01 maio, 2006

O Crescimento da Vida Cristã 2

Vamos abrir em 1ª João cap. 2 versículo 18 ¶ Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. 19 Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. 20 ¶ E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento. 21 Não vos escrevi porque não saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque mentira alguma jamais procede da verdade. 22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. 23 Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai. 24 Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. 25 E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna. 26 Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procuram enganar. 27 Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou. 28 ¶ Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda. 29 Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.

Um pouquinho antes neste capítulo, versículo 12 ¶ Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome.

13 Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno.

14 Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno. Colossenses cap. 2 versículo 6 Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, 7 nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças.

Hebreus cap. 6 1 ¶ Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito. Em algumas traduções deixemo-nos levar até a perfeição.

2º Coríntios 3 17 Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

Filipenses, cap. 1 versículo 6 Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.

Filipenses 3 7 Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo 9 ¶ e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; 10 para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; 11 para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. 12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

Vamos orar

Senhor, é realmente pela tua graça que nós podemos estar aqui reunidos para ouvirmos de Ti mesmo Senhor, porque só Tu tens as palavras de Vida Eterna. Senhor, nós te agradecemos por nós podermos estar aqui reunidos com os nossos irmãos, assentarmos aos teus pés, e ouvirmos de Ti. O nosso pedido nesta manhã, é que fales por que os teus servos ouvem. Nós queremos ouvir a Ti, e por isso nós nos recomendamos nas tuas mãos, pedindo pela unção que vem do alto, que unge aquele que fala como aqueles que ouvem. Possamos ser verdadeiramente como um só homem na Tua presença. Que o Senhor possa realmente possa ganhar os nossos corações nessa manhã. Nos encomendamos nas tuas mãos, certos e sabedores que a nossa dependência de Ti, sem Ti nada podemos fazer. No nome do Senhor Jesus, Amém.

Irmãos, como nós temos compartilhado desde ontem, nosso encargo tem sido este: o crescimento da vida cristã. E ontem nós falamos um pouco sobre a vida do apóstolo, o discípulo amado, o apóstolo João, pelo fato de ele ser alguém que conviveu, teve a oportunidade de estar ouvindo diretamente dos lábios do próprio Senhor, apalpar, tocar, aquele Verbo que se fez carne e habitou no nosso meio. João teve a oportunidade de não só viver com o Senhor durante o seu ministério, mas ele também, talvez com grande tristeza viveu momentos em que o povo de Deus, os cristãos, de alguma maneira, começaram a se desviar, começaram a se perder, mediante muitas mentiras, lançadas pelo inimigo de Deus, logo no primeiro século. Então o coração dele um grande encargo, um grande peso, ele escreve essas cartas, epístolas de João, e dessa maneira ele procura como um pai, nos ajudar a que nós possamos realmente compreender aonde o nosso coração deve estar nesses tempos do fim. Já no primeiro século era considerado tempo do fim, quando mais agora, nos dias em que nós vivemos. Como nós precisamos realmente, compreender aquilo que João tem nos deixado.

Quando nós falamos de crescimento espiritual, ele é ao longo da história da igreja, ele tem sido visto de algumas maneiras. Se nós considerarmos alguns daqueles que são chamados místicos, por exemplo, madame Gyon, São João da Cruz, e vários outros irmãos ao longo da história da igreja, eles costumavam entender que o crescimento espiritual, era na realidade em estágios, e de alguma maneira eles entendiam que um cristão passava de um estágio, para um próximo estágio, para o próximo estágio até chegar em uma situação de um estágio e ou uma situação de iluminação completa, onde estaria realmente em uma situação, entre aspas, de perfeição. E muitos deles talvez até encorajassem vocês a ficarem reclusos, em algum lugar para que você não fosse então contaminado pelo mundo, para que de alguma forma isso pudesse ser alcançado em sua vida. Essa é uma maneira de você considerar o crescimento espiritual, e sem dúvida é uma maneira verdadeira. Mas, por outro lado, embora isso nos fale de etapas de crescimento, nos fala que tem este estágio, este estágio, não fica muito claro para nós como é que você vai deste estágio para este outro estágio e os subsequentes. Então a palavra de Deus também, por outro lado ela nos fala de um processo, ou seja, não apenas que você tenha, diante de você, aquelas diversas etapas. Mas ela também te fala como o processo pelo qual você vai ser levado de um estágio, para outro estágio. Então, como é esse processo? Esse processo, na realidade, é como se fosse uma maneira diferente de você enxergar os estágios. Se você olhar como se fosse uma circunferência, nós podemos entender que vamos sair de um determinado ponto e vamos prosseguir de maneira circular. Então você tem vários estágios pelos quais você passa. Mas aprece que você volta ao princípio de novo. Mas se você pegar esta mesma circunferência, que você está vendo aqui, e começar a virar esta figura, em relação ao crescimento espiritual, o que você vai ver na realidade é isso aqui: se você pegar uma espiral como essa, uma mola, se você olhá-la de topo, você vai ver simplesmente uma circunferência, mas quando você olha por um outro ângulo, você observa que aquilo ali é uma espiral. É uma forma, assim chamada helicoidal, forma de uma hélice. Então isso nos fala que o crescimento, o processo de crescimento espiritual, ele segue esse processo helicoidal. Aparentemente você olha assim - meu Jesus - estou no mesmo lugar. Rodei e cheguei no mesmo lugar. Talvez nós possamos ter essa impressão diversas vezes na nossa vida. Pode ser verdade, mas por outro lado o que nós temos que compreender que, o que está acontecendo se por um lado estou girando o que seria aparentemente em círculos, na verdade são círculos que tem uma componente de ascensão vertical. E essa ascensão vertical, é exatamente a vida de Cristo em nós. Ela faz com que nós saiamos simplesmente de um plano, e passemos então para um outro plano. Essa vida, esse chamamento celestial, com o qual nós temos sido chamados, é exatamente essa força, exatamente esse vetor -vamos chamar assim - que está fazendo com que este círculo ele simplesmente saia de um mesmo plano, e vá girando, continuamente na direção ascensional.

Se por um lado a vida cristã possa ser considerada como sendo uma vida cristã em, estágios, ela é também uma vida cristã helicoidal, ascensional. Portanto, nós temos diante de nós esses dois modelos, mas espero que nós possamos entender que eles não são conflitantes, mas na realidade são visões diferentes de uma mesma coisa. Nesse sentido, João quando endereça os cristãos na carta de 1ª João, ele como que divide os filhos de Deus em três etapas diferentes. Vemos ali os filhinhos, os jovens, e os pais. Não é verdade? São como três estágios do crescimento espiritual. Mas como nós lemos agora a pouco, o apóstolo Paulo escrevendo aos Filipenses, ele mesmo fala: não entendendo que eu tenha alcançado essa perfeição. Mas ele prossegue. Muitas vezes no passado, irmãos achavam que iriam de estágio em estágio, e estarei perfeito, um produto acabado, “Zero bala”, como se estivesse tudo concluído. Mas na realidade nós entendemos que não é assim que funciona a vida cristã. E muitas vezes nós confundimos ou não entendemos o que significa bem o que significa a palavra perfeição. Ao longo da história da igreja houve uma situação interessante que se interpretava pelo próprio espírito de 1ª João que era possível se alcançar uma perfeição sem pecado. É porque a visão, o entendimento do que era perfeição, era essa de que você estaria em um estágio, em que você estaria livre, inclusive, da presença do pecado. Mas nós entendemos e sabemos que não é assim. Na realidade a palavra perfeição, ela significa maturidade. Não significa alguma coisa, uma situação sem pecado, porque só existe UM sem pecado e este é o nosso Senhor Jesus. Sabemos sim, que a medida que prosseguimos com o nosso Senhor, cada vez mais, cada vez mais, nós estaremos semelhantes a Ele. Não que não tenhamos mais pecados, mas que vai se tornar, cada vez mais, infreqüentes na nossa vida. Não que o pecado vá desaparecer, mas que cada vez mais nós estaremos com o Senhor, em uma situação de sermos menos freqüentes nós não viveremos em pecado como vivíamos outrora antes de conhecer o Senhor. Antes nós vivíamos afundados, naufragados em nossos delitos de pecados, mas hoje graças ao Senhor, nós temos uma vida com Deus e hoje não vivemos pecando. Não que nós não pequemos, e isso tem que ficar muito claro, mas nós não vivemos pecando, não vivemos pecando. Essa é a grande diferença. O velho homem em nós, infelizmente nos puxa, nos atrai e nos faz tropeçar mas a nova natureza que em nós habita, de maneira nenhuma ela comete esse pecado. Por isso daquela dualidade que podemos ler em Romanos, como Paulo fala: Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo dessa morte?( Romanos 7:24 ) Paulo estava falando exatamente dessa velha natureza, que infelizmente o conduzia a pecar. É uma lei. Paulo entendeu que era uma lei que habitava nele, da mesma forma que habita em nós também, a Lei do Espírito da vida, que nós faz com que nós possamos realmente decolar, voar. Ainda que você tenha a gravidade te puxando para baixo - a velha natureza - tem a aerodinâmica que te sustenta que te eleva. João com a sua idade avançada, como nós já compartilhamos ontem, ele tem no seu coração esse encargo de exortar aqueles que estavam vivendo na situação daquele primeiro século, de que eles precisavam atentar para algumas questões muito fundamentais, porque sendo a última hora a mentira estava correndo solta, os anticristos estavam para todo lado e era necessário que os irmãos atentassem de maneira diligente para os aspectos que ele coloca na sua carta. João quando ele aborda na sua carta, você observa como mencionei ontem que ele utiliza um termo muito especial, que é o termo “tecnia”, que é filhinhos. É a mesma palavra que o nosso Senhor Jesus utilizou em João 13. Até sugeri que os irmãos lesse João 13. Vamos ler rapidamente. João 13 : 33 Filhinhos, ( estão vendo a palavra aí? Soa familiar? João estava aqui, e ouviu do Senhor essa palavra, tecnia. ) ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir. 34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. 35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. É interessante pois aqui não fala assim: Nisso conhecerão que sois todos os meus discípulos, se expulsardes demônios, se curardes os enfermos, se etc. ........ Não é interessante isso? Mas ele fala: Nisto. Nisto. Conhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. Essa é a marca do cristão. Quando nós falamos a marca do cristão, nós sabemos que a marca do cristão, é o amor, mas por que? Porque, esse amor, ele é a sombra da cruz. Os irmãos conseguem perceber? Se esse amor existe em nós, ele é simplesmente a sombra da cruz. A marca do cristão, é a marca da cruz. Não o crucifixo, como nós vemos. Certamente que não, mas é a marca da cruz, do nosso Senhor Jesus. A sombra dessa cruz, está exatamente nesse amor. Essa é uma questão fundamental. Fundamental. Irmãos, nos dias de hoje , não vai ser com necessariamente grandes coisas, portentosas, que o mundo vai nos reconhecer como cristãos. Mas essa é a nossa marca. Se nós queremos realmente estar firmes pelo testemunho do Senhor, testificar pelo Senhor, para que o mundo veja, não é necessariamente talvez, nos reunindo de uma maneira que nós entendemos ser correta. Isso é importante: Em Hebreus fala: “Não deixando de nos congregarmos” mas essa ainda não é a marca. Se nós queremos que o mundo veja que nós somos cristãos, não necessariamente e é extremamente importante nós pregarmos o Evangelho, mas não é isso. Essa, ainda, não é a marca. Por mais importante que seja, nós devemos fazer. Essa ainda não é a marca. Mas o mundo vai reconhecer, e o mundo está ansioso por ver isso, que nós somos cristãos, que nós pertencemos ao nosso mestre, que nós somos discípulos do Senhor, se nós nos amarmos uns aos outros.

Com este mesmo encargo, João escreve àqueles cristãos do primeiro século. Quando João endereça em 1ª João 2 : 12 e 2 : 28 é uma palavra mais ampla e essa palavra filhos engloba todos os filhos de Deus de uma maneira irrestrita sem necessariamente estar considerando a questão da idade, ou de outro fator, mas são filhos como a gente usa a palavra filhos. São crianças na realidade. O termo mais próximo seria children, porque tem uma diferença entre filhos e crianças, e no Brasil, com o português nós usamos menos. No grego existe muito claramente essa diferença, Tecknion ou teckinia, e Ruhios, onde Tecknia fala realmente do filho, de maneira mais genérica, de crianças, e Ruhios, fala do filho maduro. Aqui em João está endereçado à família de Deus, de maneira genérica e respectiva da idade. Cada um de nós, quando nós cremos no Senhor, nós entramos para essa família. Quando nós cremos no Senhor, nós fomos batizados em um corpo imediatamente. Como eu falei ontem, e chamei a atenção dos irmãos, a vida cristã, ela não é uma vida individualista. Ela tem seus dois aspectos. O aspecto do jardim fechado diante de Deus e o aspecto da vida corporativa, da vida coletiva. Ou seja, como nós lemos em Efésios, 3 18, que nós juntamente com todos os santos, juntamente, poderemos compreender a dimensão do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Isso é extremamente importante. Sozinhos nós não conseguimos prosseguir. Nós conseguimos prosseguir juntamente com os irmãos. Mas só juntamente com os irmãos, nós não conseguimos prosseguir, pois estaremos em um estágio que é um estágio muito inicial. Por isso que a vida cristã ela é um equilíbrio dessas duas questões isso é muito importante que nós entendamos.

Existe uma questão muito chave. João começa a endereçar, desde já - vamos voltar para 1ª epístola de João 2 28, onde provavelmente João tinha no fundo da sua mente, como um back ground, João 15, e aí nos é dito: 28 ¶ Filhinhos, agora, pois, permanecei nele. Nós começamos a ver agora esse segredo sendo aberto para nós. Ou seja. Onde está o segredo do crescimento da vida cristã? O segredo do crescimento da vida cristã, está exatamente aqui: Permanecei Nele. Quando você lê no cap. Evangelho de João cap. 15, quando o Senhor Jesus falando, e alguns consideram como sendo uma alegoria, mas “eu sou a videira verdadeira. O meu Pai é o agricultor” e o Senhor continua descrevendo. Ele vai falando o seguinte: 4 permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.

6 Se alguém não permanecer em mim,

7 Se permanecerdes em mim.

9 ¶ Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.

10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.

Se os irmãos lerem vocês vão ver que João tinha isso como seu back ground. Tinha isso como seu pano de fundo quando escrevia isso em 1ª João.

17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.

Então nós vemos que isso está muito claro. Nos tempos do fim, quando nós estivermos como nós estamos enfrentando toda sorte de mentiras, toda sorte de confusão e vai piorar ainda mais, nós sabemos disso, e por que é que nós sabemos disso? Vamos voltar em Mateus cap. 24. Não precisa ter dúvida não. Versículo 8 porém tudo isto é o princípio das dores. 9 Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. 10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; 11 levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Irmãos. Isso aqui não é brincadeira não. O que o Senhor Jesus está falando é algo muito sério. Ele não está falando assim que a doutrina vai se perder, e muitos vão ficar confusos com a doutrina. Não. Ele está falando que por causa dessa iniquidade, uma coisa por certo vai acontecer: o amor se esfriará de quase todos. Não se iluda. Não ache que simplesmente falar sobre o amor, é uma questão talvez assim, sentimental, ou uma questão que é simplesmente bonita. Não. Vamos ser mais um pouquinho mais concretos aqui e ainda que não fosse pelo mandamento do Senhor, nós estamos vendo aqui, colocando de maneira simples, que é uma questão de sobrevivência. É difícil até falar assim: “eu vou amar na marra. Nós temos que amar na marra”. Não é isso. Claro que não. Mas nós temos que entender que o que o Senhor está colocando aqui, que realmente, essa questão é fundamental. Nos tempos do fim, está colocado: a iniquidade ela vai se multiplicar. Ela vai estar presente para todo lado. E o amor se esfriará em quase todos. Então é uma advertência, é uma exortação extremamente importante e é por isso que esse é o mandamento importante que o Senhor tem nos dado. O Senhor tem nos dado muito claramente isso. “Filhinhos”, nas palavras de João, “amai-vos uns aos outros”. Uma coisa importante que nós temos que entender, que a habitação em Cristo não tem que ser uma visitação em Cristo. Uma coisa é nos virmos até o Retiro das Rosas e passarmos um fim de semana muito agradável. Depois nós voltamos para Belo Horizonte. Nós não habitamos aqui. O habitar no Senhor Jesus não pode ser igual a um Retiro. O habitar no Senhor Jesus é o nosso dia a dia. O habitar no Senhor Jesus tem que ser diário. O habitar no Senhor Jesus não pode ser no de vez em quando. Estou no aperto e corro para dentro do Senhor Jesus: “Jesus, misericórdia, porque a cosia está feia ali fora”. Não é isso. O habitar no Senhor Jesus é algo diário. É algo que é a cada dia, nós temos que estar realmente no Senhor Jesus. Paulo é muito cuidadoso em falar “estar em Cristo Jesus”. Estar em Cristo, nós estamos em Cristo. Nós estamos em Cristo Jesus. Graças a Deus por isso. Quando o Senhor nos resgatou nós fomos colocados em Cristo. Mas nós infelizmente, na prática, de cada dia, na vida diária, nós realmente, ficamos fora. E quando nós perdemos esta habitação no Senhor, nós estamos realmente expostos. Nós não estamos em uma situação realmente de vivermos segundo aquilo que nós temos lido na palavra. E o crescimento que está provido para nós, na pessoa de Jesus Cristo, em habitar Nele, talvez possa entrar em um estágio de completa paração, de ficar completamente estático.

É conhecido, e vou recomendar um livrinho para os irmãos, que estava disponível na conferência agora, a de janeiro, em Poços de Caldas. Chama-se: “Até a perfeição”. É um livro do irmão Christian Chen, onde ele fala a respeito do crescimento espiritual - chama-se Até a Perfeição - à luz dos setenta vez sete na Bíblia. Não precisam ficar com medo porque não é matemática para deixar ninguém perdido. Mas fala a respeito deste processo helicoidal, desse processo de crescimento, e o importante, o foco do irmão é muito importante, porque ele trás isso à luz da história do povo de Israel, de como realmente - e nosso irmão leu ontem - dos quatrocentos e trinta anos do povo de Israel. Em lugar você vê quatrocentos e trinta anos, e no outro quadrigentésimo, octogésimo ano. E tem uma diferença dessas duas coisas. Tem uma diferença de anos que ficaram perdidas por aí. Eu não vou entrar nesses detalhes, porque você pode ler nesse livrinho. Mas o importante, o que é que é disso aí?, porque houve tempo, momentos na vida do povo de Israel, quando eles não viveram diante de Deus. Esse período é chamado dos dias de Lo-Ammi. Está em Oséias, cap. 1 versículo 9 Disse o SENHOR a Oséias: Põe-lhe o nome de Não-Meu-Povo, porque vós não sois meu povo, nem eu serei vosso Deus. Esses dias é como se não tivessem existidos para Deus. O que é que o Senhor está dizendo? Os momentos que nós não passamos debaixo, diante do nosso Sol da justiça, esses dias são dias que não são contados. São dias que não são contados, e há uma ilustração muito maravilhosa de um relógio de sol. Ele projeta a sombra do sol em um determinado dial, na marcação das horas e inscrito neste relógio de sol muito famoso, está falando assim: “eu contabilizo as horas quando não há nuvens” Eu conto as horas quando não há nuvens. Quando existe qualquer nuvem entre nós e o nosso sol da justiça, essas horas não estão sendo contadas. Isso é muito sério irmãos. Quanto tempo nós vivemos, talvez com sombras entre nós e o nosso Deus e essas horas não estão sendo contadas. Como é importante que nós possamos encontrar este abrigo, essa habitação no Senhor Jesus, para que realmente o Senhor possa fazer com que nós cheguemos até onde ele deseja que nós cheguemos. Nós temos a promessa de que aquele que começou em voz a boa obra, Ele há de terminar, Ele há de concluir até o dia de Cristo Jesus. Essa é a promessa que nós temos, mas muita vezes isso nos deixa completamente recostados, reclinados numa rede, tranqüilo, e até dizemos: “Senhor: boa sorte” Existe talvez um sentimento errado, um sentimento certo. É meio dual esta história aí. Por um lado nós temos que ter descanso porque o Senhor vai fazer isso. Ele vai cumprir, mas por outro lado, como o nosso irmão leu, no sábado a noite, nós temos que procurar com toda diligência, ( em 1ª Pedro) com todo esforço, não estamos falando aqui de obras mortas, mas não é isso não. Temos que procurar com toda diligência que o Senhor tem nos dado de permitir que Ele possa fazer essa boa obra. Nos é dito que nós devemos andar no Espírito, e isso é verdadeiro. Nós temos que andar no Espírito, mas naturalmente nós não andamos no espírito. Por isso a palavra de Deus usa aquele termo; inclinai, de leve, uma tombadinha, porque você não consegue fazer muito mais do que isso não. Dá uma tombadinha para o lado do Espírito, que aí Ele vai te levar, Ele vai te conduzir. Inclinai-vos para o Espírito. Isso é extremamente importante. Então existe uma questão pessoal sim, e existe isso diante do Senhor. Não que você vá estar fazendo alguma coisa na sua própria força mas com a sua vontade, aquela que o Senhor te deu, com o seu livre arbítrio que o Senhor te deu, você tem que realmente chegar diante do Senhor e buscar isso. Habite no Senhor Jesus. É claro que habitar no Senhor Jesus, é uma posição de descanso. É nesse local que Ele quer que a gente esteja. É importante que nós possamos compreender isso. Eu sei que muitas vezes pode ser confuso, porque existe essa dualidade. Por um lado estar descansando e por outro estar buscando. Mas essas coisas elas convivem direto na nossa vida cristã. Nós temos que entender que realmente por um lado nós estamos descansando no Senhor, mas por outro lado, a vida do Senhor em nós vai nos impulsionar para que nós sejamos ativos. Não em uma passividade total e ficarmos letárgicos esperando, mas é uma espera ativa, constantemente ativo diante do Senhor.

A pergunta é então, como é que eu posso habitar? Como é que eu posso habitar no Senhor? A resposta é muito simples. É por meio de uma comunhão diária com Ele. Mas aí você fala que a sua vida é muito corrida, é daqui para acolá e tal. A habitação ela não está necessariamente relacionada a você estar parado em um canto, assentado, olhando para o éden, ou talvez fazendo outra coisa. A habitação é um estado de vida. A nossa habitação não é aquela que antes de você sair de casa você está habitando no Senhor. Na hora em que você pega o seu carro e vai para o trabalho, ou para a escola, você sai fora do Senhor, sai fora dessa habitação, e você está exposto. Não. A nossa habitação é uma coisa contínua e é um estado contínuo que o cristão ele deve ter. E o apóstolo João, coloca de uma maneira muito clara para nós. Vamos voltar mais uma vez em João. 1 João 2:28 ¶ Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda. Irmãos, que versículo importante. Para que quando Ele se manifestar - quando o nosso Senhor se manifestar. O irmão Leonardo deve estar compartilhando alguma coisa a mais sobre isso ao longo da semana - quando o Senhor se manifestar - nós tenhamos confiança, e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda. Isso é muito importante, por que? Como é que nós nos podemos nos preparar de maneira que tenhamos essa tranqüilidade de não nos envergonharmos na vinda do Senhor? O segredo é uma vida de habitação. Esse é o segredo. Lembra quando chegam aqueles para o Senhor e dizem: No teu nome expulsamos demônios, fizemos isso e aquilo, e o Senhor responde: Não vos conheço. Como o Senhor pode te conhecer? Como você pode conhecer o Senhor? A resposta é: habitação. Isso é muito importante. O que é que o Senhor espera de nós? Como nós podemos, realmente, alcançar essa habitação? Como nós podemos estar preparados para estarmos diante do Senhor? É exatamente isso. É estarmos diante Dele a cada dia. Estamos no Senhor a cada dia, não permitindo que essa nuvem possa interferir na nossa comunhão com Deus.

Senti o encargo diante do Senhor de falar essas questões mais iniciais, e nós vamos falar aquilo mais direto que é exatamente esse estágio que João coloca diante de nós. É interessante que quando João fala a respeito desse estágio, ele chama os filhinhos os pais, os jovens aos jovens e pais, o primeiro estágio é esse estágio de filhinhos. Lá em 1ª João, não vou cansar muito a vocês, pois vou ficar mais em 1ª João mesmo, cap. 2. O estágio inicial da nossa vida cristão, é exatamente isso aqui. Vejam: 12 ¶ Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome. Como eu falei ontem, os filhinhos talvez não saibam muita coisa, mas alguma coisa os filhinhos não tem a menor dúvida: os pecados foram perdoados por causa do nome de Jesus. Essa é uma questão fundamental, assim que nós começamos a nossa vida cristã. E outra coisa importante, qual outra característica dos filhinhos? Qual? Versículo 14 Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Então, conhecer o Pai, e saber que os pecados estão perdoados, é a primeira coisa que nós temos na nossa vida cristã. É assim que nós entramos para a família de Deus. É assim que nós sabemos que passamos da morte para a vida. É assim que nós sabemos que pertencemos ao nosso Senhor, porque os nossos pecados foram perdoados por causa do nome de Jesus. E sabemos mais. Nós também conhecemos o Pai. Então, é muito comum nós ouvirmos quando os irmãos devem pregar o Evangelho, ou talvez algum tempo atrás, aquela noção que Deus é Pai. “Ah! Deus é Pai.” É verdade. Não há dúvida não. Mas, o conceito é que Deus é Pai de todos os homens. É a paternidade global de Deus. Outro dia estava falando no local onde trabalho, e ele estava dizendo que Deus é Pai. É verdade. Deus é pai dos seus filhos. Ele olhou para mim e disse: todos são filhos. Eu acho que não, respondi. A palavra de Deus não nos fala isso. O próprio João, no seu Evangelho, nos fala o quê? Mas a todos quanto os receberam Deus, deu-lhes o poder, autoridade de serem feitos filhos de Deus, a saber: aos que crêem no seu nome. Então essa história de paternidade geral de Deus, isso é a maior balela que o inimigo colocou na boca de muita gente por aí. Ë uma grande mentira. Essa é uma das mentiras do anticristo, e a realidade é que são filhos de Deus, somente aqueles que creram em o nome do Senhor Jesus. Essa é uma questão fundamental, e João fala isso claramente. “Vocês sabem que vocês são filhos, fazem parte da família de Deus, porque vocês tiveram os seus pecados perdoados, e porque vocês conhecem a Deus como Pai. Todos os outros que não conhecem a Deus como Pai, são nada mais do que criaturas. Criaturas de Deus, como o nosso irmão tem colocado, criaturas. Mas não são filhos de Deus.

Eu não sei se há alguém aqui que não conhece o Senhor Jesus, que não confiou, não se entregou a Ele, que não sabe que os seus pecados estão perdoados no nome de Jesus. Essa é a oportunidade da sua vida. Se você não se entregou ao Senhor Jesus, se você não se rendeu aos seus pés, não reconhece como sendo o seu Salvador, não deixe isso para depois. A salvação é para o dia que se chama hoje e é assim que nós desejamos. Se você não conhece, você possa realmente entrar na família de Deus. Não é por qualquer coisa que nós façamos, pelo fato de um ser bonzinho ou ser filho desse ou daquele, mas é porque os nossos pecados foram perdoados e você pode ter os seus pecados perdoados pelo Senhor Jesus. E existe alguma coisa maravilhosa em Romanos 8 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Irmãos, que versículo precioso. Nós não recebemos um espírito de escravidão. Nós éramos, sim, escravos do pecado, mas nós temos sido adotados, temos sido recebidos por Deus, como João coloca, nós somos chamados para esta comunhão que havia entre Pai e Filho, desde a eternidade. Somos chamados de maneira maravilhosa para participarmos desta comunhão, por meio deste espírito de adoção, através do qual, nós podemos clamar, ABA Pai. Parece simples, não? Mas na realidade isso que testifica no nosso espírito, que nós somos filhos de Deus, esse espírito é o Espírito Santo. E esse Espírito é que nos permite então, do coração, naturalmente nós chamarmos o nosso pai de Aba Pai. O irmão conta uma história muito interessante. Eu acho engraçado demais toda vez que eu lembro dessa história, mas é costume em um determinado país do mundo, que quando - aqui no Brasil não é graças a Deus - você se casa, você volta para a sua casa, ou para a casa da sua esposa, ou do seu marido, e em geral você vai chamar meu sogro, senhor ou o que seja. Sogrão, aquela história. Mas nessa parte do mundo, é o costume, que quando o filho ou a filha, no caso, o genro ou a nora, retornem para a casa respectiva, eles chamem o seu sogro de pai. Então ele conta no caso de um outro irmão, recém casado, voltando da lua de mel, ele encontra com o seu sogro, olha para a cara do sogro, e tem que chamar o sogro de pai. Ele falou pai do jeito mais torto possível, talvez até pelo canto da boca. Não saía de jeito nenhum, mas aquilo foi uma grande experiência para ele, porque aí, é que ele entendeu, se você realmente quer conhecer se alguém é filho de Deus, ouça a oração dessa pessoa. Se ela ao orar “Pai nosso que estás no céu”, se quando ela fala Pai, soa mais como sogro, você pode saber que realmente essa pessoa não é filho de Deus, porque quando o cristão fala Pai, o Pai não sai como sogro. Pai, sai como Aba Pai, Paizinho. Essa é uma grande diferença. Então o Senhor tem nos dado este espírito de adoção para que realmente nós possamos chamar o nosso Pai de Pai , de Paizinho. Uma outra história muito curiosa, e talvez possamos ter a oportunidade de presenciar isso nas nossas vidas, de um homem que estava passando, e um grupo de crianças brincando em um play ground e de repente uma fala assim: “papai, papai, papai!!!” E criança sabe como é, não? Todas começaram a um só coro, a gritar: “Papai, papai!!!” Aí, a que gritou inicialmente disse: Ele não é pai de vocês não viu!!! Ele é só meu!!! É típico de criança, não é? Mas olhem só!! Como é que a gente vê isso acontecendo hoje irmãos!! Quanto nós ouvimos de tantos falando: Pai, pai, pai. Mas nós sabemos que na realidade, eles não tem a Deus como Pai. Quanto se ouve de Pai, pai e pai, na cristandade de hoje, mas nós sabemos que por certo que o que está sendo falado é sogro, sogro e sogro. Isso é muito sério. Mas nós temos em nós, graças a Deus, esse espírito de adoção porque nós podemos chamar o nosso pai de Aba Pai.

João fala muito claramente. Vamos voltar para a 1ª carta de João, cap. 2 18 ¶ Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. Quando João utiliza esse termo “última hora”, essa última hora era uma coisa que era bem conhecida, principalmente dos judeus, ou daqueles que conheciam o Velho Testamento. Essa última hora se referia ao tempo, vamos colocar assim - esse tempo do fim - que em Isaías Cap. 2 : 2 e 12. 2 Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos.

12 Porque o Dia do SENHOR dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido;

Hebreus 1: 1 ¶ Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

Nesses últimos dias, quando isso é mencionado, os judeus já clicavam e sabiam do que estava falando, porque para eles quando se falava de últimos dias, ou este término dos dias, significava o fim da lei, quando a lei seria consumada e aconteceria a vinda do Messias. Isso é muito claro na cabeça deles. Quando fala disso, eles lembram de Isaías e sabem que está se falando do fim da lei e realmente da vinda do Messias. Só que o povo de Israel, como eu coloquei ontem, infelizmente, eles não enxergaram nas profecias, que havia na realidade duas vindas de um mesmo Messias. Eles não conseguiam suportar a idéia de que o Messias seria alguém completamente sem formosura: não víamos Nele beleza nenhuma. Era como aquela raiz torcida, saindo de uma terra seca. De jeito nenhum. Isso não é o nosso Messias não. E por causa disso eles passaram em branco completamente, e até hoje eles aguardam a vinda do nosso Senhor. Isso é uma coisa muito importante, porque isso fala claramente porque é que até hoje eles não entendem que o Messias já veio. Então esse período, que nós entendemos, entre a primeira vinda do nosso Senhor Jesus, e a segunda do Senhor Jesus, esses são os últimos dias. Esses são os últimos dias. E nós vivemos hoje os últimos, dos últimos, dos últimos dias. Nós vivemos na última hora. Por que é que João, no primeiro século, já entendia estar na última hora? Tal era a premência que ele sentia e nós vivemos verdadeiramente hoje muito mais perto, como Paulo fala. Nós estamos muito perto dessa redenção, da nossa redenção do que aqueles que vieram antes de nós. Não sabemos quanto exatamente, mas estamos muito mais perto.

Qual que era a característica que João falou que aconteceria nesses últimos dias? Apareceriam o que é chamado de anticristo, ou os anticristos. Para a gente entender o que é anticristo, temos que entender o que é Cristo. E a palavra Cristo, ela significa, e tem uma outra palavra muito parecida - crisma - e Cristo significa ungido. O ungido. Quando você lê a palavra anticristo, significa antiungido, ou anti, contra, contrário a unção, e qual que é a nossa unção? A nossa unção é o espírito de adoção, é o Espírito Santo que habita em nós. O tipo que é usado para o Espírito Santo é exatamente o óleo da unção. Lembrem-se do que se fala no Salmo 133, do óleo que é colocado sobre a cabeça de Arão. O Espírito Santo é esse óleo. Ele é a unção. E quando nós lemos aqui que está falando dos anticristos, está falando daqueles que são contrários a esta unção. Eles se opõem a unção. E observem a bem porque isso é muito sutil. Se opor a unção pode ser tão simples quanto: “não há necessidade de ouvir essa vozinha aí dentro”. Pode agir pela sua intuição. Se bem que tem um pouco a ver, mas, vocês estão entendendo o que estou querendo dizer, não é? “ Vai no embalo que dá certo. Não precisa de ouvir isso”. Isso é anti, contrário a essa unção. Então João ficou extremamente carregado com essa situação que já estava ocorrendo, daqueles anticristos, daqueles anti contrários a unção. E esse é o ponto, que João endereça. E qual que era a primeira coisa que esses anticristos, ou esse espírito do anticristo, ele trazia consigo. É a coisa mais fundamental, que é negar o Filho de Deus. 1 João 2:22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Observe bem. Esse é o que nega o Pai e o Filho. Nós sabemos que o Senhor Jesus é o Filho de Deus, mas não só isso. Jesus Cristo, é Deus. Interessante que uma vez andava de taxi, e falando do Evangelho para o motorista, descobri que ele era Testemunha de Jeová. Conversando com ele, a grande dificuldade é que eles não entende que Jesus Cristo é Deus. Conversando com ele, disse que nós críamos que Jesus é Cristo, e Ele é o Filho do Deus vivo. Lembra da declaração que Deus Pai revelou a Pedro? Essa grande declaração que é feita a nós. Nós declaramos que Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo. Ele disse então que acreditava que Jesus Cristo é Deus. Levei aquele susto, e pensei comigo que as coisas estavam mudando. Aí eu cliquei. Perguntei para ele que Jesus Cristo é Jeová? “De jeito nenhum”, respondeu ele. Percebem a sutileza? Eles entendem que Jesus Cristo seja um Deus, mas ele nunca admite, que Eu Sou, Jesus Cristo mesmo falou. Eu sou, que Jesus Cristo seja o Eu Sou. Eles não crêem que Jesus Cristo é Deus. E essa negação é exatamente o espírito do anticristo. Pode ser sutil, você percebe? É tão sutil como isso que nós acabamos de falar aqui, mas a realidade permanece a mesma. 1 João 2:22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Quando nós consideramos a pessoa do Senhor Jesus, a gente chama que Jesus é o Cristo. Então, nós vemos dois aspectos da pessoa do Senhor Jesus. Nós vemos um que é referente à pessoa do Senhor Jesus, e outra que é referente à sua obra. Jesus Cristo, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Concernente à sua obra, Ele é o ungido. Ele é aquele que foi ungido, e concernente à sua pessoa ele é o Filho de Deus, e Ele é Deus. Irmãos. Essa é a fé básica e fundamental de todos os filhos de Deus. Qualquer um que negar essa fé fundamental e básica esse é anátema, esse está fora. Esse está fora. Esse não tem nada a ver de irmandade conosco. Esse não tem nada a ver com aqueles que pertencem ao Senhor. Qualquer que negar essa fé fundamental, básica, está fora. Esse é um caso que nós não temos nada a ver com essa pessoa. Mas sim, nós devemos pregar o Evangelho das Boas Novas, que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. E os irmãos percebam que nos tempos do fim essas coisas vão se misturar e nós temos que tomar muito cuidado. É o que João fala aqui, para nós tomarmos muito cuidado. A palavra unção à qual João se refere aqui, que é o Espírito Santo, ela tem um aspecto dinâmico dela. Não é simplesmente alguma coisa que você derrama um óleo e você tem uma pessoa ungida. Mas é alguma coisa contínua, dinâmica, e é assim que o Espírito Santo, realmente, trabalha no nosso coração. Quando nós cremos no Senhor Jesus, logo antes de cremos, nós estávamos em uma situação em que nosso espírito estava separado de Deus. O que é que significa separação? Significa que o nosso espírito não tinha comunhão com Deus. Significa que nós não tínhamos mais no nosso espírito a verdade. O nosso espírito estava ali, mas em uma situação separada de Deus. Ele nos deixou a consciência no nosso espírito através da qual Ele te alcançou e Ele me alcançou, porque nosso espírito estando separado pelo pecado como o irmão Leonardo colocou, no princípio - Eva enganada pela serpente - achou que não morreria, mas ela morreu. E nós morremos em Adão também, porque naquele instante o nosso espírito foi separado. Quando Deus nos pega, Ele nos pega e nos fala através da nossa consciência. É uma parte do nosso espírito que ficou em standy by, como eles colocam nessa linguagem mais técnica - na espera - para que pudesse então o Senhor falar com o nosso espírito. Quando nós somos salvos, a nossa salvação inclui o nosso espírito, a nossa alma e o nosso corpo, e João fala que aquele que é nascido do espírito, é espírito. Ou seja, quando nós nascemos - e falamos nós - nós falamos do nosso ser, nosso espírito, começando do nosso espírito. Essa salvação, é como que permeasse. Ela entra no nosso espírito, começa a se espalhar por todo o nosso ser, passando pela nossa alma, e finalmente atingindo o nosso corpo. E como é que nós sabemos disso? Esse é um versículo importante. Anote aí, vamos ler em Ezequiel 36 : 26 . A ênfase aqui é exatamente sobre essa unção. Esse é um encargo pesado que João tem. Vamos prestar atenção ao que é que é essa unção. 26 Dar-vos-ei coração novo ( a gente ouve falar muitas vezes que o Senhor vai limpar o seu coração, lavar o seu coração, colocá-lo bem arrumadinho, e vai ficar jóia. Não é isso que acontece. Deus retira aquele coração de pedra e nos dá um novo coração.) e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. 27 Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.

Irmãos e irmãs. Aqueles que nasceram do espírito tem dentro de si, ninguém mais do que o próprio espírito de Deus. O espírito de Deus habita em nós, diferente do que na época do Antigo Testamento, quando o espírito vinha sobre alguém, mas hoje nós temos esse espírito de habitação, mediante o qual nós podemos clamar, Aba Pai. Esse é o espírito que habita em nós. Esta é a unção. Irmãos, cada um de nós, sem exceção possui o Espírito de Deus, dentro de nós. Isso é uma verdade, e essa ficha tem que cair, tem que ficar claro. Ele habita dentro de nós e onde quer que você vá, onde você quer que você esteja, Ele está dentro de vós. É por isso que a palavra de Deus fala para que nós não entristeçamos ao Espírito Santo de Deus, para nós não o entristecermos, porque dependendo de onde você o levar, certamente ele não vai ficar muito alegre, dependendo de onde você for, dependendo do que você pensar, você não vai deixar o Espírito Santo muito alegre. Você vai entristecer o Espírito Santo de Deus porque Ele habita em você. De alguma forma como se Deus tenha se limitado, de que uma vez que o Espírito Santo está em você, ele não sai mais. Ele está aí, e olhem só que dificuldade, você levando o Espírito e Deus para diversos lugares. Irmãos, que responsabilidade. Os irmãos percebem quão sério é isso? Essa unção, que o Senhor tem nos dado, essa unção é que tem estado conosco a cada dia.

E como nós falamos a questão fundamental para nós é a habitação, o crescimento espiritual, o crescimento da vida cristã, ela está firmemente fundamentada na habitação do Senhor Jesus. Uma vez, um irmão compartilhando com um grupo de jovens, perguntou assim: “Como é que a gente pode habitar em Cristo”? Não vou fazer essa pergunta para vocês não. Certamente vocês vão saber corretamente. Mas como é que nós podemos habitar em Cristo? Aí um respondeu que seria lendo a Bíblia todos os dias. Um outro acrescentou que seria orar todos os dias. Certamente isso é verdadeiro, mas tem uma questão chave. Essa questão chave é ouvir a unção. Ouvir aquela voz mansa e suave. Vamos abrir em 1º Reis, e não sei se todos os irmãos conhecem, porque muitas vezes algum irmão compartilha ele menciona. Cap. 19, versículo 11. Aí está falando de Elias no monte Orebe e ele estava aguardando que Deus falasse com ele. 11 Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. Eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, ( olhem só que interessante ) porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, ( coisas tremendas, não é.? ........coisas violentas, um vento violento que quebrava e despedaçava as penhas e daqui a pouco veio um grande terremoto) mas o SENHOR não estava no terremoto; 12 depois do terremoto, um fogo, ( irmãos. Vocês querem um espetáculo multimídia mais violento do que este? E não é multimídia sintetizado, e virtual não. É real. Isso aconteceu e Elias vivenciou isso tudo) mas o SENHOR não estava no fogo; ( quanto que nós vemos hoje, no meio dos filhos de Deus, infelizmente, essa idéia de que Deus para falar tem que ser desse jeito, o mundo tem que tremer, o lugar em que estou tem que trepidar, eu tenho que suar, e eu não sei o que vai acontecer mais, cair e por aí afora, mas observem bem o que vem em seguida) e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave. 13 Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Certamente era o Senhor falando com ele. Irmãos. Na vida cristã, não é diferente disso. O Senhor tem nos dado essa unção, tem colocado dentro de nós o seu espírito. Não é simplesmente porque o espírito não tem onde habitar não. Ele tem colocado o Espírito Santo dentro de você. É porque Ele quer que você o ouça. Então irmãos, o segredo da habitação do Senhor Jesus - sem dúvida que nós temos que ler a palavra diariamente, nós temos que orar diariamente - temos que ouvir a unção diariamente. Não só diariamente, mas talvez a cada hora. Não só a cada hora, mas a cada minuto, a cada segundo. Nós temos que ouvir a unção. Ouvir a unção. Ouvi o Espírito que habita em cada um de nós. Esse é o princípio da habitação. É assim que nós poderemos habitar no Senhor Jesus. Infelizmente, hoje também, nós temos visto que é muito enfatizado uma vida cristã exterior. Talvez, não vou dizer que é o caso daqui ou de acolá, o que se ouve é quando um irmão logo crê no Senhor, ele já começa a receber uma série de instruções: Leia a Bíblia, ore, vá se reunir, pregue o Evangelho. Isso tudo é verdade. É extremamente importante, mas pode talvez conduzir aquele jovem cristão, aquele recém convertido, a ter uma vida simplesmente exterior. Essa não é a maneira como o Senhor tem nos ensinado. O Senhor não tem nos ensinado a termos uma vida exterior. Chega ao ponto de serem tantos os mandamentos que as vezes os recém convertidos receba que talvez seja mais do que os dez mandamentos do Velho Testamento. Faça isso, não faça aquilo, vá ali, não vá acolá, etc., e etc. A mesma coisa é verdadeira com os nossos filhos, não é verdade? Se realmente você fala: faz isso, e não aquilo, essa criança não vai crescer, ela não vai aprender a discernir, ela não vai aprender como se mover. Um princípio básico tem que ser ensinado, e esse princípio básico é ouvir a unção. É muito fácil agora, por outro lado, aqueles irmãos que já tem caminhado com o Senhor, e chega talvez um irmão talvez recém convertido e pergunta: “Estou nessa situação. O que é que eu faço?” Imediatamente você fala para fazer assim e assado. O irmão vai embora feliz, satisfeito. Pode dar certo ou não aquilo que nós falamos para o irmão. Mas uma coisa por certo, nós estamos atrasando, senão impedindo, o crescimento daquele recém convertido. Os irmãos percebem? Não estou dizendo que nós não devamos ajudar a aconselhar, mas uma coisa que é fundamental no nosso aconselhamento diante de Deus, é sempre apontar para o Senhor. Sempre apontar para o Senhor. Irmãos. Nós não sabemos, eu não sei, o que o Senhor está fazendo na vida do meu xará Mário. Eu não sei como o Senhor está movendo, especificamente, na vida dele. Sei sim, que o Senhor o está conduzindo de glória em glória. O Senhor o está conduzindo à perfeição. O Senhor vai concluir a boa obra na vida dele. Mas os detalhes disso aí, eu não sei. E se é o Senhor quem está fazendo, quem sou eu para colocar a mão, faz assim ou faz assado. Eu não posso ter essa ousadia diante de Deus. Devo sim encorajar o irmão: Busque o Senhor. Não de uma maneira displicente. “Olha. Vá lá e busque o Senhor, se vira por lá”. Não. Não é isso não. Mas isso pode acontecer também, mas com toda a seriedade. Diga para que o irmão ouça a unção. Talvez alguma coisa nós possamos ajudá-lo: quem sabe o irmão lendo alguma determinada passagem, orar com o irmão. Mas nós temos que tomar muito cuidado. Essa é uma tentação muito grande. À medida em que nós começamos a avançar um pouquinho no Senhor, nós achamos que nós somos os conselheiros mestres. Os irmãos entendem? Muito triste o que já vem em diversas golfadas por aí ao longo do tempo. Aquilo que era chamado de discipulado, uma pessoa tinha “n” discipulados, você tinha discipuladores, e assim por diante. Muito bom. Nós temos que ajudar uns aos outros, temos que ter essa vida de corpo. Juntamente nós temos que compreender o amor de Deus que está em Cristo Jesus. Mas, quem sou eu para discipular alguém? Todos nós somos discípulos do nosso Mestre que é o Senhor Jesus, e o máximo que nós podemos fazer é levar alguém para conhecer o mestre. Lembra de André quando nós lemos ontem? Ele foi buscar o seu próprio irmão, e não ousou falar: o mestre faz assim, assado. Vem cá nós encontramos o Messias. Vem cá para você o ver, e o levou para conhecer o Messias. Então irmãos, essa é uma questão fundamental para nós. Infelizmente muitos cristãos hoje, sofrem deste problema. Sempre vai procurar o irmão “a” ou o irmão “b”. Entendam irmãos. Os irmãos entendam o equilíbrio aqui. Eu talvez enfatizando essa questão porque ela é fundamental, mas procurar um irmão porque a oração daquele irmão é poderosa? Tem irmãos que realmente tem um encargo, são irmãos intercessores, que nós temos sem dúvida nenhuma trazer isso para a oração. Mas o Senhor ouve todos os seus filhos. Então nós temos que tomar muito cuidado com esses irmãos compreendem? Eu não estou falando nem estou pregando aqui de uma independência um dos outros. Pelo contrário, mas eu estou trazendo para os irmãos um zelo que nós devemos ter com essa unção que nós recebemos, segundo a qual nós devemos prosseguir e caminhar. Eu espero que os irmãos compreendam o meu coração nesse sentido. Só para reforçar esse ponto mais um pouco, vamos ler em Hebreus, cap. 8 11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

Irmãos. Essa é uma grande realidade. Temos que depender dessa unção que habita em nós, nas coisas grandes e também nas coisas pequenas. É o chuchu que o Leonardo lembrou aqui, na hora de estarmos compartilhando dos grupos. A nossa dependência do Senhor não é só nas questões grandes: “Devo comprar tais ações de tal empresa. Investir reais ali? Devo viajar naquela companhia aérea, ou naquela outra. Aquela companhia teve turbina caindo” Sim. Buscamos o Senhor nessas situações, mas no nosso dia a dia, em coisas pequenas, nós damos conta legal. Eu resolvo, numa boa. Esse tipo de atitude o Senhor tem que nos livrar dela. A nossa dependência do mestre tem que ser total. Pode parecer ridículo, mas a medida que você vai caminhando com o Senhor, a sua dependência vai aumentando. É isso que tem que acontecer no crescimento da vida cristã. Infelizmente, muitos que já tem caminhado com o Senhor, por longo tempo, quando vê algum tipo de doutrina errada, eles não tem o menor discernimento, por que? Porque eles foram treinados a ouvir “a” e “b”, mas não aprenderam a ouvir a unção interior. João fala isso claramente: Nos tempos do fim nós vamos estar em uma situação que vamos ter o irmão “a” e o irmão “b” , talvez nós estejamos em uma situação que estejamos sozinhos mesmo, e aí?, e agora José? Como é que se faz. Você nem tem o celular para falar com fulano. “Irmão o que é que eu faço nessa situação” - nem isso você tem. Você tem que usar o seu celular interno, e falar com unção. Irmãos. nós temos que aprender isso urgentemente. Aqueles tantos irmãos, que tem recentemente crido no Senhor, aqui no nosso meio, não se esqueçam disso. Essa é a questão importante da sua vida. Aprenda a ouvir aquele cicio suave e tranqüilo. Deus nos fala dessa maneira no nosso espírito. Aprenda a ouvir. Não fique com medo não: “Ah será que sou eu, será que é o meu eu, será que é a minha carne?” Irmãos. O Senhor tem dado provisão especial para os filhinhos. Então confie no Senhor. Significa que nós não vamos errar? Muitas vezes nós talvez possamos trocar? Pode acontecer, mas isso não deve ser um impeditivo para que você não ouça o Espírito.

Resumindo em relação aos filhinhos e eu vou ter que parar por aqui, porque ainda tenho que falar dos jovens e dos pais. Mas em relação aos filhinhos, apenas resumindo aqui, primeira característica deles é que eles ouvem a unção. Tem que ouvir a unção. Lembrem-se que eles sabem que os pecados foi perdoados, mas a característica fundamental é que ouvem a unção e aprendem a confirmar aquilo que eles ouviram na palavra de Deus, e a começar-se a exercitar na palavra de Deus - e é isso que nós vamos estar compartilhando amanhã, o Senhor permitindo - esses filhinhos vão crescer então em maturidade, e vão por esse processo helicoidal, pela vida de Cristo, ouvindo a unção, pela habitação, eles vão serem exercitados pelo conhecimento da palavra e com esse conhecimento que vai sendo adquirido, a vida começa a ficar mais forte, e esses são os chamados por João, Jovens. Os jovens eles são fortes, não apenas fisicamente, mas são fortes no espírito. São fortes no conhecimento dessa palavra, eles manejam bem a palavra da verdade. São aqueles em quem a palavra de Deus habita ricamente. Então essa é a direção em que o Senhor tem conduzido, mas o estágio inicial é este aí, e talvez a questão mais importante irmãos, é exatamente essa, que o Senhor venha verdadeiramente a nos ensinar. Se nós não temos talvez nos exercitar tanto em ouvir a unção, talvez nós estejamos entre aqueles que não tenham sido treinados a ouvir a unção, que o Senhor tenha a misericórdia de nós, que nos possamos voltar para o Senhor, e aprendermos que nunca é tarde a ouvirmos aquele cicio suave e tranqüilo. Vamos orar.

Senhor, mais uma vez te agradecemos, porque a tua palavra ela é infinita. A tua palavra ela vem de encontro ao nosso coração, e por isso nós queremos te pedir que o Senhor continue a nos falar, através da tua palavra. Que o Senhor realmente venha a nos ensinar, a realmente ouvirmos esse cicio tranqüilo e suave, a ouvirmos a unção que o Senhor tem colocado em cada um de nós. Senhor. Que o Senhor venha também nos livrar do individualismo, mas que junto com os nossos irmãos, ouvindo essa unção, possamos prosseguir cada dia, de maneira que a cada dia a tua vida possa ser evidenciada em nós, até que um dia nós possamos realmente chegar a estatura de varão perfeito. Nós te agradecemos porque o Senhor é aquele que começou a boa obra, e o Senhor vai concluí-la até o Dia do nosso Senhor Jesus Cristo, no nome do Senhor Jesus, amém.

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