09 março, 2007

O PRAZER NO MATRIMÔNIO III

Os pensamentos são a origem das palavras e das ações, e dentro dos pensamentos se encontra, comprimida e condensada, toda a torpeza das transgressões em si. É claro que essa frase dele, é derivada a frase do próprio Senhor. Ele disse que Marcos 7:21 Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios. 22 a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. 23 Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem. Então, por causa da nossa ligação quase que imediata, eu li essa frase para que olhássemos, víssemos bem essa questão da torpeza no coração, por causa dessa torpeza, creio eu, nós unimos a palavra paixão, a coisas torpes, porque a bíblia, em algumas vezes usa a palavra paixão, no sentido negativo, por exemplo, em Colossenses, fala sobre a impureza, a paixão lasciva, e a avareza, naquela lista de Colossenses 3 versículo 5 - paixão lasciva. Paulo falou assim para Timóteo: que ele tivesse cuidado em fugir das paixões da mocidade. Pedro diz que as paixões carnais fazem guerra contra a alma. Então os irmãos vejam algumas referências por exemplo, a paixão no sentido negativo. É claro que se os irmãos examinarem esse texto, os irmãos vão ver que está se referindo a paixão no sentido perverso. Claro. Não é? Uma paixão corrompida pelo pecado. Não é aquele desfrute que eu deixei de usar a última palavrinha grega aqui do meu quadro. Nós usamos o Ágape, Fileo que é o amor de amizade, e falta uma palavra que é o Eros. Eros, que fala da paixão física, do relacionamento físico, de onde vem a palavra usada “erótico” que também tem o conceito de algo pervertido. Não é? Mas o Eros em si não tem significado. Em absoluto. Então, nós precisamos é separar as coisas e não deixar de usar a palavra. Está certo? Os irmãos concordam? Nós temos é que separar as coisas e não usar a palavra. Eros na Bíblia significa relacionamento físico. Ou o casal só tem Ágape e Fileo? Claro que não, óbvio que não. É desejo de Deus que nós tenhamos relacionamento físico, prazeroso. Então eu usei propositadamente a palavra paixão, para que nos ajude a desintoxicar a nossa mente. O casal não só pode, como deve viver um relacionamento apaixonado no casamento. A linguagem de Cantares é uma linguagem de paixão. Eu já li os versículos e está muito claro. Desfaleço de amor, não é Ágape, nem Fileo. Desfaleço de amor é Eros. É desejo um pelo outro. Não é? Agora, é óbvio que essa linguagem é usada no relacionamento conjugal, porque só nele podemos desfrutar a beleza dessa paixão, desse relacionamento. Está claro irmãos? Então vamos prosseguir.

Nós vamos falar mais um pouquinho disso agora. É claro que eu não vou conseguir nessa uma hora que nós vamos ter, abordar sete pontos. Nós ficamos com um só, e vou selecionar segundo a direção do Senhor, um ou outro, até o nosso tempo se esgotar. Mas eu queria, inclusive, tocar no texto de 1ª Coríntios, que sobre relacionamento sexual, para que tenhamos uma compreensão Bíblica mais prática, porque realmente é importante e esse livro trata desse assunto de uma forma tão magnífica - esse Falsa Intimidade - abordando inclusive a questão de vício, como ele chama, vício sexual, a prevenção deles na vida de filhos, o uso de pornografia - o que ele fala bastante - uma abordagem muito Bíblica, a respeito desse assunto, e nós igreja, precisamos de uma compreensão clara nessas questões. Queria que antes de prosseguir, de novo buscássemos, esse derramar do Senhor sobre nós com clareza, com entendimento, para que possamos prosseguir com a ajuda do Senhor.

Oh Pai. Agracia-nos Senhor com a Tua rica palavra, com a Tua bondosa palavra, uma vez mais. Nós confiamos em Ti, e precisamos de Ti. Queremos receber tudo de Ti. Queremos permanecer em Ti, e queremos que seja tudo para Ti. Assiste-nos Senhor, habilita-nos. Nós te pedimos em nome do Senhor Jesus. Amém.

Vamos abrir agora em Efésios. Vamos olhar aquele célebre texto sobre a vida conjugal, no cap. 5, e dessa vez nós vamos fazer uma abordagem específica. Não vamos ficar com o texto todo sobre mulheres e maridos, submissão, proteção, autoridade, todas as questões envolvidas aí. Nós vamos ler os versículos 28 a 30, apenas. 28 Assim também(Assim também, mostra o modelo de Cristo. Se você ler o 27, vai ficar muito claro. 26 e 27 principalmente. 25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito) .os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. 29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; 30 porque somos membros do seu corpo. Ele se entregou pela igreja, para que santificasse, para apresentar a Si mesmo, a igreja gloriosa. Assim também, assim como? Se entregando, nós maridos, pelas nossas mulheres, santificando as nossas mulheres - olhem os verbos que estão aí. Entregou. Final do verso 25. Santificasse, começo do verso 26, tendo-a purificado por meio da lavagem de água, terceiro verbo, purificar. O quarto verbo: apresentar. Quatro verbos, quatro ações, tremenda, que nós maridos, em Cristo, devemos então executar para as nossas esposas. Nós nos entregamos por ela. Não nos entregamos a ela. Nós não estamos rifando as nossas esposas. Nós não entregamos a ela. Nós nos entregamos, por ela. Então esse é o primeiro verbo importante. Depois. Santifica-la. Interessante, porque a Bíblia usa essa expressão salvador do corpo. Se você olhar o texto, vai ver que expressão tremenda. Verso 23, só para você ver um pouquinho o contexto. Sendo este mesmo, Cristo o cabeça da igreja, ele é o salvador do corpo. O marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja. Sendo ele mesmo salvador. Uma palavrinha importante. Você precisa consultar ali mais a fundo para saber o que significa, porque aqui não tem nada a ver com redentor. Sabia? Aqui, o uso da palavra, segundo a língua original, é preservador. Não é redentor, porque o marido não é redentor da mulher. Nós só temos um redentor. Então a palavra é usada no sentido de preservador. Paulo usa essa mesma palavra, na língua original, em Timóteo, quando ele diz que Deus é o salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis. A palavra é a mesma no original. Preservador. Ele está dizendo que o marido é o preservador da mulher, salvador do corpo. Isso no verso 23. Aqui abaixo, no verso 25, você tem a palavra se entregou, tem a palavra santificando. Santificando com a palavra, santificando com a nossa presença, santificando com as nossas palavras, com nossas ações, com nossas reações. Nós santificamos de muitas maneiras: com nossa influência, com o nosso pastoreamento. Irmão. Isso é função nossa. Nós somos aqui, os representantes de Deus, no sentido de santificar as nossas esposas. Agora é claro que isso só vai ser possível se ela também compreender a posição dela, porque ela não é a cabeça do corpo, mas ela está debaixo de proteção, e ela então vai se submeter a esse gracioso processo e esse processo inclui o exercício de autoridade, essa preservação. O marido deve exercer autoridade sobre a sua esposa para preservá-la. O nosso irmão César já tocou em alguns aspectos disso. Então os irmãos vejam como a ordem é magnífica, e como precisa ser recuperada por nós, porque somente nós podemos recuperá-la, no Senhor. Só a igreja. Purificando, é a outra palavra, o quarto verbo, purificando por meio da lavagem de água, porque depois você vai ler o assim também, no verso 28. Assim também. Então, esse “assim também”, vai falar de nós. O que então Cristo faz, nós Nele podemos fazer. Nós preservamos o corpo, que é a nossa esposa, nós purificamos, nós lavamos com a palavra, e a apresentamos a nós mesmos, gloriosa. Você vê a coerência bíblica? Você vê como 1ª Coríntios 11 diz a mesma coisa que aqui em Efésios? Lá diz assim: Deus é o cabeça de Cristo, Cristo é o cabeça do homem e este da mulher. O marido é a glória de Cristo, e a mulher é glória do homem, glória do marido. Está vendo? A mesma linguagem aí. Igreja gloriosa. Nossa esposa deve ser a nossa glória. Uma alma, uma mente, em um coração. Apresentá-la a si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Agora nós vamos entrar no texto que eu queria, o verso 28. 28 Assim também (então o modelo é Cristo, o meio é Cristo) os maridos devem amar a sua mulher como ( preste atenção aqui pois as traduções são um pouco deficientes, e graças a Deus pelos irmãos que conhecem as línguas originais, o grego, o hebraico. Ele nos dá um comentário, e não precisamos saber nada de grego, nada de hebraico, porque os que sabem nos ajudam. Eles vão nos dar o sentido exato, porque as vezes, as tradução é deficiente. Esse “como” não é uma comparação, e aí parece uma comparação. Não parece? O marido deve amar a esposa como se a esposa fosse o seu corpo. Uma comparação. Como. Não é esse o sentido na língua original) ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. O sentido aí, para ser coerente com a língua original, deveria ter a palavrinha “sendo” no nosso português. Então o texto seria assim: Os maridos deve amar as suas esposas como sendo os seus próprios corpos, e o sentido é esse. Elas são o seu próprio corpo. Você está vendo que sentido vai muito além? Significa que se você feri-la, você está ferindo a você mesmo. Se você explorá-la, você está explorando a você mesmo. Se você magoá-la, você esta magoando a você mesmo. E vice-versa, porque o casal, são os dois, uma só carne. Aquela espada que você arrancou lá do fundo, para cortar o seu marido no meio, primeiro, atravessou o seu próprio coração. Não é? O Senhor ensina que sai de dentro. Primeiro, rasga você, antes de rasgar a ele. É sempre assim. E nós devíamos compreender isso para sermos mais sábios no uso da palavra. Efésios ensina isso. Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe. Torpe, no sentido original, de novo, tem o significado de um peixe podre. Acho que nada é tão fedido do que um peixe podre. Não e´? E é essa a palavra que o Espírito Santo usou aí no grego. Não saia da vossa boca, um cheiro de peixe morto. A palavra torpe, mas sim unicamente a que for boa para edificação, e que transmita graça aos que ouvem. Provérbio diz assim; Provérbios 18:21 A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. Olhe o princípio espiritual aí. Nós comemos o que falamos. Tudo o que você fala você come. O que bem a utiliza, come do seu fruto. Princípio espiritual. Então o cuidado que nós devemos ter nessa relação, não é? Os maridos devem amar as suas mulheres como sendo os seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama. Está vendo que o sentido é esse mesmo? É o seu próprio corpo. Quem ama a sua esposa a si mesmo se ama. E o texto 30, vai mais além. De novo temos uma interrupção aqui na tradução portuguesa: os melhores manuscritos, segundo as maiores autoridades no assunto, nos diz então que o texto não pára aí, onde o nosso 30 pára na versão portuguesa. No original há uma continuação, que eu vou explicar para você. Vamos ler o 29 antes. 29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; 30 porque somos membros do seu corpo. A nossa tradução pára aí, não é assim? Alguém tem alguma tradução diferente aqui? Acho que todos vão parar aí na palavra corpo. Mas não é assim. Os melhores manuscritos, segundo as maiores autoridades dizem: Porque somos membros do seu corpo, da sua carne e dos seus ossos. Que maravilha!! Por que o texto se completa muito mais? Porque Paulo está fazendo analogia. O pano de fundo de Efésios 5 é Gênesis 2. Por que é que nós sabemos disso? Porque está aí na frente, em 31 Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Onde é que está este texto? Gênesis 2, quando o Senhor estabeleceu o casal e o casamento. Não foi? O pano de fundo de Efésios 5 é Gênesis 2. Quando Paulo então diz que “somos membros do seu corpo, referindo-se a nós e a Cristo, nós a noiva e Ele o Noivo, então nós somos membros do corpo Dele. E ele continua, da sua carne, dos seus ossos. Lembra que quando a mulher foi tirada de Adão, ela foi trazida a ele, o que foi que ele falou? Essa afinal é osso dos meus ossos, e carne da minha carne. É a palavra que está aí em Efésios, nos melhores manuscritos. Membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Assim é a nossa unidade com Cristo. Quando o nosso Senhor, foi rasgada na cruz, João diz no cap. 19 que do seu lado saiu sangue e água. Sangue para a nossa redenção, e água para a nossa regeneração. Sangue é água. Redenção, mas não só redenção, não só comprados por um preço, mas regenerados, ou seja, recebemos nova vida, a vida do próprio Cristo. Regenerados, a vida do próprio Cristo. Então Ele e nós somos um. Ele é o cabeça e nós somos o corpo, membros do seu corpo, da sua carne e dos seus ossos. Isso nos faz lembrar aquela cirurgia de Deus lá no Éden, colocando o homem em um profundo sono - não é assim que diz? - e aquele sono é claro, um tipo - tipologia bíblica, da morte de Cristo na cruz. Adão passou por um sono, Cristo passou pela morte, porque quando Adão passou pelo sono o pecado não estava envolvido. O casal não tinha pecado. Então Adão passou por um sono, e não uma morte. Mas, quando Cristo foi à cruz, o pecado estava envolvido e então, Ele não passou por um sono, Ele passou por uma morte, para que nós tivéssemos vida. “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos nossos delitos e pecados”. Nós somos membros do seu corpo, da sua carne, dos seus ossos. Graças ao Senhor por tão grande salvação. Essa unidade, essa realidade espiritual tão rica expressa na vida conjugal, em nenhum lugar mais do que na vida conjugal. Então essa é a analogia que Paulo faz. Membros do seu corpo, sua carne, seus ossos. E aí de novo, ele vai para vida conjugal, no verso 31. Ele faz isso o tempo todo. Ele vai de Cristo para igreja, para o marido, para a mulher, volta para Cristo, para a igreja, volta para o marido e a mulher e faz aquela mistura ali, mostrando que o casamento ele deriva dessa relação. Não só deriva, mas como é o reflexo terreno dessa relação celestial. Se ele não é isso, Ele não é nada, porque Ele foi criado para ser isso, estabelecido para ser isso. 31 Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe. Olhem aí o eis por que, explicando. A relação com Cristo e a igreja é assim. Somos membros do seu corpo, da sua carne e dos seus ossos. Eis por que. Paulo está falando que é esta a explicação. Não é assim com Cristo? Ele não fez isso por nós? Ele não morreu por nós? Nós não fomos tirados do seu lado espiritualmente falando? Então eis por que deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Ágape, Fileo, Eros. Plenitude de amor, de prazer, de relacionamento. Eis por que deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e se tornarão dos dois uma só carne. Grande é esse mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Como se ele dissesse que a fonte desse mistério, é Cristo e a igreja, e é expresso nesse relacionamento, marido e mulher. Tão claro. Agora, esse é o segundo aspecto que eu queria colocar: esse cuidado mútuo no relacionamento. Vamos chamar assim, o segundo ponto. O primeiro é esse quadro que eu projetei sobre amor. Agora nós vamos dar mais um passo nessa questão de prazer, de prazer cristão. O que é que nós precisamos então talvez, em segundo lugar, para que esse prazer seja uma realidade? Cuidado mútuo. Cuidado mútuo em que termos? Nos termos de Efésios 5, de 28 a 30. 28 Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. 29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; 30 porque somos membros do seu corpo. Cuidado mútuo, se entregando, purificando, para apresenta-la, protegendo, alimentando, vestindo. Claro que isso fala das necessidades mais simples, um do outro. O homem tem essa posição de provedor espiritual diante dele. Esse encargo está sobre os seus ombros, e não para os ombros da mulher. Mas, provisão material, não tem apenas o sentido da provisão doméstica. Tem o sentido da provisão um do outro. Cuidado mútuo. Você quer edificar prazer e amor no teu relacionamento? Então cuide do seu cônjuge. Não apenas trabalhando e colocando alimento em casa, mas cuidando do cônjuge, santificando, purificando, relacionando, tocando, procurando suprir a necessidade emocionais. É claro que tudo isso segundo o Senhor. Nós nunca vamos encontrar, um no outro, fonte de prazer. Nós não nos realizamos no casamento. Já coloquei isso no início. Nós só nos realizamos em Deus. Se Deus é o foco da nossas vidas, o casamento para nós é uma realização, mas nele mesmo ele não é, porque ele não é fim. Ele não é propósito. Há algo além do nosso próprio casamento, mas que é refletido em nosso casamento, com muito prazer e realidade. Isso é importante. Então, nós precisamos resgatar esse prazer através desse segundo elemento: cuidado mútuo.

Irmãos, a vida cristã é um mistério de pequenas coisas. Não é? Nós falhamos nas pequenas porque nós somos megalomaníacos. Nós pensamos nas grandes. Não é? Quando nós vemos Jesus multiplicando o pão, quando nós vemos Jesus ressuscitando Lázaro, quando nós vemos Jesus atravessando o mar sem barco, nós falamos que o Senhor impressionou mesmo. Não é assim que nós tendemos a pensar? Expulsando demônios, curando pessoas que nasceram enfermas, dando vida à morte. Mas, quando você olha o Senhor na ceia, tirando a vestimenta de cima, tomando aquela toalha e se cingindo com ela, e se debruçando para lavar os pés, nós não vemos milagre nisso. Nós não vemos nem talvez beleza nisso. Não é? Irmãos, mas a vida cristã é um ministério de pequenas coisas. É assim que o Senhor edifica a igreja: um ministério de pequenas coisas. O Senhor tem cuidado conosco em detalhes. Não é assim que você tem experimentado a paixão de Deus por você? Deus é apaixonado por você. Tiago cap. 4 diz assim: é com ciúmes que o Espírito de Deus anseia por nós, o Espírito que Ele fez habitar em nós. Não sou eu quem estou te dizendo. É Tiago. Tiago cap. 4 5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? Você supõe que é em vão que a Escritura afirma. Leia lá. Tiago 4 5. Deus é apaixonado por você. É assim que Ele cuida de nós, com detalhes, com tantos detalhes. Irmãos, quando nós olhamos para o cuidado de Deus nas nossas vidas, nós vemos aquela não de um hábil artista, cuidando dos detalhes, para que as nossas vidas fossem achegadas a Ele mesmo, e para que as nossas vidas fossem achegadas uns aos outros. Esse é o nosso Deus. Esse cuidado mútuo é um cuidado de cirurgião, com cuidado de detalhes. Deus é bom. É assim que ele cuida do seu corpo que é a igreja, e quando Paulo faz essa analogia e usa expressão ele diz que esse cuidado mútuo edifica prazer no casamento, edifica realidade no casamento, edifica gozo no casamento, edifica glória no casamento. A palavra usada aí é “igreja gloriosa”, ou seja, plena. Plena, completa, gloriosa. O segundo elemento, cuidado mútuo.

Prazer não vai cair do céu no nosso casamento. Prazer vai ser edificado no nosso casamento, edificado com pequenas coisas. Lembra quando o templo começou a ser restaurado depois da volta dos cativos da Babilônia? Lembra do que o profeta Zacarias disse no capítulo 2 exortando aquele povo? Ele disse àquele povo que ele não desprezassem o dia dos pequenos começos. Você conhece esse versículo? Vamos ler? Abra a sua Bíblia por favor. Zacarias, cap. 4, verso 10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra. Ageu e Zacarias profetizaram durante o retorno do povo de Deus do cativeiro da Babilônia. O povo estava arruinado, Jerusalém queimada, a porta queimadas a fogo, o templo destruído. Aquilo era um deserto, pasto de feras. Os irmãos imaginem a contramão que esse povo estava, porque o povo judeu era próspero na Babilônia. Ali, na Babilônia, eles tinham tudo. A idéia de Sinagoga, surgiu na Babilônia. Sabe o que era a Sinagoga? Era um conjunto de dez famílias hebraicas, dez casais podiam formar uma Sinagoga. Então, eles tinham liberdade, na Babilônia, de ler a Lei, cantar hinos, fazer orações, um culto muito bacana. Vamos cantar hinos, fazer orações, ler a Lei. Que culto! Só que faltava uma coisa que aquele culto não tinha. O que? Sacrifício. Altar. Sangue, e onde não há derramamento de sangue não há remissão. Era um sacrifício, um culto, sem Cristo. Era um culto sem cruz, um culto sem sangue. Então a idéia da Sinagoga foi para aplacar a consciência religiosa do povo, e irmãos, nós não estamos vivendo os mesmos dias? Será que nós de alguma maneira, olhando o cristianismo de uma maneira geral, a cristandade, será que o que nós temos visto não é um culto sem cruz? Não é culto sem sacrifício? Culto sem sangue, um culto sem Cristo? O que temos é culto de benção, culto de prosperidade, e de não sei o quê mais? Há lugares que parecem um verdadeiro restaurante, com um cardápio na porta? De manhã é isso, terça é isso outro, na quarta é aquilo, e na quinta é o dia do outro? Não é? Como se o mover de Deus pudesse ser lidado assim, não é? Irmão. Onde está a realidade do culto espiritual? Que necessidade nós temos de arrependimento? Então o povo estava tentando cultuar Deus na Babilônia: Sinagoga. Bacana. Maneira de cultuar a Deus. Então esse povo foi trazido de lá, e lá eles tinham essa liberdade religiosa. Até esse culto. Eles se tornaram próspero. Judeu é um povo bem dotado, e a história diz que eles se tornaram um povo bem dotado, comercialmente falando. Tiveram prosperidade ali, financeira, material. Tinham as suas próprias casas. Eram cativos lá, mas tinham até liberdade de culto. O que mais eles precisavam? Liberdade de comércio, liberdade de culto, liberdade social. Um cativeiro muito bom. Ídolos para todos os gostos. Dois mil tipos de ídolos diferentes. Então quando o Senhor deu aquele decreto através de Ciro, chamando aquele povo para Jerusalém, irmãos, só os naturalmente falando, loucos, voltariam, porque eles iam largar a casa, a prosperidade, iam largar a liberdade religiosa e iam voltar para o meio do nada, para o meio do deserto, para Jerusalém, queimada, destruída arruinada. O templo queimado a fogo. Quais foram os que retornaram? Só um pequeno remanescente. Quais retornaram? Aqueles que tinham um peso pelo nome de Deus, pela glória de Deus, pela vontade de Deus. Os que não tinham, ficaram. Apenas os que tinham um desejo, pela vontade de Deus, retornaram, porque eles encontraram aquele deserto absoluto e a primeira coisa que eles edificaram não foi muros. Qual foi a primeira coisa que eles edificaram quando eles voltaram? Esdras cap. 3. Um altar. Não tinha nem muro para os proteger. Estavam expostos a tudo, a inimigos e a feras, mas o altar estava em pé, estava no lugar, porque eles entenderam que se eles tivessem uma relação adequada com Deus, eles não tinham que se preocupar nem com feras, nem com inimigos, porque o altar estava levantado. Eles tinham uma relação adequada com Deus. Na sua vida conjugal, se o altar não estive levantado, esqueça técnicas, esqueça mecanismos, esqueça qualquer suposta oportunidade. Se você não erguer o seu altar pessoal, você não tem nada a respeito de restauração. Marido e mulher, diante do seu altar pessoal, diante do seu Senhor, numa vida de comunhão, de adoração, de relacionamento. Salmos 25:14 A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança. Então, se o altar não é firmado nas suas bases, nós não temos restauração de nenhum passo mais. Então você vê que depois que altar foi firmado, o segundo passo, em Esdras 3, os alicerces do templo foram lançados. Não é muro também. Agora é templo, e também não é a parte de cima; é alicerce. Então quando o altar é edificado, o alicerce começa a ser lançado. Na vida conjugal é a mesma coisa. Se você edificar o seu altar pessoal com Deus, você vai ver a sua família ganhando alicerces. Alicerce da palavra, alicerce do amor, alicerce de relacionamento, alicerce de compromisso, aliança, de fidelidade, de intimidade, de companheirismo, paixão, deleite. Não é? Você vai ver o seu casamento ganhando alicerce porque o altar foi erguido. E depois dos alicerces, você vai ver as paredes. O templo começa a ser erguido. E assim toda a restauração prossegue, até o último com Neemias, o terceiro retorno da terceira leva de cativos. Neemias. O ministério de Neemias tem a ver com a cidade de Deus que fala de governo, que fala da habitação de Deus, da casa de Deus. Esdras é que foi a figura chave. Neemias restaura os muros. Muros fala da cidade de Deus, e cidade fala de governo. Não é? Então os irmãos vejam qual é o processo. Se nós queremos ter uma restauração do governo de Deus então nos nossos lares, nós começamos pelo altar e vamos de passo em passo, até que o muro seja edificado, brechas sejam fechadas, e o nosso lar possa ser algo compacto. Muro fala de separação. Para que serve um muro? Para guardar o que está dentro e manter de fora o que tem que estar de fora. Muro não tem outra finalidade. Muro na Bíblia fala de separação e de unidade. Nós só podemos ter lares verdadeiramente separados do mundo, se nossos altares pessoais estão edificados, se nós temos tido alicerces. Nós só podemos ter lares verdadeiramente separados, assim. E só podemos ter lares verdadeiramente unidos, um, uma só carne. Muro fala de unidade, guarda o que está dentro, se nós tivermos também o altar pessoal lançado. Amém? Isso é muito importante irmãos. O processo da restauração de Deus. Deus não inverte as coisas. Ele não vai começar pelo muro. Ele começa pelo altar. Não podemos inverter a ordem de Deus. Não é? E a ordem da restauração em Esdras e Neemias é exatamente essa. Altar, alicerce, templo e muro. Nessa ordem. Zacarias 4 10, o texto que eu citei então. 10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do SENHOR, que percorrem toda a terra. Vejam então o começo do versículo 10: aquele que despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo, ou seja, a hora em que Zorobabel estiver ali aprumando as paredes, o templo está sendo erguido, porque eles foram para uma terra desolada, absolutamente desolada. Se essa é a realidade do nosso casamento, o Senhor Jesus é a única chave. O altar pessoal e a nossa relação pessoal com Ele. Altar para que nós então possamos passar pelas outras etapas do processo naturalmente. E esse versículo diz que nós não devemos desprezar dias de pequenos começos. Comece com pequenas coisas, porque a vida cristã é um ministério de pequenas coisas. Preste pequenos serviços, faça pequenos agrados, dê pequenos prazeres. Irmãos. nós somos tão ruins uns com os outros. Não é assim? Tão maus, as vezes tão covardes, sarcásticos, cínicos, Não é verdade naturalmente falando? Nós destruímos aquilo que devemos edificar. Destruímos com as próprias mãos. Não desprezeis os dias de pequenos começos.

Vamos para o último texto. Nós vamos ficar nele até o final. Temos ainda trinta minutos. Vamos ficar com só mais este princípio então e deixar os outros por enquanto. 1ª Coríntios cap. 6. Penso que nesse tempo - trinta minutos - poderíamos tocar em dois pontos mais. Esse e mais um outro. Vamos ver primeiro essa questão do relacionamento sexual. Queria que os irmãos vissem o ponto de vista bíblico, a respeito dessa questão. Preste bem atenção nesse texto. 12 ¶ Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. 13 Os alimentos são para o estômago, e o estômago, para os alimentos. Uma observação aqui para ir ajudando à medida em que nós vamos lendo. Essa era uma frase de um filósofo da época de Paulo. Ele tomou emprestado e usou aí. Dizia assim: “A vida é isso. Para que é que Deus fez o estômago? Para ter alimento. Eles estão dizendo: qual que é o propósito da vida? Comer e beber. Viver a vida. A vida tem propósito nela mesma. O estômago é para os alimentos. Os alimentos são para o estômago. Ele vai fazer uma aplicação derivada, sexual. Por que é que Deus então criou a vida sexual? Para ser desfrutada. Não tem normas para isso. Existe para ser desfrutada, simplesmente. O estômago para o alimento, o alimento para o estômago. Não é? Ele usava uma frase comum daquele tempo, e ele aplicou aqui. Agora ele diz assim: mas Deus destruirá tanto estes como aquele. Ele está dizendo que não são as realidades últimas. Não são realidades finais. São realidades temporárias, transitórias. Por isso que ele diz que Deus destruirá tanto esses como aqueles. São transitórias. É claro. Na Nova Jerusalém não tem alimento nem estômago. Nós teremos um corpo, glorificado, glorioso. Não é verdade? Vamos seguir. Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo. Agora ele volta para a realidade que Deus criou. Não é? O corpo não é para impureza, mas para o Senhor. Então tem uma primeira nota importante aqui irmãos. Olhe como o Espírito Santo é delicado, quando ele vai colocar as questões. Ele nunca começa pelo homem. Ele sempre começa por Deus, pelo propósito de Deus. Ele vai falar de corpo. Não fuja do texto, e nem espiritualize o texto. Não tente driblar o que a palavra fala. É corpo que ele está falando no assunto. Deixe de ser espiritual demais. Não espiritualize a palavra. Deus, Ele nos fez para Ele em espírito, alma e corpo. Ele deseja nos conservar íntegros, espírito, alma e corpo, até a vinda do nosso Senhor Jesus. Não é? O assunto aqui é corpo e é com o corpo que nós vamos ficar. O corpo não é para impureza - a primeira coisa importante - mas para o Senhor. Então o primeiro foco da nossa questão vida sexual conjugal. O primeiro foco; um entendimento claro da parte de Deus que, meu corpo é para o Senhor. Primeiro entendimento, antes de eu saber que - você vai ver que o ensino da palavra progride - o meu corpo é para o meu cônjuge. A Bíblia continua. Você vai ver em Coríntios 7. Exatamente essa referência. Não vos priveis uns aos outros. Ele está falando de relacionamento sexual, a não ser por um mútuo consentimento, e por aí ele vai. Mas antes dele dizer que o seu corpo pertence ao seu marido, e o do marido pertence a você, ele vai dizer que o corpo de cada um de vocês pertence ao Senhor. O corpo é para o Senhor. Não é? Então irmãos, que coisa magnífica. Isso é o que rege as nossas vidas sexuais. O nosso corpo é para o Senhor. Nós vivemos para o agrado Dele. Vamos prosseguir. O corpo não é para impureza, mas para o Senhor. O que é que você acha dessa frase agora? O Senhor para o corpo. “Nossa!. Não tem nada espiritual aqui!. O Senhor pe para o corpo. Paulo está dizendo exatamente isso. Paulo está dizendo que o Senhor não é só para o nosso espírito. O Senhor não é só para a nossa alma, a nossa mente, a nossa vontade. Isso a gente entende bem. Mas a Bíblia está dizendo que o Senhor é para o nosso corpo, ou seja, Ele preserva, Ele cuida, Ele zela. O nosso corpo é templo do Espírito Santo. O nosso corpo deve refletir a glória Dele. A aplicação do nosso corpo deve ser toda coerente com a satisfação de Deus. O que eu vejo, onde eu aplico os meus olhos, o que eu ouço, o que eu toco, as relações que eu tenho. O corpo é para o Senhor, o Senhor é para o corpo. Linda não é, essa visão? Deus ressuscitou o Senhor com um corpo. O foco todo é corpo. Deus ressuscitou o Senhor e como é que os apóstolos o viram? Um espírito vagueando por aí, um fantasma? Até acharam que era, lembra na ressurreição? E para que o Senhor não fosse confundido com um fantasma, Ele pediu algo para comer. Lembram-se? E a Bíblia diz que eles deram para Ele um pedaço de peixe assado e um favo de mel. E Ele comeu na presença deles, porque fantasma não come, e o Senhor queria que ficasse claro para eles que Ele é homem, que Ele ressuscitou como homem, que Ele tem corpo de homem, e como homem Ele foi glorificado. Irmãos. Essa é a certeza que nós estaremos diante Dele, com corpos glorificados, vendo-O face a face, a nossa esperança. Então veja que o assunto é corpo. Deus ressuscitou ao Senhor, e também ressuscitará a nós pelo seu poder, o nosso corpo. 1 Coríntios 6:15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Vejam uma outra frase chocante nesse texto. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? Membros de Cristo. Nós sabemos na seqüência do verso aí que o nosso espírito é um com o Senhor. 17 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Comunhão no espírito. Nós sabemos que o Senhor santifica a nossa alma. Nós já fomos devidamente atentados para isso aqui. Nosso corpo é membro de Cristo. Sabe por que é que Paulo coloca isso? O pano de fundo é a filosofia gnóstica da época de Paulo, dos Coríntios. Sabe o que é que gnósticos diziam? “Não importa o que você faça com o seu corpo. Não vai afetar o seu espírito”. Essa era a filosofia. Corpo é corpo. É matéria, vem do pó, volta para o pó. Não importa o que você faça do corpo, não vai afetar o seu espírito. Paulo pega uma espada e corta a cabeça dessa serpente. Ele diz assim: “Não. Vossos corpos são membros de Cristo”. Sabe por que? Porque Ele vai ressuscitar os seus corpos do pó e torná-los glorificados, para habitar para sempre com Ele. Vosso corpo é possessão de Cristo, não só vosso espírito, mas vossa alma, contrariando toda aquela teoria gnóstica. Membros de Cristo. Nossos corpos são membros de Cristo. Irmãos. É por isso que nós cuidamos de onde aplicamos nossos olhos, nossos ouvidos, nosso tato, nossos relacionamentos, porque o nosso corpo é membro de Cristo. Se nós não usarmos o nosso corpo de uma forma que agrade a Deus, nós ofendemos ao Espírito Santo, frustramos o propósito de Deus no que concerne a nós. Então Paulo pega primeiro o contexto dessa questão e aí então vai aplicar na vida sexual. Os Coríntios tinham um templo na cidade deles, na cidade de Corinto. Era o templo dedicado a Apolo. Irmãos. A prática mais normal naquele templo era você sair para tomar uma refeição em um, restaurante. Tão simples como isso que nós fazemos hoje: ir em um restaurante, tomar uma refeição. Era alguém sair da sua casa e ir até o templo de Apolo, onde havia prostitutas cultuais, como eram chamadas, e ali havia um misto de idolatria e orgia. Era a coisa mais normal, era como ir a um restaurante. Eles iam oferecer o culto idólatra, e praticar a orgia sexual, normalmente, no templo de Apolo, em Corinto. Então Paulo vai dar esse ensino aí. Vossos corpos são membros de Cristo, e vai prosseguir dizendo assim no versículo 15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Olhem como Ele é claro. Aí ele diz assim: Absolutamente, não. Não é isso? 16 Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Irmão. Você está vendo pela terceira vez essa citação na Bíblia. Primeiro, Gênesis 2: deixará o homem seu pai e mãe, se unirá à sua mulher e serão os dois uma só carne. Depois Efésios 5, com Paulo fazendo a analogia do casamento: Eis porque deixará o homem pai e mãe e se unirá à usa mulher. Agora você está vendo de novo aqui. Só que, preste atenção. Aqui, o contexto é corpo. Paulo está dizendo que serão os dois uma só carne, tem uma implicação tremenda no que concerne ao corpo. Então eu vou resumir dizendo o seguinte irmão, para que você medite nisso: O pecado sexual, ele tem uma conotação diferente. Ele tem um impacto espiritual diferente de qualquer outro. Talvez uma comparação para você ver. Qualquer outro pecado seria como pisar um papel qualquer. Pisa e tira o pé. Mas o pecado sexual é como um papel de bala, virado como melado para cima. Quando você pisa nessa papel, e tira o pé, ele vem junto. O ensino Bíblico é que o pecado sexual, ele macula o nosso espírito de uma forma singular. Singular. Não é que os outros não maculem. Todos maculam, mas o pecado sexual, macula de uma forma singular. Nós teremos uma colheita absolutamente singular daquele pecado porque nós entramos em um terreno sagrado aos olhos de Deus, na própria expressão terrena do relacionamento entre Ele e a igreja dele. Isso é santo. A santidade do sexo. Tem um livro com esse nome. Muitos aqui conhecem: a santidade do sexo. Muito bom o livro. Ele mostra exatamente isso, a beleza do que Deus estabeleceu, para que então não fosse maculado, mas que fosse usado segundo Ele para que desse prazer a Ele e a nós. Quando Ele criou o homem Ele disse que não era bom que o homem estivesse só, estava falando do prazer Dele, para o irmão ver. Não é bom que o homem esteja só, porque quando Deus criou o homem, é como se Ele tivesse falando para Ele mesmo. Não que Deus tenha necessidade, pois Deus não tem compulsão nenhuma. Ele é absolutamente perfeito Nele mesmo, senão ele não seria perfeito. Ele não criou por compulsão externa nenhuma, mas por uma compulsão interna, Dele mesmo. Ele quis repartir algo da sua glória, com seres criados, não é? Digamos que - me entenda bem - Deus tenha dito para Ele mesmo, dentro da Trindade: Não é bom que estejamos só. Não é? Então Ele fez o homem para compartilhar com Ele, da glória Dele. E agora ele cria o homem sozinho e fala então a mesma frase: não é bom que o homem esteja só. Ele queria dar uma experiência para o homem através de uma companheira, daquilo que Ele Deus, experimenta conosco, que Ele criou, aquele casal que Ele criou. Ele experimenta prazer, Ele experimenta companheirismo. Na Bíblia a palavra usada no hebraico para Gênesis 3 8, e Deus andava pelo jardim na viração do dia - lembra daquele texto? - o Senhor andava pelo jardim na viração do dia. Os estudiosos nos dizem que essa palavra andava pelo jardim, no hebraico, ela sugere uma atitude habitual, ou seja, Deus vinha todos os dias, toda a tarde, uma tarde de comunhão com o homem. Ele vinha em um dia, no outro ele não vinha, e daí uma semana voltava. Não era assim. Era uma tardezinha de comunhão que Adão e sua mulher tinham com Ele no jardim. Era habitual, porque Deus criou para esse companheirismo. Ele diz então: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma companheira. E quando o homem expressa aquele prazer na criação de Deus que é a mulher, ele está figuradamente expressando o mesmo prazer de Deus em nós, ao nos criar. Você precisa de ver essa reação. Nosso prazer é derivado do prazer dele em nós. Então, versículo 16, finalzinho: serão os dois uma só carne. Essa expressão dentro desse contexto, dá uma força muito grande e singular à questão sexual. O pecado sexual não é uma coisa qualquer. É uma coisa de profunda implicação. Se você comparar com uma semeadura e colheita, o pecado é como você semear uma mão de grãos, e vai colher algumas espigas de grãos. Mas o pecado sexual é como você semear um saco de grão, e vai colher muitos sacos de grãos. Você vai precisar de muita graça, de profunda graça, para que haja profunda restauração espiritual daquela questão, porque algo sagrado aos olhos de Deus foi maculado, foi quebrado. Essa é a visão Bíblica irmãos. O que o mundo vive é uma banalidade, uma banalização do sexo. Não é isso o que a Bíblia prega. Precisamos retornar à palavra de Deus o que concerne a sexo, porque senão nós vamos ter esse padrão que nós estamos vendo aí. Não é? Degeneração, corrupção, degradação, perversão. Não é isso? Temos que ter um ponto de vista bíblico. Então serão os dois uma só carne. Veja que coisa tremenda. Ele está falando de prostituta. Ele está dizendo das profundas implicações, porque serão os dois uma só carne. Paulo está isolando isso, tornando singular esse pecado, mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele. 18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. Se você grifar a palavra corpo aí, quantas vezes ela aparece, não é? Sei ou sete vezes no texto. Então irmãos, olhando agora o sentido positivo, porque eu coloquei foi o negativo, porque o que eu coloquei aqui não tem nada de prazer. Eu falei da inversão. Agora eu quero falar do prazer. Olhe o que é que a Bíblia está dizendo. Ele tinha com o Senhor um espírito com Ele, comunhão, relacionamento, gozo. Eu sou a videira verdadeira. Prazer. O meu gozo seja em vós e o vosso gozo seja completo. Prazer. Ele é o nosso vinho, a nossa vida. Agora Paulo está fazendo uma analogia. Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele. Então irmãos, ao que concerne aos nossos corpos, quando nós temos essa experiência agora no caso específico, física, do relacionamento sexual, nós estamos tendo um privilégio, dentro do relacionamento sexual no casamento, experimentarmos algo do gozo, da relação de Cristo com a sua igreja. Quando você abre Apocalipse 19, que fala do arrebatamento da igreja, aquele chamado das bodas do cordeiro, você vai ver que é essa a figura usada. As bodas, casamento. Fala desse contato físico do noivo com a noiva. É o casamento, as bodas. Está dizendo que quando o Senhor arrebatar a sua igreja e nós tivermos corpos glorificados, espírito, alma e corpo com Ele, bodas serão celebradas. E lá em Apocalipse 19 diz assim: Apocalipse 19:7 Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou. Não é clara a relação irmãos? Quando nós temos experiência física do ato físico sexual, nós estamos experimentando um anticlímax, um antigozo daquilo que nós teremos com o nosso Senhor, por toda a eternidade. Irmão, que benção. Nós temos hoje um antigozo, um pequeno gozo, uma pequena provinha, na beleza do relacionamento físico sexual. Um pequeno gozo, um antigozo, de tudo o que será a nossa relação com o nosso eterno noivo celestial. Foi por isso que Deus fez assim, e perder esse foco é banalizar, é colocar tudo por água abaixo, é achar que tem uma maneira melhor, de que Deus não estava certo, não é? Mas se nós honramos a Deus, nós então somos fiéis no seu propósito, e sabemos que só podemos encontrar prazer assim. Queria que você visse isso irmão, visse o ato sexual, como um antigozo daquele gozo que nós teremos com o nosso Senhor. As bodas do cordeiro cuja esposa a si mesma já se ataviou. Não haverá nem pranto, nem dor, nem lágrimas. As primeiras coisas já se passaram. Bodas. Graças a Deus. Esse é o significado da vida sexual. Nós precisamos resgatar em nossas vidas a beleza disso, o significado disso. Prazer, alegria, desfrute, conforme Deus planejou para nós. Então, acho que essas são as linhas assim mestras que eu queria passar nesse texto.

Agora nós temos quinze minutos. Vamos tomar um último ponto. Vamos em Gálatas agora. Vamos deixar essa questão específica, da vida sexual. Se estiver anotando aí e se quiser colocar um terceiro ponto, seria “um cultivo da vida sexual”. Cultivo. Vou colocar alguma coisa prática para os irmãos. Cultive vida sexual. Cultive. Irmão. Leve isso diante do Senhor. Não deixe que a prática da sua vida sexual seja algo relegado ao segundo plano. Não deixe que a prática da sua vida sexual seja algo reservado para o final das suas forças. Quem sabe no final do dia. Não deixe que seja assim, porque há algo mais que nós podemos e devemos experimentar como casal nessa questão, porque Deus nos criou para isso. Deus nos fez para isso. Cultive vida sexual adequada. Cultive o gozo dela, a espontaneidade dela, o prazer dela, a alegria dela. Cultive irmão, porque se nós não fizermos isso, quem é que vai fazer? O mundo não cultiva nada disso. O mundo cultua a carne. Ele não cultiva a vida sexual segundo Deus. Só a igreja pode fazer isso. Cultive uma vida sexual. Isso agrada a Deus. Foi Deus quem fez. Foi Ele quem estabeleceu, quem nos deu essa pequena amostra do que Ele é para nós e tem para nós, através do ato sexual. Cultive a sua vida sexual. Nós precisamos disso. Quantas pessoas se tornam tão vulneráveis, não é, por falta de cultivar a vida sexual. São pessoas tão reprimidas, pessoas tão legalistas, tão culpadas. Algumas pessoas tem, de certa forma, motivo para serem assim. Algumas sofreram abuso sexual na infância. Isso é tão comum. César poderia nos dizer aqui, o dia inteiro sobre casos assim, no trato dele. “Ene” e mais “ene” casos, de pessoas de alguma forma abusadas sexualmente, que já crescem com um ponto de vista totalmente inadequados de sexo. Medo, insegurança. Aversão, muitas vezes. Nós precisamos ser sarados pelo Senhor, sarados pela confissão, sarados pela ajuda mútua, ajuda do corpo de Cristo. Confessai vossos pecados uns aos outros, orai uns pelos outros para serdes curados. Muito pode pela eficácia, a súplica do justo. Irmãos. Deus nos chama a recobrarmos aquilo que Ele estabeleceu.

Vamos então, para encerrarmos o último texto, o último ponto. Gálatas cap. 6. Vamos ver os versículos de 6 Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui. A palavra de Deus é tremenda. Sabe o que significam essas “coisas boas” aqui? As alegrias da vida. Ele está dizendo o seguinte: aquele que instrui você na palavra, ele te serve espiritualmente falando com a palavra, sirva a ele, concedendo a ele as coisas boas da vida. Os irmãos estão vendo que a bíblia não tem nada de ascética, nem de legalista e nem de estóica? Nós é que temos uma mente errada. Coisas boas. Estude o original. Não se convença porque eu estou falando não. E você vai ver que coisas boas, se refere às coisas normais da vida, as alegrias da vida. Faça participante das coisas boas aquele que o instrui. 7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; A palavra no original significa torcer o nariz. Interessante o sentido, não é? Ele diz. Ninguém torce o nariz de Deus, uma atitude de zombaria. pois aquilo que o homem semear, (Princípio tremendo para o cultivo da nossa vida de amor e de prazer.) isso também ceifará. 8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. Irmãos. Vida conjugal não cai do céu. Uma vida de intimidade, uma vida de aliança, de compromisso, de prazer, de deleite, ela é e d i f i c a d a . Ela é edificada segundo esse ponto de vista. Semear e colher. Simples demais, mas tremendo demais, porque a lei da semeadura e colheita ela é implacável. Pense nela. No bom e no mau sentido. Se você semeia um grão..... Pense no milho por exemplo. Três grãos em uma cova, você vai ter um pé de milho, com muitas espigas e muitos grãos, centenas. Por causa de três. A lei da semeadura e da colheita ela é implacável, no bom e no mau sentido. Semeie uma palavra áspera, e você terá uma tempestade. É assim que funciona. Semeia uma atitude de rivalidade, e você vai ter uma amargura. Semeie cinismo e você vai ter desconfiança. É assim que funciona. Agora, semeia uma pequena atitude de serviço, e você vai ter dedicação. Semeie um pequeno ato de amor, e você vai ter espontaneidade. Semeadura e colheita. O princípio para o cultivo do amor e do cultivo do prazer. Princípio tremendo. De alguma forma nós voltamos naquele ponto que nós colocamos aqui. Pequenas coisas. Humildes começos. Esse é um princípio irmão. Nós estamos esperando o quê? Estamos esperando que venha um poderoso qualquer aí e imponha a mão sobre nós e experimentemos alguma coisa mística e o nosso casamento seja curado? É assim? Ou quem sabe que uma maldição hereditária seja quebrada, outra ilusão, besteira, que é pregada no meio da cristandade hoje. O que é que nós estamos esperando? A palavra de Deus tem princípios para nós edificarmos o nosso relacionamento em Cristo. Esse princípio não é místico. É prático.

Dentro dessa lei da semeadura e da colheita, eu queria colocar aqui, cinco pontos, rápidos. Só para você anotar e meditar depois, porque não vai dar tempo de tocar neles. O primeiro: o casamento é um investimento. Os homens aqui todos, sabem muito bem o que é que isso significa. Investir é conosco mesmo. O casamento é um investimento de tempo e de energia. Não dá para ter um bom casamento sem investimento. É preciso de tempo e de energia. É semear e colher. Então, o primeiro item dentro desse assunto que eu queria que você ponderasse, porque isso tem “ene” aplicações práticas. Você mesmo vai tirar diante do Senhor, orando e pedindo sabedoria. Então dentro desse assunto semear e colher para edificar o prazer considere primeiro: investir tempo e energia. Energia para ouvir, para falar, energia para suportar. Nós não podemos fazer nada disso senão pela graça. São princípios do reino. Nós precisamos da graça de Deus, do nosso altar pessoal erguido. Mas eu estou falando dos princípios contando com a GRAÇA. Não sem a graça, é claro. Então investir tempo e energia.

Considere um segundo que eu coloquei aqui. Confie no poder da semente. A lei da semeadura e da colheita não fala isso? Imagine se a gente não soubesse o poder que a vida tem? A vida como Deus a fez. Se você olhasse um grão assim, grão de milho na sua mão, olhasse a terra e falasse: “Eu vou jogar isso lá”? Pense na situação. É quase que inacreditável. Não é verdade? Você vai jogar essa coisinha lá e vai ter aquilo tudo? Um pé inteiro, com um monte de espigas, um monte de grão. É quase inacreditável, o poder da semente. Lembra da parábola da semente de Marcos? Primeiro a erva, depois a espiga, e depois o grão cheio na espiga. Esse é o milagre de Deus. Nós semeamos uma pequena semente. Irmãos as vezes olhamos para ela e falamos: “Senhor. Tenha misericórdia de mim Senhor de mim. Eu mal consigo semear, de tão irrelevante, de tão pequeno, de tão a toa”. Mas nós precisamos confiar no poder da semente, a graça de Deus, o amor de Deus. A vitalidade está na semente, não está no semeador. O semeador é o instrumento. A vida está na semente, e não no semeador. O Senhor tenha misericórdia de nós. Que Ele nos encoraje, nos anime a semearmos mesmo que insignificantes sementes, confiando no poder da vida, porque foi assim que Deus estabeleceu. Então, essa é a segunda questão para você meditar. Confie no poder da semente.

Terceira questão que eu abordei aqui. A prodigalidade da colheita. A colheita é pródiga. Quando você semear, semeie com confiança, porque a colheita é pródiga. Você semeia uma coisinha e tem muito. Outra parte da lei. Prodigalidade da colheita.

Quarto ponto importante dentro da mesma lei. Ninguém semeia hoje para colher amanhã. É uma lei dentro da semeadura e colheita. Semeamos hoje para colher daqui a algum tempo. Espera. Então, todo aquele que semeia deve ser capaz de esperar. Esperar em Deus. Em Deus. Não é esperar no parceiro, no fruto, na circunstância mudada, no filho convertido, na situação alterada, na porta que vai se abrir, na outra que tem que fechar. Nós ligamos as orações a essas coisas, mas nós esperamos em Deus, no Deus que abre porta, que fecha porta, que mexe no filho, que mexe no marido. Em Deus. Nós esperamos em Deus. É outra lei que faz parte da semeadura e colheita. Sem espera não tem colheita. Irmãos, e talvez seja a lição mais dura da vida espiritual. Deus responde as nossas orações de três maneiras, e só de três maneiras. Não tem outra. Quando você ora a Deus, Ele diz assim: Sim. E aquilo é feito. As vezes você ora a Deus e Ele diz um não. E aquilo não é feito, como você fala não para um filho seu. Outras vezes você ora a Deus e Ele diz: espere. Essa terceira situação é mais difícil para nós. É a que mais trabalha as nossas almas. Quando Ele diz espere, Ele quer dizer o seguinte: você orou certo, mas você não pode receber agora, porque você não está devidamente preparado. Espere. Eu tenho algo mais a fazer em você. Esse é o propósito de Deus.

O último ponto que eu vou colocar para terminar, quinto ponto dessa lei, da semeadura e da colheita. Eu já coloquei na questão anterior: o dia dos pequenos começos. É a terceira vez que eu estou falando isso. Isso faz parte do semear e colher. Pequenos. Semeia aqui, semeia lá, semeia em outro dia, semeia de novo de noite. Não jogue semente no lugar errado. Ela não frutifica no solo duro. Ore a Deus para que are a terra. Não semeie em discórdia, em confusão, em animosidade. Há um princípio em Tiago que diz assim: é em paz que se semeia o fruto da justiça para os que promovem a paz. Não tem que semear na hora errada. Não tem que semear na animosidade, na confusão, na perda de paciência, na irritação. Semeie com sabedoria. É em paz que se semeia o fruto da justiça para os que promovem a paz. Último versículo de Tiago 3. Tiago 3 18. Que o Senhor nos ajude irmãos. Que nós possamos ser encorajados diante dele a retomarmos a posição tão gloriosa que Ele nos deu como casais. Homens, maridos, pais. Que o Senhor nos ajude, que o Senhor tenha misericórdia de nós. Eu queria que nós agradecêssemos ao Senhor por esses dias que Ele nos deu, desde sexta, louvando o seu nome, agradecendo a presença dos irmãos aqui, podendo nos assentarmos juntos em torno da palavra. Vamos então orar.

Oh Pai. Agradecemos a Ti porque nós cremos que o Senhor cumpriu um propósito neste final de semana. Nós somos muito agradecidos porque nós vimos que a tua bondade foi expressa mais uma vez. O Senhor tem cuidado de nós. Muito obrigado Senhor, porque o fruto pertence a Ti. Nós queremos ser bons semeadores. Que a Tua palavra frutifique nas nossas vidas. Oh Deus!! Ajuda-nos Senhor, encoraja-nos Senhor. Desafia-nos Senhor a assumir a posição que o Senhor nos fez para assumirmos, nos criou para assumirmos, nos redimiu para assumirmos. Muito obrigado porque o Senhor é paciente e longânimo conosco, e nunca desiste de nós. O Senhor nos santifica de um modo determinado, porque essa é a Tua personalidade, o teu caráter. Muito obrigado. Agradecemos a Ti, em nome de Jesus, amém.

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