05 junho, 2008

O LIVRO DE DANIEL

Vamos ler o livro do profeta Daniel, cap 2 a partir do verso 24:
24 ¶ Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para exterminar os sábios da Babilônia; entrou e lhe disse: Não mates os sábios da Babilônia; introduze-me na presença do rei, e revelarei ao rei a interpretação.
25 Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e lhe disse: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual revelará ao rei a interpretação.
26 Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação?
27 Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei;
28 mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas:
29 Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser.
30 E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente.
31 ¶ Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
32 A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze;
33 as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro.
34 Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
35 Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra.
36 Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei.
37 Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória;
38 a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro.
39 Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.
40 O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiuça; como o ferro quebratodas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará.
41 Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
42 Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, oreino será forte e, por outra, será frágil.
43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,
45 como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação.

Vamos orar:
Senhor, tu és o Deus dos céus, que criou todas as coisas. Somente tu podes revelar os mistérios, somente tu podes nos revelar aquilo que está por vir. Deus, nós começamos este encontro nosso aqui, olhando para ti. Sem ti nós não podemos fazer nada. Então, nós invocamos o seu nome, pedimos a tua benção e a revelação da tua palavra. Que o Senhor venha aqui nestes dias abrir a tua palavra para nós. Cada momento seja precioso aos teus olhos. Que tu nos dê aqui um ambiente tranqüilo, que o teu Espírito nos conduza sempre para o centro da tua vontade.. Que o Senhor nos livre aqui de todo o mal. Que o Senhor nos guarde. Entregamos este lugar nas tuas mãos. Entregamos a vida dos nossos irmãos que estão se dirigindo para cá. Guarde-nos. Cumpra o seu propósito, Senhor pelo qual aprouve a ti Senhor que nós estivéssemos aqui para refletir sobre a tua palavra. Em nome de Jesus pedimos a tua benção. Abre a tua palavra e fala conosco. Em nome de Jesus nós te pedimos. Amém.

Este primeiro encontro de manhã, nós colocaremos a profecia de Daniel, pois nós sabemos que muitos irmãos, não iam poder chegar pela manhã, por situações diversas.
O livro de Apocalipse, assunto escolhido pelos irmãos, ele é um livro que tem muito a ver com o Livro de Daniel. Daniel nasceu no reino de Josias, no tempo da reforma, mais ou menos 623 a 622, antes de Cristo, mais ou menos um pouco logo, deve ter sido contemporâneo de Jeremias, do profeta Abacuque também, viveram nesta época e possivelmente foram deportados na primeira leva que Nabucodonosor, ao atacar o reino de Judá, infringiu uma derrota sobre o reino e levou vários hebreus ao cativeiro. Provavelmente, Daniel, com seus dezessete anos, foi levado para a Babilônia, no ano talvez 606 a 605 Ac, que marca o período do início do cativeiro, profetizado por Jeremias, contemporâneo de Daniel. Essa ida de Daniel ao cativeiro, talvez seja o início da contagem dos setenta anos, que Jeremias tinha dito, que o povo de Israel ficaria no cativeiro. O livro de Daniel, dependendo da graça do Senhor, não sabemos o quanto vamos poder cumprir do livro, mas o livro de Daniel deve cobrir um período da ordem de setenta e dois anos, isto na vida dele, mas na sua profecia milênios. Vai longe. Mas no que diz respeito ao tempo que ele escreveu, ele começou a profetizar bastante jovem, e depois ainda, quando bastante idoso, talvez com uns noventa anos, ele ainda estava profetizando. É um livro que cobre um período de história bastante grande e considera-se que Daniel tenha partido para o Senhor com seus noventa e dois anos, bastante idoso, portanto. E o livro de Daniel, ele apresenta, poderíamos dizer, e daí a razão de estarmos introduzindo este nosso tema com as profecias de Daniel, apresenta para nós uma filosofia da história, do ponto de vista de Deus, como que Deus vê a história. Vamos ver algumas de suas profecias. Essa filosofia da história vai mostrar para nós a relação dos reinos deste mundo com o reino dos céus, o reino eterno, soberano reino. Vai mostrar esta relação. Essa visão foi a primeira, aliás este sonho, pois a visão veio depois. Esse sonho vai estar separado das visões proféticas que vamos ler daqui a pouco nos capítulos 7, 8, 9 e 10, talvez cerca mais de 60 anos deste sonho de Nabucodonosor e as visões proféticas de Daniel, que se o Senhor nos der graça, vamos olhar algumas delas.
Nabucodonosor, era o Rei da Babilônia, quando começou a dominar, potência da época. Todas as nações. Ele teve um sonho, que é o que lemos aqui, com a cabeça de ouro, o peito de prata, depois bronze ferro e barro, nas pernas e nos dedos. Ele ficou muito intrigado com aquele sonho, e depois teve outro sonho, e pediu para os sábios revelarem os sábios, mas como ele já estava desconfiado dos sábios, porque os sábios dos reis desta terra, temos de ter cuidado com eles. Ele disse o seguinte: Vocês tem de interpretar os sonhos, mas não contarei o sonho. Vocês tem de falar o que eu sonhei e explicar o que é que é. Imaginem. Os sábios chegaram todos contentes, porque iam explicar o sonho do rei. Convocou todos os sábios.
Os sábios pediram então que ele lhes contasse o sonho. Ele disse que desta vez não seria assim. Ele não contaria o sonho. Vocês vão ter que interpretar o sonho, mas terão de dizer que sonho que é. Aí um sábio olhou para o outro, o outro olhou para o um, e ficou aquela coisa mais sem jeito. E ele completou que se ninguém interpretasse, as cabeças lhes seriam cortadas. Vou acabar com vocês todos. Mandou matar todos os sábios. Quem é que podia saber o que estava na cabeça do rei? E quanto mais a interpretação daquilo que eles nem sabiam o que era ?
E aí então vou mandar matar os sábios todos. Todos são enganadores, e muitos deles são mesmo. Vou cortar a cabeça de vocês. Foi aqui que eu comecei a ler. Não temos tempo de ler tudo. Obviamente seria interessante que já tivesse havido uma leitura prévia, mesmo do Apocalipse, eu sei que alguns irmãos que estão vindo estudar conosco, sequer leram o livro uma única vez. Temos que pedir mesmo a graça ao Senhor para que ele possa revelar para nós. Não dá para lermos tudo. Mas este é o contexto onde nós começamos a ler quando Daniel então falou, se apresentou perante o rei e falou: Olha. Eu não posso interpretar, mas tem um Deus no céu que conhece os mistérios. Aí começa a revelação profética. Vamos ler o versículo 27: Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei;
28 mas há um Deus ( e aí é que faz toda a diferença e o porque de estarmos aqui. Estamos aqui é para estudar porque este Deus do céu falou conosco e deixou a palavra dele. Então tem um Deus no céu) no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias.
Daniel então começa a falar. Vejam bem. Aquilo que para o rei parecia uma coisa monumental, aquela estátua enorme, aquela cabeça de ouro, isso vai falar dos reinos deste mundo e o que parece ao homem, algo poderoso, algo colossal, aquela estátua monumental, vamos ver nas visões de Daniel, aos olhos de Deus, são coisas bestiais. Bestas. As bestas deste mundo. Daniel começa então a interpretar aquela estátua, porque após o dia do homem vai vir o dia do Senhor. E com Nabucodonosor podemos dizer que vai começar uma nova era na história mundial, que ainda está em vigor. É o que a Bíblia chama o tempo dos gentios, quando o povo de Israel foi levado ao cativeiro. É o começo do cativeiro, a dispersão de Israel. Com Nabucodonosor, do ponto de vista do cronograma profético, começa o tempo dos gentios. Tempo importante para a nossa profecia. Se voc6es quiserem, no novo testamento, vamos ler Lucas 21:24. Lá você vai ver uma referência a este tempo: 24 Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.
O tempo dos gentios. Jerusalém pisada pelos gentios. Mesmo hoje, Jerusalém está agora, desde 1967, sob o domínio do povo de Israel, mas cheio de gentios lá. Mesmo no monte do templo, o lugar mais sagrado para o povo de Israel, existe lá hoje uma mesquita. Mesmo com Jerusalém hoje, sob o domínio de Israel, nos ainda estamos no tempo dos gentios, que começou com Nabucodonosor. A queda de Jerusalém começou mais ou menos em 586 antes de Cristo, quando Nabucodonosor arrasou Jerusalém, quebrou o templo derrubou tudo, e a primeira invasão que correspondeu a ida de Daniel para a Babilônia, foi em 605 como eu já disse. Se você olhar mais ou menos desde a queda de Jerusalém ou desde a deportação de Daniel, já se passaram dois mil e seiscentos e poucos anos. O tempo dos gentios. Vamos ver um pouco desta imagem e depois vamos voltar nas profecias. Vamos ver uma profecia, que é a da setenta semanas. Vamos então falar um pouco sobre ela. Vamos ver um pouco sobre estas profecias de Daniel, o que representa essas estátuas. Vou suar um material auxiliar.
As profecias de Daniel tratam das histórias das nações, e é o que significa esta estátua - vamos detalhar isto agora - desde Nabucodonosor, o começo dos tempos dos gentios, até o estabelecimento do milênio quando vai começar o reino terreno de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando Jesus voltar aqui, na terra, que vai ser exatamente aquela pedra que foi cortada sem o auxilio de mãos e bateu no pé da estátua e a esta desmoronou. Então, o tempo dos gentios, ou o governo dos gentios, vai começar e terminar com uma grande imagem. A primeira imagem é esta que Nabucodonosor viu. A segunda nós vamos ver lá em Apocalipse quando chegarmos lá. Duas imagens marcam o começo do tempo dos gentios e o fim dos tempos com a vinda e a manifestação do anticristo. Nós vamos falar depois disto. E este período dos gentios está diretamente ligado à história de Israel, porque e o povo que Deus separou aqui na terra para se revelar através dele. Teve inicio com este cativeiro, e desde então os gentios estão governando, e a revelação do profeta Daniel, vai ser uma filosofia da história de todos os reinos gentílicos até a vinda do reino eterno, o Reino de Jesus. E por isso que o livro de Daniel, e o livro do Apocalipse, eles vão se completar. Vocês vão entender o porque de começarmos com Daniel. Você vai ter algumas profecias do Apocalipse, bastante vinculadas a Daniel. O livro de Daniel, você verá no último capítulo, que é um livro selado. Você não consegue entender a profecia toda, apenas estudando o livro de Daniel. No fim do livro, fala: "Sela as palavras desta profecia". Verso 9 do Cap. 12. E, no Apocalipse então, você vai encontrar a abertura desta profecia. A visão de Daniel refere-se a dias ainda muito distantes. A visão do Apocalipse refere-se a coisas que breve devem acontecer, porque o tempo está próximo, como nós vamos ver. A ordem dada a Daniel foi "Encerra as palavras. Cerra as palavras deste livro até o tempo do fim". A ordem dada ao apóstolo João, no Apocalipse: "Não cerre mais as palavras do livro, porque agora o tempo está próximo. Certamente eu venho sem demora" Diz Jesus no apocalipse. O.k. Isto é apenas um contexto.
Vamos entrar na primeira profecia de Daniel na que é esta estátua. O que é que representa esta cabeça de ouro? Daniel deu a interpretação, falando com Nabucodonosor: é você mesmo. A cabeça de ouro é a Babilônia. Você é a cabeça de ouro. É o primeiro reino dos gentios. Não é que não tenha havido reinos anteriores. Houve. ouveHouvrd
HodklerqwoqwtjioO reino do Egito, da Assíria, mas do ponto de vista profético, Nabucodonosor começa o tempo dos gentios, porque foi ele quem destruiu Jerusalém, o testemunho de Deus sobre a terra. Foi ele quem acabou com templo. Com Nabucodonosor começa o grande período dos reinos deste mundo. A cabeça de ouro se refere a Babilônia, ao reino de Nabucodonosor. Depois vem o peito e os braços de prata. Imaginem como é. O que representa isto? Qual que é o segundo império, que veio após a Babilônia, e aí, quem tiver um pouco de conhecimento de história, vai poder usar os seus conhecimentos de história. O próximo império após o da Babilônia, foi o Medo persa, quando se levantaram os medos e os persas, com predominância dos persas, sobre ele. O segundo império representa o reino que sucedeu a Babilônia, como governo mundial. Sempre infocando o governo mundial. E este segundo império representado pela prata, é inferior ao reino de Nabucodonosor e Babilônia. Depois vem o ventre e as coxas, as pernas, que era de bronze, e se você examinar os seus livros de história, você vai ver que depois do império medo persa, apareceu um jovem, grego, chamado Alexandre, o Grande, que arrasou o mundo, que conquistou o mundo inteiro. Na casa do mauro o nosso irmão Alexandre se referiu a ele, quando então ele chegou lá na Índia, no final, e conquistou tudo. Lá, começou a chorar, e o general perguntou o porque daquele choro e ele respondeu que havia conquistado o mundo inteiro e não havia mais mundo para conquistar. O império grego que com uma velocidade, com uma agilidade tremenda, arrasou o mundo daquela época. Depois se dividiu através dos seus quatro generais, e este vai ser o objetivo de Daniel, no final do livro. Depois vem as pernas de ferro, que simboliza o quarto e o último grande império que se levantaria sobre a terra, ou seja, o Império romano, com poder férreo, que dominou todo o mundo daquela época que durou cerca de quinhentos anos. Domínio férreo de Roma, sobre todo o império. E foi na época deste reino, o quarto reino, que Deus chamou que na plenitude do tempo Deus enviou o seu Filho, nascido sobre a lei, nascido de mulher. Jesus Aparece nos reinos deste mundo, na época deste quarto império. E este império, é importante, porque quando estivermos no Apocalipse, nós vamos ver o reerguimento deste quarto império, o ressurgimento do império de Roma. E aí nós estaremos debaixo das botas do anticristo. Vamos ver isto no Apocalipse. Este quarto reino, você vai ver, no fim dele, pés de ferro e de barro. Os dez dedos dos pés simbolizam os dez reis. Vamos ver isto em Apocalipse também. A proximidade entre os dedos, indicam que estes dez reis, viveriam numa mesma época, e sendo os pés a extremidade da estátua, indicam o que restou do último império. Uma mistura de ferro, a força de Roma, e o barro a fraqueza do império. A corrupção governamental e popular levaram o império romano à ruína, como conhecemos da história, quando os bárbaros começaram a fragmentar o grande império de Roma. Isto aconteceu por volta do ano 475. A história passada de Roma, não indica que em alguma época houve dez reinos unidos simultaneamente. Isto aponta para a realização do império romano futuro, que nós vamos ver com detalhes no livro do Apocalipse, que ressurgirá pela união de dez reis ou nações, e neste dia quando houver o barro misturado com o ferro, vai aparecer uma pedra, não cortada por mãos humanas, e esta pedra vai bater nos pés da estátua, e esta vai desmoronar. Nos dias destes dez reis, representado pelos dez dedos dos pés da estátua, o Deus do céu levantará um Reino. A pedra, se você conhece a sua Bíblia, quando a Bíblia fala da pedra, da Rocha Eterna, você sabe o que se refere ao seu Senhor, ao nosso Senhor, aquele que deu a vida por nós. A pedra cortada sem o auxílio das mãos, esmiuçará e consumirá todos estes reinos. Temos várias referências no novo testamento, quando estes reinos vão passar. Mas não vou ficar lendo estas referências Bíblicas agora, por causa do tempo. Este Reino será estabelecido para sempre, quando Jesus Cristo voltar, para por fim ao tempo dos gentios, destruindo os exércitos gentios confederados, que terão invadido Jerusalém, o que estarão em torno de Jerusalém, como nós vamos ver em Apocalipse. Naquele dia os seus pés estarão sobre os montes das Oliveiras como diz o profeta Zacarias no cap. 14 1 a 4, e este reino não passará a outro povo. Ele mesmo subsistirá para sempre, e encherá toda a terra. O Reino do Nosso Senhor Jesus Cristo.
A cabeça de ouro – A Babilônia, de 606 a 538 antes de Cristo.
O peito e os braços de prata – O império Medo Persa.
O ventre e as coxas, de bronze – A Grécia, de 333 a 146 a.C.
As pernas de ferro que é o império de Roma, que durou de 44 a.C. a 455 d.C, e a pedra que vai bater no pé e que vai então estabelecer um novo período com a destruição do reino do anticristo, como diz lá em Daniel. Vamos rever então o verso 44: 44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre. Este é o reino do Nosso Senhor Jesus Cristo. Vamos ler em Lucas 1: 31, quando então na revelação do Novo Testamento o anjo Gabriel fala o seguinte: 1 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.
32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.
Temos vários textos do Novo Testamento que falam sobre a pedra batendo no pé da estátua e esta começando a cair, porque os reinos deste mundo cairão por terra, os ídolos das nações cairão por terra, como nós estudamos na segunda feira, a profecia de Isaías. Passemos então, agora, ao capítulo 7 do Livro de Daniel. Tem alguns aspectos históricos e outros proféticos. O capítulo 7, eu creio que eu não vou ler ele todo não. Teríamos que ler do verso 1 ao verso 28. Agora nós já estamos no Reino de Belsazar. Possivelmente, alguns de vocês ainda não leram o livro de Daniel. Não é verdade? Lemos ou não lemos? Vamos ler.
1 ¶ No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões( estas visões foi que eu disse que ocorreram quase 70 anos depois do sonhos de Nabucodonosor) ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas.
2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande.
3 Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente, um coração, de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
7 Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
8 Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.
9 ¶ Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.
10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.
11 Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado.
12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo.
13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.
14 Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.
15 ¶ Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram.
16 Cheguei-me a um dos que estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me disse e me fez saber a interpretação das coisas:
17 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.
18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade.
19 Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, cujas unhas eram de bronze, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava;
20 e também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça e do outro que subiu, diante do qual caíram três, daquele chifre que tinha olhos e uma boca que falava com insolência e parecia mais robusto do que os seus companheiros.
21 Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,
22 até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.
23 Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
23 Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
24 Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.
26 Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim.
27 O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.
28 Aqui, terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas coisas no coração.

A interpretação, novamente, vai ser referente a estes reinos que nós acabamos de falar. A primeira visão de Daniel, está no cap 7. Ele viu quatro animais. Primeiro um leão, depois um urso, o leopardo, e depois um animal terrível, que ele nem sabia que anima que era. A segunda visão, está no cap. 8, você vai ver a visão de um carneiro, um bode e de um chifre pequeno. A terceira visão está no cap. 9. É uma visão importante. Daniel estava orando e lá então o anjo Gabriel é enviado a ele e lhe entrega a profecia das setenta semanas. A quarta visão refere-se a luta entre o Arcanjo Miguel e o diabo e o período do fim.
Os primeiros seis capítulos do livro de Daniel, são bastante históricos, e os seis últimos são totalmente proféticos. É um livro eminentemente profético. Os seis últimos capítulos são proféticos. Nesses seis capítulos, de sete a doze, você pode ver estas quatro visões. Vou percorrer o significado das visões.
A primeira visão, a visão dos quatro animais. Os impérios mundiais representados pelos animais. É aquela visão que nós falamos, a estátua é a visão de Nabucodonosor, toda bonita, toda formosa, mas aos olhos de Deus, como eu disse no começo, são feras, são bestas, são animais. Os reinos deste mundo. Nabucodonosor, viu aquela estátua. É o ponto de vista dele, a estátua toda maravilhosa. Mas quando Deus olha Ele vê feras, bestas feras.
Então a primeira visão de Daniel. A velocidade. Aquelas asas representam a voracidade, como que eles atacam voando igual ao Alexandre, devoram e subjugam impiedosamente as suas presas de guerra. Se você ler a historia das conquistas militares daquela época, você vai ver quanta crueldade quanto sangue eles derramavam. Bestas feras. Quando Jesus voltar vai acabar isto.
O primeiro animal. O leão. O leão é o mais forte dos quadrúpedes carnívoros, considerado o rei dos animais, e se você comparar com a visão da estátua, o que é que representa o primeiro animal? A Babilônia. O leão também representa o império de Nabucodonosor. A Babilônia. O próximo animal é o urso, que é também um carnívoro, de grande porte, possuindo grandes unhas e dentes temíveis. Nessa segunda visão, ele fala que tinha um lado do urso mais alto do que o outro. Se você vai lembra da estátua, o que era o segundo império, o medo persa, e então você vai entender porque que um lado do urso era maior que o outro. O lado persa predominou sobre o lado dos medos, no animal. E as três costelas que o urso mastigou, representam os três impérios que ele, o urso, devorou. Destruiu a Babilônia, o Egito e a Lítia. Foram as primeiras conquistas do império Medo Persa. A queda de Babilônia, quando desviaram o Rio Eufrates, entraram lá e acabaram com tudo. Daniel relata a queda da Babilônia, na época do Belsazar. No p[eríodo deste império é quando termina o cativeiro de Israel, quando o rei Ciro, decreta a volta a Jerusalém e a reconstrução do templo. Não vamos entrar nestes detalhes. Novamente aqui você tem a comparação da estátua com os reinos. A cabeça, Babilônia, e o Leão. O peito comparado com o urso, o ventre com o leopardo e este é significativo, porque a velocidade que Alexandre devastou o mundo da época é típica de um leopardo mesmo. Um dos animais mais velozes. E o último, este animal que ele não sabia o que é que era, é o império de Roma. E depois, na próxima visão, a do capítulo 8, é o carneiro que tem um chifre maior do que o outro. Este carneiro vai referir a época do império medo persa, onde o chifre pequeno é o medo e o maior os persas. O bode, que vai dando cabeçadas para tudo quanto é lado, é a Grécia. As profecias de Daniel, sobre a época do Medo Persa e da Grécia, são tão precisas, não vamos ter tempo de olhar isto - tenho detalhes disto aqui - se você pegar um livro de história e o livro das profecias, os cientistas, os teólogos, os modernistas, dizem que o livro de Daniel, da época aqui do bode e do carneiro, não poderiam ser escritos antes do acontecimento. Daniel dá detalhes. Como eles não crêem que não existe um Deus no céu, que revela os mistérios,, eles acham que o livro de Daniel foi escrito depois. Ele já sabia tudo e depois escreveu. Mas, não é verdade. Se você olhar a época que Daniel escreveu, se você ler o capítulo 10 e 11 você vai ver muita coisa ali. Meu objetivo não é esgotar o livro de Daniel. Quero apenas que tenham uma visão panorâmica da filosofia da história dos reinos gentílicos, para quando nós chegarmos no Apocalipse, entendermos o que Deus está falando lá. Nós não temos tempo aqui, porque se fosse estudar os detalhes do livro de Daniel, nós ficaríamos aqui, o tempo todo, estudando o livro de Daniel. Então não vou entrar nestes detalhes. Estes são então os significados destas profecias. O leopardo, é um animal carnívoro muito ágil, ataca com grande rapidez e velocidade. Na visão de Daniel, este animal representa o império grego, que teria domínio sobre toda a terra. As quatro asas dele representam o seu rápido progresso nas conquistas. E as quatro cabeças que ele fala, depois que o império grego foi fragmentado, ele tinha quatro generais, que depois assumiu um pedaço do império grego. Você vai ter a Macedônia, a Ásia menor.

E o último animal espantoso, na visão de Daniel, é o império romano. Os dez chifres, novamente, são dez reinos e quando o império romano foi fragmentado, você vai ver também os germanos, os francos, os burgundios, os suegos, os anglo saxões, os visigodos, os lombardos, vândalos, ostrogodos, érolos. A divisão do império romano em dez partes. E algumas coisas da profecia do quarto reino, você vê que elas não se cumpriram. E aí você vai ver que lá no Apocalipse, ela vai voltar a aparecer. E aquele chifre pequeno que apareceu, que começou a falar blasfêmias, aparecem algumas coisas nas profecias de Daniel que, se você só estudar o livro de Daniel, você não consegue entender porque é um livro selado. Mas, quando você estudar o Apocalipse, você vai ver quem é este chifre pequeno, e o que ele está fazendo ali. Você vai ver vários paralelos também no cap 7 de Daniel com o Apocalipse. O quarto animal de Daniel sai do mar com dez chifres. Quando chegarmos no cap 13 de Ap, você vai ver que a besta sai do mar com 10 chifres. O chifre pequeno do cap 7 de Daniel, fala grandiosamente. Lá em Ap. 13: 5, à besta foi dada uma boca que falava grandes coisas e blasfêmias. O chifre pequeno, Daniel 7:5 fala palavras contra o Altíssimo. Apoc. 13 6, a besta abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus. E por aí vai. Existem vários paralelos. Não vou ler tudo não. Você vai ver que o que está aqui em Daniel, você não consegue entender tudo, mas quando você chega em Apocalipse, você vai ver que o que Daniel está profetizando aqui, vai alcançar até o fim dos tempos. O fim do anticristo, o reino do anticristo, que nos vamos falar no Apocalipse, vai se dar com aquela pedra, que vai bater no pé da estátua e vai cair tudo. Será a batalha do Armagedon, no vale do Megido. E será o fim da carreira da besta. E veja que só tem besta. Quando Deus olha o reino da terra, tudo é besta. Aos olhos de Nabucodonosor, é aquela estátua, mas aos olhos de Deus, é a primeira besta, segunda besta, a besta do apocalipse. É a bestialidade dos reinos deste mundo. Aí você então vai ver o fim do reino da besta lá no Apocalipse.
Porque é que no Apocalipse está falando de besta? É Por causa da profecia de Daniel. Para você entender Apocalipse bem, nós precisávamos passar rapidamente sobre as profecia de Daniel.
O carneiro, cap 8, segunda visão, representa o império medo Persa. O chifre maior corresponde a Ciro, o persa, que governou após a morte de Dario, o medo, representado pelo chifre menor. E o cativeiro de Israel terminou na época de Ciro. Daniel estava estudando Jeremias, e falou: olha aqui. Jeremias falou que era setenta anos. Acabou. Está na hora de acabar. Começou a orar e aí teve isto.
O bode representa a Grécia, da visão do cap 8, verso 5. O grande chifre entre os olhos do carneiro, representa Alexandre, o grande, que conquistou todo o império medo persa com grande rapidez. É o bode dando cabeçadas para tudo quanto é lado, quebrando o carneiro. Depois Daniel viu quebrado o grande chifre que foi substituído por outros quatro chifres para os quatro ventos da terra. Alexandre morreu jovem com trinta e poucos anos, e depois da morte dele o império grego se dividiu entre aqueles quatro generais que nós falamos. Algumas pessoas entendem que o chifre pequeno que apareceu lá, é a época de Antioco Epífanes, ou Epífano, que corresponde ao livro apócrifo Macabeus. Se você ler um livro que contenha os apócrifos, você vai o livro de Macabeus. É a época de Antioco Epífanes. Ele fez horrores lá em Israel. Ele é uma figura histórica do anticristo, como Hitler, como um monte de outros que aparecem aí, igual ao que João fala. Muitos anticristos saíram por aí. Tem um que satanás está preparando uma obra prima dele. Nós vamos ver lá em Apocalipse. Anticristos, tem aos montes. Antioco Epífano foi um deles. É esse chifre pequeno da profecia. Ele perseguiu os judeus, profanou o templo, levou um porco e sacrificou no altar dos israelitas. Porco para eles não podia. Poderiam bois, cordeirso, carneiros. Ele, portanto, levou um porco. Fazia também o pessoal blasfemar. Uma coisa horrorosa. No livro de Macabeus há este período do povo de Israel.
A próxima profecia é a da setenta semanas. Essa é a última que eu queria falar alguma coisa. O capítulo 10 e 11 se refere a coisas que já foram cumpridas, literalmente. É este o capítulo que as pessoas até duvidam da autenticidade do livro. São coisas históricas, portanto não vou abordar. A profecia das setentas semanas, vamos abordar rapidamente. Cap 9: 20 ¶ Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.
21 Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.
22 Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.
23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão.
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26 Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.
27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.
Essa é a profecia do anjo Gabriel entregou a Daniel. Setenta semanas, setenta semanas de anos, ou seja, 490 anos, anos estes proféticos de 360 dias, não de 365, conforme o calendário judaico. Ele menciona as primeiras sete semanas, que são quarenta e nove anos, e depois mais sessenta e duas, que multiplicada por sete são 434 anos, somando com os 49, estamos em 483 anos. Qual é o ponto de partida. Verso 25. O ponto de partida da profecia das setenta semanas é a ordem para reconstruir Jerusalém. É claro que existem algumas divergências de quando que é a data exata. Vamos abordar o espírito da profecia. A ordem para reconstruir Jerusalém foi dada aproximadamente no ano 445 a.C., sob o rei Artaxerxes, e 483 anos proféticos de 360 dias, depois desta data, você vai estar olhando para o Calvário, onde Jesus Cristo estará dando a vida por nós. Não importa os detalhes. Se você estudar a profecia, você vai ver que passados estes 483 anos o Senhor está lá no Calvário morrendo por nós. Diz aqui: Será cortado o ungido. Você vai ver que ele diz que ali, acabam estas primeiras sessenta e nove semanas. São semanas de anos. Você vai chegar da ordem para a reconstrução de Jerusalém, até Jesus dando a vida para nos salvar. Ali então é interrompida a contagem das semanas, que aquelas semanas se referem a história do povo de Israel,. A contagem das sessenta e nove semanas parou. Está faltando uma semana, e esta semana você vai vê-la lá no Apocalipse. Na profecia das setenta semanas sessenta e nove semanas já se passaram, até o ungido ser cortado, até Jesus dar a vida por nós. Agora, falta uma semana. A terrível semana que está vindo sobre o mundo. Esta semana nós vamos estudar depois sobre ela. Durante o intervalo entre o fim da sexagésima semana e o começo da septuagésima semana, nós estamos no tempo da graça, onde o Evangelho é proclamado: "Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus". Agora não são mais os reinos deste mundo. O reino dos céus está chegando. A graça, o evangelho é proclamado durante este período. É o nosso período, porque quando começar a septuagésima semana, ai daqueles que habitam sobre a terra, diz a palavra de Deus.
As profecias seguintes, como resumirei? A última visão, cheia de detalhes, vai mostrar a influencia do mundo espiritual nos negócios desta terra. Vai ser a profecia sobre o terceiro império e a visão dos últimos dias. Basicamente na seqüência de reinos, e vai ser importante nós olharmos no Apocalipse, vou dar a descrição rapidamente do Reino das nações. O tempo dos gentios começa na Babilônia, e antes da Babilônia, nos temos dois grandes impérios, que é o Egito, que tem a ver com a época de Abraão, que vai do ano de 1921 a.C., ao ano 605 a.C. Mais ou menos 1300 anos você vê refer6encia na Bíblia sobre o império do Egito. Depois vem o império Assírio que começa com Xalmanezer segundo no anos 860 a.C. que vai até 605 a.C., onde nós estávamos fazendo referência a ele na segunda feira, mais ou menos duzentos e cinqüenta anos. Começa então o período da profecia de Daniel, com Nabucodonosor, na Babilônia. A Babilônia começa em 806 a.C., e vaio até 538 a.C., mais ou menos 268 anos. Depois você tem o império persa, ou medo persa que começa no ano 536 a.C., e vai até 433 a.C. Aí nesta época vem o Alexandre e começa o império grego, que vai começar na profecia, em 334 a.C., embora a filosofia e a cultura grega ela data de 1100 a.C., mas na profecia ela começa a aparecer em 334, porque Deus não se preocupa com a sabedoria deste mundo e a sabedoria deste mundo, nós estamos falando da Grécia, mas não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Estudávamos ontem na casa da Cláudia: Os judeus pedem sinais, os gregos buscam a sabedoria, mas nós, pregamos Cristo crucificado, lá no final da sexagésima nona semana. E depois vem Roma que conquista Jerusalém no ano 63 a.C. Mais ou menos esta é a história das nações.
Então o livro de Daniel, é um livro que fala sobre a história das nações. Os reinos deste mundo, que vai apontar para o Reino do Senhor. Ele é um pano de fundo para aquilo que nós vamos estudar no Apocalipse. É claro que neste tempo que nós temos aqui, não dá para entrar em muitos detalhes. É possível que tenha algumas dúvidas, mas eu vou pedir, nós sempre temos um período de perguntas, mas vou pedir que estas perguntas sejam transferidas para o começo da próxima reunião, a da tarde.

Vamos fazer uma oração agradecendo ao Senhor.
Senhor nós te agradecemos porque o Senhor falou conosco nesta manhã, através da tua palavra. Nós te louvamos porque só tu podes revelar mistério. Não nos deixe ver os reinos deste mundo como Nabucodonosor viu, como se fosse uma estátua de ouro, toda bonita Senhor. Oh! Deus, abra os nossos olhos para vermos a bestialidade deste mundo, para olharmos o teu Reino, o teu Reino eterno, o teu Reino de paz. Que nestes dias, o teu Reino seja revelado para nós. Abra a tua palavra. Reine sobre nós. Agradecemos por esta manhã, por nos ter trazido aqui em paz, em segurança. Nós agradecemos por este alimento que vai nos ser oferecido agora. Abençoamos as pessoas que o prepararam. Que o Senhor cuide de cada pessoa que está aqui, e também daqueles que estão servindo. Que este alimento faça bem ao nosso Corpo. Que o Senhor nos livre de todo mal aqui. Te agradecemos por tudo. Bendizemos o teu nome. Colocamos tudo em tuas mãos. Em nome de Jesus. Amém.

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