01 novembro, 2006

CÂNTICOS DE HINOS

Vamos ler em Efésios Cap. 5, versículos 18 e 19: 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,
19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,
Colossenses 3 16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.
Finalmente Evangelho de João, cap 4 versículos 23 e 24: 23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
24 Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Vamos ter mais uma palavra de oração.
Senhor. Mais uma vez, nesta manhã, nos achegamos junto de ti, Senhor, baseados na tua obra completa e cabal, na cruz do calvário, se nós podemos estar aqui é porque foi pelo teu sangue maravilhoso vertido na cruz do calvário. Essa graça abundante, na qual o Senhor tem nos conduzido, de graça em graça, nós te louvamos porque o Senhor nos permite estar aqui mais uma vez., para podermos voltar à tua palavra e vermos a tua pessoa, e aquilo que está em teu coração, Senhor. Queremos pedir que o Senhor venha realmente ungir aquele que fala, e também os irmãos que ouvem que realmente o teu Espírito fale aos nossos corações. Como nós pedimos realmente que o Senhor venha falar a nós? Nós pedimos estas coisas no nome precioso do Senhor Jesus.

Na semana passada eu comecei a falar de maneira bastante rápida sobre este ponto que a gente gostaria de ampliar um pouquinho mais que é sobre o Canto de Hinos, que é parte disto, mas o termo seria Hinologia. Um nome complicado não é? Estudo de hinos. Não estamos preocupados aqui em fazer o Estudo dos Hinos em si, mas o importante é que nós possamos nos centrar na questão importante que tem a ver mais com o cântico dos hinos do que estudar os hinos em particular. E neste sentido, acho que seria importante ressaltar, bem do princípio, é que quando nós lemos em Efésios, e Colossenses, nós vemos ali, claramente, uma ordem, um comando, que o Espírito Santo nos fala através de Paulo que é enchei-vos do Espírito e em seguida em fala: Falando uns aos outros com Salmos e entoando hinos e cânticos espirituais. Uns para os outros e também a Deus. Voltando a este versículo mais uma vez, que é um dos pontos importantes para nós, o versículo 19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais. Existe um ponto muito importante aqui que nós temos que observar que na realidade, quando Paulo coloca isto aqui na carta aos Efésios, mais uma vez na carta aos Colossenses, nós vamos ver que existe um paralelo muito maravilhoso entre estas duas cartas, no tocante a esta questão, nós vimos que é dada uma ênfase, no seguinte sentido: enchei-vos do espírito e em seguida vem a frase, falando entre vós, entoando e louvando, e assim por diante. Ou seja, um dos sinais, fundamentais para a gente perceber se alguém está cheio do espírito, é que estas evidências vão estar presentes. Não é isso? Se realmente, nós pessoas cheias do espírito, se nós temos realmente, se estamos sendo cheios do Espírito Santo, de novo nós não vamos ter tempo de tocar nestas questões de enchimento, de batismo com o espírito, esta é uma questão que já foi estudada no passado, talvez os irmãos devessem rever, numa próxima oportunidade um outro irmão pudesse compartilhar sobre isto. Mas a ênfase aqui é estarmos cheios do espírito e o sinal disso, a evidência disto, é que estaremos falando uns com os outros e com o Senhor, com Salmos, hinos e cânticos espirituais. Então, o nosso foco, o centro que nós queremos trazer para os irmãos, daquilo que nós recebemos, na conferência, nesta última conferência em Curitiba, é exatamente a importância que há, e o relacionamento que há entre estes cânticos e hinos e estarmos cheios do espírito. Uma das coisas que é importante a gente observar, é que existem vários termos na palavra com relação ao nosso relacionamento com o Espirito Santo. A Bíblia fala, como eu li da outra vez, em Gálatas, fala que nós devemos andar no espírito. Gálatas 5:16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Andar no Espírito. Paulo em Efésios fala, enchei-vos do espírito. Tem um outro termo que você pode observar em Gálatas 5: 25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
São coisas que estão proximamente relacionadas, de fundamental importância para a vida de um cristão. Quando nós cremos no Senhor Jesus, quando nós verdadeiramente confessamos os nossos pecados, e confessamos o Senhor Jesus como nosso Senhor e Salvador, e nós recebemos esta salvação maravilhosa que nos foi dada no calvário, alguma coisa fundamental aconteceu conosco. A palavra de Deus nos fala claramente que nós somos constituídos de três partes. Espírito, alma e corpo. E antes que nos crêssemos no Senhor Jesus , o nosso espírito estava morto para com Deus. Não que nós não tivéssemos espírito, isto tem que ficar bastante claro, mas no nosso espírito estava morto para com Deus. Não havia, portanto, uma maneira que nós pudéssemos nos relacionar com Deus. Não havia qualquer forma do homem se chegar até Deus, porque o espírito do homem estava morto para com Deus. Entretanto, Deus deixou, no espírito do homem, uma das partes do espirito que é conhecido como consciência, e essa consciência ficou ali presente do homem, e Deus, quando nos tocou, o seu Espírito tocou nesta consciência, e nos convenceu do pecado da justiça e do juízo. E desta forma nos alcançou e nos fez receber, nos deu esta salvação que hoje nos temos no Senhor Jesus. Em princípio, quando nos cremos no Senhor Jesus, nosso espirito foi então vivificado, e ele então, se abriu em direção a Deus. E sem entrar em muitos detalhes, nesta hora o Senhor começa a operar em nós esta grande salvação. Não na salvação apenas para nos dar a vida eterna. Eu falo aqui "apenas" não no sentido de ser uma coisa pequena, porque é uma coisa grandiosa termos a vida eterna, mas neste instante alguma coisa nova começou, e começamos verdadeiramente a ter vida. E esta vida que agora veio no nosso espírito, ela agora começa a permear por nossa alma, até tocar no nosso corpo. Esta é a salvação completa que o Senhor Jesus alcançou por nós na cruz do calvário. Se nós fomos salvos então, agora, a nossa natureza, nós temos estas três partes: espírito, alma e corpo e, claramente, o apóstolo tenta nos encorajar a que nós, que antes andávamos segundo as direções deste mundo, que andávamos segundo o que o pecado dizia para nós, nós devemos agora andar segundo esta nova natureza, essa nova criação que Cristo fez para nós e em nós. Então a nossa posição agora, embora ainda vivamos sobre esta terra, é de que nós devemos caminha, devemos viver, andar no espírito, porque agora a salvação maravilhosa que Cristo alcançou por nós na cruz do calvário, no nosso espírito, habita nada mais nada menos que o próprio Deus em sua plenitude. Isso é alguma coisa que a nossa mente não consegue compreender plenamente, mas isto é algo que a palavra de Deus, o próprio Senhor Jesus, colocou como uma garantia, como um selo que Ele viria, Ele e o Pai, viriam também, habitar em nós. Então dentro de nós, daqueles que creram no Senhor Jesus, habita a pessoa de Deus, no nosso espírito. É por isso que Paulo tenta nos encorajar, e fala conosco: "Andai no espírito". Vivei no Espírito. Enchei-vos do Espírito. Isso é completamente contra a nossa natureza carnal. Completamente contra a nossa natureza caída. Por isso é que temos que ser encorajados, exortados, que nós andemos no espírito, que nos enchamos do espírito. Percebem? Este é que é o ponto fundamental. Se fosse uma coisa que acontecesse automaticamente, de forma automática, ou seja, ao você crer no Senhor Jesus, automaticamente você já estaria andando no espírito, acho que não seria necessário esta exortação da palavra. Não é verdade? Por que? Porque se fosse automática, cri no Senhor Jesus, automaticamente eu já estaria andando no espírito. Eu sei que estou tocando num terreno um pouco difícil aqui, mas é bom a gente lembrar o seguinte, se realmente a palavra não nos estivesse encorajando a andar no espírito, inclusive Paulo nos fala que nós teríamos que pender para o lado do espírito, "pende para o lado do espírito" para que a gente possa então caminhar no Espírito. Existe alguma coisa que parte de nós mesmos., na nossa vontade, de realmente desejarmos e caminharmos nesta direção. A gente realmente, que4 a vida cristã, ela é impossível de ser vivida. SE você não se convenceu disto ainda, não vai demorar a descobrir isto. Somente Cristo pode viver uma vida Cristã. E é Cristo em nós a esperança da glória. Somente Ele pode fazer isto. Então como é que Paulo fala, andai no espírito? É que do nosso lado, este desejo tem que estar presente e a gente tem que estar ativamente buscando este tipo de caminhar. Ativamente a gente tem que buscar isto. Esse ponto eu creio que é muito importante, porque nós sabemos claramente que a carne milita contra o espírito. Não é isso? A gente vê no versículo 17 Gálatas 5:17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. 18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. 19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: e vem aquela lista horrorosa que a gente vê aqui. Está certo? Mas lá na frente fala: 2 Mas o fruto do Espírito é: então a gente tem a s duas coisas, é levado de volta àquilo que Paulo fala lá em Romanos 7: Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo desta morte? Paulo viu claramente nele habitando estas duas naturezas. Por um lado, a natureza caída fazendo com que ele andasse na carne, e por outro lado, a nova criação, segundo a qual, ele queria e andava no espírito. Este é o dilema que nós vivemos, e qual que é a nossa saída? A nossa saída é: mas graças a Deus por Jesus Cristo. É Ele quem vai viver esta vida em nós. Os irmãos devem estar perguntando: o que é que isto tem a ver com o Cântico de Hinos? Não é verdade? Eu sei que a princípio está um pouco distante, mas nós vamos trazer estas duas coisas, nós vamos fazer entender. Espero que a gente possa compreender claramente. Então esta é a nossa situação, daqueles que creram no Senhor Jesus. Nós vivemos com este dilema. Qualquer um que verdadeiramente e sinceramente quer seguir ao Senhor passa por isso, como alguns falam, têm até úlceras no estômago, deste conflito, resultante deste conflito de desejar andar no espírito e perceber que muitas vezes, o que acontece, são coisas que são pertinentes à carne. Mas o que eus quer para nós, para que possamos prosseguir, de glória em glória, que cada vez mais este possa ser o nosso modo contínuo de viver, que nós possamos, vinte e quatro horas por dia, estarmos andando no espírito. Não apenas, dez, cinco minutos, uma hora, duas horas, mas vinte e quatro horas por dia nos estarmos nesta situação quem é o propósito de Deus. Isso pode, na nossa experiência não ser verdadeiro hoje, mas o propósito do senhor, o propósito de Deus é que nós cheguemos a esta situação de que, em cem por cento do nosso tempo isto seja verdadeiro. Está certo? Muito bem. Se nós quisermos então, agora falando a questão de sermos cheios do espírito, se nós quisermos sermos cheios do espírito, o que é que nós devemos fazer? Nós sabemos que este é o comando que a palavra de Deus nos dá. Mas como é que a gente pode ser cheio do espírito. Como é que podemos ser cheios do espírito? Essa é uma pergunta, por um lado muito simples por um outro lado, muito profunda. O segredo, irmãos, é que não há segredo. O segredo é, que par você encher, você precisa primeiro se esvaziar. Já ouvimos isto quantas vezes? Quantas vezes já ouvimos um irmão falar que para você ser cheio, você precisa se esvaziar. Isso é muito bonito teoricamente. É verdade. Se eu quiser encher um copo de água, se ele já está cheio, eu tenho primeiro que o esvaziar. Se ele já tá cheio, vou encher de quê? Só consigo encher um copo d'água se ele estiver vazio. Então para que a gente possa estar cheios, ou nos enchermos do Espírito Santo, é necessário, primeiramente um esvaziar. E nesse sentido, acho que existe uma coisa muito maravilhosa que nós vimos na palavra de Deus. Como é que acontece este esvaziar nas nossas vidas?
O esvaziar nas nossas vidas irmãos, Deus nos dá esta oportunidade continuamente. E é uma das razões pelas quais nós podemos ser continuamente cheios, porque nós temos continuamente a oportunidade de sermos esvaziados. E essa oportunidade de sermos esvaziados, não tem também segredo nenhum. A palavra de Deus diz claramente: Lucas 9:23 Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Negar a si mesmo é esvaziar-se. Quando nós negamos o nosso "eu" significa que nós estamos nos esvaziando de nós mesmos. E neste instante sim, aí Deus tem condições de acrescentar alguma coisa. Enquanto existir o nosso "eu" predominante, o Senhor não vai poder fazer absolutamente nada. A não ser instar para que nós realmente neguemos a nós mesmos. Diariamente irmãos, nós temos exata oportunidade. Cada instante de nossa vida, o Senhor nos dá oportunidades maravilhosas de nós nos esvaziarmos, ao negarmos a nós mesmos. E este, essa é a chave. Nós queremos ser cheios do Espírito Santo? Nós queremos atender aquilo que Paulo coloca em Efésios. Em primeiro lugar nos devemos esvaziarmos de nós mesmos. Ou seja, devemos negar a nós mesmos. E a mensagem ainda é a mesma. É a cruz. Lucas 9:23 Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Esse é o princípio do encher. A partir daí então, como é que a gente vai ser cheio? Nós já vimos como é o esvaziar. Como é que a gente então é cheio? Para isto eu gostaria que os irmãos, lessem comigo, rapidamente, João 4 13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede;
14 aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Neste capítulo o Senhor Jesus se encontra com a mulher samaritana, no poço de Jacó, e ali tem uma figura maravilhosa, aquele poço, tem uma característica importante, porque as águas daquele poço, se você olha no fundo, e a gente teve oportunidade de fazer isto, você vê que a água está borbulhando ali. Então, o exemplo da água viva, porque uma água parada é parada. Você vê aquela água quietinha, você não vê anda de mais numa água como esta. Se você olhar para o fundo de um poço e ver uma água parada, é o normal de você esperar de um poço. Mas quando você olha para o fundo daquele poço, tem até uma luz que eles descem para você ver, algumas pessoas até tiraram foto e não podia, você vê que a água está borbulhado ali dentro, e essa água que está borbulhado é um exemplo de água viva. Aí o Senhor Jesus fala com esta mulher. A gente conhece a história dela. O Senhor Jesus estava querendo colocar uma coisa muito além. Ele diz o seguinte. Quem beber desta água, água daquele poço, tornará a ter sede. Aquele porém que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Então o Senhor fala de uma maneira que existe uma água que ele está querendo dar. E está falando para aquela mulher: Essa água é exatamente, essa água que jorra do nosso interior.
Vamos ver João cap. 7 37 ¶ No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. E a pergunta é. O que é que isto tem a ver com o que nós estamos falando? Se você tem um poço, para que você possa realmente ter água naquele poço, você tem que desobstruir este poço. Então irmãos, nós vemos aí, mais uma vez, esta palavra segredo. É necessário de alguma forma que isto possa ser realidade nas nossas vidas. Mas o Senhor Jesus falou: aquele que crer em mim. Se nós cremos nele, isso aqui é uma realidade. Como diz a escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. E neste exemplo aí, é realmente alguma coisa que vem do seu interior, vem do mais profundo ser. Isso fala do espírito. Do seu espírito. Não é isso que fala aqui? Do seu interior, fluirão rios de água viva. Isso disse Ele com respeito ao espírito que haviam de receber os que neles cressem, pois o espírito, até aquele momento, não fora dado. Ora. O Senhor Jesus quando falou isto, a palavra do Senhor, ela realmente não muda. Ela é firme para todo o sempre. Então o Senhor disse que aquele que cresse nele, do seu interior iria fluir. Então a pergunta é. Nós pegamos isto que o Senhor falou e olhamos para a nossa vida. Eu olho para a minha vida. Onde está esta água fluindo, que realmente fazem com que as pessoas que estejam ao meu redor anseiem por beber? O que é que acontece com as nossas vidas que as vezes a gente não percebe este fluir? Porque que muitas vezes a gente se sente numa situação como se a gente tivesse sede também? Irmãos. Este poço precisa ser desobstruído e colocando numa linguagem mais clara ainda, espírito alma e corpo, e quando Ele veio, ganhou, veio morar no nosso espírito, a situação do nosso espírito está perfeita, restaurada, tanto que quando os eruditos colocam os seus estudos a respeito do novo Testamento muito difícil perceber onde aparece a palavra espírito do homem e Espírito de Deus. Quando que é um, quando que é o outro. Na realidade quando o espírito vem habitar em nós é como se os dois se tornassem apenas uma só coisa. Então o Espírito Santo vem habitar em nosso ser, mas existe alguma coisa em nós que impede verdadeiramente dessa água jorrar para fora. E é isso que nós mencionamos anteriormente. Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, porque se alguém quiser ganhar a sua alma ou a vida da usa lama vai perder, mas quem perder a sua alma ou a vida da sua alma por amor de mim, esse vai ganhar a sua alma. Então esta obstrução é como se fosse um entulho que estaria no fundo do poço, impedindo esta água de realmente transbordar, de realmente passar por aquela barreira. Para que isto possa acontecer de fato é necessário que o Senhor venha verdadeiramente atuar em nossas almas. A cruz atura em nossas almas. Aí verdadeiramente esta água pode fluir. Espero que os irmãos estejam compreendendo onde é que está realmente a raiz de tudo. Nós queremos ser cheios do espírito? Com certeza. Nem precisa fazer esta pergunta aqui. Mas para que isto aconteça precisamos ser, primeiramente esvaziados, através da obra da cruz. Aí sim isso aí sim vai poder ser manifestado. Esse é um ponto fundamental, que a gente não pode falar a respeito de Cântico de Hinos, se a gente não tocar nesta questão mais fundamental, por que? Porque como a gente lê em Efésios 5, fala claramente que quando nós, vamos ler lá, versículo 18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,
19 falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,
20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
As vezes a gente entende, a gente pode achar que a palavra de Deus está colocando de uma maneira muito literária, muito talvez até mesmo abstrata. Será que vou chegar com qualquer pessoa e dizer: "Bem aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios"(Salmo 1.1)......será que é isto? Não é? Chegar par um outro e dizer: "O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará"(Salmo 23 1). Irmãos. É isso mesmo. A gente acha que aqui está colocando de maneira figurada, só para a gente falar de boas maneiras com as pessoas. Não é isso? Não. Mas a Bíblia está nos encorajando a falar uns aos outros com Salmos. Agora, uma questão muito simples. Para que isto possa acontecer, tem que ter Salmos aqui dentro, porque senão, não sairá Salmo nenhum. Não é verdade? Aqui está falando de Salmos. Entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais. Então irmãos, esta manifestação ela só vai acontecer se verdadeiramente, do nosso interior, desempedidamente, se existir esta palavra, jorrar esta água, lá do nosso espírito. É lá que começa tudo. Eu posso muito bem falar com irmãos em Salmos, talvez eu tenha alguns memorizados, mas isto não está nascendo lá do fundo. Então, o encorajamento que nós estamos recebendo em primeiro lugar é nos enchermos do espírito. E desta maneira esta manifestação ser ainda daquela realidade que está em nosso interior, o falar em Salmos, entoar Cânticos e Hinos, não é , como a palavra de Deus nos recomenda. OK? Eu espero que os irmãos tenham me acompanhado até aqui porque este é um pano de fundo muito importante, porque sem isto n'/os não vamos compreender a razão de ser de cantarmos hinos, e talvez não compreendamos mais ainda, o porque que na história da igreja, o inimigo de Deus tomou um cuidado muito especial de bloquear o cântico de hinos, porque nós estamos vendo que na realidade estas duas coisas, o estar cheio do espírito e o cântico de hinos, falar em Salmos, estão intimamente conectados, intimamente ligados. Estas duas coisas estão muito relacionadas. Os irmãos percebem? Eu sei que domingo passado eu dei uma impressão errada pela pressa, é que a fórmula para poder encher do espírito seria cantar hinos. Não entenda assim não.
Mas, por outro lado, nós poderemos entender assim da seguinte maneira. Sem dúvida, eu sei que para poder ser cheio eu tenho que me esvaziar. Mas se realmente esta é uma coisa contínua na minha vida, é como se realmente este falar em Salmos, entoar hinos e cânticos espirituais, também contribuísse de certa forma para que eu fique realmente cheio. É como se uma coisa fosse dependente da outra. Os irmãos estão me entendendo me acompanhando? Então o ponto mais fundamental, se os irmãos esquecerem tudo o que eu falei, pelo menos este ponto é um ponto chave. Somente se estivermos cheios do espírito, esta evidência vai acontecer. Então a gente é colocado num grande dilema, mas muitas vezes, quantas vezes, eu mesmo, abri minha boca para cantar hinos, talvez com muita obstrução aqui dentro, não é verdade? Isso pode deixar a gente preocupado agora e trazer um grande peso sobre os irmãos. Não. De maneira nenhuma. Primeira coisa que a gente tem que entender é que a vida cristã é uma vida progressiva. Muitas vezes nós vamos constatar coisas na nossa vida que não estão de acordo com o que a gente vê na palavra de Deus. Qual que é a nossa situação? É chegarmos diante do Senhor e falar: "Senhor, opera. Através da sua cruz, opera isto em minha vida" Pode ser que agora e aqui, imediatamente eu não veja um resultado daquilo, mas na nossa seriedade no Senhor vai trabalhar e vai operar isso em nós. Uma palavra só de advert76encia para os irmãos. Se aquilo que foi colocado para os irmãos aqui, não é para ser peso, de maneira nenhuma. Sim. É uma forma de você ser encorajado, a talvez ser colocado diante do Senhor, nesta questão de cantar hinos. Não é para chegarmos aqui domingo que vem, os irmãos estarem calados, no maior medo, de talvez estar cantando, mas não cantando no espírito, não é isso não. Os irmãos tem que ter clareza em relação a isto e tem que ter tranqüilidade no Senhor. OK? Não é este o propósito, nem para ser peso. Precisamos realmente compreender qual que é o propósito de Deus em relação a essas coisas. Espero que fique claro para os irmãos. Isso deve ser motivo de encorajamento para nós e não de desencorajamento. Não um motivo para que nós fiquemos conscientes de nós mesmos, mas sim que seja mais uma oportunidade para nós confiarmos no Senhor, porque se Ele não fizer isto, não tem chance. Mas do nosso lado está o desejar, está o querer. Isso é que é o lado importante. Esta é que é a ênfase.
Como é que estas coisas podem acontecer. Não posso deixar de falar isto ainda. Como é que é esta questão de andar no espírito? Irmão. Acho que os irmãos já compartilharam um pouco sobre isto. Ouça a sua consciência. Você fala assim: "mas puxa vida!!! Será que é isto? Isso é andar no espírito?" Não é fórmula não. Deus deixou esta consciência em nós e Deus fala através da consciência. Então o conselho irmão, para você, se você quiser andar no espírito, é: comece a ouvir a sua consciência. Deus fala ali. Não vou ter tempo de ler, mas lá em 1 Reis, os irmãos leiam depois a história de Elias, um trecho que é muito conhecido de nós, que se você não conhece recomendo que você leia , em 1 Reis 19, de 11 a 13 (11 Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. Eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto;
12 depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave.
13 Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?) Mas de alguma forma Elias estava aguardando ouvir a voz de Deus, e ali nos é falado que ouve um grande vento que até rachava as penhas, rachava tudo, e a Bíblia fala claramente que Deus não estava neste vento. Apareceu também grande fogo e várias outras incidências dessas maravilhosas, estrondosas, coisas grandiosas, e a Bíblia fala que Eus não estava naquilo. Mas de repente Elias ouve um cicio, uma brisa bem suave, e a Bíblia fala que Elias saiu daquela caverna em que estava e então ele ouve a voz de Deus. Irmãos. Nós temos que buscar ouvir a Deus, na nossa consciência, essa voz mansa e suave. É assim que o Espírito fala conosco e nós temos que exercitar a ouvir e a obedecer esta voz. Como? Simplesmente indo em frente. Eu posso até para uns estar falando um pouco de heresia, mas irmãos, se você quiser andar no espírito você tem que dar o passo. Não pode ficar aqui só na teoria imaginando como é que seja. Sem andar. Se o nenen soubesse teoria primeiro para aprender todo o modo de equilíbrio, a dinâmica das pernas, das juntas, os graus de liberdade, fazer todo o modelo dinâmico, negócio complicado, da parte de caminhar dele para depois ele começar a andar, a gente nunca teria andado. Como é que o nenen começa a andar? Experimentando e caindo. Nesta questão, irmãos, nós não precisamos ter medo de errar. Nós vamos errar. Até sem tentar nós vamos errar. Mas a gente tem que prosseguir. Simples. Mas, caminhar é isto mesmo Não fique pensando em modelos mirabolantes, coisas complicadas para você caminhar, andar no espírito. É muito simples. Ouvir a voz mansa e suave do espírito. As vezes você pode perguntar: Como é que vou saber que é a voz do espírito? Ouça a sua consciência. A medida em que você for caminhando estas coisas vão ficando mais claras. Então, não fique aí parado, esperando o tempo ideal, para você conhecer a Bíblia inteira para você andar no espírito. Comece a andar. Confie no Senhor que te deu esta vida e comece a andar no espírito. Então o andar é um exercício contínuo. Muito bem. Suficiente para pano de fundo. Espero que seja de ajuda para os irmãos como tem sido para a minha vida.

E quanto ao Cântico de Hinos? A gente vê claramente, aqui em Efésios que existe este primeiro passo, que é enchei-vos do espírito, mas, em Colossenses, a gente lê uma coisa um pouquinho diferente também. Colossenses 3 16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente ( está falando de um com outro, não é isso?) em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. Não apenas a gente vê que estar cheio do espírito é um dos pré-requisitos, mas a palavra de Cristo, habitar ricamente em nós também é um pré-requisito. De novo, só reforçando este ponto. Como que eu posso falar Salmos para um irmão, se eu não conheço Salmos? Como é que eu posso encorajar a minha irmã com Salmos se eu não conheço Salmos? Se não está habitando em mim ricamente, o que é que eu vou falar com ela? Que tipo de ajuda eu vou trazer para o meu irmão, se não é a palavra de Deus que está habitando em mim ricamente? Como é que eu posso ajudar alguém com as minhas próprias palavras? Então irmãos, para que nós possamos nos ajudar uns aos outros, este é um dos pré-requisitos: Habite ricamente em vós a palavra de Deus. Essas duas coisas são fundamentais: Enchei-vos do Espírito e Habite ricamente em vós a palavra de Cristo. Aí está a fonte, o segredo para que nós possamos, com grande ousadia, falar uns aos outros , exortar, como está dizendo aqui, instruir e aconselhar. Como é que eu posso instruir alguém com as minhas próprias palavras? Como é que eu posso instruir alguém com a minha própria sabedoria? Como é que eu posso ajudar alguém com o meu homem caído? Não tem como irmãos. Temos ajudar alguém é com a palavra do Senhor. E que essa palavra habite ricamente em nós. E agora, isso aqui não é teoria não. É uma questão que a gente está ouvindo, e isso pode fazer diferença para as nossas vidas, individualmente e coletivamente. Que observe que aqui não está colocando de maneira individual. Está colocando claramente, falando o quê? Habite ricamente em vós a palavra de Cristo, e ficai instruído e bem conhecido de toda sabedoria. Não. Tem uma palavra chave aqui que fala mutuamente. É assim que nós encorajamos uns aos outros. E foi assim que ao longo da história da igreja, os irmãos, foram encorajados mutuamente. Então agora, nós vamos ouvir um pouquinho desta história dos hinos. Em Colossenses e em Efésios falam de três termos. Salmo, hinos e Cânticos Espirituais. No grego a palavra Salmos que está falando aí, ser refere àquele conjunto dos Salmos, os cento e cinqüenta Salmos. Quando fala de Salmos, observa-se que em Efésios fala, "falando Salmos uns para os outros". Aqui em Colossenses, inclui Salmos no cantar também. E Hinos e Cânticos espirituais? Nós vamos ter chance de chegar lá se o tempo der. De qualquer forma, se nós voltar no primeiro século isso era uma coisa normal no meio dos irmãos. Era normal estarem falando uns com os outros em Salmos, estarem cantando Hinos e entoando Cânticos Espirituais. E sem dúvida, isso permeava a vida diária deles. Era uma coisa comum para eles. Está certo? Observa-se que com o passar do tempo, nos três primeiros séculos, a gente observou isto acontecendo, mas por outro lado, que aproximando-se do século sétimo, como coloquei no domingo anterior, a "coisa" foi ficando cada vez mais difícil. Mesmo durante a perseguição, nos três primeiros séculos, quando realmente nossos irmãos em Cristo forma perseguidos de todas as maneiras, eles tinha m que fugir, se esconder nas montanhas, nas florestas, de alguma foram eles encontravam conforto, não apenas na palvra de Deus escrita, mas em verdade, isso era uma realidade na vida deles. E o que era isso? Cânticos e Hinos. Falar em Salmos, Cantar Salmos e Cânticos Espirituais. Os irmãos se encorajavam mutuamente com isto. Quantas vezes, talvez no meio de perseguições, talvez sem acesso à palavra escrita, talvez muitos casos, a palavra do Senhor habitando ricamente no coração do grupo, no coração deles, era motivo para eles se pudessem se encorajarem, e serem fortalecidos. Então, a gente pode dizer, que neste princípio, como isto foi importante na vida dos cristãos. A gente vê isto claramente. Você lê a história, lê os hinos mais antigos, mas de ênfase, a gente coloca no quarto século, quando Constantino abraçou o cristianismo, a gente não fala que ele se converteu, mas ele abraçou o cristianismo, e fez com que o cristianismo fosse a religião do estado também e houve aquela grande mistura. Satanás foi muito esperto. Ele viu que não conseguia derrotá-los, nós vamos misturar as coisas para ficar mais complicado. E no quarto século então, a gente lembra do irmão Ambrósio, que é considerado o pai dos hinos em latim, e já contei o histórico, no domingo passado, de como este irmão foi usado pelo Senhor, e como ele escrevendo vários hinos, ele pode ajudar os irmãos naquela época. Mas chegando o sétimo século, a situação de decadência da igreja, estava realmente no ponto quase que máximo. E neste sétimo século, a gente observa que a história dos hinos está relacionada com a história da igreja. No sétimo século aparece um papa chamado Gregório, e este é um ponto importante da gente lembrar da gente entender. Gregório, entendeu que deveria haver um cântico mais elaborado, mais especializado, e a partir daí foi que nasceu o que é chamado Cântico Gregoriano. Quando a gente ouve estes cânticos gregorianos, realmente, em termos musicais é uma coisa fantástica. Eu gosto muito de música, e quando a gente começa a observar as harmonias, é realmente de arrepiar. Eu acho muito bonito em termos de arte. Não é? Mas o que é que aconteceu na prática com isto, o que é que estava acontecendo com isto? Neste século sétimo, quando gregário fez isso, ele basicamente, restringiu o cântico para algumas poucas pessoas que eram habilidosas no cantar. Você fazer uma segunda voz, uma terceira, contralto ou soprano, isto é uma coisa bastante especializada. Isto requer um treinamento especial. Não é qualquer um que consegue cantar assim. Então, quando Gregório fez isto, basicamente ele restringiu a poucas pessoas o cântico de hinos. O que é que os demais faziam? Simplesmente chegavam e ficavam ouvindo. Ora. Nós sabemos que o senhor nos constituiu como sacerdotes. Cada um de nós somos um sacerdote diante do nosso Deus. E este exercício de ministramos ao Senhor, é um exercício de cada um de nós individualmente. E nessa época aconteceu isto. Foi satanás de maneira muito astuta, em paralelo com esta questão de clérigo e leigo, que também permeou e tomou de maneira violenta ou virulenta, o meio dos filhos de Deus, ou seja, a mesma linha, o mesmo princípio estava operando. Ou seja, no caso de clérigo e leigos, apenas alguns poderiam ministrar diante de Deus. Não é isso? Tinham aqueles que eram os clérigos. Os leigos coitados, tinha que só chegar lá e ouvir. Da mesma foram, e em paralelo, isso aconteceu com cântico de hinos. Agora só um pequeno grupo de monges, ou de padres, que eram instruídos naquela maneira de cantar, poderiam então cantar nas celebrações, missas e assim por diante. Então, aí teve início este conceito do coro, do coral. Alguns só estejam traquejados e instruídos de cantar de maneira maravilhosa. isso me faz lembrar de uma história, lá em Goiânia, uma história verídica. Minha irmã, Raquel, mudou para lá com Paulinho, e eles começaram a se reunir em uma igreja, na cidade de Goianésia, e eles pregaram o evangelho e traziam pessoas para crer no Senhor. E tinha uma menininha, muito sapeca, que foi com os pais dela para a igreja. Sapeca mesmo. Pintava e os pais não tinha dúvida. Eu sei que num determinado momento, e a menina prestando atenção em tudo, o pastor se levantou, e disse o seguinte: "Agora, o coro vai cantar" Ah! Ela não teve dúvida. Saiu em disparada, achando que o coro iria cantar e ela iria levar chibatadas. Então esta história de coro tem outra conotação complicada também. Quando o coro vai cantar, a gente tem que tomar cuidado. Mas, anedotas a parte, é uma questão que infelizmente, talvez hoje ainda permeie muito em nosso meio. Isso teve início lá com Gregório. E a partir daí então, até o século 16 foi exatamente a era negra, a era das trevas, não só em relação a história da igreja como um todo, mas também o Cântico de Hinos. Só então, no século 16 com a reforma, a gente v6e que o Senhor levantando Lutero, a gente acha que o que foi levantado com Lutero foi apenas, entre aspas, e o apenas também, salvação pela graça. Sem dúvida foi alguma coisa grandiosa que o Senhor restaurou. A salvação era pela graça. Não é ? Cada um de nós poderia ter acesso à salvação. Lutero também, na época da reforma, eu estou falando só no Lutero, não apenas este foi o ponto principal, mas também foi restaurado o Cântico de Hinos. O inimigo de Deus, sabia muito bem que , se ele pegasse esta questão do Cântico de Hinos, como ele conseguiu do século 7 ao 16, verdadeiramente ele conseguiria abafar e reduzir e sumir talvez, quem sabe, até com os cristãos, de toda a face da terra. Mas graças a Deus, quando aquilo foi restaurado, não apenas o sacerdócio universal dos cristãos, foi restaurado como no sentido da palavra a Bíblia está abertas, mas também os Cânticos de Hinos. Nós sabemos que Lutero deu vários Hinos, e um deles é Castelo Forte. Observem que até aquela época já não havia mais esta questão. Já havia esquecido como é que era o Cântico de Hinos. Então através deste irmão isto também foi restaurado. Mas não foi só Lutero. Na Suíça, dois outros irmãos, um chamado Calvino, e outro chamado Zwingli. Esses irmãos se levantaram na época da reforma, na Suíça, e esses irmãos, também, de maneira maravilhosa, receberam este encargo e entenderam que o Cântico de Hinos era alguma coisa importante. Porém, tem um detalhe interessante. Lutero, você vê que mesmo na reforma esta situação não foi restaurada de maneira completa e tem um fato histórico importante que a gente precisa entender. Lutero era a favor do Cântico de Hinos, e quando falamos de hinos nós temos que lembrar que, eu vou falar um pouquinho mais do que vem a ser hino, mas não necessariamente, não estamos falando de porções da palavra diretamente. Observe que Castelo Forte ( um hino) a letra, não é diretamente alguma coisa que saiu diretamente da Bíblia. Mas são palavras, é um poema que nasceu no coração daquele irmão, por causa de uma obra que o Senhor estava fazendo ali. Não é verdade? Lutero, entendia desta maneira. Mas Calvino não. Calvino entendia que a única coisa que poderia ser cantada eram Salmos, do conjunto daqueles 150 salmos que segundo ele era a porção inspirada para este propósito. Então, segundo Calvino, e ele achava que música era uma coisa mundana, não podia estar envolvida nas questões da igreja, ele tinha uma certa dificuldade, tá? Os que seguiram, então, a linha de Lutero foram chamados Luteranos e os que seguiram a linha de Calvino foram os Calvinistas, claro, mas depois nós vamos chegar na questão dos congregacionais. Calvinistas, ou reformados, que é uma palavra usada também. E os Zwingli? O que Zwingli achava? Ele achava diferente de Calvino e de Lutero. Ele achava que poderia cantar hinos, não só os Salmos, mas não podia ter instrumento musical. Vejam só que coisa complicada. A gente vê que, na realidade, essas linhas basicamente permearam a história até hoje. E é um fato importante a gente entender como é que isto chegou até nós. Na realidade, muitos dos hinos que nós cantamos, e alguns que nós cantamos hoje, inclusive, como a maior parte dos hinos que é cantada na maior parte do mundo, ele vem dos chamados hinos ingleses. Cerca de trezentos anos atrás, aproximadamente, é que foi através de um irmão chamado Isaac Watts, que foi restaurada a questão de cantar hinos, e não necessariamente Salmos. OK? Muito destes hinos que a gente canta hoje, tem origem lá para trás. Mas a história não foi muito clara, isto é, a história sim, é clara, mas o que a gente conhece não é muito claro, até então, não era muito claro do que realmente aconteceu. Cerca de trezentos anos atrás quando apareceu a igreja na Inglaterra, esta igreja, não apareceu como tal;, por causa da reforma. Não sei se os irmãos sabiam disto, mas a igreja da Inglaterra, a igreja estatal, a igreja do estado, ela apareceu por um motivo muito simples. Naquela época havia um rei na Inglaterra, e ele era divorciado, separado da sua mulher e queria se casar de novo. E com isto, mandou uma consulta para o Papa, para que este pudesse autorizar este casamento. O Papa ficou em grande aperto, pois ele era poderoso, e que segundo as normas da igreja católica não poderia ser feito, e como é que o caso iria se desenvolver? O Papa fingiu de morto, ou seja, o papa enrolou para responder. O rei ficou altamente chateado com aquela situação e decidiu fazer uma coisa bem radical para resolver o problema. Tudo bem. Vou criar agora a igreja da Inglaterra e o chefe desta igreja da Inglaterra vai ser eu, que sou o rei. Não temos nada mais a ver com o Papa, e desta forma eu posso passar um decreto, que uma pessoa divorciada, possa casar de novo. E com isto ele resolveu o problema dele, mas infelizmente o que aconteceu no contexto da Inglaterra, é que a igreja ali, em essência era a mesma coisa que a igreja católica romana. Então a igreja da Inglaterra, não nasceu da Reforma. Os irmãos estão compreendendo? Não foi pelo processo da Reforma. Foi através deste incidente. Então, sem dúvida, você viu na Inglaterra daquela época, diversas igrejas assim chamadas, porém com todo o teor, com todo o conteúdo com o que se praticava na igreja católica. E aí sim, apareceu um movimento, chamado de Movimento dos Puritanos, e esses irmãos verdadeiramente tocados pelo Senhor, começaram a buscar o que é que seria a vontade de Deus, em relação ao se reunir e eles foram muitos influenciados por Calvino. E é por isso que há uma grande influência na Inglaterra e na Escócia, dos Calvinistas ou dos Reformados. Então, nesta época, lembram de Calvino, que aceitava cantar Salmos? Mas basicamente, se possível sem música, melhor ainda, pois não gostava de música. Esta influência ficou muito permeada, e com o tempo, dos puritanos então, apareceram dois outros grupos, que a gente conhece hoje que são os Batistas e os Congregacionalistas, que, de alguma foram, herdaram este mesmo conceito de Calvino. Claro que isto vem mudando ao longo do tempo, mas de qualquer forma o início foi assim. O mais importante é que por volta desta época, por causa deste movimento, este irmão Isaac Watts, ele foi profundamente tocado pelo Senhor, e do seu interior, o Senhor movendo no seu interior, no seu espírito, este irmão então começou a escrever hinos, principalmente porque, porque ele via que naquele cântico de Salmos, ou quando se cantava os Salmos, ele sentia que, não que o Salmo fosse alguma coisa morta, mas que aquele cântico é que era uma coisa morta, porque muitas vezes, o Salmo não tinha nada a ver com a realidade que estavam vivenciando. Era uma coisa que pertencia a uma outra dispensação. Então por causa disso o Senhor movendo no coração deste irmão, apareceram, através da obra do Senhor Jesus, na vida daquele irmão, vários hinos, que começaram a ser cantados. E essa é a origem de boa parte dos hinos que nós temos hoje. Muitos hinos maravilhosos, que foram escritos ao longo destes trezentos anos. Vocês vêem que a história é bastante curta dos hinos que nós cantamos hoje. Começaram então a aparecer naquela época. Um dos pontos importantes, que eu queria enfatizar é que o que é que está por trás do Cântico de Salmos? Uma coisa que nós temos que tomar bastante cuidado, é que existe uma questão muito clara de dispensação. Não é isso? Sem dúvida nenhuma, nós temos que cantar. Nós cantamos Salmos. A gente tem que entender que muitas vezes, a gente tem que lembrar de coisas que se aplicavam ao Velho Testamento, à velha dispensação. Por quê que eu estou falando isto e por quê que a gente tem que prestar atenção nisto? É porque quando o Senhor Jesus falou "a hora vem e agora é quando os adoradores adorarão o Pai em Espírito e em Verdade". Ora. A questão que a mulher samaritana tinha colocado para Jesus é aonde é que deveria adorar. Era no Monte Gerizim, ali perto de Samaria, ou era lá em Jerusalém? O Senhor Jesus fala assim: Olha. Nenhum dos dois. Deus é Espírito. Importa que os que o adorem, o adorem em Espírito e em Verdade. João 4:23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Então irmãos, quando o Espírito foi derramado sobre nós, quando o Senhor Jesus foi exaltado, Ele enviou o espírito. A partir daquele momento, o Espirito Santo de Deus, começou a habitar nas pessoas. No Velho testamento, o máximo que a gente ouve falar é que o Espirito Santo vinha sobre alguém, para alguma situação específica e o Espírito se retirava. O Espírito de Deus, só veio habitar nas pessoas, após o Senhor ter sido exaltado e Ele ter enviado o seu Espírito. Só então, o Espírito Santo veio como espírito de habitação. Irmãos. Esta é uma chave importante. Nós temos que nos lembrar disto. Se você for adorar Deus hoje, você terá que ir lá para Jerusalém, que é o lugar melhor de adorar, até como muitas pessoas acham hoje? Pega um avião e vai adorar lá em Jerusalém? Como é que a gente tem que fazer. Será que temos que retornar ao templo e passar por todos aqueles exercícios que haviam no templo, talvez até imolar cordeiros? Será que é isto que temos que fazer? Nós sabemos que claramente que não. Com certeza, o Senhor Jesus já nos falou: Importa que nós adoremos a Deus em Espírito e em verdade, por que, porque Deus é Espírito. E aqui está a chave mais importante. No Velho Testamento, as pessoas procuravam chamar a atenção de Deus de alguma forma, batendo palmas, talvez movendo o corpo, talvez até dançando. Mas lembre-se que naquela época o Espírito Santo de Deus não habitava dentro daquelas pessoas. Hoje, meu irmão e minha irmã, o Espírito Santo habita dentro de você e de mim., e é exatamente daí é que tem que sair a adoração. A nossa adoração para Deus, ela não pode sair de qualquer outra fonte, a não ser do espírito. Por que? Porque Deus é Espírito. Se nós verdadeiramente queremos adorar a Deus, se nós queremos ser estes adoradores de quem o Senhor fala aqui, a única forma é se nós adorarmos no espírito, por que? Porque Deus é Espírito. Esse é um ponto muito importante para nós. Nós devemos, sem dúvida nenhuma lembrar, que os Salmos, são inspirados, são Cânticos de louvor, muitos deles são salmos até de relativos a guerra e tudo mais, mas vamos lembrar como um todo e aí nós vamos entender o que é que é hino, não apenas os Salmos são poéticos na Bíblia mas se você pegar o livro de Jó, aproximadamente quarenta capítulos, de poemas. Isaías, poema. Você pega Cântico dos Cânticos, ou Cantares, é poema. Diversas porções da palvra de Deus são poemas. E esses poemas podem ser cantados como hinos e não somente os Salmos. Mas, nós temos que lembrar que esta verdade dispensacional, tem que ser mantida. A gente tem que entender isto aí, porque nós temos que adorar no nosso espírito. Então quando a gente fala hino na Bíblia, a palavra hino aparece no novo testamento em Mateus 26 30, e Atos 16 22 a 26. A gente vê que em Mateus, após Ele ter instalado, dado início à ceia, não é, Ele partiu o pão com os seus discípulos, e falam que Ele saiu dali, tendo cantado um hino, e saíram dali, não foi? A Bíblia fala: Mateus 26:30 E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. E um outro lugar onde aparece a palavra hino é quando Paulo e Silas estão na prisão, e fala que a meia noite, estavam orando e cantando hinos .Atos 16:25 ¶ Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. Outra versão: Atos 16:25 ¶ Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
Alguma coisa muito maravilhosa, a palavra hino, não é um substantivo no grego. A palavra hino é um verbo. É uma condição. É uma coisa contínua. É uma ação. Não é simplesmente um hino como a gente conhece. Vamos cantar um hino, e tal. Isso aqui nos mostra uma coisa maravilhosa. Tipicamente, na época da Páscoa, após celebrar a Páscoa, eles cantavam os salmos de 113 a 118. Esses eram os Salmos tipicamente que eles cantavam, e possivelmente, claro que não existe nada explícito na palavra de Deus, possivelmente aquele hino que eles haviam cantado, de "Tendo cantado um hino", aquele hino, se fosse um Salmo, porque é que a Bíblia chamou de Hino? Por que não falou assim: Tendo cantado um Salmo. É porque sem dúvida, alguma coisa nova aconteceu em relação àquele cântico. Sem dúvida era um Salmo. Mas uma nova interpretação estava sendo dada àquele Salmo. E só para concluir, aquele Salmo 118, fala claramente num versículo que a pedra que os edificadores haviam rejeitado, aquela pedra se tornou a pedra principal de esquina. Os irmãos sabem que o nosso Senhor Jesus é esta pedra. E aquele Salmo fazia lembrar de um evento muito interessante que aconteceu na edificação do Templo. As pedras eram lavradas com todo cuidado, técnicas avançadas, e elas eram perfeitas. Pesavam toneladas de dimensões enormes. Quando o arquiteto, o mestre arquiteto, o construtor mestre, ele planejava aquelas pedras ele sabia exatamente onde elas iam se encaixar e o momento onde elas iam se encaixar. Isso foi um fato que aconteceu. Eles foram buscar pedras, pedras de esquina, pedras que entravam na fundação, na quina do prédio, e eles achavam que aquela pedra não tinha servido. E o que aconteceu? Eles pegaram aquela pedra e empurraram a pedra. Se vocês conhecessem Jerusalém, vocês iam ver como é fácil de observar. Lá do alto do Monte Moriá desce um vale que vai para Cedrom, que separa Jerusalém dos Montes das Oliveiras. Eles rolaram aquela pedra, pedra que foi rejeitada e ela caiu para dentro do Vale. Agora o senhor Jesus, a pedra principal, a pedra de esquina, Ele foi rejeitado também, e de uma maneira nova, aquele mesmo Senhor, partindo daquela casa onde Ele havia participado da ceia com os seus discípulos, Ele vai passar por aquele mesmo vale. Aquela pedra, agora uma Pedra Viva, que é o nosso Senhor, de uma maneira viva e nova, reinterpreta aquele salmo 118. Então aí, nós temos um hino. Sem dúvida, um Salmo. Mas com uma interpretação nova, que é dada pelo espírito Santo. Então isso é algo de grande valor para nós e nós temos que entender estas coisas. A mesma coisa quando Paulo e Silas, naquela prisão, a gente observa que a meia noite, os irmãos imaginem a situação que eles deveriam estar, aquelas prisões romanas, eram da pior qualidade. Se você acha que tem problemas nas prisão nossas, não fazemos nem idéia de como era anteriormente Foram amarrados ao tronco e não tinha luz, tudo no escuro, eles com os corpos cortados de vergões, de terem apanhado, mas naquele instante a meia noite, aqueles dois irmãos, diante do Senhor oferecem aquele louvor. Aquele louvor, a gente sabe, um incenso, a que vem lá do profundo da árvore, não vem da casca da árvore, mas quando a árvore é ferida no seu mais profundo, sai aquela seiva, e aquela seiva então é o incenso. Aqueles irmãos cortados, fisicamente nos seus corpos, tendo apanhado, amarrados agora naquele tronco, qual que seria a reação deles? Não foi nenhuma outra senão oferecer a Deus orações e louvor. E naquele Cântico de Hinos a gente vê que aconteceram duas coisas principais. Primeira coisa: os que estavam ao redor dele ouviram, e em segundo lugar um terremoto. Irmãos. O Cântico do Hino, ele tem um lugar importante. Quantas vezes, e muitas vezes não é nem uma oração que é proferida, mas as vezes aquele cântico que sai do interior, o louvor como aquela seiva, como aroma suave diante de Deus, aquilo faz com que a terra trema. Nós temos que buscar diante do Senhor, para que Ele possa verdadeiramente restaurar isto em nós. O Senhor realmente deseja que nós possamos prosseguir na simplicidade que há no Senhor Jesus. E esta simplicidade está em nós aprendermos, e avançarmos com o Senhor, nesta questão de estarmos cheios do espírito, e de verdadeiramente entoarmos, falar Salmos uns para outros, entoarmos Hinos e Cânticos espirituais. Não deu tempo para falar de Cântico Espiritual. Os irmãos podem ler em Apocalipse. Em três lugares falam rapidamente sobre Cânticos Espirituais.

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