuíno. Realmente ele queria fazer aquilo que estava fazendo, pois aquilo fazendo, ele achava que estava realmente servindo a Deus. Porque espiritualmente ele estava cego. O Senhor permitiu que ele fosse tão longe quanto possível. Quando ele recebeu aqueles documentos do sumo sacerdote, e ele foi comissionado a ir a cidades gentias para prender os seguidores do Senhor Jesus, e trazê-los para Jerusalém para sentenciá-los, você descobre que este homem Saulo com os seus seguidores, viajaram de Jerusalém até Damasco, mas antes de chegarem a Damasco, por volta do meio dia, e de repente uma luz mais brilhante que a do sol, brilhou sobre ele e seus seguidores, e sofreram toda as conseqüências daquela luz e caíram sobre a terra e Saulo ouviu uma voz: "Saulo, Saulo, porque me persegues? É duro par ti lutar contra os aguilhões". E Saulo perguntou: "Quem és Tu Senhor?" Amados irmãos e irmãs. O Senhor permitiu que Saulo fosse tão longe quanto possível, e aí o Senhor o prendeu, porque o Senhor sabia que ele era genuíno, ainda que estivesse fazendo a coisa errada, mas ele era verdadeiro, fiel. Aqui você encontra quando ele estava quase chegando na cidade de Damasco, o Senhor apareceu a ele e perguntou porque ele O perseguia.

Saulo não conhecia o Senhor Jesus. Provavelmente quando Saulo completou o seu estudo rabínico, nosso Senhor Jesus estava escondido em Nazaré. Saulo deve ter retornado a sua cidade natal de Tarso, e nessa época era quando Jesus estava viajando por toda a Judéia. Saulo então nunca encontrou o Senhor Jesus. Mas, ainda assim, o Senhor Jesus, o conhecia o tempo todo. O Senhor o chamou pelo seu nome: "Saulo Saulo". Você não me conhece, mas eu o conheço. Mesmo antes da fundação do mundo, Eu te conheci quando você estava no ventre da sua mãe. Te conheci mesmo antes de você nascer. Você não sabe, que Eu tenho um propósito para você? Você não sabe que você pertence a mim? Porque você me persegue? Porque você trabalha contra mim? Você não compreende que é duro recalcitrar contra os aguilhões?" Aqui o Senhor Jesus nos dá uma ilustração. Você sabe que naqueles tempos antigos, quando um fazendeiro arava os seus campos, e eles usavam um touro ou um cavalo. Colocavam o boi num jugo e a canga estaria sobre o pescoço, que seria conectado a um arado e o fazendeiro, com uma mão seguraria o arado e na outra mão ele tinha um outro instrumento chamado aguilhão, um tipo de instrumento muito aguçado, e ele colocaria aquele boi sob aquela canga, e então ele iria guiar aquele boi para arar a terra. O boi alguma vezes é bastante selvagem e tem a sua própria idéia, e quando o fazendeiro está ali arando a sua terra, é claro que ele quer que aquele boi vá em linha reta. Quando aquele boi olha para os lados, e talvez ache alguma coisa que ele queria comer, aí ele começa a virar para algum lado e quando o boi faz isso, o que é que o fazendeiro faz? Ele vai então usar o aguilhão, e gentilmente ele irá tocar na perna do boi. A intenção dele é lembrar ao boi que ele não é o próprio mestre. Você não pode fazer o que você quer fazer. Você tem que fazer a vontade dele, do seu mestre. Você tem que fazer exatamente o que ele quer que você faça. Não irá fazer zig-zag, e sim arar reto. Mas o boi, sendo tão ignorante e tão selvagem ele dá um coice contra aquele aguilhão. O fazendeiro aplica o aguilhão gentilmente, porque ele não quer machucar aquele boi. Apenas para lembrar o boi que ele tem um mestre. Quando ele dá aquele coice contra o aguilhão, e quando ele se machuca, ele obedece. E aquilo que o Senhor Jesus falou para Saulo lembrando-o que ele não era o seu próprio mestre, de que Ele era o seu mestre, que ele pertencia a Ele, de que Ele tinha um propósito para ele, sob o seu jugo, e que teria que fazer a vontade dEle, e não sair de uma maneira louca e fazer tudo aquilo que ele queria fazer, se gratificar, desfrutar a si mesmo. Você tem de fazer a minha vontade, e porque você não ouve e deseja ir no seu próprio caminho, te apliquei este aguilhão, gentilmente, ma você deu um coice contra o aguilhão. Você se machucou. Não seja tão tolo. Apenas se acalme e me obedeça. Era isso que o Senhor Jesus estava falando com Saulo. Ele achava que ele era o seu próprio mestre. Era tão avançado se comparado com os seus contemporâneos. Era uma pessoa muito ambiciosa, muito poderosa. Ele tinha controle de todas as situações, mas naquela hora ele havia encontrado o seu mestre. O Senhor o lembrou que ele não era o seu próprio mestre, de que ele tinha um mestre e de que ele não deveria fazer a sua própria vontade, mas que ele teria que fazer a vontade do seu mestre. Se ele estivesse contra a vontade do seu mestre ele mesmo seira machucado. Será que isto não é verdade para todos nós, mesmo antes de termos nascido? O Senhor nos conhecia. A Bíblia diz, que mesmo antes da fundação do mundo Deus nos escolheu, em Cristo Jesus, nós nem estávamos lá, mas Deus já nos havíamos visto. Em Cristo Ele nos escolheu. Ainda que estivéssemos no ventre de nossas mães, estivéssemos no processo de sermos formados e Ele já nos conhecia. Deus tem um propósito em cada um de nós. Nós viemos a este mundo pela vontade dEle. Não por acaso, mas pela sua vontade eterna. Ele tem um propósito em cada um de nós. Nós não nos pertencemos. Nós pertencemos a Ele. Duplamente pertencemos a Ele. Primeiro fomos criados por Ele e agora somos redimidos por Ele. Portanto temos um mestre. Estamos aqui sobre esta terra, não para fazermos a nossa vontade, não para irmos onde desejamos ir, não apenas para agradar a nós mesmo. Estamos aqui para cumprir a vontade do nosso Deus, a vontade do nosso Mestre, do nosso Senhor Jesus. Mas nós não sabemos disto. Achamos que somos o nosso próprio mestre. Achamos que nós podemos fazer aquilo que desejamos, e como nós trabalhamos contra a vontade de Deus. Uma ou outra vez Ele usa aquele aguilhão. Mas ele usa aquele aguilhão gentilmente. Ele não quer nos machucar. Ele só quer nos lembrar de que nós temos um mestre, de que nós devemos fazer a sua vontade. Mas, amados, quantas vezes nós recalcitramos contra o aguilhão. Quantas vezes nós nos machucamos? E o Senhor diz: "Não é suficiente? ?Será que não está na hora de você não se render a mim? E apresentar o seu corpo como um sacrifício vivo, santo e aceitável a deus?" Este é o seu sacrifício racional. Nós temos um mestre e nós estamos sob a sua vontade e nós temos de aprender dEle e devemos fazer a vontade dEle.

Aí você descobre o que Saulo disse: "Senhor, quem és Tu? Não Te conheço". Por um lado Saulo sabia, que ele havia se encontrado com o seu Senhor. Anteriormente ele era o seu próprio senhor, seu próprio mestre. Mas agora ele se encontrou com o seu Senhor. Ele disse: "Senhor, você é o Senhor, você é maior, mas quem és Tu. Eu não Te conheço. Nunca Te encontrei. Como é que eu posso Te perseguir. O Senhor está no céu. Não tem maneira de eu conseguir Te alcançar. Quem és Tu?" Então a voz disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues." Naquele caminho a Damasco Saulo viu a visão celestial. Não apenas com os seus olhos nus. Sim. Ele viu o Senhor com os seus olhos nus. Mas por Ele ter visto a glória do Senhor os seus olhos ficaram cegos. Você não pode olhar para o sol, sem ficar cego. Como você pode contemplar o Deus do Sol e da Lua, sem ficar completamente cego. Quando Saulo viu realmente o Senhor e a glória era tanta que realmente cegou os seus olhos. Mas, os seus olhos interiores foram abertos. Ele disse que aprouve a Deus, revelar em mim, não apenas para mim, mas em mim. Ele viu o Senhor nele. Quem és tu Senhor? "Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues"

Imediatamente os seus olhos foram abertos. Ele viu o mistério. Ele viu o mistério de Deus. O segredo do mistério de Deus, é o seu Filho Jesus Cristo. Deus fez com que seu Filho fosse o herdeiro sobre todas as coisas. Ele deu tudo ao seu Filho amado. E Ele é o cabeça sobre todas as coisas. Saulo viu Cristo, o cabeça, o cabeça sobre todas as coisas e Ele era o cabeça sobre a sua vida. Ao mesmo tempo os olhos do interior de Paulo foram abertos. Ele recebeu revelação da igreja, o corpo de Cristo. Amados irmãos e irmãs. Quando a voz disse "Eu sou Jesus de Nazaré. Porque me persegues?" Saulo então não discutiu com aquela voz? Será que Saulo disse: "Eu nunca Te encontrei. Como é que eu posso ter Te perseguido. Tu estás no céu. Eu estou sobre a terra. Eu não consigo Te alcançar". Saulo não discutiu. Ele aceitou aquilo como fato verdadeiro. Como é que ele pode fazer isto? Ele não estava perseguindo a Cristo, porque Cristo havia ressuscitado e subido aos céus. Ele não tinha como perseguir a Cristo. Ele estava perseguindo os seguidores de Cristo, os crentes em Cristo. Paulo poderia discutir e dizer: "Eu não Te persegui. Não tenho nem como fazer isto" Mas, Paulo não discutiu, porque os seus olhos interiores foram abertos. Ele viu através, dentro da realidade, porque quando ele tocasse qualquer membro do corpo de Cristo, ele tocaria o cabeça. Naquele caminho para Damasco, Saulo não viu apenas o senhorio de Jesus como cabeça, mas viu também o corpo de Cristo. Aqueles cristãos a quem ele perseguia, quando ele os tocava, ele tocava o Senhor mesmo, porque o cabeça e o corpo são um. Oh! Que revelação. Amados. Suponha que eu toque o meu irmão, o seu ombro. Sabe o que ele dirá? Será que ele vai ser tão técnico? Porque você tocou no meu ombro? Sabe o que ele vai dizer? "Porque você me tocou"? Aí eu vou dizer: "Eu não te toquei. Eu apenas toquei o seu ombro". Mas ele dirá: "Meu ombro sou eu. Eu e meu ombro somos um". Aqui você vê que Paulo recebeu uma revelação, não apenas a revelação de Cristo como cabeça. Oh! A plenitude da divindade habita nEle plenamente. Ele é o herdeiro de todas as coisas. Ele é o cabeça sobre todas as coisas, mas também ele viu o corpo de Cristo. O cabeça está no céu, mas o corpo está sobre esta terra. E o corpo está espalhado sobre toda a terra. Está em todo lugar. Está aqui. O corpo de Cristo. O corpo e o cabeça são um, e quem tocar o corpo toca o cabeça. Paulo, ali, no caminho para Damasco, teve um vislumbre do corpo de Cristo. Como nós necessitamos desta visão. Esta é a visão que ele teve, e esta visão, inclui duas partes: Cristo o cabeça – toda a plenitude de Deus habita nele - a Igreja o corpo. É a plenitude daquEle que enche tudo em todos. Não podemos separar o cabeça do seu corpo, nem tão pouco o corpo da cabeça, porque eles são um. Eles são um em vida. Se qualquer pessoa tocar um dos cristãos, mesmo uma pequena criança, ele toca o cabeça, ele toca o próprio Senhor. Este é o relacionamento entre igreja e o Cristo. O cabeça e o corpo são um. Não é de se admirar que Paulo tenha sido aquele a quem esta mensagem especial foi dada. A mensagem de que a igreja é o corpo de cristo. Não é uma organização. É um organismo, é vivo. É um em vida com o cabeça ressurrecto O Senhor disse: "Sou eu. Sou eu". Saulo viu isso, no caminho para Damasco.

Ele fez a segunda pergunta: "Senhor, o que devo fazer?" A primeira foi : "Quem és tu". Ele tinha de saber quem era Ele. Jesus de Nazaré, aquele desprezado e perseguido, aquele que foi rejeitado, Ele é o Senhor ressurrecto. Ele é o cabeça sobre todos. O Senhor da glória. Ele viu isto. E ele se submeteu completamente a Ele. A segunda pergunta que Saulo fez foi : "Senhor, o que queres que eu faça?" No passado ele era o seu próprio senhor, seu próprio mestre, ele sabia o que fazer. Não sabia apenas o que fazer, mas também sabia como direcionar para fazer aquilo. Ele estava sempre em controle. Controle da usa vida, e sobre as outras pessoas. Agora, porém, ele capitulou. Se rendeu ao Senhorio de Cristo: Ele disse: "Senhor, Tu és o Senhor. Não sou mais meu. O Senhor tem de me dizer o que eu devo fazer agora. Eu não sei o que fazer agora. No passado eu sempre sabia o que fazer. Eu estava sobre controle. Mas agora Tu estás no controle. Eu dei minha vida a Ti. Diga-me. O que Tu queres que eu faça".

Será que isto já te aconteceu também? No passado você era o seu próprio mestre. Você fazia o que você gostava de fazer. Mas te foi dado uma visão do Senhor Jesus, como Senhor dos céus e da terra. Ele é o Senhor da sua vida e você se rende a Ele. Naturalmente a segunda pergunta vai ser: "Senhor, o que devo fazer?" Eu não sei o que fazer agora. O senhor tem de me falar. Tu és o meu Senhor. Isto já aconteceu com você? Você está fazendo a sua própria obra? Vivendo a sua vida como se você fosse seu próprio senhor? Ou você já aceitou o Senhor Jesus, como seu senhor e mestre? E você simplesmente espera nEle, e permite que Ele dirija a sua vida, e Ele vai te direcionar para aquela obra que Ele tem designado para você, para fazer a vontade dEle, não a sua vontade. Provavelmente, Saulo esperava plenamente, quando ele perguntou: "Senhor o que queres que eu faça". E o Senhor respondeu: "Saulo , é isto o que você deve fazer. Faz isto e faz aquilo". Então Saulo iria se levantar e imediatamente iria fazer aquilo, sem um instante de hesitação. Mas estranhamente o Senhor não fez isso. O Senhor disse: Levanta-te, vai a Damasco e espera ali. Eu vou enviar alguém, para te dizer aquilo que você deve fazer". Isso deve ter sido a coisa mais difícil para Saulo, porque Saulo costumava estar sempre no comando e agora ele estava desejoso de ouvir, de obedecer o comando. Ele esperava plenamente que o Senhor dissesse a Ele, o que ele deveria fazer, e ele imediatamente se levantaria e faria aquilo. Ele não esperava que o Senhor falasse com ele para ir até Damasco e esperar lá. "Eu não vou te falar Eu mesmo, mas vou te enviar alguém para ti falar o que você vai fazer. Isso foi muito humilhante. Muito humilhante. Porque o Senhor não falou para ele imediatamente. Tudo aconteceria imediatamente. Porque que o Senhor iria fazer de uma maneira tão indireta. O Senhor o estava ensinando uma lição. O Senhor disse: "Eu sou o Senhor e você reconhece, e eu já te mostrei o corpo e você já viu o corpo, mas tem mais uma lição que você tem que aprender. Se Eu te dissesse no caminho de Damasco é isto que você tem que fazer, você iria para as nações, você pregaria o evangelho, e você sofreria por mim. Se eu dissesse, é claro, você se levantaria imediatamente e você iria em frente, mas você teria um problema, e este problema é que você estaria com as mãos cheias, seria você e eu. Não haveria nenhum outro membro do corpo de Cristo. eu sou o cabeça e você é o corpo. Você não precisaria de nenhum irmão e irmã. É somente o Senhor e eu. Ninguém mais. Não preciso de mais ninguém. O Senhor e eu. Isso é suficiente. Muito espiritual. A gente vê que as pessoas falam, o Senhor e eu. Eu não quero nenhum irmão e nenhuma irmã. É somente entre o Senhor e eu. Eu só vou ouvir o Senhor. Eu não vou ouvir a nenhum irmão, e nenhuma irmã. Não preciso deles. O Senhor não é suficiente? É claro que Ele é suficiente. Porque eu precisaria de outros irmãos e irmãs? Oh! Irmãos e irmãs. É muito espiritual. Mas é pseudo-espiritual. Você não é o corpo. Você é apenas um membro do corpo. Você precisa do Senhor. Mas você também precisa de seus irmãos e irmãs. De outra forma você não será completo. Você conhece aquele homem Saulo. Ele era uma pessoa tão forte. Todo suficiente em si mesmo. Se o Senhor tivesse dito a ele: "Levanta-te. Faça isto e aquilo". Saulo se levantaria e imediatamente se afundaria no trabalho, mas isso seria individualismo. Ele seria muito individualista. Ele não precisaria de nenhum irmão nem uma irmã. Ele é o corpo. Mas ele é apenas um membro do corpo. O corpo é tão imenso. Talvez um grande membro, mas apenas um membro. Ele precisa se relacionar com outros membros do corpo de Cristo. E aí vemos o Senhor falando com Ananias e o enviando para falar com Saulo. Ele não é conhecido no resto do mundo e seu nome aparece apenas aqui. E ele então desaparece. O Senhor falou com ele numa visão, e Ele respondeu ao Senhor: " Senhor estou aqui". Ele conhecia o Senhor. E o Senhor disse: "Vá a uma rua chamada direita, e lá você encontrará um homem por nome de Saulo. Você vai entrar ali e abrir os seus olhos". Ananias disse :"Senhor eu ouvi que este homem Saulo veio de Jerusalém com papéis oficiais para prender os crentes, os seus seguidores, e o Senhor está me enviando para ele. O Senhor está me enviando para ele para que eu seja preso? E ser morto? A fama de Saulo já havia chegado a Damasco. Ele viajara para Damasco para prender os seguidores do Senhor Jesus. E não há dúvida que Ananias, seria o alvo principal. Estes dois homens nunca poderiam se encontrar. Se Ananias, se encontrasse com Saulo, ele seria preso. E ainda assim, o Senhor enviou Ananias até Saulo. Seria apenas razoável que Ananias dissesse ao Senhor: "Senhor o que estás fazendo? Me enviando para aquele homem para ser preso? O Senhor disse: "Você vai. Ele é um que foi escolhido por Mim, para ser a minha testemunha, para os judeus e para as nações, e ele vai sofrer muito por Mim. E Ananias conhecia muito o Senhor. Este Ananias, que era quase um desconhecido, não era conhecido pelo mundo, aparecendo somente desta vez e desaparecendo, ele não era ninguém, comparado com Saulo, e ainda assim ele conhecia o Senhor, a despeito de si mesmo, e ao mesmo tempo Saulo estava orando e enquanto ele orava ele viu numa visão um homem por nome Ananias, que veio até ele, impôs as mão sobre ele e abriu os seus olhos. Você observa que há confirmação, que a direção é confirmada. Não apenas Ananias numa visão viu, mas Saulo numa visão viu Ananias vindo. Então está confirmado. Ananias viu o Senhor, conhecia o Senhor, a despeito do seu temor natural, ele obedeceu ao Senhor. Oh! Quanto abençoado foi! Ele foi até a rua Direita e ele se encontrou com Saulo. Ele entrou e disse: "Saulo, irmão .O Senhor que te encontrou no caminho me enviou".

Mas, irmãos e irmãs. Eu sempre penso quando Ananias disse Saulo, irmão, isso deve ter derretido o coração de Saulo. Saulo o inimigo, Saulo o perseguidor, Saulo aquele que veio prender Ananias, e ainda assim Ananias, por causa da revelação que lhe foi dada, que este homem Saulo é agora um membro do corpo de Cristo. Então ele entrou e disse "Irmão". Quando Saulo ouviu isto, quão doce deve ter sido isto aos seus ouvidos. Eu, o perseguidor, aquele blasfemador, e agora você me chama irmão, e verdadeiramente sou teu irmão, o irmão de sangue, o irmão que tem a mesma vida. Oh! Quão doce é isto. Amados irmãos e irmãs. Você se satisfaz de ser chamado irmão? Ou será que ainda você tem que ser chamado Sr. Fulano de tal ou Dr. Fulano de tal? Sua majestade. Não há qualquer título mais doce do que o título de irmão. Todos somos irmãos. Irmãos e irmãs.

Certa vez, o irmão Watchman Nee disse a um irmão: "Você vai lá e fala para os irmãos" E este irmão se voltou para W. Nee e disse: "Você quer que eu fale para os irmãos homens ou para os irmãos mulheres?" Ele foi muito correto. Todos somos irmãos, quer seja homem ou mulher, porque a vida em nós é a vida do Filho. Não há título mais doce do que irmão. Você sabe que no século XVIII houve um grande reavivamento, que chamamos o "Movimento dos irmãos" e durante este movimento, todos aqueles irmãos e irmãs, se reuniam, e vinham de diferentes partes da vida. Alguns tinham alguns títulos. Senhor, Duque, Conde e alguns Doutores. Todos os títulos de títulos. Mas quando eles se reuniam eles deixavam de lado todos os seus títulos e simplesmente se chamavam uns aos outros de irmãos. E este foi o início do Movimento dos Irmãos. Quando Ananias disse irmão, isso deve ter derretido o coração de Saulo. Como você pode chamar um inimigo de irmão? Não mais um inimigo, mas um amado irmão. Não mais duas pessoas que não podem mais se ver, mas duas pessoas que foram unidas em uma só. O que é a graça de Deus. Quão grande é a sua graça. Ananias disse: "Irmão Saulo. O Senhor me enviou para abrir os seus olhos e para que fosse cheio com o seu Espírito." Então ele impôs as suas mãos sobre Saulo, e quando ele impôs suas mãos sobre Saulo, imediatamente dos olhos caíram coisas como escamas. E seus olhos se abriram e ele viu. Sabe qual foi a primeira coisa que ele viu? Ele viu foi um irmão. Ele viu Ananias. Ele viu seu irmão. Nós anteriormente éramos inimigos de Deus, e um dos outros. Nunca duas carnes podem ser uma só. Mas a graça de Deus, de uma maneira tão tremenda, retirou a inimizade que havia entre nós, e nos fez um em Cristo Jesus. Não há judeu nem gentio, nem circuncisão nem incircuncisão, nem mesmo escravo nem livre, nem citas nem bárbaros, todos somos um em Cristo Jesus, e Ele é tudo em todos. Que salvação é esta?. Ananias impôs as suas mãos sobre Saulo. Sabe o que significa a imposição de mãos? Através de toda a Bíblia , do velho testamento até o novo testamento o princípio básico da imposição de mãos é identificação. Você se identifica um com outro. Duas pessoas que nunca poderiam se encontrar, e agora eles podem ser identificados em um só. Quem pode fazer tal obra? Só Deus pode fazer tal obra. Deus consegue colocar dois inimigos em um só. E se tornam irmãos. Se tornam membros de um só corpo. Ali, Saulo aprendeu uma lição muito preciosa. Ele precisa do seu irmão. Ele mesmo não é suficiente. Ele precisa do seu irmão. Saulo talvez seja um grande membro mas não importa quão grande seja o membro, ele não é completo. Ele precisa de outros membros para o completar. Ele viu, não apenas o corpo de Cristo, mas ele também viu o viver prático do corpo de Cristo. o corpo de Cristo não era mais uma teoria para ele. O corpo de Cristo era uma realidade. No caminho para Damasco ele viu a visão do corpo e do cabeça. Na cidade de Damasco ele se submeteu ao Senhorio de Cristo, e ele entrou na realidade do corpo. Ele começou a praticar a vida do corpo. Para Saulo ele diria: "Eu preciso do Senhor. Mas também preciso dos meus irmãos e irmãs". Você precisa do Senhor, mas você precisa dos seus irmãos e irmãs? Freqüentemente pensamos: nós precisamos do Senhor. Mas com o Senhor, já não é suficiente? Mas segundo a vontade de Deus Ele deseja que nós vejamos, que nós precisamos do Senhor, mas também precisamos dos nossos irmãos e irmãs, porque nós somos um corpo sob um só cabeça. Aqui você descobre que na cidade de Damasco, que aquilo que ele viu na estrada, foi colocado em prática. Na estrada ele viu o cabeça, mas na cidade de Damasco ele obedeceu o cabeça. Na estrada ele viu o corpo, e na cidade de Damasco ele experimentou o corpo. E é por causa disto é que seus olhos foram abertos e ele foi cheio do Espírito Santo. Então amados irmãos e irmãs, esta é a visão de Paulo. Aquilo que Deus mostrou a Paulo, Ele também deseja que todos nós vejamos. E esta é a razão pela qual isto é registrado três vezes no livro de Atos. Que o Senhor possa abrir os nossos olhos, para que nós possamos ver também aquilo que Deus permitiu que Paulo visse, e no seu testemunho, ele disse: Oh! Rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial". Uma vez que aquela visão celestial lhe foi dada, Paulo não foi desobediente mais a ela. Paulo utiliza aquela negativa dupla. Porque? Porque ele queria enfatizar. Ver a visão é uma coisa. Obedecer a visão é outra coisa. Você pode pela graça de Deus ver a visão, mas amados, se você apenas ver a visão e se não obedecer a visão, sabe qual vai ser o resultado? Você vai ser um visionário. Você vai ser apenas um sonhador. Você vai poder falar a respeito disto, mas não vai ser real. Não é a sua vida. Quando você vê uma visão, aquela visão gloriosa, de Cristo e a Igreja, aquele homem universal, o cabeça está nos céus e o corpo está na terra, e atravessa os vinte séculos, oh! Quão gloriosa é esta visão! Isto realmente nos eleva ao terceiro céu. Mas, se você não praticá-la, se não obedecê-la, aquela visão vai esmaecer, mas você para sempre vai ser um sonhador. Para que esta visão seja real para você, porque o Senhor te mostrou esta visão, há um chamamento ali,. Com uma visão, há um chamamento. Deus disse: Venha para esta visão. A visão não é alguma coisa para se ver. É para que nós adentremos. Você vai ser atraído para esta visão. E a visão vai se tornar vocação na sua vida. Você e a visão vão se tornar um. Para que isto possa acontecer há um custo. Paulo pagou um alto custo, para que a visão que ele havia tido, se tornasse realidade em sua vida. Podemos nós ter a mesma visão, sem que isto não nos custe nada? Que não custe a nossa própria vida? A vida da nossa própria a alma? Que custe a nossa própria carne? Podemos nós termos uma visão, sem que tenhamos que pagar um alto preço, de modo que se torne uma vocação para nós? Não pode? As pessoas podem falar a respeito da visão, mas não vai ser uma vocação, não é a nossa vida se não formos obedientes. Nós temos de ser obedientes à visão celestial., que Deus nos mostrou. Então, quando você for obediente a ela, vai nos custar um preço, mas vale a pena porque, quando você obedece, pela operação do Espírito Santo, a palavra daquela visão vai ser trazida no seu interior, e você vai ser trabalhado em direção àquela visão. E a visão se torna finalmente a sua vocação. Essa é a vontade de Deus. Que o Senhor possa nos ajudar. Vamos orar.

Amado Senhor. Tu deste ao teu servo Paulo a visão celestial. É a oração dos nossos corações, que Tu também nos dê esta visão . Senhor abra os nossos olhos. Nós queremos ver a Ti. Queremos Te agradecer, porque ouves o clamor dos nossos corações. Senhor, nos dê graça, para que não sejamos desobedientes à visão celestial; nós confessamos que naturalmente seremos desobedientes, mas a tua graça nos basta. Que o Senhor possa realmente nos habilitar a termos esta visão para que a tua obra possa ser realizada, e que Tu mesmo possa ser glorificado. Nós Te pedimos no nome do Senhor Jesus. Amém.

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