02 maio, 2007

II ENCONTRO DE CASAIS SÃO LOURENÇO – MG AMOR À LUZ DE 1ª CORÍNTIOS 13 - III

Bom dia irmãos.

Vamos abrir nossas Bíblias no cap. 13 de João, e vamos ler desde o primeiro verso. 1 ¶ Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. 2 Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus, 3 sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, 4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. 5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. 6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim? 7 Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois. 8 Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo. 9 Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça. 10 Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.

12 Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? 13 Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. 14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15 Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.

Ainda mais um texto em Efésios Cap. 5:25. 25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.

Senhor, capacita-nos para mais esse tempo em torno da Tua palavra. Nós erguemos os nossos olhos para Ti, em esperamos em Ti. Tu conheces as necessidades específicas dos nossos corações, e tens uma vontade específica no Teu coração. Nós desejamos que possa se cumprir em nossas vidas através da Tua palavra. Nós nos entregamos a Ti em nome de Jesus. Amém.

Irmãos, nesse período da manhã, de forma bem objetiva, eu gostaria de partilhar com os irmãos alguns Alvos do Amor. Eu creio que não há como estudar esse assunto na palavra de Deus, o assunto relacional em qualquer âmbito, e especialmente o assunto relacional no que toca a vida conjugal, sem sermos impactados por este aspecto que o amor tem alvo, o amor tem foco. O amor ele lida com propósito. Interessante que na grande maioria de nós, penso que a grande maioria de nós, tem uma mesma experiência, teve uma mesma experiência ao entrar para o casamento. De alguma maneira a nossa ilusão nos fez crer que automaticamente as coisas dariam certo, mais ou menos como aquela pessoa que foi fazer uma viagem da costa do Nordeste, para chegar na costa da África. Ele comprou um iate de última geração, e ele confiava plenamente no seu iate, na sua aerodinâmica, na sua potência de motor, toda a sua proteção intrínseca. Ele achou que era só apertar aquele botão, que ele chegaria do outro lado da costa. Mas então alguém encontrou aquele rapaz e falou: “você já estudou as correntes marítimas? Você já estudou as possibilidades do clima nessa travessia?” “Não”, respondeu ele. “Eu tenho um iate de última geração. É só apertar o botão e tudo vai dar certo”. Acho que a maioria de nós, quando nos casamos, achamos que casamos com um iate de última geração e depois descobrimos que era um bote inflável, quando não estava furado. Mas, o amor de Deus, assim como o senhor Jesus, quando chamou aqueles doze, ele não chamou iates de última geração. O Senhor chamou ali uns bóia-frias. Doze problemáticos, mas Ele então - veja como João 13 começa – “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Isso é propósito. O amor tem alvo, o amor tem propósito, o amor sabe o destino que ele deseja dar. Quando Hebreus fala, por exemplo, de disciplina, isso é um foco que brilha ali. O Senhor nos disciplina para um alvo de nos tornar participantes da sua santidade, ou seja, formar caráter. Isso é o propósito da disciplina, porque o amor tem alvo. O amor ele não simplesmente aguarda, mas o amor promove, porque o amor tem alvo. O amor, com relação aos filhos, é formar caráter, por isso disciplina. O amor com relação à esposa, no texto de Efésios, é lavar com água, pela palavra, para santificar, para apresentar – olhem quanto “para”. Para é uma proposição que denota propósito. Não é? Para, para, para. Finalmente para apresentar a si mesmo uma igreja gloriosa. Esse é o propósito. Glória. Deus é o cabeça de Cristo, Cristo é o cabeça de todo homem e o homem é o cabeça da mulher. A mulher é glória do homem. A igreja é a glória de Cristo, e por isso Ele a está edificando. Não é? Então irmãos, se há alguma coisa que o amor tem, é alvo. Eu gostaria então, de examinar alguns textos, até onde for possível nessa manhã. Alguns alvos específicos do amor. Que o Senhor então nos ajude nisso.

Vamos voltar no cap. 13 de João e ver alguma coisa então, no texto que nós lemos: João 13. É claro que há princípios magníficos nesse texto, em diversas abordagens, mas eu gostaria talvez, usando esse texto fazer uma abordagem relacional com relação à vida familiar, na nossa relação pais e filhos, um pouquinho, apenas um período. Veja que o Senhor Jesus no versículo 15 de João 13, Ele diz assim: Eu vos dei o exemplo. Essa palavrinha grega, “exemplo”, no original, ela significa uma cartilha para aqueles iniciantes que estão por exemplo, querendo aprender a escrever. Então você recebe uma cartilha com aquelas letrinhas, todas pontilhadas, para que a criança - normalmente a criança - alguém que está sendo alfabetizado, ou mesmo um adulto – ele vá então pegar um lápis e vai aprender a fazer a forma daquelas letras. Foi isso que o Senhor falou, quando Ele quis usar essa palavra “exemplo”. Ele disse assim: “Eu vos dei a cartilha. Vocês já tem um molde plenamente adequado”. Agora, por causa do que Ele realizou na cruz, pela morte, pela ressurreição e pelo derramar do Espírito Santo, então Ele nos deu poder, para sermos as suas testemunhas, ou seja, capacidade para andar na cartilha. Nós não precisávamos só do exemplo. Nós precisávamos do poder. O grande problema das filosofias, das seitas, das religiões, é que elas tentam dar a cartilha, mas está longe delas o poder. Mas a vida cristã, ela dá a cartilha e o poder. Atos 1:8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Eu imprimirei nos seus corações as minhas leis, escreverei nas suas mentes, eu farei habitar em vós o meu Espírito, e farei com que andeis nos meus estatutos e observeis os meus juízos. Lembra? Ezequiel 36, citado em Hebreus cap. 8, a promessa da nova aliança. O Senhor apenas não nos daria a cartilha, imprimindo leis em nossos corações e mentes, mas Ele nos daria o seu Espírito capacitador. Então a palavra “exemplo” tem um significado grande aqui.

Eu queria ver qual é exemplo do amor, esse alvo do amor, que está tão claro nesse texto, talvez na nossa relação pais e filhos. Irmão, o versículo 1 e versículo 3, são extremamente preciosos, porque mostram algo que nós, como pais, precisamos saber muito bem para que nós possamos então ter, alvos de amor para com os nossos filhos. O que é que nós queremos formar neles? É obvio que, em primeiro lugar, deverá estar formado em nós. Então se você ajuntar o verso 1 e o verso 3, ler depois com cuidado esses dois versos (1 ¶ Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim......., 3 sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus). Leia depois com cuidado esses dois versos 1 e 3, coloque juntos as expressões, e você vai ver que são enfáticos em dizer que Jesus sabia de algo. Ontem eu comentei um pouco sobre esse termo - saber aí, o que é que significa – não é só que Ele tinha conhecimento intelectual não, mas é que no coração dele havia algo arraigado, certo, seguro, firme. Ele sabia, Ele não precisava ser convencido dessas coisas. Ele sabia. O que é que Ele sabia? Ele sabia que era chegada a sua hora, de passar desse mundo para o Pai. Verso 3: Ele sabia que o Pai tudo confiara nas suas mãos, e sabia que Ele viera de Deus, e sabia que Ele voltava para Deus. Estão vendo quanta coisa o Senhor sabia? Irmãos, para usar três palavras, o Senhor Jesus tinha senso claro de três coisas que são objetos do interesse, do amor relacional de Deus, em comunicar às nossas pobres vidas. E essas três coisas são, o senso claro de “quem somos”, de que “para que’ somos, e de “a quem pertencemos”. Se você quiser, em outras palavras, um senso de identidade, um senso de significado ou propósito, e um senso de segurança. Identidade, significado e segurança. O Senhor Jesus tinha esse senso claramente comunicado à sua vida. Você vê pela palavra “sabendo” no verso 1 e a mesma palavra no verso 3. Ele sabia quem Ele era. Ele não precisava ser convencido disso. Ele sabia o propósito para o quê Ele viera, porque Ele disse aí, que era chegada a hora, e no Evangelho de João, essa é uma frase importante: a hora, a hora, a hora. Ele disse que a sua alma estava angustiada ali, orando no Getsêmani aguardando aquela hora. No cap. 12 de João Ele também fala da sua hora. No cap. 2, no milagre de Caná, Ele fala que não era ainda chegada a sua hora. Você vai ver essa expressão várias vezes no Evangelho de João, e essa hora se refere à Cruz. Aquela hora então, quando o Filho de uma forma misteriosamente gloriosa, Ele seria separado do Pai por causa dos nossos pecados, e seria então o caminho, a porta, o novo e vivo caminho pelo qual nós seríamos introduzidos no seio do Pai, e a comunhão de vida da Trindade Bendita, como nós vimos na primeira sessão. Então irmãos, o Senhor tinha alvos claros do seu amor, baseado na sua identidade. E você? Você tem o senso de identidade formado? O seu amor tem alvo com relação aos seus filhos? Você sabe quem é? Interessante se nós fizermos essa pergunta aí no natural: “Quem é você?” Você responde assim: “Eu sou um engenheiro”. “Não, mas ele não é você. Você é você. O fato de você exercer essa função não identifica você”. Nós cristãos, deveríamos responder a essa pergunta de “quem é você”, com aquele senso - se a pessoa quiser saber qual a nossa função nós podemos responder para ela, é claro - mas estou dizendo na nossa consistência interna. Nós devemos saber que o que nos identifica, não é o que fazemos, porque nós fazemos a nossa função. O que nos identifica é o que nós somos e não o que nós fazemos. E o que é que nós somos? Colossenses 3:12, eu li ontem: Colossenses 3:12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Essa é a nossa identidade. Santos. Lembra ontem? E amados. Esses somos nós. Isso é quem somos. Eleitos de Deus, santos e amados. É assim que Paulo identifica aqueles irmãos colossenses, e é assim que nós devemos ser identificados. Do contrário, a nossa falta de identidade, no Pai, nos levará buscar identidade ou nas pessoas ou nas coisas. E quando isso acontece conosco nós estamos falidos, porque nós não podemos nem exercer amor, e nem nosso amor terá alvo, porque nós mesmos estamos carecendo de identidade. E então nós vamos procurar os outros, ou pessoas ou coisas para formar identidade em nós. Quantas pessoas bem sucedidas nas suas carreiras profissionais, correm atrás delas por busca de identidade. Quantos profissionais? Haja cursos para eles fazerem, porque eles estão identificados com aquela função. Não é? E naquilo eles vão até o fim. Não é verdade? Porque há um anseio íntimo. Essas três colocações que eu fiz aqui irmão, são de Deus. Deus nos criou com esse anseio mais profundo da alma. Ou nós encontramos identidade ou nós não conseguimos viver. Ou nós encontramos significados de propósito, ou nós não conseguiremos viver. Ou nós encontramos segurança, ou nós não conseguiremos viver. Mas Deus criou o nosso ser com uma tal consistência interna, tal estrutura interna, que nós encontraríamos, a satisfação desses três elementos essenciais, apenas no Pai, onde o nosso Senhor Jesus encarnado, que se fez semelhante a nós, com a mesma estrutura humana, então Ele tinha os mesmos anseios, então Ele tinha as mesmas necessidades, senão nós não poderíamos ter um perfeito mediador, alguém que pudesse interceder por nós, pois Ele não nos conheceria, e João cap. 2 diz que ninguém precisava explicar para Jesus o que era a natureza humana. Lembra 2:25? (João 2:25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.) Porque Ele mesmo sabia o que era a natureza humana. Ele se fez carne e habitou entre nós. Em tudo foi feito semelhante aos irmãos, com exceção do pecado, não é? Então irmãos, o nosso Senhor, como você vê claramente no verso 1 e verso 3 de João 13, Ele precisou ter suprido Nele, no seu caráter de homem esses três elementos. Quem sou? Para que sou? E a quem pertenço? Identidade, significado e segurança. Se não tivermos então, estou primeiro dando um passo para trás, se nós não tivermos esses sensos bem definidos, nós não iremos, em primeiro lugar desfrutar amor, porque esses sensos são formados na relação com o Pai, e o obviamente não teremos nenhum alvo de amor porque nem mesmo exerceríamos o verdadeiro amor. Então irmão, considere essas coisas com você mesmo. Que o Senhor te ajude a não ser identificado pelo que você faz. Essa não é a sua identidade. A sua identidade, está lá em Colossenses 3:12. Que o Senhor ajude você a ganhar Nele, dia a dia, um senso de pertencimento tão necessário às nossas vidas. Crescente. Para que você possa comunicar esse senso a seus filhos, do contrário você vai falhar com relação a esse alvo também. A quem você pertence? Você tem senso de pertencimento? Irmão. Você sabe muito bem, que o que gera toda essa crise, emocional, psíquica, nos nossos adolescentes, jovens, e até crianças, é a falta do suprimento desses três sensos. Esse último, “a quem pertenço”, é gritante. Como criança, adolescente, jovens se manifestam com ira, com violência, com agressividade porque eles não sabem a quem eles pertencem. Eles só tem pai e mãe biológicos, mas não tem pai e mãe de fato. Eles não sabem a quem pertencem. Então eles se tornam agressivos, inquietos, entristecidos, depressivos, apavorados, violentos, porque eles não sabem a quem pertencem. Eles são o senso mais íntimo da estrutura humana, como ela foi criada por Deus. O seu senso tem sido satisfeito? Mas em quem? No teu parceiro ou em Deus? Nos seus filhos ou em Deus? No seu dinheiro ou em Deus? Na sua profissão ou em Deus? No ministério cristão ou em Deus? Quantas pessoas tem perdido a Deus na obra de Deus, porque essas três questões não estão bem resolvidas. (Identidade, significado e segurança) Então irmãos, o amor há de ter alvo, e então essas três questões tem de estar sendo resolvidas. Cada vez mais profundamente em nossas vidas. Onde você está encontrando identidade o irmão? Onde você está encontrando significado irmão? Onde você está encontrando pertencimento? Você lembra do nosso irmãos Nee, citar aquele homem de Deus chamado George Cuting, no final de sua vida? Estava prestes a partir para o Senhor, o irmão Nee, teve a oportunidade de visitá-lo e aquele irmão já fraco no seu leito, ele periodicamente colocava a sua mão sobre a mão do irmão Nee, e dizia assim: “Sabe meu irmão, eu sou Dele”. E depois de novo colocava a mão sobre a do irmão Nee e dizia: “Sabe meu irmão. Ele é meu.” Irmão. Isso é tudo o que nós temos: o nosso Senhor e a nossa relação com Ele. Se o nosso senso de identidade, de propósito, de significado, de segurança não estiver suprido Nele, nós não encontraremos em lugar algum.

Versículo deste texto. Vamos ver o 4 também. 4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima. Irmão. Isso aqui é um padrão. Como eu já falei, não é a toa que você vê no verso 15 a palavra exemplo. É uma palavra chave nesse texto porque é a cartilha. O que o Senhor fez é paradigma. O que Senhor fez é modelo. Então nós precisamos olhar para esse texto dessa forma porque senão nós não veremos a riqueza Dele. Exemplo. A chave desse texto. O Senhor está mostrando ali todo o princípio da vida cristã. Como eu já falei nos versos 1 e 3, Ele mostra a essência da estrutura humana satisfeita, como já coloquei, e depois Ele mostra o que flui dessa essência satisfeita. O que flui de nós encontrarmos identidade no Pai. O que é que flui de nós encontrarmos significado e propósito no Pai. E o que é que fui de nós encontrarmos segurança e pertencimento no Pai. Sabe o que é que flui? Verso 4: 4 levantou-se da ceia. S e r v i ç o. Irmão, você nunca poderá ser um servo da sua esposa ou da sua esposa de você ou você de seus filhos, nem os irmãos da igreja uns dos outros, se não estivermos sendo profundamente absorvidos, intimamente entrando na realidade espiritual desses três sensos. Você nunca vai se levantar da ceia. Você vai viver para ser servido e não para servir e dar, como o Senhor falou em Marcos 10. Veja: “levantou-se da ceia”, porque Ele sabia quem era. Ele podia se levantar. Ele não se levantou diante de doze, procurando significado no que Ele ia fazer. Ele não se levantou diante dos doze, para tomar aquela bacia, cingir-se daquela toada e dizer: “Olhem como Eu sou humilde” para se mostrar o seu serviço. Não é? Quantas pessoas tentam encontrar identidade no seu serviço? Até dentro da vida da igreja. Mas esse, não era o Senhor. É porque Ele sabia, é que fez o que fez. Ele não fez o que fez para Se encontrar. Ele fez o que fez porque tinha se encontrado no Pai. Levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima. Compartilhei há pouco tempo com os irmãos, uma figura que eu vi que me impressionou muito, em uma revista, um homem todo bronzeado, sem a camisa, com um calção, musculoso, sentado em uma poltrona todo confortável, e embaixo uma frase escrita assim: “Esse é o lugar do homem”. Era uma propaganda de cigarro. Que coisa interessante. Filosofia do mundo. “Esse é o lugar do homem”, auto satisfeito, seguro, amantes de si mesmos, como Paulo diz naquela lista de Timóteo 3. Amantes dos prazeres. Antes, amigos dos prazeres do que amigos de Deus. Irmãos, no versículo 4, você tem exatamente o contrário na vida do Senhor. Sabe qual é o lugar do homem? É o lugar do serviço. É o lugar do serviço junto à sua esposa, junto aos seus filhos. O lugar do homem é levantar-se da ceia, tirar a vestimenta de cima. Vestimenta de cima fala do traje do cidadão normal, do homem normal, na sua posição normal. Suas vestes. Mas o Senhor tirou aquelas e colocou outras, ou outra, a toalha, a veste de serviço. Diz aí que Ele cingiu-se – significa amarrar na cintura - amarrou aquele pano na cintura, como um avental, para então poder fazer o serviço que Ele ia fazer para os seus discípulos, porque Ele era quem era. Levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima, e tomando uma toalha, cingiu-se com ela. 5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. E nós sabemos a seqüência do texto. Comentei até um pouco ontem. Versículo 8, quando Pedro diz que nunca me levarás os pés, o Senhor diz assim: 8.................: Se eu não te lavar,(é preciso que os irmãos atentem para essa expressão aqui) não tens parte comigo. Comigo. E não em mim. Qual a diferença do “comigo” e o “em mim”? Você vai ver logo aí em seguida. Versículo 10, quando Ele diz: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. Eles já tinham sido trazidos a uma relação com o Senhor. Eles já pertenciam ao Senhor. Eles já eram aqueles a quem o Senhor escolhera, e portanto já pertenciam a Ele. Restava aquele processo do Senhor na cruz, a sua morte, ressurreição, para que então eles pudessem ser habitados pela vida de Deus, habitados pelo Espírito. Mas eles já pertenciam. Nós podemos dizer nesse sentido, que eles já estavam em Cristo, porque se você ler em João 15, é isso que o Senhor fala no capítulo da videira. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O Senhor já mostra aquela relação Dele com eles. Não é? Eu em vocês, vocês em mim, em João 15. Então essa relação “em” já era algo resolvido. E assim é conosco. Onde você está se você é um cristão? Você está em Cristo. Agora a questão é: Você está com Cristo, ou seja, você anda e vive em comunhão com aquele no qual você está? Você está Nele. Foi Deus quem te colocou Nele. Ser salvo é estar em Cristo. Agora a questão é. Você anda com Ele? Você está com Ele? Irmãos, na vida relacional, conjugal, na vida familiar, esse aqui é um princípio: se Eu não te lavar, não tens parte comigo. Sabe irmão, na vida conjugal, nós precisamos aprender a atentar para os pés dos outros. E não somente para os nossos pés. Esse é um princípio. Mateus 7, o Senhor repete esse princípio. Vamos dar uma olhada para trazer mais clareza para nós esse princípio tão importante? Mateus cap. 7, vejam que interessante. Versículo 3. 3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? O Senhor não está dizendo assim: Esquece do argueiro, (argueiro é um cisco e a trave seria um pedaço de pau enorme) então o Senhor está ensinando um princípio. Examine primeiro você mesmo. Mas Ele não diz assim: esquece o cisco do olho do teu irmão e olha a trave do teu, não. Como muitos pensam. Ele diz assim: Tire a trave do teu e atenta para o cisco do olho do teu irmão. Então ele diz: 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente (expressão preciosa, porque mostra o nosso cuidado mútuo)para tirar o argueiro do olho de teu irmão. Lembra de quando o primeiro casal pecou? O Senhor foi ali tratar com os seus dois filhos, Caim e Abel. Caim já havia assassinado Abel, e quando o Senhor pergunta de Abel para Caim, lembra do que Caim responde? Olhe a impiedade. Ele diz assim: acaso sou eu tutor de meu irmão? Lembram? Acaso sou eu tutor de meu irmão? Se você olhar esse texto, à luz de Mateus 7, você poderia dizer assim: Ele que se atormente com o cisco dele. Ela que cuide desse cisco dela. Não é? Mas irmão, o princípio da palavra de Deus é: cuide do cisco do olho do teu irmão. Preocupe-se com o pé do outro. Mas verifique se o seu está sendo lavado, verifique se a sua trave está sendo tirada. Então esse é um princípio importante na vida relacional. Esse comigo, tem muito a nos falar. Vocês irmãos e irmãs, na vida conjugal, tem aprendido a lavar os pés uns dos outros? Eu vou ler mais dois ou três textos para nos ajudar na elucidação desse princípio do que é lavar os pés. É um princípio já bem falado, mas textos, creio que vão nos ajudar mais. Nós sabemos que são os pés que caminham - nós não caminhamos com as mãos - e o pé é o que empoeira, e precisa ser lavado. A poeira fala do nosso trafego no mundo, o tráfego diário, precisamos diariamente estar sendo renovados na nossa comunhão com o Senhor, e uns com os outros. Então essa figura nós já conhecemos. Vamos colocar alguma coisa a mais sobre esse lavar pés. Vamos procurar aqui Gálatas, por exemplo, cap. 6, os primeiros versículos desse capítulo. 1 ¶ Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta (nós somos pecadores, não é? Nossa vida relacional expõe tanto as nossas faltas, não expõe? Paulo escreveu aqui, em primeiro lugar, no âmbito da igreja. Nós estamos trazendo no âmbito mais profundo da igreja que é o âmbito conjugal, o mais essencial da igreja, e mais íntimo e mais sério e mais profundo. Então vamos aplicar nesse âmbito, marido e mulher), vós, que sois espirituais (não confunda ser espiritual com ser maduro, porque as duas coisas não são sinônimas. Ser espiritual significa: “que anda segundo o espírito”. Você pode ter um irmão, novo convertido, com um mês de conversão, com um ano de conversão, que é espiritual, porque ele tem aprendido ouvir a Deus. Ele tem andado na luz do Senhor, julgado a si mesmo, sido transformado de glória em glória, crescente, nas mãos do Senhor. Ele é espiritual, porque ele anda segundo o espírito. Não é? E você pode ter um cristão de trinta anos, de nome cristão, mas que não manifesta nenhuma transformação. Os mesmos velhos pecados, o mesmo ranço, o mesmo temperamento, a mesma maneira de falar, de conviver, a mesma velharia. Não é? Nanismo espiritual. Coisa triste. O Senhor não nos chamou para isso. Então, ser espiritual não é ser maduro. É certo que precisamos ser espirituais, estar respondendo ao espírito, para ser maduro. Não é? Então o versículo 6 diz: vós que sois espirituais e isso aqui pode aplicar a todos nós. Se você tem ouvido o espírito, você é espiritual. Se você tem sido sensível ao Senhor, você tem sido espiritual.), corrigi-o (o verbo literal é restaurai-o. Creio que é uma palavra melhor, não é? Porque não dá apenas o sentido negativo da correção, como parece aqui o nosso verbo em português. O grego original é restaurai-o) Restaurai-o com espírito de brandura; (está vendo aí o cisco? Estás vendo o vês claramente para tirar o cisco do teu irmão?) Restaurai-o com espírito de brandura e guarda-te para que não sejas também tentado. 2 Levai as cargas uns dos outros (isso aqui é um outro alvo do amor. Você pode enumerar aí um segundo alvo. Se você colocar nome no primeiro, que eu compartilhei aqui, o primeiro alvo do amor poderia ser lavar, purificar, santificar, como vimos em João 13. Um segundo alvo, você já vai ver aí. Levar as cargas uns dos outros, é alvo do amor. Irmão, esse termo de novo, a gente vai usar aqui, recorrer ao original, porque senão vamos encontrar confusão. Verso 2. Preste atenção aí. Levai as cargas uns dos outros. A palavra no grego se refere ao fardo pesado, a um pacotão que alguém é incapaz de mover sozinho. Um fardo muito pesado. Então a palavra está orientando que é um pacote muito pesado. Ajudem uns aos outros a carregar esse fardo pesado. Seja em que aspecto for, do que nós somos, de nossos pecados, de nossas dificuldades. Levai as cargas, o fardo pesado. Agora, vamos adiantar um pouquinho o texto aqui, só para você entender a diferença então. Verso 5 Porque cada um levará o seu próprio fardo. Dá para entender? Parece que está havendo uma contradição aqui. Ou vai cada um levar o seu, então, cada um por si, ou então nós vamos ajudar a levar o fardo. O que é que está certo aí, pois o texto aparentemente está se contradizendo. Então nós vamos ler o original para nos ajudar a esclarecer: carga no verso 2 é o fardo pesado. Então o fardo pesado nós vamos repartir, porque nós não suportamos. É o princípio do corpo de Cristo. Não é? E o princípio da vida conjugal. Nós vamos aprender a repartir, nós vamos ter coração que ouve, espírito de interseção, brandura. Não é? Repartindo pacote pesado que não dá para mover sozinho, ou sozinha. Mas no verso 5, a palavra fardo, no original, se refere a um pequeno pacote. Ou um pacote comum. Você carregar uma caixa de sapato. Essa você pode. Não é? Em princípio, cada um leva o seu próprio fardo. Irmão, em princípio, e isso é importante compreender, você não pode viver a vida da sua esposa, e nem você mulher viver a vida do seu marido, e em princípio, irmão ou irmã, você não pode carregar os pacotes dele, nem ele pode carregar os seus pacotes. Esse é o princípio do verso 5. Cada um levará o seu próprio pacote, na sua própria história com o Senhor. Você tem uma história que o seu parceiro não tem. Não é? Você tem uma qualidade de desenvolvimento com o Senhor, que o seu parceiro não tem. Cada um ande segundo a luz que tem alcançado. Princípio de Filipenses, cap. 3. “Andemos de acordo com a luz que temos alcançado”. Da mesma maneira o princípio do versículo 5. Cada um levará o seu próprio pacote. Tem pessoas que são excessivamente pressionadoras por desconhecerem o princípio do versículo 5. Não é? Elas são expostas a carregar até a caixa de sapato. Não é? Distribui fardos ou pacotes comuns com a maior facilidade. Para todo mundo, na vida do lar. Distribui até para os filhos. Não é assim? Mas o princípio da palavra é carregue. Conheça o seu Senhor, carregando os seus pacotes comuns, o pacote aí da sua história passada, o pacote da sua herança pecaminosa, não é?, que não tem nada a ver com maldição hereditária, que se diga de passagem, não é? Mas esses pecados que nós aprendemos e legamos de nossos pais, como Pedro diz, carregue o seu pacote comum da usa obstinação, quem sabe das suas reservas, quem sabe dos seus medos, quem sabe das suas ansiedades. Carregue os seus pacotes e aprenda do Senhor, porque na canga e no jugo, só tem lugar para mais um pescoço. O Senhor diz: Tomai o meu jugo. Eu não sei se existe jugo de três, na cabeça, mas esse não é um jugo comum, e eu nunca vi jugo desse tipo. Só vi até hoje jugo de dois. O Senhor já disse que Ele colocou a cabeça do lado de cá, e nos chamou para colocar a cabeça do lado de lá. Não adianta você ficar tentando puxar o seu parceiro. Haverá de chegar um tempo de Deus, em que ele compreenda que ele deve desenvolver a história dele com o Senhor, porque cada um levará o seu próprio pacote. Mas, não é só esse lado, nós temos uma responsabilidade, de assumindo o jugo de Cristo, cada um de nós, nós então nos ajudarmos a carregarmos aquele pacotão, aquele fardão, que não dá para mover sozinho, como diz o verso 2. Então você vê que não há confusão. Há uma diferenciação. Tanto que nos português foi usada a palavra carga para um e fardo para outro, porque elas são diferentes no original. No verso dois é aquele pacote pesadão e no verso 5 é um pequeno pacotinho. Então esses são princípios importantes. Você vê? Você vê que pode aplicar de diversas formas na vida relacional? Não jogue tudo sobre o seu parceiro. Os pacotes são teus. E você precisa pegá-los firmemente e o Senhor vai ensinar você no jugo Dele, com os seus pacotes todos. Ele vai discipular você. Vai mostrar o seu amor. Ele vai mostrar que Ele é aquele boi manso que está do outro lado. Manso e humilde de coração. Que está disposto a levar os seus trancos do boi que está sendo domado. Está disposto que a canga ali esfole o seu pescoço, mas Ele nunca tirará o pescoço Dele do outro lado. Você pode tirar o teu, mas ele não tirará o Dele. Ele nos chama para andarmos nesse jugo, levando o nosso fardo. Na medida em que vamos andando e aprendendo Dele, nós somos capazes de ajudar outros a levar fardos pesados. Quem sabe ministrando discernimento? Quem sabe ministrando sabedoria? Quem sabe ministrando aconselhamento? Quem sabe ministrando intercessão. Quem sabe ministrando paciência e companheirismo? Não é? Irmãos, isso é um princípio do corpo de Cristo e como ele é verdadeiro na vida conjugal?

Agora eu queria te perguntar. Eu fiz isso em uma reunião que nós fizemos em Contagem, só com obreiros, que se chamam obreiros. Na minha maneira de ver, todos cristãos são obreiros. Se não são obreiros, são o quê? Todos nós somos responsáveis na obra de Deus, mas alguns irmãos estavam ali mais à frente, vamos usar essa expressão. Mas estivemos reunidos lá, e os irmãos estavam inicialmente falando sobre serviço, e serviço e serviço. O Senhor me impactou algo naquele momento específico, naquela conversa e eu procurei mostrar para os irmãos, a necessidade que nós temos de uma compreensão adequada, da necessidade de desenvolvimento das nossas vidas relacionais firmemente em nossos lares, para que essa questão de serviço não seja simplesmente um ativismo entre os irmãos. Serve dali, outro faz isso, designa um, e manda outro, e vai estar com eles não sei aonde, e vai estar com outro grupo não sei aonde, e fica um roda roda de irmãos, de uma localidade para outra, e você vê muita pouca coisa edificada, porque essas próprias pessoas estão carentes de edificação nas suas próprias vidas internas, nas suas próprias famílias. Não e´? É um risco grande que nós corremos. Então irmãos, eu penso que ou nós focamos o princípio pelo lado correto ou nós nos vamos nos perder. Ou nós colocamos em primeiro o que vem primeiro, ou então nós vamos nos confundir, não é? Então que o Senhor nos ajude a compreender a necessidade que temos de, na vida cristã, sim, carregarmos os fardos uns dos outros, mas nunca sem antes, estarmos carregando os nossos pacotes, numa vida de discipulado, pessoal a Cristo. Isso é muito importante e na vida do lar isso é extremamente verdadeiro. A mulher, especialmente, o homem também, mas mulheres especialmente que usam os seus filhos, para satisfazer os seus anseios internos de muitas coisas. Elas pressionam os seus filhos, tornam os seus filhos confidentes, indevidamente, porque elas não compreenderam o princípio do verso 5. Cada um levará o seu próprio pacote, o seu fardo. Despeja o interesse completamente irrazoáveis no se parceiro, que nunca poderão ser satisfeitos por ele. Não é? Nosso parceiro não é Deus, não passa nem perto. Não é? Porque nós compreendemos errado a natureza da vida cristã, e nos relacionamos mal com o Senhor. Irmãos, para a nossa infelicidade, a última pessoa que nós chegamos a conhecer bem, é o Senhor Jesus. E deveria ser a primeira. Ele falou isso para Felipe, lembra? Ele falou isso para Felipe. João 14:9 Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Por que será que o Senhor é a última pessoa que chegamos a conhecer bem? Que dificuldade a nossa alma tem diante Dele, não é? Nós deveríamos correr para ele quando pecamos. Nós corremos Dele. Irmãos, se você peca e corre Dele, para onde você vai? Você precisa aprender a correr para Ele, até quando você peca. Quando você precipita com os lábios, quando o Espírito te convence de pecado, corre para Ele, corre para o seu seio. Não corra Dele, porque se você correr Dele você não tem, lugar para ir. Você vai ficar com o seu pecado, e com as conseqüências dele, alienação, abandono, vergonha, dor, tristeza. Corre para Ele, com tudo o que você tem. Então esse é o segundo alvo do amor. Levar cargas. Nosso Senhor sabia fazer isso muito bem. Ele fez isso muito bem.

Um terceiro alvo que eu gostaria de partilhar com os irmãos, primeiro vamos olhar aqui um pouquinho. Eu não queria pular aqui uma expressão, interessante aqui nesse verso, dentro desse segundo ponto aí, de levar as cargas. Olhe o verso 2 de Gálatas 6. 2 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Que coisa interessante essa expressão. Nós somos acostumados a ouvir a expressão, graça de Cristo. Essa nós estamos acostumados. Não essa de Gálatas, que aliás, só aparece aí. Lei de Cristo. É uma impressionante expressão. Ela diz respeito então a essa característica que é tão essencial na vida cristã, por isso é usada essa palavra, tão fundamental para o desenvolvimento da nossa vida cristã, que a Bíblia chama então de Lei de Cristo. É uma Lei de Cristo, carregar os fardos uns dos outros, porque embora os pacotes comuns do verso 5, nós devamos carregar e podemos carregar, existe uma grande gama de fardos pesados que nós precisamos partilhar uns com os outros. Especialmente na vida relacional, conjugal. Essa é a primeira instância: o seu parceiro. Não é? E depois então os irmãos. Essa é a Lei de Cristo, uma palavra forte, significa que a igreja não pode prosseguir, a igreja não pode avançar. Essa é uma Lei de Cristo: tanto você carregar o seu pacotinho, quanto você ajudar o outro a carregar o seu pacotão. Esse é um alvo do amor.

O terceiro alvo então que eu gostaria de partilhar. Vamos ali em João 17, versículo 12. Se você então, como falei no início, observar quais foram os alvos do Senhor no exercício do seu ministério, especialmente no exercício do seu discipulado, você não pode passar despercebido esses alvos que eu estou colocando aqui. Em João 13, você viu o Senhor lavando, purificando. Isso é alvo do amor.. Efésios 5: 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Lavar, purificar é um alvo. Segundo alvo. Levar cargas. É alvo. Como o Senhor fez isso?

Um terceiro alvo, vamos ver agora aí em João 17:12. Cobrir, proteger, velar. Os termos bíblicos. Velar. Cuidar. Guardar. Esse é um terceiro alvo do amor. O amor tem esse alvo. O amor tem alvo de guardar, tem alvo de velar, tem alvo de proteger, tem alvo de cuidar. Esse é um alvo definido do amor. Não há amor de forma alguma se esses alvos não forem vistos. Lembram aquela frase que eu citei ontem de Shakespeare? Os que não demonstram amor, não amam. Não há como você estar iludido irmão com você mesmo. Você tem desejo de cuidar, de guardar, de velar, de proteger, de ser o primeiro no cuidado com os seus? Tem? Então você ama. Você não tem? Então você não ama. Então o amor de Deus, se você aprofundar, quem sabe formado no teu coração, porque você é um egoísta. Você vive para receber, se você não o alvo de cobrir, proteger, cuidar, guardar. Isso é alvo do amor. então não tem jeito. João 17: 12 diz assim. 12 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste. Como que ele guardava? Revelando o nome e o caráter do Pai. É assim que nós guardamos, as vidas que foram confiadas a nós, revelando o nome do Pai, satisfazendo aquela vida com o nome do Pai, ministrando o Senhor a elas, trazendo clareza com relação ao caráter de Deus, aos caminhos de Deus, ministrando disciplina de Deus. Guardava-os em teu nome. Olhe outra expressão aí: e protegi-os. Nosso doce e amável Senhor. Protegia-os. e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Irmão, olhe o que fala aqui um pouquinho mais para a frente, no verso 19. Olhe esse princípio do cuidado, do guardar. 19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Tremendo princípio no verso 19. Você quer ter uma esposa santificada? Santifique-se a si mesmo. Você quer ter um marido santificado, irmã? Santifique-se a si mesmo. Você quer ter filhos que queiram amar o Senhor e cresçam para ele? Você educa filhos para quê? A Bíblia ensina que nós devemos educar filhos como dois alvos que se completam, como dois lados de uma moeda. Nós educamos filhos para Deus e para o mundo. Sabiam disso? Sabe onde está esse princípio? Em João 17. João 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. Eu os separei, os santifiquei, para Ti, no Teu nome e os enviei ao mundo. A família cristã é uma família missionária. Não perca isso de vista. Você também, assim como Deus enviou o seu Filho, assim também, você vai enviar os seus filhos. Quer você queira, quer você não. Nossos filhos existem para serem enviados. A questão é: Como eles serão enviados? A família cristã é uma família missionária. Sabe o porque o mundo está como está? Em parte porque a igreja está como está. Ao invés da igreja enviar missionários ao mundo, o mundo está enviando missionários para dentro da igreja e para dentro das famílias. E as famílias e a igreja estão mundanizadas. Nós somos estamos ouvindo os missionários do mundo, ao invés de enviarmos missionários ao mundo. Aquele colégio apostólico era um colégio missionário, e a sua família é uma família missionária. Eu os santifiquei do mundo e Eu os enviei ao mundo. Esse então é um princípio extremamente importante. João 17:19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Lembra que Paulo lembra as mulheres no capítulo 7 de 1ª Coríntios, quando ele fala: 1 Coríntios 7:13 e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. 14 Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. Lá não diz que ele é regenerado. Não confunda as coisas. O único que regenera é o Espírito Santo. Mas lá diz que ele é santificado. Que maravilhoso princípio irmão. Irmã, você sabe disso.? Irmão você sabe disso? Especialmente naquele texto lá, as irmã. Quem sabe irmãs que tem maridos incrédulos ou desobedientes. Você sabe que você pode santificá-los? É um princípio bíblico. Mas santifique-se a você mesmo, para que ele também seja santificado na verdade. Princípio de João, não é? João 17:19. A favor deles eu me santifico. Pense nos seus filhos. Irmão. Sabe qual um senso que pulsa no meu coração nesse assunto? Eu posso falhar em qualquer área da minha vida. Mas eu não posso falhar com relação ao meu esposa e aos meus filhos. Não posso, porque essa é a primeira e mais essencial esfera de responsabilidade que o Senhor me concedeu. Que o Senhor te ajude a ver isso irmão. Ele não te chamou para ser um bem sucedido empresário, nem homem da cultura e da política, ou do sucesso. Ele te chamou para ser um bom pai. Ele te chamou para ser uma boa mãe. Efésios 6 4 E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Você criar filhos para Deus, como eu falei, e criar filhos para o mundo para serem testemunhas do amor do Senhor, da graça e da vida de Deus no mundo. Irmão. Será que nós no meio dessa geração nós temos abraçado esse propósito? Quanto a igreja tem sido enganada não é, até por essa coisa horrorosa da teologia da prosperidade. Tem enganado o mundo, a igreja. Tem mostrado para a igreja que os seus alvos estão aqui. Aqui e agora, já. O senhor quer dar, quer fazer, quer prosperar, quer dar saúde, bem estar, não é? Uma teologia horrível, uma coisa horrorosa, diabólica. Se não é divina, é diabólica. A sabedoria ou é do alto, ou é da terra. Não tem jeito de fazer um meio terno não. Então a igreja tem absorvido uns alvos completamente errados, e nós temos perdido o propósito. Então as pessoas vivem para trabalho, para dinheiro, vivem para a posse, para a carreira não é? E nós perdemos o essencial. O Senhor nos criou para vivermos para pessoas. A pessoa Dele e a pessoa uns dos outros. Não é? E aprendemos a viver contentes nas outras situações. É assim que a palavra ensina, irmãos. Agora, nós achamos que nós é que somos os sábios, os entendidos. “Deus estava enganado. Isso é coisa lá de trás.” Está bom. Então vivamos as nossas vidas e arquemos com as conseqüências por estarmos fugindo dos propósitos de Deus. Não é? Esse seria então o terceiro ponto.

Queria partilhar rapidamente os outros dois, e eu creio que nós já estamos, de certa forma, cansados. Deixe-me ler um texto com os irmãos sobre esse princípio. Cobrir, proteger, cuidar. 2ª Coríntios cap.2. Só mais um texto para esclarecer um pouquinho mais. 12:14. Esse era o alvo de Paulo com relação à igreja. Esse é o seu alvo, com relação à sua família, marido ou esposa. 14 Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos. 15 Eu de boa vontade (Lembra do Senhor na ceia? Levantou-se tirou a vestimenta de cima) me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Esse é o alvo do pai e da mãe cristã. Eu me gastarei. Eu quero ser o primeiro. Eu não quero empurrar a minha esposa para o serviço. Eu quero servi-la. Eu quero poder dar o exemplo. Seja positivo, no sentido de tratar o positivo, ou de tratar o negativo. Se eu errei, quero dar o exemplo do arrependimento, da prática da verdade, do andar na luz, da confissão. Você pode ser exemplo dos dois lados. Essa é a graça de Deus. Você pode ser exemplo no positivo, ou no negativo. Quando você peca, você ainda pode ser um exemplo, na confissão, no arrependimento, no retorno, no pedido de perdão. Eu me gastarei e me deixarei gastar em prol das vossas almas. Então cobrir, proteger, velar, guardar. Quantos textos na Bíblia há sobre isso? Hebreus 13 quando fala dos líderes, que o autor da carta então escreveu, diz assim: Que esses líderes, esses pastores, esses guias, ele diz assim: Hebreus 13:7 Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram. Imitai tem relação com esse exemplo que eu citei aqui. Olhe o molde que eles andaram, aqueles guias. Imitai a fé que tiveram. Aí depois ele diz Hebreus 13:17 Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros. assim: Lembrai-vos dos vossos guias, os quais velam por vossas almas. Velam por vossas almas como aqueles que devem prestar contas para que façam isso com alegria e não gemendo. Princípio de Hebreus 13. Os líderes com relação á igreja. O princípio da família. Pai. Você vai prestar conta da sua família a Deus. Quer você queria, quer você não queira, porque todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo onde receberemos o bem ou o mal que tivermos feito por meio do corpo. Então vele pelas almas que lhe forem confiadas. Você pai, em primeiro lugar, vele pelas almas, porque você vai prestar contas, e faça isso com alegria, e não gemendo, porque o Senhor te capacita. Não é? Então esse princípio cobrir, proteger, velar, é alvo do amor.

Um quatro princípio, vou compartilhar cinco, passar aqui rapidamente sobre os outros dois. Vamos voltar em João 17. Mais uma vez, na vida do Senhor esse princípio. Unidade. Vamos denominar de unidade esse princípio. O amor, um dos alvos do amor, é unidade. O amor não se contenta com nada menos do que unidade. Deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão, os dois, uma só carne. Unir-se, naquele texto é um ato, mas tornar-se uma só carne é um processo para a vida inteira. O amor tem esse alvo, unidade. O amor deseja que na família, o pai e mãe, sejam uma parede compacta. Não seja aquela coisa incongruente, aquela coisa incoerente, mas um verdadeiro desfrute de unidade, porque o amor tem alvo de unidade. Veja na vida do Senhor, na oração do Senhor especificamente. João 17:20. 20 ¶ Não rogo somente por estes (aqueles que estavam ali, os seus doze, que agora eram onze, pois Judas já havia se retirado), mas também por aqueles (embaixo desse aqueles, está você e eu e todos os cristãos de todas as eras, depois do Senhor) que vierem a crer em mim (o Senhor rogou por nós) , por intermédio da sua palavra; 21 a fim de que todos sejam um (vida de união, comunhão com a Bendita Trindade através do Filho como nós vimos na primeira sessão. O amor tem como alvo a unidade. Você não deve permitir que nada separe o seu cônjuge de você. Que vocês não vivam com diferenças de mente. Eu sei que gostos diferem, prazeres diferem, mas isso são minúcias, são coisas relevantes. Mas uma família não pode viver com uma divisão de propósito, não pode viver com divisão de mente, não pode viver com divisão de alma, com divisão de foco, não é? Porque isso fere demais as nossas vidas interiores porque nós não fomos criados para isso. Nós fomos criados para viver em unidade, especialmente nesse âmbito conjugal.); e como (Nós mostramos que esse como é o amor.) és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia (está vendo onde está o poder do testemunho? Como que o mundo vai crer em um evangelho pregado por uma família incongruente, inconsistente, não é? Que reflete a sua inconsistência na sua própria maneira de viver. Não é? Vai ser difícil o mundo crer.) que tu me enviaste. 22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um (olhem quanta ênfase na unidade) , como nós o somos; 23 eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados (amadurecidos, completados) na unidade (essa questão de unidade é um processo. Por um lado é um ato, porque o Espírito de Deus, o Espírito da unidade, veio habitar em todos aqueles que crêem no Senhor, e então isso é um ato. Por outro lado essa unidade é um processo, porque nós devemos caminhar para a unidade da fé, e do pleno conhecimento do filho de Deus, e assim, na vida conjugal. Então unidade é alvo, como os irmãos estão vendo claramente aí esses textos.)

Irmão. Eu vou citar um exemplo rápido sobre esses princípios. Lembra quando o Senhor estava restaurando o seu povo do cativeiro babilônico? Chamou o seu povo para Jerusalém e eles tinham lá todo um trabalho para fazer, e quanto eles chegaram lá a primeira coisa que eles edificaram foi o altar. Esdras, cap. 3. Eles não se preocuparam em se proteger, fazendo cabanas, armações, porque exércitos poderiam vir, e as feras do campo estavam lá, a cidade de Jerusalém estava destruída. Eles fizeram o que é completamente oposto a qualquer exército, a qualquer acampamento com um mínimo de conhecimento militar. Chegaram no lugar deserto, exposto, abandonado, e ao invés de se protegerem, eles levantam altar. Não é? Porque o modo de Deus é diferente. Eles sabiam que se eles estivessem em uma relação adequada com Deus, eles não precisariam se preocupar, nem com os inimigos e nem com as feras. Nos vivemos em uma hora hoje na igreja, que se fala mais sobre diabo e demônio, do que sobre o Senhor Jesus. Não e´? Há uma preocupação maior do que com os inimigos do que com Deus. Mas quando o povo voltou de Babilônia, eles edificaram o altar em primeiro lugar, e em último lugar os muros. Mesma coisa na vida conjugal. Marido e mulher devem edificar o seu altar pessoal, tomar o seu jugo pessoal, carregar os seus pacotes diante do Senhor, esse discipulado pessoal. Então você vai ver lá em Esdras que depois do altar vem os alicerces. Se a nossa vida conjugal há de ter alicerces, eles são dependentes do nosso altar pessoal, de uma vida forte que você marido e mulher possam ter com o Senhor. Então nós vamos lançar alicerces, na ordem de Esdras, e depois que eles lançaram alicerces, aí veio a batalha espiritual, os inimigos pelejaram Por que é que os inimigos pelejaram? Porque tinha altar erguido e tinha alicerce lançado. O inimigo não é incomodado enquanto não existe essas duas coisas. Quando você irmão, quando você irmã, atraídos pelo Senhor, quiserem lançar os fundamentos de um altar pessoal, você vai começar a ter problemas. Quando você irmão, você irmã, no seu lar, então tiver sendo constrangido pelo Senhor, para lançar alicerces sólidos, na vida relacional do lar, você vai ter problemas com o inimigo, mas não se preocupe, porque o Senhor vai usar na sua permissão soberana essas influências do inimigo para amadurecer você, assim como foi em Esdras. Quando você chega no cap. 6, você vê que não tem inimigo, não tem nada que impeça aquele povo. O Senhor então os guardou, os ensinou, os preservou, os cuidou. Você vê em Esdras 6 o templo levantado. Não é? E depois você vê que vasos começam a ser trazidos para o templo, no segundo retorno com Esdras. O primeiro foi com Zorobabel. Por último você vê o retorno com Neemias quando então sim, os muros são restaurados. E muro fala de separação e unidade. As duas coisas. O muro é para separar, e para manter unido o que está dentro. A igreja hoje tem sido o que tem sido porque está sem muro. Perda de poder, de testemunho, porque não tem altar. Então, nas nossas famílias, a mesma coisa. A unidade é alvo do amor.

Último princípio para nós terminarmos. Maturidade. Eu já coloquei para os irmãos uma pequena frase para vocês pensarem um pouco. A Bíblia diz que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. O Espírito Santo não é um atributo de Deus. É uma Pessoa Divina, e como Pessoa Divina, Ele é o próprio amor de Deus em nós na pessoa do Espírito Santo que nós trás a pessoa do Pai, do Filho para morarem em nós. Esse amor pessoal de Deus, o Espírito Santo. Por ser uma pessoa Ele pulsa em nós com um anseio. Esse anseio é maturidade. Maturidade. Maturidade. Quando você lê o livro de Hebreus, você fica impressionado. Quantas exortações existem naquele livro que nós não conhecemos qual o autor humano, então ressalta mais ainda a voz o Espírito Santo dizendo assim: corramos, vamos para a frente. Corramos a carreira que nos está proposta. Esforcemo-nos para entrarmos no descanso de Deus. Temamos que sendo nos deixada a promessa, suceda parecer que algum de vós tenha falhado. Não é? Deixemo-nos levar para o que é perfeito, cap. 6, que tem exatamente essa idéia de maduro, completo. Hebreus 6, porque o amor tem um alvo. De todos esses que eu coloquei esse é o quinto: Maturidade. O amor de Deus em nós pulsa desejando maturidade. Irmãos, você passa por muitas aflições, das quais você passa, não é por causa do diabo não. Não é nem propriamente falando por causa do teu ego não. Também não. É porque o Espírito Santo te incomoda, com desejo de mais. Ele não quer deixar você onde você está. Porque onde você está é pouco. O amor tem alvo de maturidade. Vocês ficariam contentes se vocês tivessem vinte anos de vida conjugal, três filhos, e tivessem então dando de mamar para eles até hoje? Não é? Você já está aí perto dos cinqüenta anos e os três continuam lá, e eles não saem dos três anos. É mamadeira, é fralda. Você já está com cinqüenta, sessenta. Mamadeira e fralda, mamadeira e fralda. Não é? Que prazer iria ter nisso? Imagine o nosso Senhor, olhando para o seu povo, e mamadeira, e fralda, e mamadeira e fralda - não é? - enquanto que o Espírito de Deus nos chamou para a maturidade. Hebreus 6:1 Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus. Ah irmãos, que o Senhor nos ajude. Que o Senhor nos ajude a prosseguir, a termos uma resposta a esse desejo do Espírito Santo por maturidade. Esse é um alvo do amor.

Tiago 4. Eu queria terminar com esse texto. Versículo 5. Vamos abrir as nossas Bíblias? Vou citar esse texto para nós terminarmos. Tiago 4:5 vai mostrar claramente para você esse alvo do amor. Diz assim. 5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura (o que é que a Escritura afirma?): É com ciúme (Que palavrinha forte, não é? Significa um zelo ardente, um zelo ardente. É com zelo ardente que o Espírito Santo, o Espírito de amor, o amor de Deus derramado em nossos corações, que esse amor pulsa em nós, com um anseio ardente, por nós.) que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? É com ciúmes que o Espírito de Deus anseia. Também não é uma palavrinha fraca no grego. Não. É uma palavra, enfática. Forte. Fala de uma ânsia de expectação. Fala de um desejo grande, como que uma criança nas pontas dos pés, para olhar por cima do muro, onde ela não está conseguindo alcançar. Então ela se dependura, fica na ponta dos pés, fica naquela ânsia de ver alguma coisa. É essa palavra grega aí. Anseia. É isso que o Espírito Santo está fazendo dentro de mim e dentro de você. Ele está na ponta dos pés, agarrado no muro e anunciando e gemendo como em Romanos 8 diz. Ele geme, para que nós possamos ser filhos maduros de Deus. Ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Do grego Huios e não teknon, filhos amadurecidos, filhos que estão sendo conduzidos à maturidade. Por isso irmãos, que você e eu passamos por aflição que sequer o mundo conhece. As aflições que passamos na vida cristã, o mundo sequer sonha, sequer conhece. Isso não é da esfera do mundo. O mundo está nas trevas. Isso é da esfera da igreja. A igreja tem luta que o mundo desconhece, porque ela é habitada por uma pessoa que o mundo também desconhece. Vós recebeste o Espírito de adoção, que clama Aba, Pai. É o Espírito que clama por maturidade. Então irmãos, maturidade é alvo do amor. Que o Senhor nos ajude então, nas nossas vidas, conjugar esse familiares a pulsarmos em sintonia com o Espírito. Não deixe as coisas ficarem como estão. Não está bom. Não está bom. Por mais que você tenha andado, não está bom. Está aquém. Deixe que o pulsar do Espírito em teu coração te leve a mais, a examinar mais você mesmo, a ajudar o seu parceiro no seu cisco, no seu olho, a ajudar a carregar o fardão pesado que não dá para remover. Não é? A cobrir, a velar, a cuidar, porque o Espírito geme por mais para que o Senhor possa obter um testemunho vigoroso nesses dias do fim, porque certamente são dias do fim. Que o Senhor nos ajude, amém.

Vamos orar.

Ó Pai. Nós queremos lançar aos pés do Senhor tudo o que o Senhor tem concedido a nós nesse final de semana. Isso é tudo o que podemos fazer, é lançar aos seus pés, pedindo ao Senhor por misericórdia aplique, nos nossos corações, e acima de tudo nos dê esse santo desafio, de mais, mais e mais, mais de Ti. Ó Senhor nos ajude a termos uma desilusão dos nossos corações de tudo aquilo que não toca diretamente o propósito do Senhor. Nós queremos viver para Ti, Senhor, viver de Ti, em nossas vidas comuns mesmo Senhor, no trabalho, no trato com a vida, com negócios, com o dia a dia, que nós tenhamos um foco muito definido, um alvo no amor. Que o Senhor nos ajude a capturar isso diante de Ti Senhor, não sermos vivido pela vida, mas vivermos a vida em Ti, por Ti, não sermos atropelados mas caminharmos realmente, em Ti. Ó Senhor nos desperta nessa hora de negridão e trevas. Desperta a Tua igreja Senhor, levanta-nos Senhor. Nós sabemos que o Senhor plantou e nós uma natureza que geme, uma natureza que aspira. Nós desejamos responder ao Teu falar, responder à Tua voz. Não nos permita ficar como estamos Senhor. Tem misericórdia de nós. Obrigado porque o Senhor bondosamente foi conosco nesse período desse fim de semana, agradecemos por todos os irmãos, e pedimos que o Senhor ajude os irmãos a estar plantando nas suas vidas, nas suas famílias, o que puderam receber aqui e também plantando nas suas localidades. Senhor. Desafia-nos Pai. Nós Te pedimos. Encoraja-nos Senhor. Ministre a nós essa alegria de Ti pertencermos, essa alegria de sabermos que fomos incluídos em tão grande propósito Senhor, nós te pedimos. Em nome de Jesus. Amém Senhor.

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